[8/9 06:28] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto num:41
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves
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*Soneto da Noite Silenciosa*
(Silénio Elves Mainga)
Na calma da noite, o mundo se esvai,
O vento sussurra segredos ao ar.
Estrelas se acendem no céu como um pai,
Cuidando dos sonhos que vão despertar.
A lua, altaneira, desliza em seu trilho,
Guiando os perdidos na vastidão.
Nas sombras profundas, escuto um estribilho
Que vem do silêncio, em doce canção.
Oh, noite serena, mistério e encanto,
Teu véu de estrelas é puro luar,
A tua simplicidade
E o som do nada me fazem viajar...
Reflexo divino de um velho acalanto.
E enquanto o tempo insiste a passar,
Eu fico perdido em teu manto santo,
Buscando nas trevas o meu próprio mar.
[8/9 06:32] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto num:42
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
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*Antigo*
(Silénio Elves Mainga)
Ah, sou eu, o poeta de tempos passados,
Que em sombras e suspiros deixei meu rastro,
No peito um fardo de mágoas, no verso o pranto,
Sinto a tristeza das eras, o amor e o espanto.
Minhas palavras são ecos de noites sem fim,
Onde a lua é confidente e o vento, meu fim,
Cada rima é uma lágrima caída na escuridão,
Cada estrofe, um lamento, um grito de solidão.
Os tempos dourados já não vivem em mim,
E as flores que cantava murcharam enfim,
Carrego no peito um pesar sem igual,
A tristeza é eterna, o amor é mortal.
Oh, que saudade de um tempo de ouro e glória,
Onde a alma dançava nas linhas da história.
Hoje só resta o vazio, o frio do chão,
E a dor que me toma em cada pulsação.
[8/9 06:32] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto num:44
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves
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*Quero*
Quero o silêncio das manhãs caladas,
Quando o sol se espreguiça nos telhados,
E o vento dança entre as folhas douradas,
Leve como os sonhos não revelados.
Quero o abraço das ondas no mar,
O toque suave do sal na pele,
A vastidão que me faz acreditar
Que a vida é um mistério que nos compele.
Quero o cheiro da terra molhada,
O gosto do fruto colhido na hora,
A simplicidade de uma risada
Que ecoa pela casa e nunca vai embora.
Quero os caminhos que levam ao nada,
E, ao mesmo tempo, ao tudo, ao que é meu.
A liberdade de uma alma alada,
Que voa onde o vento a concebeu.
Quero a noite com suas estrelas
E a lua brilhando em silêncio profundo.
Quero entender o que há entre vê-las
E os segredos que habitam o mundo.
Quero o instante que passa sem pressa,
A pausa que enche o peito de calma,
A vida que corre e que se confessa
Nos versos escritos por dentro da alma.
Quero, enfim, ser vento, ser brisa, ser flor,
Ser o poema que o tempo eterniza,
Quero ser todo e ser sem temor,
A alma que vive, ama e poetiza.
[8/9 06:32] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto num:43
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
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*Antítese*
No claro-escuro das manhãs tardias,
Há um grito de silêncio que ecoa,
Uma tempestade de calma que destoa
E um sorriso que chora em sinfonias.
Há um abraço distante, um toque ausente,
Um fogo frio que queima lentamente,
E um amor de ódio, rude e terno,
Que é doce no inferno e amargo no céu.
Entre a dor do alívio e a paz da aflição,
Caminha o coração sem rumo certo,
No contraste de ser livre e estar perto
Da prisão de sentir e da razão.
A antítese vive em cada ser errante,
No entrelaçar de opostos tão gritantes,
Pois somos luz e sombra, dia e noite,
E navegamos na maré de contradições constantes.
[8/9 17:59] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 33
Texto de hoje: 02
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
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*TER O JEITINHO DO PÁSSARO*
(José Carlos do Carmo)
Nesta tarde tranquila
Canta um passarinho...
Depois carrega argila
Para fazer o seu ninho...
Queria eu ter o jeitinho
Do pássaro, ao escrever,
Mas vou tão devagarinho
Que até já vai escurecer...
Por enquanto o caderninho
Estou conseguindo ainda ver
Se eu demorar um pouquinho
Serei obrigado a interromper...
Ou então dar um jeitinho
De entrar em casa e acender
A luz do meu quartinho
E somente adormecer...
Com o último verso da fila!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 08 de setembro de 2024)*
[8/9 17:59] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 32
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
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*HOJE É SÓ AGRADECER BEM*
(José Carlos do Carmo)
Hoje é só agradecer bem
A Deus e a vocês também:
Muito obrigado meu Deus
E obrigado amigos meus!
Mais um ano que passei
Com meu Deus me dando a Mão,
E com vocês que eu sei
Que sempre me deram atenção!
Agora se dirigem a mim
Com parabéns, felicidades
Florescendo o meu jardim
Com as flores da verdade!
Que todo o bem desejado
De vocês sobre a minha vida
Seja em dobro despejado
E tenham bençãos desmedidas!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 08 de setembro de 2024)*
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 52
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros
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O que move um coração
O que pode mover um coração
É tudo aquilo que o faz bater mais forte
Pode ser em um momento em que perceber que algo te incomoda
Quando se leva um susto
Ao receber uma má notícia
Quando se ama de verdade
Ou até mesmo quando se vê em meio a uma guerra
Assim é o mover do coração
Ele bate tão forte que que nos assusta
Principalmente quando se perde um ente querido
Mais podemos contribuir para as mudanças
Procurar ajuda para que possa ficar calmo
Não se entregar ao desespero
Desabafar com alguém algo que te sufoca
Um coração é pequenino, mais guarda muitos sentimentos dentro dele
São tantos sentimentos que se pensarmos bem não aguentamos
Entre muitos sentimentos se move um coração
Que possamos ter cautela para que se resolva cada coisa ao seu tempo
Somos seres humanos que temos que saber lidar com cada sentimento
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 54
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros
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O mascarado
O mascarado se esconde
Por detrás de uma máscara
Ninguém vê o seu rosto
Se continua com a pirraça
Conversa muito e sorri
Ninguém vê seu sorriso
A máscara que ele usa
É a causa disso
Se conhece a sua viz
Dele falando entre nós
A máscara o esconde
Só se ouve a sua voz
Ele é bondoso e educado
Trata todos com carinho
Chegou tão devagarinho
Em um belo carrinho
Um dia a máscara caiu
Ele até mesmo sorriiu
Enganava todo mundo
E todo mundo viu
Era muito agressivo
Se sentia bem com isso
Jogou a máscara fora
Fazendo maldade com um sorriso
Ninguém vai esquecer
Aquele mascarado ruim
Fez mal pra tanta gente
Sua maldade não tem fim
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 51
Do dia de.hoje.1
Autora Arlete Medeiros
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A velha
A velha que não prestava
Assim uma filha chamava a sua mãe
Uma mãe que tudo fazia por ela
A mãe que nunca negava nada
Era a velha que não valia nada
Aquela velha um dia despertou para a vida
Não aguentava mais ser humilhada pela filha
Ela não tinha mais o que conversar
Conversar o que e para quê
Já não tinha mais razão de ser
Por tanto ouvir acusações
Ela trancou o seu coração
Um coração que muito sofria e que as maldades não esquecia
Aquela velha como assim era chamada, sacudiu a poeira se olhando no espelho
Porém então viu que de velha não tinha nada
Seus traços simplesmente mostrava era seu sofrimento
Seu rosto refletia no espelho como se fosse jovem
Sorria ao se olhar naquele espelho percebe ndo o tempo em que não se cuidou de si mesma
Conseguiu superar tudo e seguir em frente
Enquanto talvez a filha pensasse em pedir perdão
Haja coração
Entre a jovem e a velha não existia mais vínculo nenhum
A escolha já havia sido feita
Ficando cada uma para o seu lado
A velha ficava bonita quando saía
Sabia que o que faltava para ela, era pensar em si mesma e voltar a se produzir como antes
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 53
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros
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Propósito de vida
Cada um tem um propósito de vida
Cada qual com o seu sonho sua esperança e a sua escolha
Cada um com sua função
Sempre esperando algo mais
Cada qual com sua religião
Se vai levando a vida
Enquanto se espera por algo melhor
Para tudo que possa querer
Basta ter fé em Deus
O tempo vai passando e muitos ainda não fizeram nada
Alguns desistiram dos seus sonhos
Outros enfrentam qualquer parada
Porque parar no tempo se o tempo
O tempo corre ligeiro
Alguns venceram
Outros perderam
Muitos ainda sonham
Outros talvez viva em pesadelos
Talvez faltou a fé e perderam a esperança
Todos tem um propósito de vida
Não desanime insista e persista
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[8/9 19:05] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 55
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros
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A fonte do perdão
Deus revelou a maior expressão do amor e do perdão
Enviou seu filho para morrer pelos pecadores
A humanidade havia se voltado contra Deus
Se deve desenvolver um coração perdoador
Somos todos pecadores também
Muitos tem dificuldade em admitir que são pecadores
Outros já tem dificuldade para perdoar
Fomos perdoados por Deus
Porque então não saber perdoar
Embora seja difícil perdoar alguém que nos fez mal
Que possamos colocarmos tudo nas mãos de Deus
Deus saberá o que fazer
É meio complicado para nós
Mais depende de cada caso
A fonte do perdão as vezes nos surpreende
O que fazer
Uma culpa é complicada
Quem errou é difícil pedir perdão nas maiorias dos casos
Esperam que a gente dê o primeiro passo e perdoa
Deus é poderoso e nos mostrará o que fazer
Somente ele para nos direcionar
Porque mesmo perdoando nada será mais como antes
Carregaremos a marca da maldade que nos fizeram
Existem maldades tão graves
Que nos perguntamos sem cessar
Será que vale a pena perdoar
Fico a pensar
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto num:45
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves
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*Aplausos*
(Silénio Elves Mainga)
palmas pra esse ano
porque nele eu vivi
mesmo que eu quisesse morrer
Palmas pra esse ano
porque eu abraçei
oportunidades que eu nunca imaginei ter
Tenho em minha posse
coisas que eu nunca tive
momentos que antes não
mas hoje o estúpido vive
palmas pra esse ano
pois ele não é único
mas sim o início
de algo que nem mesmo a morte
irá findar
muito se descobriu
muito se pensou
Tentou?
mas não se destruiu
reconstruiu-se e avançou
agradeceu-se pelo que não se tinha
até que os agradecimentos se tornaram reais
houveram cicatrizes nos braços
houveram dias infelizes no calendário
dias infernais
dias de puro medo
angústia, aflição e segredo
vicio, desejo e rastejo
sofrencia, decadência e desespero
Palmas pra esse ano
De pura inovação
Do sucesso, a percepção
Da felicidade, a apreensão
Da audácia, respeito e astúcia
Esperteza, Bondade e compaixão
Piada, risada e descontração
Palmas pra o ano que vêm
Será igual a esse também
Bem melhor porém
O que eu tinha de aprender,
Aprendi e no processo me ferí
Quando aprendi, novamente errei
Fracassei, me desgracei,
com a dor me sufoquei,
a dor me entreguei, não digo que prevaleci, mas ainda estou aquí
E tudo isso foi passado
E agora tudo está bem
Palmas para o ano que vêm
Palmas pra esse ano
Palmas pra o ano que vêm
Que será ao requinte
Não só ele
Como todos os anos seguintes
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto num:46
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves
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*De novo*
(Silénio Elves Mainga)
E derepente
Você se vê
Escrevendo novamente
Um poema
De algo que contém na sua mente
Você se vê
Tentando desabafar
ou explicar o porquê
Que por mais que
Não estejas feliz
Ultrapassa a tristeza o que te compõe
É uma dor que te consome
Você luta, mas você se apavora
Se questiona
Porquê essa dor não vai embora?
Se ela não vai
Que eu vá no seu lugar
Essa relação tem que terminar
Cada um precisa encontrar o seu lugar
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto num:47
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves
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*Demasiado*
(Silénio Elves Mainga)
Talvez sejamos apenas tudo
E, por sermos tanto, não nos caiba
O peso vasto da existência
Que pulsa em cada célula, em cada fibra
Numa dança confusa de paradoxos.
Talvez sejamos o infinito contido
Num corpo finito que teima em sentir
As dores e as delícias do ser
Em um mundo que não cessa de girar
E de nos arrancar o chão sob os pés.
Somos o sim e o não, o caos e a paz,
O instante que se dissolve no eterno,
A lágrima e o riso num mesmo fôlego
Tentando, em vão, segurar as areias
Do tempo que escorre entre os dedos.
Talvez sejamos apenas tudo,
E o tudo seja demais para nós.
Tentamos ser menos, ser parte, ser pouco,
Mas o todo nos chama, nos prende, nos puxa
Para um oceano que não conseguimos nadar.
E assim vivemos, ou melhor, tentamos,
A nos perder na imensidão do que somos,
Sem saber que a única maneira de entender
É deixar de querer entender,
É flutuar na maré de quem somos,
Deixar o tudo ser tudo
E nos perdermos nele.
[9/9 08:28] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto num:48
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves
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*Eu te daria o céu*
(Silénio Elves Mainga)
Eu te daria o céu, mas não me pertence.
Esse azul infinito, imenso e impassível,
É um sonho que toca os nossos olhos,
Mas escapa dos dedos como brisa leve
Que não se pode capturar.
Eu te daria as estrelas,
Mas elas não conhecem o meu nome.
São luzes antigas que brilham sozinhas,
Indiferentes a todos os nossos desejos,
Aos nossos segredos e promessas vazias.
Eu te daria a lua,
Mas ela também é de quem a amar.
Sua face muda e misteriosa pertence
A quem a contempla em silêncio
E se perde na sua luz suave, incerta.
Eu te daria o sol,
Mas ele queima demais para ser ofertado.
E mesmo ele, que ilumina e aquece,
É apenas um ponto em meio ao nada,
Um farol que nunca saberá de nós.
Então, eu te ofereço o que tenho:
Meus versos imperfeitos, minha mão trêmula,
O meu silêncio e a minha voz,
O meu riso e o meu cansaço,
A verdade crua do que sou.
Eu te daria o céu, mas não me pertence.
O que é meu é o caminho até ele,
E esse, sim, eu te dou:
Com todas as pedras e flores,
Com todos os passos e tropeços,
Se quiseres caminhar comigo.
[9/9 08:29] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto num:49
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
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*Segredo*
(Silénio Elves Mainga)
Guardo um segredo no peito
Como quem esconde um mundo inteiro
Atrás de um olhar calado,
Entre um sorriso que não se revela
E um silêncio que não se explica.
É um segredo sem palavras,
Um sussurro que o vento não leva,
Que fica preso na garganta
Como um nó que nunca desata,
Como um grito que escolheu ser mudo.
Segredo é essa ausência de som
Que diz mais que mil vozes;
É o que cresce na sombra do medo,
Do desejo, da saudade, do nunca.
É o que poderia ser e nunca foi,
O que se quis tanto, mas ficou ali,
No lugar onde os olhos não alcançam.
Meu segredo é uma estrela apagada,
Um sonho que nunca amanheceu.
É o bater de asas de um pássaro preso,
É o quase, é o talvez, é o se…
E é também o não, o nunca, o nada.
Carrego esse segredo dentro,
Como quem guarda um pedaço de vida
Num cofre feito de silêncio e solidão.
E, às vezes, tenho medo de esquecer
O caminho de volta para ele.
Mas há segredos que preferem o escuro,
Que não querem ser descobertos,
Que escolhem ser apenas sombras,
Sussurrando baixinho, por dentro,
Que existem, que são, que vivem,
Mas que nunca serão ditos.
[9/9 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 34
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*QUANTO MAIS SERES CANTANDO...*
(José Carlos do Carmo)
Hoje os pardais
Amanheceram cantando demais.
Espero que cantando assim
Eles possam dar ao mal o fim.
Mas também temos que pensar
Que eles se põem a cantar
Para que também nós
Soltemos a nossa voz.
Quanto mais seres cantando
Tudo o mais vai se encantando
E todos vamos nos aquecendo
E assim melhor vivendo...
Como no céu os passarinhos...
No campo quais lírios vestidinhos...
Confiando com sobriedade
Em tudo que é verdade...
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 0 de setembro de 2024)*
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 56
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Através das paredes
Muitas coisas acontecem
Quando menos se espera
Quando se cai em si
Não tem como fazer uma festa
Quando tudo está bem
Todos podem sorrir a toa
Quando tudo está mal
Se transforma em outra pessoa
Tudo era belo e colorido
Ninguém pode imaginar
De repente tudo escureceu
Começaram um coração apedrejar
Através das paredes se ouvia
Todos somente a defamar
Um coração tão bondoso
Que palpitava somente para amar
As paredes foram testemunha
Do mal que aconteceu
Através das paredes tudo sabia
De todo mal que me ofereceu
O pior aconteceu
A humilhação com a injustiça
Caminhavam lado a lado
Por ter tido amor ao próximo
Foi o meu maior pecado
Assim foi o quadro
Sem querer se ouvia
Ameaças e confusão
Através daquelas paredes
Maltratavam um coração
Que decepção
O tempo passava lento
Tudo se complicava mais
Se as paredes foram provação
Tudo aquilo estava demais
Só faltava tudo sair nos jornais
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 57
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
A reviravolta da vida
Aquele que deseja o mal
Não pensa no amanhã
A reviravolta da vida
É como se fosse Eva que comeu a maçã
Desejando o mal para alguém
Se diverte naquela hora
O amanhã chega com o troco
Massacrando sem demora
Existe a lei do retorno
Isso não pode negar
O retorno chega com tudo
Para que se possa acreditar
Batalhe e vá a luta
Atrás do seu ideal
Sem cobiçar nada alheio
Porque isso não é legal
Seja forte e otimista
Todos podem conseguir
Tenha muita fé em Deus
Para nem tudo admitir
Faça sempre o bem
Sem olhar a quem
Sentirás muito aliviado
Muito feliz como ninguém
Cuidado com a reviravolta
O mundo dá muita volta
Seja bom e paciente
Com a maldade não quem possa
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 58
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
No limite
Tudo aquilo que acontece
A gente só vai levando
Quando chega no limite
Não se vai mais aguentando
No limite e difícil
Tudo você aguentar
Deus chega e te diz
Você ainda vai superar
Superando chega o medo
De tudo acontecer de novo
Isso serve para todos
Para idosos e para os moços
Chegando ao seu limite
Sente se tão perdido
Se olha para trás e vê
O quanto foi iludido
A vida me ensinou
A dar a volta por cima
Sendo forte e bondosa
Independente da sua sina
Tudo na vida tem
O seu exato momento
Chegando em seu limite
Você diz nada mais aguento
Com limite ou sem ele
A vida se vai levando
Se deve ser paciente
Para tudo ir aguentando
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[9/9 19:56] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 59
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
A volta
Em meio a uma tempestade
Se vê muito mal
Se pensa que foi pesadelo
Mais tudo foi muito real
Desaparece sen que você veja
Se fica até aliviado
Quando menos se espera
Você fica é desesperado
De repente a alegria
Vai sumindo de repente
Você olha e percebe
E vê que muitos mentem
A volta é fulminante
Volta muito pior
Porém então se percebe
Que se sente menor
Em meio aos estragos
Por tudo que a volta fez
Porém possa somar
Dias horas e mes
O retorno sempre é
Diferente ao que era
Cada volta uma surpresa
Faz até estremecer a terra
A vida nos surpreende
A cada volta que o mundo dá
Te fatiga e te extressa
Para lá e para cá
A volta para lá
Deveria ser definitiva
Voltando para cá
Vai é pedir guarida
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[9/9 21:22] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 60
Do dia de hoje 5
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
A ultima foto
O tempo vai passando
Com todas as fotos guardando
São eternas recordações
Que no tempo vão ficando
Em todos os acontecimentos
Fotos se vai tirando
Sao as belas lembranças
Que todos vão guardando
Não pensei que um dia
Tiraria a ultima foto
Com uma filha querida
Que disse de você eu não gosto
A última foto foi tirada
Na verdade nem foi comigo
Eu estava por perto
Ela junto com um amigo
Que foto foi essa então
Que foi quase perto de mim
Em um natal que passou
Que me fez sofrer assim
Eu não sei o que será
Na verdade daqui pra frente
Muita água vai rolar
Para entristecer muita gente
Aquela foto vou guardar
Um dia poderei precisar
Para somente lembrar
O motivo dela não me amar
Fotos e fatos
Fatos e fotos
A gente vai guardando
Dos vivos e também dos mortos
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:50
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Ainda não morri*
(Silénio Elves Mainga)
Ainda não morri, embora já tenha me enterrado
Em tantas despedidas que doeram na alma,
Em tantos silêncios que pareciam fim,
Em tantos pedaços que deixei pelo caminho
Como se fossem parte de mim que desisti de carregar.
Ainda não morri, mesmo tendo sentido
O peso do mundo nos ombros cansados,
A queda inevitável de cada sonho frustrado,
O gosto amargo das palavras engolidas,
O vazio que grita em noites sem nome.
Ainda respiro, embora já tenha parado
Para ouvir o som da minha própria ausência,
Para sentir a pausa entre um batimento e outro,
Como se o coração, de tanto bater, cansasse,
Como se o tempo, de tanto correr, desistisse.
Ainda não morri, e talvez seja um erro
Essa insistência de me manter de pé,
Essa teimosia de acordar a cada dia
E enfrentar o espelho de olhos abertos
Procurando por mim entre tantas máscaras.
Mas ainda estou aqui, sobrevivendo aos cortes,
Às feridas que o tempo não sabe curar,
Às palavras duras que o vento não leva,
Aos adeuses que ainda ecoam no peito
Como uma música triste que não sei calar.
Ainda não morri, e talvez nunca morra
Enquanto houver um sopro de vida em mim,
Enquanto houver algo que insista em viver
Mesmo que eu já não saiba o motivo,
Mesmo que a esperança seja um fio frágil
Que eu segure, sem saber, entre os dedos.
Porque, no fim, a vida é isso:
Um ato de resistência contra o vazio,
Um desafio lançado ao silêncio eterno,
Um grito que ainda não quer se calar,
Um "ainda não" que se recusa a ser "fim".
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:52
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Salário do pecado*
(Silénio Elves Mainga)
O salário do pecado é a morte
E já é meu final do mês.
O peso das escolhas pesa nos ombros
Como contas vencidas que a vida cobra
E que não há como deixar para depois.
Vivo de pecados parcelados,
De erros que pago em suaves prestações
De culpa e arrependimento.
Cada ato é um débito,
Cada desejo, uma fatura,
E a alma fica pobre,
Sem crédito de redenção.
E, ao final de cada ciclo,
Quando o tempo cobra sua dívida,
Eu olho para dentro, vejo o saldo vazio,
O que restou de mim, o que perdi de vista
Entre o querer e o não poder,
Entre o ser e o não ser.
O salário do pecado é a morte,
E ela vem sem aviso,
Como um cobrador à porta,
Que conhece meus medos,
Meus segredos, meus deslizes,
E não há o que negociar.
Ainda assim, gasto meus dias
Como quem vive à espera do vencimento,
Como quem sabe que cada prazer custa caro,
Como quem insiste em sentir o gosto amargo
E, mesmo assim, bebe do cálice até o fim.
Porque pecar é tão humano quanto respirar,
E quem não peca não vive, apenas existe,
Mas a existência tem um preço alto,
E todos têm seu próprio final do mês
No qual fecham a conta e entregam o destino.
E quando chegar minha hora,
Quando a fatura se apresentar completa,
Pagarei o que devo com o que sou,
Com cada parte de mim que pecou e viveu,
Pois o salário do pecado é a morte,
Mas é o preço de se viver de verdade.
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:53
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Sob a Pele das Horas*
(Silénio Elves Mainga)
Debaixo da pele das horas,
O tempo sussurra segredos antigos
Que ninguém mais quer ouvir.
Ele conta das eras que vêm e vão,
Das vidas que se amontoam,
Das promessas que a poeira encobre.
Há uma solidão no passar dos ponteiros
Que não pode ser dita em palavras.
É o som do que fica no meio das falas,
O intervalo entre o agora e o nunca,
A distância entre o que se espera
E o que nunca vem.
Às vezes, o tempo cansa de si mesmo,
E para, só para nos observar,
Como se perguntasse, curioso:
"O que farão com o que lhes dou?
O que farão com esse breve lampejo
De luz que chamas de vida?"
E, no silêncio dessa pausa,
Ouvimos o eco dos passos que demos
Nos caminhos errados, nas estradas desertas,
Onde deixamos pedaços de quem éramos
E de quem poderíamos ter sido.
Sob a pele das horas, tudo vive e morre,
Tudo se refaz e se desfaz em um segundo.
Somos feitos desse pó do tempo,
De memórias que flutuam como folhas secas
E que, ao cair, tornam-se parte da terra
Onde plantamos o que ainda virá.
E, assim, seguimos, entre nascer e morrer,
Entre o que sabemos e o que nunca saberemos,
Carregando a marca das horas na pele
E tentando, de alguma forma,
Deixar um rastro que o tempo não apague,
Uma pequena luz que brilhará no escuro
Quando a eternidade nos alcançar.
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:51
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Fênix*
(Silénio Elves Mainga)
Renasço das cinzas que o tempo deixou,
Das dores que arderam e me consumiram,
Dos pedaços quebrados que o mundo arrancou
E que se fizeram poeira ao vento frio
De cada despedida, de cada queda.
Sou Fênix que queima e depois ressurge,
Que transforma a própria destruição em vida,
Que encontra nas chamas seu renascimento,
Que não teme o fim porque o fim é começo,
E voa mais alto depois de cada incêndio.
Minhas asas são feitas de lutas e perdas,
De cicatrizes que o fogo tatuou na alma,
De memórias que o tempo não pode apagar,
De sonhos que se desfazem e se refazem,
De uma força que cresce na dor e no nada.
Eu ardo, eu queimo, eu grito na noite,
E as chamas me consomem, ferozes, imensas,
E tudo que fui se perde na fumaça
Como um passado que não volta mais,
Como um peso que cai das costas cansadas.
Mas do fogo eu volto, inteira e renovada,
De um jeito que só quem já ardeu sabe ser.
Porque sei que a dor, por mais que me destrua,
É o calor que me molda, é a forja que me cria,
É o solo fértil onde me planto de novo.
Sou a Fênix que dança no meio das cinzas,
Que não teme se lançar ao inferno das chamas,
Que entende que morrer é só parte de viver
E que cada renascimento é um ato de coragem
De quem escolhe brilhar, mesmo em meio ao fogo.
E assim sigo em frente, incendiando o céu,
Recolhendo as cinzas do que fui ontem
Para fazer delas o que sou hoje.
Pois há algo em mim que não se pode apagar,
Algo que sempre se ergue, algo que sempre voa.
[10/9 07:40] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:54
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Versos de Uma Vida Só*
(Silénio Elves Mainga)
A vida me pediu coragem,
Paguei com um pouco de dor.
Caminhei por cada margem,
Sempre em busca de calor.
Nos becos escuros da mente
Procurei uma chama a brilhar.
Cada passo era tão diferente,
Mas meus pés queriam voltar.
Quem me dera viver de alegria,
De promessas que a alma abraçou,
Mas a vida, sem melancolia,
É história que o tempo não contou.
Encontrei o amor, achei o espinho,
E sangrei até o sol nascer.
Deixei lágrimas pelo caminho,
Pois crescer é também aprender.
Se um dia eu for embora
E o vento me levar na canção,
Que lembrem de mim sem demora,
Como quem viveu com o coração.
Porque cada verso é um instante,
Cada rima, um pedaço de ser.
E a vida, essa estrada constante,
Se escreve com o ato de viver.
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 63
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Rosto desconhecido
Muitas das vezes quando aparece alguem em nosso caminho
Você olha para aquela pessoa e pensa que já a conhece
Aquele rosto desconhecido te pertuba de tal forma que parece que já se conhecem a anos
Mais como , se antes você nunca havia visto aquele rosto
Porém então uma amizade vai começando
Sem entender nada você com aquele rosto vai acostumando
Ali começa um mistério inexplicável
Talvez até mesmo favorável
O tempo passa e tudo vai acontecendo
Você nada vai percebendo
O que importa é que está feliz e nada quer saber
Se entrega de corpo e alma sem imaginar que pode sofrer
Quando se cai em si
Aquele rosto desconhecido mostra quem realmente é
Você de nada se arrepende
Continua a relação mesmo sem razão de ser
Sem importar nem mesmo com você
Aquele rosto te mostrou a felicidade
Mesmo enganando e mentindo provou que se pode ser feliz
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 61
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
O último olhar
Em uma despedida
É lançado o último olhar
Chorando ou sorrindo
Com saudade vai ficar
Aquele alguém vai embora
Não se sabe se vai voltar
A saudade te pesa
E se fica a esperar
O tempo vai passando
Se fica sempre esperando
Seu olhar não é mais o mesmo
Quem sabe se é feliz ou sofrendo
Tudo passa nessa vida
Uma saudade ou uma dor
Isso vive acontecendo
Só não se acaba o amor
As vezes basta um olhar
Para que se possa entender
Um olhar já diz tudo
Para perder ou vencer
Aquele olhar de despedida
Marcou o meu coração
Carrego comigo essa marca
Por não terem me dado atenção
Se tivesse partido com Deus
Se poderia até entender
Me descartando de sua vida
Não querendo mais me ver
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 62
Do dia de hoje. 2
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Pedra sobre pedra
Um coração quando é bondoso
Tudo se pode fazer
Tendo um coração ruim
Ele judia de você
Quando é pedra sobre pedra
Fica difícil compreender
Briga humilha e teima
Atirando pedras em você
Aquele coração não sabe
Daquela pedra o que fazer
Aquele apedrejado sabe
O que pode acontecer
Cada pedra que é atirada
Basta aquela pedra guardar
Juntando todas as pedras
Se constrói um castelo para morar
Com pedra sobre pedra
Alguém pensa que te massacra
Sendo forte e paciente
Se pode ganhar uma taça
As pedras que te atiram
São como algodão ao vento
Jamais se desespere
Dizendo para as pedras eu aguento
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 65
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros
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Concordo com as regras do evento
Por onde anda você
Por onde anda você eu não sei
O que estará fazendo agora
Nem imagino
Você despareceu e não me dá mais notícia
Embora eu ainda possa esperar
Apesar que um dia eu possa me cansar
Preciso saber o de você está
Liga para mim diz alguma coisa
Porque todo esse silêncio
Todos os dias no mesmo horário eu fico a te esperar
Espero o telefone tocar
Mais o telefone não toca
Você não me liga
Trocastes o número de seu telefone
Não consigo falar com você
Por onde anda você
Se um dia resolver voltar
Quero que saiba que será muito bem vindo
Aqui todos tem muito amor para oferecer a você
Estou a te esperar
Só não sei por quanto tempo ainda
Volte logo antes que seja tarde
O tempo corre ligeiro
Me dê notícias
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[10/9 13:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 64
Do dia de hoje4
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Atravessando fronteiras
Em meus sonhos
Eu atravesso fronteiras
Enfrento barreiras e derrubo muralhas
Tudo isso somente para te ver
Atravessando fronteiras eu descobri que o amor é capaz de tudo
Atravessei fronteiras e te encontrei
Quando o avistei nem acreditei
Lá estava você
Nossos olhares se cruzaram e eu estremeci
De repente..
Você desapreceu
Porém então acordei
Que decepção
Eu queria que aquele sonho fosse verdade
Se transformasse em realidade
Foi mentira e não a verdade
Que maldade
Foi somente um sonho
Na realidade eu não atravesso fronteiras
Somente derrubo as barreiras
Quebro as muralhas que me deixam como prosioneiro
Me prendi
Também aprendi
Que para viver basta sonhar
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:61
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
O poeta em mim
O poeta em mim é um sonho profundo,
Que nas palavras cria o seu próprio mundo,
Pinta os sentimentos com cor e razão,
E faz do silêncio a sua canção.
Em cada verso, um pedaço de vida,
Em cada rima, uma estrada seguida,
As dores transformam-se em pura poesia,
E o coração pulsa em doce harmonia.
O poeta em mim não tem medo ou fronteira,
Viaja no tempo, rompe a barreira,
Transcende o real, navega o invisível,
Busca o eterno, o indizível.
Assim ele vive, entre a sombra e a luz,
Onde a inspiração, como estrela, conduz,
E o poeta em mim, na alma a brilhar,
Escreve seus sonhos para nunca calar
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:62
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Podemos
Nós podemos sonhar além do horizonte,
Romper as barreiras que o medo levanta,
Navegar mares vastos, cruzar qualquer monte,
Com a força que o peito, em esperança, canta.
Nós podemos ser livres, voar sem prisão,
Abraçar o impossível com fé no olhar,
Transformar a tristeza em renovação,
E com nossas mãos, novos mundos criar.
Nós podemos mudar, crescer e vencer,
Superar tempestades que a vida nos traz,
Descobrir que o caminho é sempre viver,
Com coragem e amor, que nunca se desfaz.
Nós podemos, juntos, erguer a bandeira,
De um futuro mais justo, mais claro, mais são,
Pois a força da união é verdadeira,
E faz do impossível nossa criação.
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:64
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos
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Concordo com as regras do evento
São coisas da vida
São coisas da vida, os altos e baixos,
Os sorrisos largos e os prantos contidos,
Caminhos que seguem entre pedras e riachos,
Deixando em nós traços de tempos vividos.
São coisas da vida, o amor que acalma,
E também a saudade que vem sem aviso,
O encontro que aquece o fundo da alma,
E as partidas que levam o riso.
São coisas da vida, os sonhos guardados,
Alguns que se perdem, outros que vêm,
Promessas quebradas, desejos calados,
E a força que nasce ao cair também.
Mas são dessas coisas que a vida é feita,
Com suas surpresas, lições e emoção,
Cada curva da estrada, uma nova receita,
Para seguir sempre com o coração
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:63
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
As estrelas cadentes
Riscam o céu,
Em traços de luz que o silêncio desfaz,
Trazem no brilho um desejo fiel,
Que no peito nasce e não volta atrás.
São segredos do tempo em queda veloz,
Que iluminam a noite em sua viagem,
Como se o universo falasse por nós,
E levasse o sonho em cada passagem.
Em sua cauda, carrega esperança,
Um breve instante que brilha e se vai,
Mas no coração deixa a lembrança,
De que tudo é possível sob esse luar.
Estrelas cadentes, mensageiras do além,
Guardam os mistérios da imensidão,
E, mesmo fugazes, nos mostram que têm
O poder de acender a mais pura emoção
[10/9 17:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:65
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Mesas familiares
Mesas familiares, cercadas de afeto,
Onde o riso e o amor têm seu lugar,
São laços antigos, de jeito discreto,
Que o tempo jamais consegue apagar.
Entre pratos e copos, histórias nascem,
Contos de infância, memórias guardadas,
Nas vozes que falam e nunca se esquecem
Das vidas unidas em jornadas traçadas.
O cheiro da comida traz a lembrança,
De dias felizes, de encontros reais,
Onde o simples convívio renova a esperança
E fortalece os sonhos em tempos iguais.
Mesas familiares, tão cheias de vida,
Onde o afeto se serve sem hesitar,
São portas abertas, jamais esquecidas,
Um lar que nos chama sempre a voltar
[11/9 06:12] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:66
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Jesus Volta
Nas nuvens desce a glória eterna,
Jesus, o Rei, já vem brilhar,
Cessam as dores, finda a espera,
E a paz do céu vai nos guiar.
Os céus se abrem com esplendor,
O som da trombeta ecoa então,
E todo joelho se curva em louvor,
Reverente à Sua salvação.
Corações que antes tanto ansiavam,
Agora veem a promessa cumprir,
A luz divina nos alcançava,
Trazendo o amor, fazendo sorrir.
No tempo certo Ele regressa,
De braços abertos para acolher,
Jesus, o Justo, não se esqueça,
Que em breve Ele irá nos receber.
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