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quarta-feira, 5 de abril de 2023

IV projeto publicação premiada VII

[4/4 21:39] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 03
Nome do texto: Desagrado
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.


Desagrado

Trim! No aguardo
Espero o trem!

Velo o vem
Aspiro o trim

Anseio o trem
Acato o vem

Atendo o trem
Vem também!

Aguarda o trem?
Aferra o trim

Adia o vem
Fio e confio

Ferra e desforra
Olvido o trim, é a demora!

Desagrado não tem hora!
Trim! Perdi o trem
Você que vem, que tem?
[4/4 21:40] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 04
Nome do texto: Poesia Desalmada
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.

A escrita rimada
Que não toca a alma
Só quer aparecer
Convicta de alma ter

Poesia lavada
Bem elaborada
Vem de fora para dentro
Sem nem ter o que dizer

Verdade que a rimada
Engana a pobre alma
Seja lá de quem a tem

Conflitos esperados, estudados
Há muito já notados
Anotados por quem alma não tem

Reluz a desalmada
Vaga a letrada
O que de bom lhe vem?

Ai que rebuscada
Palavra da estudada
Apreço pela rima
Ardilosa que convém

Quem, viu?Ouviu?Ninguém!
Graça para quem alma não tem
[4/4 21:40] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 05
Nome do texto: Mentirosa
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.

Mentirosa

Infinitamente infinita, a mente
Mentirosa! Menti, Rosa?

Paralelamente, para quem mente?
Mente absurda! Mais que obtusa

Inexistente folha de arruda
Pois ora, que aguente!

Cega contente! Cegamente doente
És doente? Cega mente?

Mente, dona Rosa! 
Mais um pouco por favor

Que danada mentirosa
Mente com tanto fervor

Certamente, certa de que mente
E que ninguém viu, ninguém verá!

Sob o véu de manta impura
Tardiamente, seu dia chegará!
[5/4 05:27] +55 27 99619-1363: IV Projeto Publicação Premiada
Texto 05
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

AINDA QUE COM O AGOURO DO CORVO
(José Carlos do Carmo)

Vou cantar agora um cântico novo

Não vou novamente ouvir o corvo

Que ele vá ao seu ninho botar seu ovo

Deixar para depois não vou mais não

Passar a vida a cantar qualquer canção

Mudar para alcançar a salvação

Não vou ficar preso a ilusão de ótica

Ficar tonto como quem bebe vodka

Dançar conforme qualquer música

Que eu cante sempre sempre louvor

Que eu cante com muito amor

Que meu cântico agrade o Senhor

Que eu cante em qualquer caminho

Que eu não cante só sozinho

Que eu cante com a vizinha e o vizinho

Fazer o bem haverei de ser capaz

Cantando a gente pode levar paz

Cantando a gente reza mais...
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 05 de abril de 2023)
[5/4 06:34] marceloescritor: IV projeto de publicação premiada 
Texto 2 
Autor: *Jonas Francisco Muchanga*
Autorizo publicação
Concordo plenamente com regras do evento.

*Tu não és igual*

Terra que borbulha a luz 
Chegaste como chuva 
Diante dos meus olhos 

Te olhei com o coração
E achei graça no teu olhar 
Sonhos falam 
E a língua mais ainda 
Mas teu andar 
Denunciou a tua essência 

Deixa-me te falar de mim 
De ti só quero 
Os medos e as dores 

O mundo te deu costas 
Porque os céus 
Te garantiram a face 

Não goze do tempo 
Nem beije mais a incerteza 
Teus passos foram codificados 
Com os céus 

Os anjos e arcanjos 
Beijam-se em sorrisos 
Voando de alegria 
Pela responsabilidade de zelar por ti

Não és daqui 
És o além do que vive 
E o fim do que não existe 

*Jonas Francisco Muchanga*
[5/4 07:58] +55 27 99619-1363: IV Projeto Publicação Premiada
Texto 21
Autora: Keila Rackel Tavares - Keckel.
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

Poesia: 
SANGUE VIVO

Espinhos cercam o meu coração
que goteja sangue a cada vez que eu tenho a 
mais leve respiração.

Cravo, rosas, flores,
todas exalam um doce perfume muito podre
no jazigo em 
que me encontro.

Sofro e como sofro,
pois a morte me espreita, me chama,
está enamorada e apaixonada, ela vem
e deleita-se com
a minha dor
desse desatinado amor com gotas de suor.

Minha lágrima é amarga como a letra escarlate 
que tu usastes para gravar teu nome 
em meu peito
 e cicatrizes desse jeito, jamais se apagam.

Às vezes, as cicatrizes
se amenizam com 
o passar do tempo.

Contudo, a cada 
nova respiração ele
volta a gotejar sangue vivo e grosso,
jorrando como rio, 
um rio caudaloso
depois da saída 
do espinho da carne
 que cravaste como
um cruel carrasco.

 Em  meu pisoteado
e amargurado coração
que ainda consegue amar apesar da tristeza e da desilusão
que em mim ficou.

São Luís do Maranhão.
[5/4 07:58] +55 27 99619-1363: IV Projeto Publicação Premiada
Texto 22
Autora: Keila Rackel Tavares.
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

Poesia: Eterna Saudade 

Lembro quando juntos passeávamos de mãos dadas pelas ruas, 
riamos de tudo,
riamos da vida! 
Quantas vezes nós completamos as frases um do outro...
Isto entre a gente
era muito natural
e riamos novamente, riamos até sem 
saber o por que
nós estávamos rindo.

A nossa felicidade resplandecia em nossos doces semblantes de jovens bem casados.

Contudo, depois de muitos anos felizes, Somos hoje duas
pessoas estranhas e
 eu não te 
reconheço mais assim.
Aonde foi que
tudo que nós
tinhamos se perdeu?

Nossos braços não 
se entrelaçam mais, agora o choro e 
a melancolia são 
a minha eterna companhia, noite e dia.

Ah! As frases...
Estas que quando 
eram completadas nos faziam gargalhar e 
hoje me servem 
de lembrança, uma amarga lembrança, mas mesmo assim delas sinto eterna saudade, Pois sei que esta felicidade jamais irá voltar! Por que você deixou de me amar?

Hoje percebo que não era para ser eterno
e isso me deixa triste, fazer o que? 
É a vida, não posso te prender, não posso fazer você me amar, 
Mas posso te esquecer e mesmo que isso doa como uma faca que apunhala o peito, 
que dilacera a alma,
um dia você deixará de ser eterno e será somente uma singela lembrança de um tempo bom que se passou.

Postado há 6th March 2013 em São Luís - MA.
[5/4 08:31] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 06
Nome do texto: Onomatopéia
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.

Onomatopéia

Pode onomatopéia não?
Que chatura, ideia sem aventura…
Sem liberdade e construção

Anda logo criatura!
Conformar-se com brandura

Não fosse a precisão
A resposta era: não!

Adaptar-se? Que horrendo!
Não importa o conteúdo
Pode forma? Que lamento…

Por mais que te sujeites
Aos quadros da lição

Não tem chão pra teus enfeites
Prestaste bem atenção?

Ao relento murmurando
Vai chegando de lamúrias
Onomatopéia, não.
[5/4 08:35] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 07
Nome do texto: Porcaria
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.

Porcaria

Quem grita que irrita?

É a porta que se agita
Abre, fecha e irrita

Que porta? Essa que não tem?
Quem irrita? A porca que grita?

Porca essa não tem.
Não irrita e não grita.

O que tem que grita?

Não é porta nem a porca
É a porcaria que vai e vem

O que grita e que não tem?

É a forca que se agita
Na garganta de quem não tem

Nem porta, nem porca
Só porcaria tem

Ah! Tudo bem!
[5/4 09:53] +55 27 99619-1363: IV Projeto Publicação Premiada
Texto 24
Autora: Keila Rackel Tavares - Keckel.
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
 
Poesia: Silenciosa Alma.

Me sufoca na alma 
esse silêncio mortal ,
mas como posso ouvir,
como se ouve
o teu silêncio ?

Será que estou louca, 
ou será que sou a mais sábia das mulheres ?

Pois, consigo distinguir no silêncio, um som.
Um assobio sombrio, um sopro mortal.
Isso é surreal!

A cama está posta.
Deitarei a agonia, servirei a poesia, 
me deitei com 
a certeza da incerteza .

Será que tem alguém dentro de mim ?
Sou pedra, mármore, sou melancolia, 
sou a frieza 
com toda certeza.


Por mais que...
eu grite e
por mais que eu lute!
A fraqueza me consome
e minha alma 
não me responde.
Oh, alma perdida, 
não me deixe no escuro!
Esse silêncio é mortal!
Diga algo por favor!
Sei que é minha amiga 
e que sempre 
comigo vai estar.

Não me abandonou como os amores que
um dia tive,
ou como os falsos amigos sorrindo entre os dentes alvos.

Acaso me desprezas,
ou quer brincar 
com a minha dor ?
Não me negue 
você também o seu consolo,
Pois sem você não sou ninguém e é triste saber que já sofri demais.

Postado há 29th March 2010 São Luís do Maranhão.
[5/4 10:16] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 08
Nome do texto: Valsa
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.

Valsa

Sempre quinze, nunca dezesseis
Deve ser o mau gosto que multiplica por três
É por causa do ternário que dá quinze
Nunca alcança o dezesseis

Não sei como é que pode 
Ser da valsa o vai e vem
Se a levada é um ímpar
Porque valsa não tem?

Deve ser o meu gosto
Sem dois pra lá nem dois pra cá
Deixa sempre um sobrando
Nunca espera acertar

Deve ser o mau jeito
Erro sempre o combinado
Do balanço e do jingado
Se pego um quaternário

O balanço é sempre à dois
Nunca, à três.
Mas pra mim é sempre quinze
E falta um pro dezesseis
[5/4 10:17] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 10
Nome do texto: Mestres
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.

Mestres

Começava com vírgula e não tinha ponto final
Outra repetia palavras em desordem total

Quando fui me atrever
Aos gargalhos disseram: aprendeste mal!

Um que sem palavras disse
tudo quanto podia

E o gajo de reserva?
Tão profundo ia

Esse eu nem queria
A penitência valeria?

Outro bem notório
Ninguèm desconheceria

Aninhada em madrigueira
Quiçá um dia..

Sei que contam-se aos montes
Isso lá é poesia?
[5/4 10:17] +55 27 99619-1363: IV Projeto de publicação Premiada
Texto Número 09
Nome do texto: Vencedor
Autora: Lélia Salles
Autorizo a Publicação.
Concordo com as normas do grupo.

Vencedor

Um menino pequenino
Cinco anos o tadinho

Pede à si, à mãe 
e ao vizinho

Parece esse menino
Nem saber que é faminto

Passa a moça avisando
Não dê mais ao menininho

Com voz doce e preocupada
Já comeu o coitadinho

Deixa moça, vai-te embora
Não entrave o menino

Lembra a ele que na dor 
Há também Consolador

Todo dia, aos porquinhos
Se faz um vencedor
[5/4 10:22] +55 27 99619-1363: IV projeto de publicação premiada.
Texto 21
Autor Júnior Fioroni
Autorizo publicação premiada.
Concordo plenamente com regras do grupo.

  Acordar com pássaro cantando.

 Luzes brilhar sol .
lindo para olhar.
 brilha como massa.
 átomos hidrogênio do seu, núcleo.
 por trazer vitamina D.
Para nosso corpo aderir.
 com amor desejar .
por onde quero ver .
Com amor prescrever.
 com desejo levar.
 calor esquentar por.
 esse dia lindo quero levar.
 no caminho desejar.
Nosso amor passar.
Por onde escuto.
 pássaro cantar cantar .
Assim meu dia alegrar.
com nossos amigos chegar.
 por onde vejo .
caminho livre para começar.
 nossos poema dedicar.
 com vida ensinou.
 passar com dia nos alegrar.

               Júnior Fioroni
[5/4 10:38] +55 27 99619-1363: IV Projeto Publicação Premiada
Texto 25
Autora: Keila Rackel Tavares - Keckel.
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

Poesia: Medo

As mulheres andam  nas ruas com medo,
e às vezes, 
em suas  própria casas, vivem um pesadelo, 
não se sentem seguras, pois o companheiro muitas vezes é o seu algoz, o seu carcereiro
em vez de seu parceiro.

Maltratadas e muito ridicularizadas, elas pensam que não 
há outra visão, 
uma outra realidade, vivem a ilusão de que foi isto que  o destino para elas quis, 
a vida que foi reservada.

Às vezes, o terror
é psicológico e 
ele vem de 
alguém tão próximo,
alguém que quando com uma delas 
se casou, jurou,
jurou amar e proteger,
 mas em vez disso, machucou, humilhou e 
ainda as fez acreditar que  elas mereciam ser tratadas como um trapo  e então de cabeça baixa e semblante sofrido choravam um pranto silencioso, 

Mas, saibam que ...
nós, as mulheres , merecemos muito mais
 e muitas, disto já 
se deram conta, 
foram a luta, 
viram um dia que aquilo que viviam não era vida, que seus parceiros eram um lixo, um fardo.

Despertaram e  foram  a uma delegacia, dizendo até para si mesmas : basta, chega de ser agredida todos os dias.

Mas ao chegar em casa, infelizmente algumas delas  não viram outro dia, pois foram mortas e às vezes em frente das suas próprias filhas.

Keila Rackel Tavares.
[5/4 10:38] +55 27 99619-1363: IV projeto de publicação.
Texto 22
 premiada.
Autorizo publicação premiada.
Concordo plenamente com regras do evento.
Autor Júnior Fioroni

Canto passar vejo risco, levar .
por onde luz iluminar.
 caminho sem pensar .
nunca pensei em parar. 
não penso em chorar.
de medo passar .
vejo medo levar.
mesmo assim coragem.
 não vai faltar.
 vivo falar vívo.
 indo por  qualquer lugar .
com amor desejar.
   com amor quero levar. como desejo  ensinar .
nunca desisto desce lugar.
      com ansiedade me.
 levar olhar por onde.
 vejo caminho realizar. dentro de nois vamos levar.
    até lugar do caminho. abençoar  com vontade.
 de vencer vou dizer .
com amor falar .
Com meus  amigo vou ver.
 Unido seremos mais forte .
 por qualquer lugar passar.
como devereros ouvir .
ou até falar por onde, devemos passar.
 amor por todo lugar.
 paz por onde eu chegar.
 como vida nós alegrar.
 vou viver sorrindo dizer.
 por onde espero conhecer.
 todo lugar que meu.
 pensamento levar com, vida. 
nós ensinou levar.

Júnior Fioroni 

 
                  Júnior Fioroni

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