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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

V Projeto de Publicação Premiada XIX

[8/9 06:28] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:41
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

*Soneto da Noite Silenciosa*
(Silénio Elves Mainga)

Na calma da noite, o mundo se esvai,  
O vento sussurra segredos ao ar.  
Estrelas se acendem no céu como um pai,  
Cuidando dos sonhos que vão despertar.  

A lua, altaneira, desliza em seu trilho,  
Guiando os perdidos na vastidão.  
Nas sombras profundas, escuto um estribilho  
Que vem do silêncio, em doce canção.  

Oh, noite serena, mistério e encanto,  
Teu véu de estrelas é puro luar,  
A tua simplicidade 
E o som do nada me fazem viajar...

Reflexo divino de um velho acalanto.  
E enquanto o tempo insiste a passar,  
Eu fico perdido em teu manto santo,  
Buscando nas trevas o meu próprio mar.
[8/9 06:32] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:42
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Antigo*
(Silénio Elves Mainga)
Ah, sou eu, o poeta de tempos passados,  
Que em sombras e suspiros deixei meu rastro,  
No peito um fardo de mágoas, no verso o pranto,  
Sinto a tristeza das eras, o amor e o espanto.

Minhas palavras são ecos de noites sem fim,  
Onde a lua é confidente e o vento, meu fim,  
Cada rima é uma lágrima caída na escuridão,  
Cada estrofe, um lamento, um grito de solidão.

Os tempos dourados já não vivem em mim,  
E as flores que cantava murcharam enfim,  
Carrego no peito um pesar sem igual,  
A tristeza é eterna, o amor é mortal.

Oh, que saudade de um tempo de ouro e glória,  
Onde a alma dançava nas linhas da história.  
Hoje só resta o vazio, o frio do chão,  
E a dor que me toma em cada pulsação.
[8/9 06:32] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:44
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Quero*

Quero o silêncio das manhãs caladas,  
Quando o sol se espreguiça nos telhados,  
E o vento dança entre as folhas douradas,  
Leve como os sonhos não revelados.

Quero o abraço das ondas no mar,  
O toque suave do sal na pele,  
A vastidão que me faz acreditar  
Que a vida é um mistério que nos compele.

Quero o cheiro da terra molhada,  
O gosto do fruto colhido na hora,  
A simplicidade de uma risada  
Que ecoa pela casa e nunca vai embora.

Quero os caminhos que levam ao nada,  
E, ao mesmo tempo, ao tudo, ao que é meu.  
A liberdade de uma alma alada,  
Que voa onde o vento a concebeu.

Quero a noite com suas estrelas  
E a lua brilhando em silêncio profundo.  
Quero entender o que há entre vê-las  
E os segredos que habitam o mundo.

Quero o instante que passa sem pressa,  
A pausa que enche o peito de calma,  
A vida que corre e que se confessa  
Nos versos escritos por dentro da alma.

Quero, enfim, ser vento, ser brisa, ser flor,  
Ser o poema que o tempo eterniza,  
Quero ser todo e ser sem temor,  
A alma que vive, ama e poetiza.
[8/9 06:32] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:43
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Antítese*

No claro-escuro das manhãs tardias,  
Há um grito de silêncio que ecoa,  
Uma tempestade de calma que destoa  
E um sorriso que chora em sinfonias.

Há um abraço distante, um toque ausente,  
Um fogo frio que queima lentamente,  
E um amor de ódio, rude e terno,  
Que é doce no inferno e amargo no céu.

Entre a dor do alívio e a paz da aflição,  
Caminha o coração sem rumo certo,  
No contraste de ser livre e estar perto  
Da prisão de sentir e da razão.

A antítese vive em cada ser errante,  
No entrelaçar de opostos tão gritantes,  
Pois somos luz e sombra, dia e noite,  
E navegamos na maré de contradições constantes.
[8/9 17:59] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 33
Texto de hoje: 02
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
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*TER O JEITINHO DO PÁSSARO*
(José Carlos do Carmo)

Nesta tarde tranquila
Canta um passarinho...
Depois carrega argila
Para fazer o seu ninho...

Queria eu ter o jeitinho
Do pássaro, ao escrever,
Mas vou tão devagarinho
Que até já vai escurecer...

Por enquanto o caderninho
Estou conseguindo ainda ver
Se eu demorar um pouquinho
Serei obrigado a interromper...

Ou então dar um jeitinho
De entrar em casa e acender
A luz do meu quartinho
E somente adormecer...

Com o último verso da fila!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 08 de setembro de 2024)*
[8/9 17:59] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 32
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
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*HOJE É SÓ AGRADECER BEM*
(José Carlos do Carmo)

Hoje é só agradecer bem
A Deus e a vocês também:
Muito obrigado meu Deus
E obrigado amigos meus!

Mais um ano que passei
Com meu Deus me dando a Mão,
E com vocês que eu sei
Que sempre me deram atenção!

Agora se dirigem a mim
Com parabéns, felicidades
Florescendo o meu jardim
Com as flores da verdade!

Que todo o bem desejado
De vocês sobre a minha vida
Seja em dobro despejado
E tenham bençãos desmedidas!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 08 de setembro de 2024)*
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 52
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
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O que move um coração 

O que pode mover um coração 
É tudo aquilo que o faz bater mais forte
Pode ser em um momento em que perceber que algo te incomoda
Quando se leva um susto
Ao receber uma má notícia 
Quando se ama de verdade
Ou até mesmo quando se vê em meio a uma guerra
Assim é o mover do coração 
Ele bate tão forte que que nos assusta
Principalmente quando se perde um ente querido
Mais podemos contribuir para as mudanças 
Procurar ajuda para que possa ficar calmo
Não se entregar ao desespero
Desabafar com alguém algo que te sufoca
Um coração é pequenino, mais guarda muitos sentimentos dentro dele
São tantos sentimentos que se pensarmos bem não aguentamos
Entre muitos sentimentos se move um coração 
Que possamos ter cautela para que se resolva cada coisa ao seu tempo
Somos seres humanos que temos que saber lidar com cada sentimento

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 54
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
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O mascarado

O mascarado se esconde
Por detrás de uma máscara 
Ninguém vê o seu rosto
Se continua com a pirraça 

Conversa muito e sorri
Ninguém vê seu sorriso
A máscara que ele usa
É a causa disso

Se conhece a sua viz
Dele falando entre nós 
A máscara o esconde
Só se ouve a sua voz

Ele é bondoso e educado
Trata todos com carinho
Chegou tão devagarinho
Em um belo carrinho

Um dia a máscara caiu
Ele até mesmo sorriiu
Enganava todo mundo
E todo mundo viu

Era muito agressivo
Se sentia bem com isso
Jogou a máscara fora
Fazendo maldade com um sorriso

Ninguém vai esquecer
Aquele mascarado ruim
Fez mal pra tanta gente
Sua maldade não tem fim

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 51
Do dia de.hoje.1
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
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      A velha

A velha que não prestava
 Assim uma filha chamava a sua mãe 
Uma mãe que tudo fazia por ela
A mãe que nunca negava nada
Era a velha que não valia nada
Aquela velha um dia despertou para a vida
Não aguentava mais ser humilhada pela filha
Ela não tinha mais o que  conversar
Conversar o que e para quê 
Já não tinha mais razão de ser
Por tanto ouvir acusações 
Ela trancou o seu coração 
Um coração que muito sofria e que as maldades não esquecia
Aquela velha como assim era chamada, sacudiu a poeira se olhando no espelho
Porém então viu que de velha não tinha nada
Seus traços simplesmente mostrava era seu sofrimento
Seu rosto refletia no espelho como se fosse jovem
Sorria ao se olhar naquele espelho percebe ndo o tempo em que não se cuidou de si mesma
Conseguiu superar tudo e seguir em frente
Enquanto talvez a filha pensasse em pedir perdão 
Haja coração 
Entre a jovem e a velha não existia mais vínculo nenhum
A escolha já havia sido feita
Ficando cada uma para o seu lado
A velha ficava bonita quando saía 
Sabia que o que faltava para ela, era pensar em si mesma e voltar a se produzir como antes

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 53
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
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Propósito de vida

Cada um tem um propósito de vida
Cada qual com o seu sonho sua esperança e a sua escolha
Cada um com sua função 
Sempre esperando algo mais
Cada qual com sua religião 
Se vai levando a vida
Enquanto se espera por algo melhor
Para tudo que possa querer
Basta ter fé em Deus
O tempo vai passando e muitos ainda não fizeram nada
Alguns desistiram dos seus sonhos
Outros enfrentam qualquer parada
Porque parar no tempo se o tempo 
O tempo corre ligeiro 
Alguns venceram
Outros perderam
Muitos ainda sonham
Outros talvez viva em pesadelos
Talvez faltou a fé e perderam a esperança 
Todos tem um propósito  de vida
Não desanime insista e persista 

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 55
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
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A fonte do perdão 

Deus revelou a maior expressão do amor e do perdão 
Enviou seu filho para morrer pelos pecadores
A humanidade havia se voltado contra Deus
Se deve desenvolver um coração perdoador
Somos todos pecadores  também 
Muitos tem dificuldade em admitir que são pecadores
Outros já tem dificuldade para perdoar
Fomos perdoados por Deus
Porque então não saber perdoar
Embora seja difícil perdoar alguém que nos fez mal
Que possamos colocarmos tudo nas mãos de Deus
Deus saberá o que fazer
É meio complicado para nós 
Mais depende de cada caso
A fonte do perdão as vezes nos surpreende
O que fazer
Uma culpa é complicada
Quem errou é difícil pedir perdão nas maiorias dos casos
Esperam que a gente dê o primeiro passo e perdoa
Deus é poderoso e nos mostrará o que fazer
Somente ele para nos direcionar
Porque mesmo perdoando nada será mais como antes
Carregaremos a marca da maldade que nos fizeram
Existem maldades tão graves
Que nos perguntamos sem cessar
Será que vale a pena perdoar
Fico a pensar

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:45
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Aplausos*
(Silénio Elves Mainga)
palmas pra esse ano
porque nele eu vivi
mesmo que eu quisesse morrer 
Palmas pra esse ano
porque eu abraçei
oportunidades que eu nunca imaginei ter
Tenho em minha posse
coisas que eu nunca tive
momentos que antes não
mas hoje o estúpido vive

palmas pra esse ano
pois ele não é único
mas sim o início
de algo que nem mesmo a morte
irá findar
muito se descobriu
muito se pensou
Tentou?
mas não se destruiu
reconstruiu-se e avançou

agradeceu-se pelo que não se tinha
até que os agradecimentos se tornaram reais
houveram cicatrizes nos braços
houveram dias infelizes no calendário
dias infernais
dias de puro medo
angústia, aflição e segredo
vicio, desejo e rastejo
sofrencia, decadência e desespero

Palmas pra esse ano
De pura inovação
Do sucesso, a percepção
Da felicidade, a apreensão
Da audácia, respeito e astúcia
Esperteza, Bondade e compaixão
Piada, risada e descontração

Palmas pra o ano que vêm
Será igual a esse também
Bem melhor porém
O que eu tinha de aprender,
Aprendi e no processo me ferí
Quando aprendi, novamente errei
Fracassei, me desgracei, 
com a dor me sufoquei,
 a dor me entreguei, não digo que prevaleci, mas ainda estou aquí
E tudo isso foi passado
E agora tudo está bem
Palmas para o ano que vêm

Palmas pra esse ano
Palmas pra o ano que vêm
Que será ao requinte
Não só ele 
Como todos os anos seguintes
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:46
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*De novo*
(Silénio Elves Mainga)
E derepente
Você se vê
Escrevendo novamente
Um poema
De algo que contém na sua mente

Você se vê
Tentando desabafar
ou explicar o porquê 
Que por mais que 
Não estejas feliz
Ultrapassa a tristeza o que te compõe

É uma dor que te consome
Você luta, mas você se apavora
Se questiona
Porquê essa dor não vai embora?

Se ela não vai
Que eu vá no seu lugar
Essa relação tem que terminar
Cada um precisa encontrar o seu lugar
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:47
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Demasiado*
(Silénio Elves Mainga)
Talvez sejamos apenas tudo  
E, por sermos tanto, não nos caiba  
O peso vasto da existência  
Que pulsa em cada célula, em cada fibra  
Numa dança confusa de paradoxos.  

Talvez sejamos o infinito contido  
Num corpo finito que teima em sentir  
As dores e as delícias do ser  
Em um mundo que não cessa de girar  
E de nos arrancar o chão sob os pés.  

Somos o sim e o não, o caos e a paz,  
O instante que se dissolve no eterno,  
A lágrima e o riso num mesmo fôlego  
Tentando, em vão, segurar as areias  
Do tempo que escorre entre os dedos.  

Talvez sejamos apenas tudo,  
E o tudo seja demais para nós.  
Tentamos ser menos, ser parte, ser pouco,  
Mas o todo nos chama, nos prende, nos puxa  
Para um oceano que não conseguimos nadar.  

E assim vivemos, ou melhor, tentamos,  
A nos perder na imensidão do que somos,  
Sem saber que a única maneira de entender  
É deixar de querer entender,  
É flutuar na maré de quem somos,  
Deixar o tudo ser tudo  
E nos perdermos nele.
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:48
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Eu te daria o céu* 
(Silénio Elves Mainga)
Eu te daria o céu, mas não me pertence.  
Esse azul infinito, imenso e impassível,  
É um sonho que toca os nossos olhos,  
Mas escapa dos dedos como brisa leve  
Que não se pode capturar.  

Eu te daria as estrelas,  
Mas elas não conhecem o meu nome.  
São luzes antigas que brilham sozinhas,  
Indiferentes a todos os nossos desejos,  
Aos nossos segredos e promessas vazias.  

Eu te daria a lua,  
Mas ela também é de quem a amar.  
Sua face muda e misteriosa pertence  
A quem a contempla em silêncio  
E se perde na sua luz suave, incerta.  

Eu te daria o sol,  
Mas ele queima demais para ser ofertado.  
E mesmo ele, que ilumina e aquece,  
É apenas um ponto em meio ao nada,  
Um farol que nunca saberá de nós.  

Então, eu te ofereço o que tenho:  
Meus versos imperfeitos, minha mão trêmula,  
O meu silêncio e a minha voz,  
O meu riso e o meu cansaço,  
A verdade crua do que sou.  

Eu te daria o céu, mas não me pertence.  
O que é meu é o caminho até ele,  
E esse, sim, eu te dou:  
Com todas as pedras e flores,  
Com todos os passos e tropeços,  
Se quiseres caminhar comigo.
[9/9 08:29] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:49
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Segredo*
(Silénio Elves Mainga)
Guardo um segredo no peito  
Como quem esconde um mundo inteiro  
Atrás de um olhar calado,  
Entre um sorriso que não se revela  
E um silêncio que não se explica.  

É um segredo sem palavras,  
Um sussurro que o vento não leva,  
Que fica preso na garganta  
Como um nó que nunca desata,  
Como um grito que escolheu ser mudo.  

Segredo é essa ausência de som  
Que diz mais que mil vozes;  
É o que cresce na sombra do medo,  
Do desejo, da saudade, do nunca.  
É o que poderia ser e nunca foi,  
O que se quis tanto, mas ficou ali,  
No lugar onde os olhos não alcançam.  

Meu segredo é uma estrela apagada,  
Um sonho que nunca amanheceu.  
É o bater de asas de um pássaro preso,  
É o quase, é o talvez, é o se…  
E é também o não, o nunca, o nada.  

Carrego esse segredo dentro,  
Como quem guarda um pedaço de vida  
Num cofre feito de silêncio e solidão.  
E, às vezes, tenho medo de esquecer  
O caminho de volta para ele.  

Mas há segredos que preferem o escuro,  
Que não querem ser descobertos,  
Que escolhem ser apenas sombras,  
Sussurrando baixinho, por dentro,  
Que existem, que são, que vivem,  
Mas que nunca serão ditos.
[9/9 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 34
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

*QUANTO MAIS SERES CANTANDO...*
(José Carlos do Carmo)

Hoje os pardais
Amanheceram cantando demais.
Espero que cantando assim
Eles possam dar ao mal o fim.

Mas também temos que pensar
Que eles se põem a cantar
Para que também nós
Soltemos a nossa voz.

Quanto mais seres cantando
Tudo o mais vai se encantando
E todos vamos nos aquecendo
E assim melhor vivendo...

Como no céu os passarinhos...
No campo quais lírios vestidinhos...
Confiando com sobriedade
Em tudo que é verdade...
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 0 de setembro de 2024)*
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 56
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Através das paredes

Muitas coisas acontecem 
Quando menos se espera
Quando se cai em si
Não tem como fazer uma festa

Quando tudo está bem
Todos podem sorrir a toa
Quando tudo está mal
Se transforma em outra pessoa

Tudo era belo e colorido
Ninguém pode imaginar
De repente tudo escureceu
Começaram um coração apedrejar

Através das paredes se ouvia
Todos somente a defamar
Um coração tão bondoso
Que palpitava somente para amar

As paredes foram testemunha
Do mal que aconteceu
Através das paredes tudo sabia
De todo mal que me ofereceu

O pior aconteceu

A humilhação com a injustiça 
Caminhavam lado a lado
Por ter tido amor ao próximo 
Foi o meu maior pecado

Assim foi o quadro

Sem querer se ouvia
Ameaças e confusão 
Através daquelas paredes
Maltratavam um coração 

Que decepção 

O tempo passava lento
Tudo se complicava mais
Se as paredes foram provação 
Tudo aquilo estava demais

Só faltava tudo sair nos jornais

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 57
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

A reviravolta da vida

Aquele que deseja o mal
Não pensa no amanhã 
A reviravolta da vida
É como se fosse Eva que comeu a maçã 

Desejando o mal para alguém 
Se diverte naquela hora
O amanhã chega com o troco
Massacrando sem demora

Existe a lei do retorno
Isso não pode negar
O retorno chega com tudo
Para que se possa acreditar

Batalhe e vá a luta
Atrás do seu ideal
Sem cobiçar nada alheio
Porque isso não é legal

Seja forte e otimista
Todos podem conseguir
Tenha muita fé em Deus
Para nem tudo admitir

Faça sempre o bem
Sem olhar a quem
Sentirás muito aliviado
Muito feliz como ninguém 

Cuidado com a reviravolta
O mundo dá muita volta
Seja bom e paciente
Com a maldade não quem possa

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 58
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento


No limite

Tudo aquilo que acontece
A gente só vai levando
Quando chega no limite
Não se vai mais aguentando

No limite e difícil 
Tudo você aguentar
Deus chega e te diz
Você ainda vai superar

Superando chega o medo
De tudo acontecer de novo
Isso serve para todos
Para idosos e para os moços 

Chegando ao seu limite
Sente se tão perdido
Se olha para trás e vê 
O quanto foi iludido

A vida me ensinou
A dar a volta por cima
Sendo forte e bondosa
Independente da sua sina

Tudo na vida tem
O seu exato momento
Chegando em seu limite
Você diz nada mais aguento

Com limite ou sem ele
A vida se vai levando
Se deve ser paciente
Para tudo ir aguentando

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 59
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

   A volta

Em meio a uma tempestade
Se vê muito mal
Se pensa que foi pesadelo
Mais tudo foi muito real

Desaparece sen que você veja
Se fica até aliviado
Quando menos se espera
Você fica é desesperado

De repente a alegria
Vai sumindo de repente
Você olha e percebe
E vê que muitos mentem

A volta é fulminante
Volta muito pior
Porém então se percebe
Que se sente menor

Em meio aos estragos
Por tudo que a volta fez
Porém possa somar
Dias horas e mes

O retorno sempre é 
Diferente ao que era
Cada volta uma surpresa
Faz até estremecer a terra

A vida nos surpreende
A cada volta que o mundo dá 
Te fatiga e te extressa
Para lá e para cá 

A volta para lá 
Deveria ser definitiva
Voltando para cá 
Vai é pedir guarida

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[9/9 21:22] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 60
Do dia de hoje 5
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

A ultima foto

O tempo vai passando
Com todas as fotos guardando
São eternas recordações 
Que no tempo vão ficando

Em todos os acontecimentos
Fotos se vai tirando
Sao as belas lembranças 
Que todos vão guardando

Não pensei que um dia
Tiraria a ultima foto
Com uma filha querida
Que disse de você eu não gosto

A última foto foi tirada
Na verdade nem foi comigo
Eu estava por perto
Ela junto com um amigo

Que foto foi essa então 
Que foi quase perto de mim
Em um natal que passou
Que me fez sofrer assim

Eu não sei o que será 
Na verdade daqui pra frente
Muita água vai rolar
Para entristecer muita gente

Aquela foto vou guardar
Um dia poderei precisar
Para somente lembrar
O motivo dela não me amar

Fotos e fatos
Fatos e fotos
A gente vai guardando
Dos vivos e também dos mortos

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:50
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Ainda não morri*
(Silénio Elves Mainga)
Ainda não morri, embora já tenha me enterrado  
Em tantas despedidas que doeram na alma,  
Em tantos silêncios que pareciam fim,  
Em tantos pedaços que deixei pelo caminho  
Como se fossem parte de mim que desisti de carregar.  

Ainda não morri, mesmo tendo sentido  
O peso do mundo nos ombros cansados,  
A queda inevitável de cada sonho frustrado,  
O gosto amargo das palavras engolidas,  
O vazio que grita em noites sem nome.  

Ainda respiro, embora já tenha parado  
Para ouvir o som da minha própria ausência,  
Para sentir a pausa entre um batimento e outro,  
Como se o coração, de tanto bater, cansasse,  
Como se o tempo, de tanto correr, desistisse.  

Ainda não morri, e talvez seja um erro  
Essa insistência de me manter de pé,  
Essa teimosia de acordar a cada dia  
E enfrentar o espelho de olhos abertos  
Procurando por mim entre tantas máscaras.  

Mas ainda estou aqui, sobrevivendo aos cortes,  
Às feridas que o tempo não sabe curar,  
Às palavras duras que o vento não leva,  
Aos adeuses que ainda ecoam no peito  
Como uma música triste que não sei calar.  

Ainda não morri, e talvez nunca morra  
Enquanto houver um sopro de vida em mim,  
Enquanto houver algo que insista em viver  
Mesmo que eu já não saiba o motivo,  
Mesmo que a esperança seja um fio frágil  
Que eu segure, sem saber, entre os dedos.  

Porque, no fim, a vida é isso:  
Um ato de resistência contra o vazio,  
Um desafio lançado ao silêncio eterno,  
Um grito que ainda não quer se calar,  
Um "ainda não" que se recusa a ser "fim".
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:52
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Salário do pecado*
(Silénio Elves Mainga)
O salário do pecado é a morte  
E já é meu final do mês.  
O peso das escolhas pesa nos ombros  
Como contas vencidas que a vida cobra  
E que não há como deixar para depois.  

Vivo de pecados parcelados,  
De erros que pago em suaves prestações  
De culpa e arrependimento.  
Cada ato é um débito,  
Cada desejo, uma fatura,  
E a alma fica pobre,  
Sem crédito de redenção.  

E, ao final de cada ciclo,  
Quando o tempo cobra sua dívida,  
Eu olho para dentro, vejo o saldo vazio,  
O que restou de mim, o que perdi de vista  
Entre o querer e o não poder,  
Entre o ser e o não ser.  

O salário do pecado é a morte,  
E ela vem sem aviso,  
Como um cobrador à porta,  
Que conhece meus medos,  
Meus segredos, meus deslizes,  
E não há o que negociar.  

Ainda assim, gasto meus dias  
Como quem vive à espera do vencimento,  
Como quem sabe que cada prazer custa caro,  
Como quem insiste em sentir o gosto amargo  
E, mesmo assim, bebe do cálice até o fim.  

Porque pecar é tão humano quanto respirar,  
E quem não peca não vive, apenas existe,  
Mas a existência tem um preço alto,  
E todos têm seu próprio final do mês  
No qual fecham a conta e entregam o destino.  

E quando chegar minha hora,  
Quando a fatura se apresentar completa,  
Pagarei o que devo com o que sou,  
Com cada parte de mim que pecou e viveu,  
Pois o salário do pecado é a morte,  
Mas é o preço de se viver de verdade.
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:53
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Sob a Pele das Horas*
(Silénio Elves Mainga)
Debaixo da pele das horas,  
O tempo sussurra segredos antigos  
Que ninguém mais quer ouvir.  
Ele conta das eras que vêm e vão,  
Das vidas que se amontoam,  
Das promessas que a poeira encobre.  

Há uma solidão no passar dos ponteiros  
Que não pode ser dita em palavras.  
É o som do que fica no meio das falas,  
O intervalo entre o agora e o nunca,  
A distância entre o que se espera  
E o que nunca vem.  

Às vezes, o tempo cansa de si mesmo,  
E para, só para nos observar,  
Como se perguntasse, curioso:  
"O que farão com o que lhes dou?  
O que farão com esse breve lampejo  
De luz que chamas de vida?"  

E, no silêncio dessa pausa,  
Ouvimos o eco dos passos que demos  
Nos caminhos errados, nas estradas desertas,  
Onde deixamos pedaços de quem éramos  
E de quem poderíamos ter sido.  

Sob a pele das horas, tudo vive e morre,  
Tudo se refaz e se desfaz em um segundo.  
Somos feitos desse pó do tempo,  
De memórias que flutuam como folhas secas  
E que, ao cair, tornam-se parte da terra  
Onde plantamos o que ainda virá.  

E, assim, seguimos, entre nascer e morrer,  
Entre o que sabemos e o que nunca saberemos,  
Carregando a marca das horas na pele  
E tentando, de alguma forma,  
Deixar um rastro que o tempo não apague,  
Uma pequena luz que brilhará no escuro  
Quando a eternidade nos alcançar.
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:51
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Fênix*
(Silénio Elves Mainga)
Renasço das cinzas que o tempo deixou,  
Das dores que arderam e me consumiram,  
Dos pedaços quebrados que o mundo arrancou  
E que se fizeram poeira ao vento frio  
De cada despedida, de cada queda.  

Sou Fênix que queima e depois ressurge,  
Que transforma a própria destruição em vida,  
Que encontra nas chamas seu renascimento,  
Que não teme o fim porque o fim é começo,  
E voa mais alto depois de cada incêndio.  

Minhas asas são feitas de lutas e perdas,  
De cicatrizes que o fogo tatuou na alma,  
De memórias que o tempo não pode apagar,  
De sonhos que se desfazem e se refazem,  
De uma força que cresce na dor e no nada.  

Eu ardo, eu queimo, eu grito na noite,  
E as chamas me consomem, ferozes, imensas,  
E tudo que fui se perde na fumaça  
Como um passado que não volta mais,  
Como um peso que cai das costas cansadas.  

Mas do fogo eu volto, inteira e renovada,  
De um jeito que só quem já ardeu sabe ser.  
Porque sei que a dor, por mais que me destrua,  
É o calor que me molda, é a forja que me cria,  
É o solo fértil onde me planto de novo.  

Sou a Fênix que dança no meio das cinzas,  
Que não teme se lançar ao inferno das chamas,  
Que entende que morrer é só parte de viver  
E que cada renascimento é um ato de coragem  
De quem escolhe brilhar, mesmo em meio ao fogo.  

E assim sigo em frente, incendiando o céu,  
Recolhendo as cinzas do que fui ontem  
Para fazer delas o que sou hoje.  
Pois há algo em mim que não se pode apagar,  
Algo que sempre se ergue, algo que sempre voa.
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:54
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
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*Versos de Uma Vida Só*
(Silénio Elves Mainga)

A vida me pediu coragem,  
Paguei com um pouco de dor.  
Caminhei por cada margem,  
Sempre em busca de calor.  

Nos becos escuros da mente  
Procurei uma chama a brilhar.  
Cada passo era tão diferente,  
Mas meus pés queriam voltar.  

Quem me dera viver de alegria,  
De promessas que a alma abraçou,  
Mas a vida, sem melancolia,  
É história que o tempo não contou.  

Encontrei o amor, achei o espinho,  
E sangrei até o sol nascer.  
Deixei lágrimas pelo caminho,  
Pois crescer é também aprender.  

Se um dia eu for embora  
E o vento me levar na canção,  
Que lembrem de mim sem demora,  
Como quem viveu com o coração.  

Porque cada verso é um instante,  
Cada rima, um pedaço de ser.  
E a vida, essa estrada constante,  
Se escreve com o ato de viver.
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 63
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros 
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Rosto desconhecido 

Muitas das vezes quando aparece alguem em nosso caminho 
Você olha para aquela pessoa e pensa que já a conhece
Aquele rosto desconhecido te pertuba de tal forma que parece que já se conhecem a anos
Mais como , se antes você nunca havia visto aquele rosto
Porém então uma amizade vai começando 
Sem entender nada você  com aquele rosto vai acostumando
Ali começa um mistério inexplicável 
Talvez até mesmo favorável 
O tempo passa e tudo vai acontecendo
Você nada vai percebendo
O que importa é que está feliz e nada quer saber
Se entrega de corpo e alma sem imaginar que pode sofrer
Quando se cai em si
Aquele rosto desconhecido mostra quem realmente é 
Você de nada se arrepende
Continua a relação mesmo sem razão de ser
Sem importar nem mesmo com você 
Aquele rosto te mostrou a felicidade 
Mesmo enganando e mentindo provou que se pode ser feliz

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 61
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

O último olhar

Em uma despedida
É lançado o último olhar
Chorando ou sorrindo
Com saudade vai ficar

Aquele alguém vai embora
Não se sabe se vai voltar
A saudade te pesa
E se fica a esperar

O tempo vai passando
Se fica sempre esperando
Seu olhar não é mais o mesmo
Quem sabe se é feliz ou sofrendo

Tudo passa nessa vida
Uma saudade ou uma dor
Isso vive acontecendo
Só não se acaba o amor

As vezes basta um olhar
Para que se possa entender
Um olhar já diz tudo
Para perder ou vencer

Aquele olhar de despedida
Marcou o meu coração 
Carrego comigo essa marca
Por não terem me dado atenção 

Se tivesse partido com Deus
Se poderia até entender
Me descartando de sua vida
Não querendo mais me ver

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 62
Do dia de hoje. 2
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Pedra sobre pedra

Um coração quando é bondoso
Tudo se pode fazer
Tendo um coração ruim
Ele judia de você 

Quando é pedra sobre pedra
Fica difícil compreender
Briga humilha e teima
Atirando pedras em você 

Aquele coração não sabe
Daquela pedra o que fazer
Aquele apedrejado sabe
O que pode acontecer

Cada pedra que é atirada
Basta aquela pedra guardar
Juntando todas as pedras
Se constrói um castelo para morar

Com pedra sobre pedra
Alguém pensa que te massacra
Sendo forte e paciente
Se pode ganhar uma taça 

As pedras que te atiram
São como algodão ao vento
Jamais se desespere
Dizendo para as pedras eu aguento

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 65
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Por onde anda você 

Por onde anda você eu não sei
O que estará fazendo agora
Nem imagino
Você despareceu e não me dá mais notícia 
Embora eu ainda possa esperar
Apesar que um dia eu possa me cansar
Preciso saber o de você está 
Liga para mim diz alguma coisa
Porque todo esse silêncio 
Todos os dias no mesmo horário eu fico a te esperar
Espero o telefone tocar
Mais o telefone não toca
Você não me liga
Trocastes o número de seu telefone
Não consigo falar com você 
Por onde anda você 
Se um dia resolver voltar
Quero que saiba que será muito bem vindo
Aqui todos tem muito amor para oferecer a você 
Estou a te esperar
Só não sei por quanto tempo ainda
Volte logo antes que seja tarde
O tempo corre ligeiro
Me dê notícias 

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 64
Do dia de hoje4
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Atravessando fronteiras

Em meus sonhos 
Eu atravesso fronteiras
Enfrento barreiras e derrubo muralhas
Tudo isso somente para te ver
Atravessando fronteiras eu descobri que o amor é capaz de tudo
Atravessei fronteiras e te encontrei
Quando o avistei nem acreditei
Lá estava você 
Nossos olhares se cruzaram e eu estremeci
De repente..
Você desapreceu
Porém então acordei
Que decepção 
Eu queria que aquele sonho fosse verdade
Se transformasse em realidade
Foi mentira e não a verdade
Que maldade
Foi somente um sonho
Na realidade eu não atravesso fronteiras
Somente derrubo as barreiras
Quebro as muralhas que me deixam como prosioneiro
Me prendi
Também aprendi
Que para viver basta sonhar

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:61
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos 
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O poeta em mim 


O poeta em mim é um sonho profundo,
Que nas palavras cria o seu próprio mundo,
Pinta os sentimentos com cor e razão,
E faz do silêncio a sua canção.

Em cada verso, um pedaço de vida,
Em cada rima, uma estrada seguida,
As dores transformam-se em pura poesia,
E o coração pulsa em doce harmonia.

O poeta em mim não tem medo ou fronteira,
Viaja no tempo, rompe a barreira,
Transcende o real, navega o invisível,
Busca o eterno, o indizível.

Assim ele vive, entre a sombra e a luz,
Onde a inspiração, como estrela, conduz,
E o poeta em mim, na alma a brilhar,
Escreve seus sonhos para nunca calar
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:62
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

Podemos 

Nós podemos sonhar além do horizonte,
Romper as barreiras que o medo levanta,
Navegar mares vastos, cruzar qualquer monte,
Com a força que o peito, em esperança, canta.

Nós podemos ser livres, voar sem prisão,
Abraçar o impossível com fé no olhar,
Transformar a tristeza em renovação,
E com nossas mãos, novos mundos criar.

Nós podemos mudar, crescer e vencer,
Superar tempestades que a vida nos traz,
Descobrir que o caminho é sempre viver,
Com coragem e amor, que nunca se desfaz.

Nós podemos, juntos, erguer a bandeira,
De um futuro mais justo, mais claro, mais são,
Pois a força da união é verdadeira,
E faz do impossível nossa criação.
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:64
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos 
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São coisas da vida 

São coisas da vida, os altos e baixos,
Os sorrisos largos e os prantos contidos,
Caminhos que seguem entre pedras e riachos,
Deixando em nós traços de tempos vividos.

São coisas da vida, o amor que acalma,
E também a saudade que vem sem aviso,
O encontro que aquece o fundo da alma,
E as partidas que levam o riso.

São coisas da vida, os sonhos guardados,
Alguns que se perdem, outros que vêm,
Promessas quebradas, desejos calados,
E a força que nasce ao cair também.

Mas são dessas coisas que a vida é feita,
Com suas surpresas, lições e emoção,
Cada curva da estrada, uma nova receita,
Para seguir sempre com o coração
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:63
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
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As estrelas cadentes

 Riscam o céu,
Em traços de luz que o silêncio desfaz,
Trazem no brilho um desejo fiel,
Que no peito nasce e não volta atrás.

São segredos do tempo em queda veloz,
Que iluminam a noite em sua viagem,
Como se o universo falasse por nós,
E levasse o sonho em cada passagem.

Em sua cauda, carrega esperança,
Um breve instante que brilha e se vai,
Mas no coração deixa a lembrança,
De que tudo é possível sob esse luar.

Estrelas cadentes, mensageiras do além,
Guardam os mistérios da imensidão,
E, mesmo fugazes, nos mostram que têm
O poder de acender a mais pura emoção
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:65
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
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Mesas familiares 

Mesas familiares, cercadas de afeto,
Onde o riso e o amor têm seu lugar,
São laços antigos, de jeito discreto,
Que o tempo jamais consegue apagar.

Entre pratos e copos, histórias nascem,
Contos de infância, memórias guardadas,
Nas vozes que falam e nunca se esquecem
Das vidas unidas em jornadas traçadas.

O cheiro da comida traz a lembrança,
De dias felizes, de encontros reais,
Onde o simples convívio renova a esperança
E fortalece os sonhos em tempos iguais.

Mesas familiares, tão cheias de vida,
Onde o afeto se serve sem hesitar,
São portas abertas, jamais esquecidas,
Um lar que nos chama sempre a voltar
[11/9 06:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:66
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
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Jesus Volta

Nas nuvens desce a glória eterna,
Jesus, o Rei, já vem brilhar,
Cessam as dores, finda a espera,
E a paz do céu vai nos guiar.

Os céus se abrem com esplendor,
O som da trombeta ecoa então,
E todo joelho se curva em louvor,
Reverente à Sua salvação.

Corações que antes tanto ansiavam,
Agora veem a promessa cumprir,
A luz divina nos alcançava,
Trazendo o amor, fazendo sorrir.

No tempo certo Ele regressa,
De braços abertos para acolher,
Jesus, o Justo, não se esqueça,
Que em breve Ele irá nos receber.

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