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domingo, 7 de março de 2021

II Projeto de Publicação Premiada VII


 


|| Projeto Publicação Premiada.

Texto 57

Autora: Maria Pinto da Silva

Autorizo Publicação.


O IMPORTANTE É QUE EU VIVI


Às vezes, acho que eu

Não devia ter partido.

E penso: se eu tivesse ficado

O que teria acontecido

Teria sido feliz

Ou teria bem mais sofrido?


Se eu pudesse voltar pra trás

Nada do que fiz faria.

Desprezaria quem amei

E quem não amei amaria.

Pois quem eu amei não me quis

E não amei me queria.


Mas não adianta mais

Chorar o leite derramado.

O que eu fiz está feito

Faz parte do passado.

O importante é que eu vivi

Não importa se certo ou errado.


Tudo o que quero agora

Dessa vida é ser feliz

Realizar os sonhos

Mais bonitos que eu fiz

E que os momentos bons

Sempre tenham bis.

        Maria Pinto da Silva: 12/01/1994


|| Projeto Publicação Premiada.

Texto 58

Autora: Maria Pinto da Silva

Autorizo Publicação.


ROTINA


Na mesma cama dormi

No mesmo quarto acordei.

No mesmo copo bebi

No mesmo prato comi

O mesmo sonho sonhei.


Mais uma noite chegou

No mesmo lençol deitei.

Um outro dia raiou

A vida nada mudou

O mesmo chão eu pisei.


O tempo assim foi passando

No mesmo canto eu fiquei.

Pelo futuro esperando

O mesmo sonho sonhando

Mas nada fiz, nada sei.


Hoje já quase falida

Não sei onde foi que errei.

Na vã batalha sofrida

Só espinhos colhi na vida...

E as flores que eu plantei?


Às marcas de longos anos

Décadas que atravessei.

Vejo no espelho me olhando

A tristeza, o desengano

Outra lágrima chorei.


Me lembro que fui menina

Com ouro e prata sonhei.

Não sei se é destino ou sina

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: A vida virou rotina

E meu sonho não realizei.

        Maria Pinto da Silva: 21/01/2012

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: || Projeto Publicação Premiada.

Texto 59

Autora: Maria Pinto da Silva

Autorizo Publicação.


O HOMEM É DIGNO DE PENA


Tenho pena dos cavalos, pobres coitados!

Sofrem malstratos.

Puxando a carroça levam chibatadas.

São eles escravos? Pobres criaturas!

Não sabem pedir quando têm sede e fome.

Não sabem usar a força que possuem

Nem a inteligência que possui o homem.

Nem sabem porque lhe cravam ferraduras.


Às vezes, cansados andam devagar

Quaieiras pesadas sangram seus pescoços

Mas seus donos têm pressa

Por isso lhes batem.

O relho ou a vara estalam em seus lombos.

Lhes fazem correr mesmo sem poder

Obedecendo as ordens

De quem os maltratam.


Os cavalos sempre fizeram parte

Da história da humanidade

Que se diz contra os malstratos

Mas vivem a maltratar esses úteis…

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Eles merecem respeito!

O homem porém, exige ser respeitado

Mas não é capaz de fazer

O que um cavalo faz.


Sua inteligência é grande

Mas sua força é pequena.

Na verdade, o homem 

É quem é digno de pena.

Ele acha que pode tudo

Mas não puxa uma carroça.

Queria ver se aguenta

O relho cortar seu couro

E assim como os cavalos

Calado engolir o choro

E se fizer algo errado

Ainda levar uma coça.

       Maria Pinto da Silva: 02/05/2006

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: || Projeto Publicação Premiada.

Texto 60

Autora: Maria Pinto da Silva

Autorizo Publicação.


QUEM INVENTOU O DESTINO?


Por tudo culpam o destino

O invisível que à muitos assombra.

Nunca viu, não ouviu nem falou

Não fez promessas de sol ou de sombra.


Lhe culpam por tudo de ruim

Que na vida lhes acontecem

Mas ninguém conheceu esse cara

Sua origem, sábios desconhecem.


Que ele existe ninguém tem a prova

Sobre ele ninguém escreveu.

De onde veio não sei, ninguém sabe

Quando e onde o destino nasceu.


Quem é esse tal de destino

De quem tanto se ouve falar?

Quem foi o seu inventor?

Nos livros de histórias ele não está.


Destino, palavra que foi inventada

Por alguém que não sabia inventar nada

Nem mesmo seu nome na história ficou.


Criou simplesmente porque estava triste

Mas nunca provou que o destino existe

Pois sabia que ao inventar errou.

            Maria Pinto da Silva: 14/07/2006

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 06

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



Do tempo para outro tempo


Talvez o tempo passe

Passe mas rápido

Pra além do meu alcance

Do tempo pra outro tempo

Da primavera pra inverno


No olhar do espelho

Ainda ficará marcado

A velha personalidade

O amargo fonte da juventude


Ainda terei saudades 

Dos tempos indos

No olhar dos Pequenitos

A belíssima infância vivido


Com o tempo nascemos

Na esperança distinta crescemos

Multiplicamos a juventude

Voltamos no tempo

Tempo do mais pequenos

Do nada envelhecemos


Pra além da vida partimos

A nova jornada vivemos

Cativo na sepultura

Com a morte. O sinônimo da vida


Mas tudo o fim dará

A dor da morte murchará

Os belos momentos do tempo virá

Novamente nos sonhos da vida

E no aroma da flor viva.


06.03.2021

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 09

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.


DEUS É UM ARTISTA


Numa noite de primavera,

Tive um sonho sem fronteira,

Um sonho lindo de carrossel,

Brilhante como as estrelas.


Vi numa fotografia,

Uma quinta completa,

De flores vivas, 

cheio de borboletas.


Também vi o arco iris vestido de cores,

Bailava ao redor das belas flores,

Num mundo sem choros,

Na frente dos meus olhos.


Nessa quinta prevista,

Vi um belíssimo artista,

Um homem bom,

Destemido, cheio amor.


Também vi no azul do céu,

Uma terra prometida,

Era um paraíso natural,

Deslumbrantes e perfeitos,

Amorosos e honestos,

Que maré de bondade imerecida.


Por me ver naquela paisagem incomparável,

exuberante e confortável,

Acreditei na primavera vista,

Que Deus é um artista.


06/03/2021.

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 07

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



SE EU MORRER



Se eu morrer hoje!

Nesta densa noite,

Não gastem a voz,

Chorando pela minha morte.


Se eu morrer hoje,

Serei um anjo da guarda,

dai-vos- eis a minha sorte,

E enternamente ouvireis a minha voz.


Na noite da núpcia, 

Serei um homem ridículo,

Ridicularizado pelo o tempo,

Nas gargalhadas do vento.


Serei o poder dos portentos

A voz que conduz,

O nada da noite passada,

Para  as márgens da luz.


06/03/2021

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 10

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



SE QUISER ME CONHECER



Vim de muito longe

Na cidade sem fronteira

Trouxe comigo a conexão sem origem

Pra poder lançar o teu sonho no papel da minha terra


Se quiseres me conhecer,

Espelha os olhos mágicos pra ver

Esse negro flor no fundo do mar

Que nela transborda as letras do verdadeiro ser 


Se quiseres me conhecer,

Pare de olhar p'ra o céu,

Tenta segurar o que não se segura;

E, esperar o que não se espera;


Tenta fechar os olhos da alma 

E deixar o coração dizer onde  me encontrar.


Se quiseres me ouvir,

Prega na folha a caneta 

Seja imaginação pra sentir

Os versos velhos do poeta

Se quiseres mi conhecer.


06/03/2021.

[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 08

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



A MENTE



Clemente, 

A mente é algo demente

que mente,

Que nos mete no sentimento,

No sôfrego de desejo,

A mente senti o que senti,

Tristemente fala o que senti,

Fala dos beijo inocente,

Da noite carente,

Infelizmente a mente menti,

A mente se faz do coitado,

No mundo de dado,

Nas sinagogas fica em frente,

No altar como crente,

Realmente a mente é inteligente,

A mente não menti,

A mente menti.


06/03/2021.


[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: || Projeto Publicação Premiada.

Texto 61

Autora: Maria Pinto da Silva

Autorizo Publicação.


MINHA MÃE TERRA


Ó Terra, Abençoada Terra!

Útero fértil

Que os teus filhos alimenta.

Rochedo firme que suporta tanta guerra

E em teus braços

Tudo que há em ti, sustentas.


A natureza é a beleza do teu solo

A humanidade, às vezes, mata

Mas tu vence.

Tens a riqueza e a pobreza no teu colo

Pois tu és forte

Fraqueza à ti não pertence.


Frutífero, Mãe Terra é o teu ventre

Que enriquece o homem

Que te explora.

Nele germinas toda semente

Umedecidas com as lágrimas do céu

Que chora.


Minha Mãe Terra de ti bebo, de ti como.

És para mim, a mais bela

A primeira.

Sempre serás a Terra que eu mais amo

Porque tu és

E eu também sou brasileira.

        Maria Pinto da Silva: 21/04/2009

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 11

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



BATUQUE



Batuque, batuque tuque...

Batuque, batuque tuque.



Eu sou batuque,

Um estrondo moçambicano,

Eu tenho orgulho de ser espantalho,

Feito de madeira africano.


Eu sou batuque,

Eu tenho vários nomes,

Eu tenho vários amigos,

E uma so nacionalidade.


Eu não nasci do ventre, mãe,

Eu não tenho coração,

Mas sinto o bater da palma,

De quem toca me com a mão.


Eu sou alegria,

O fim da tristeza,

Eu sou a certeza,

E o começo do belo dia.


Bom dia! 

Grito no seio da família,

Danço, canto e encanto,

Quem ao meu redor esta.


Barulho no palco...

Me faço de pateta,

Como poeta tiro sapato,

E declamo tradicional da festa.


Batuque, batuque tuque...

Batuque, batuque tuque.


07/03/2021.

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 12

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



O GRITO DO AMOR


Sinceramente:

Prefiro ser o verso,

E alcançar o topo de toda gente.


Prefiro ser poeta feito de madeira,

E não ser o teu escravo senhora.


Prefiro ser pássaro de fogo,

Ser combustão, 

Assim como o carvão.


Prefiro passar frio noite inteira

Assombrado pelas vozes dos antepassados

E não ser teu escravo senhora,


Já chega...

Cansei de viver nas escondidas,

E ser o escravo do amor e da vida.


Cansei viver nas escuras,

Sem enxergar os desejos da minha sina,

Que tanto me fascina.


Vou-me embora,

É chegada a minha hora

O agora da minha demora

Sem saber o caminho

Pra trás não voltar

Vou procura o meu destino

Adeus, adeus senhora


07/03/2021

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 13

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.


O AMANHà



O mundo canta,

Todos os dias,

O mundo compara,

A noite e o dia.


O mundo fala,

Sobre as delícias da vida,

O mundo conta,

Sem sombras de dúvidas.


O mundo diz,

Sobre o ontem e o hoje,

E ainda faz,

Chegar o horizonte para bem longe.


O mundo mergulha,

Na aventura da vida,

Vive o ontem,

E ainda vive o hoje.


O mundo foi longe demais,

Foi sem saber para onde vai,

O mundo só pode estar a sonhar,

Com o amanhã que não vai chegar.


Acorda! vê se ti enxerga,

Pare de escutar vozes surdas

Vê se voltas ao mundo real,

Pois o amanhã não existe.


Ninguém viveu o amanhã,

O sol nasce sempre hoje,

E morre mais tardar ontem,

Nem o vento, nem a lua conhece o amanhã.


[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: O amanhã não existe,

É uma autêntica ilusão,

É apenas uma imaginação,

Da nossa consciência.


Se tens o impossível desejo a realizar

Aproveita fazer hoje,

Não espere o amanhã chegar,

Pós o amanhã começa hoje.



07/03/2021.

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 14

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.


EU SOU




Eu sou a Moça mbique,

Aquela que o mundo quer.

Eu sou a sereia do índico,

Entregue nas mãos de qualquer.


Eu sou a pobre sibarita,

Aquela que o mundo quer.

Eu sou a bandeira que meneia,

Na cidade dos malfeitores.


Na madrugada sonhada,

Nas avenidas congelada,

Eu sou a vossa namorada.

Preta negra de longa data,

A carne da vossa morada.



07/03/2021.

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 15

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



CAPRICHOS




Na alteza da montanha,

Simplesmente pensei,

Que estavam perdidos os meus Caprichos,

No quintal do outrem.

Nas páginas do meu livro,

E na biblioteca do ninguém,

Nas areias movediças,

E no coração do meu amigo Tozé.

Capricho, capricho, Caprichei...

Finalmente os meus caprichos achei,

Na vespera do natal,

E no bolso do meu amigo Noé,

Que anualmente desfalça-se do pai natal,

No alfanato, devolve alegria das crianças desanimadas,

Com contos de fadas,

De mãos dadas, 

com a prenda na mão entrega a irmã esperança e o rapaz da fazenda os meus Caprichos.



07/03/2021

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 16

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.


O SOL VIRÁ




É normal ver o sol a se esconder nas nuvens negras do céu,

É normal ver a sombra sentindo saudades do seu amigo secreto,

É normal ver o vento falando sozinho,

Na rua vazia, triste e Solitário.

É normal ouvir o silencio das aves e dos pomares, 

Das árvores e das ondas do mar.

Na madrugada sonhada,

Na noite serena e clara,

As estrelas contando as histórias da galáxia amiga.

Como sempre no matinal,

Ao normal o mundo voltará,

E o sol outra vez virá.

Virá aquecer a terra,

E brindar o seu raio,

Sem tirar o mérito na verdade por ser homem de respeito.



07/03/2021

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 18

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



O SÁBIO E O TOLO



Um sábio, nunca diz que é sábio,

Mas é com palavras e actos,

Que demostram ser sábio.


O tolo também é sábio,

Pois é sábio na aparência,

Demostra ser sábio por fora,

Mas por dentro é uma fera.


Ainda bem, nada mal!

O sábio não olha nas aparências,

Mas nas existencia das palavras sabias .


Pois para o tolo tudo é normal,

É mas fácil acreditar,

Nas palavras as cegas,

falandas sem pensar.


Ainda bem, nada mal,

Ambos tem algo em comum,

Acreditam nas palavras lindas e runs,

O segredo escondido na mente de cada um.


07/03/2021.

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 19

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.



PARAÍSO



Penso em ver de perto,

Um novo céu, a nova terra,

E a bruma que cobre as suas manhãs.


Penso em ver de perto,

O palácio do rei no topo das montanhas,

E as suas artimanhas.


Mas nao posso vê-las!

Pois a chuva molhou a minha teia,

E nem posso imagina-las,

Pois o vento arrancou-me a ideia.


Estou a pensar em construir uma outra ideia, 

Diferente das escribas e dos profetas,

Dos sacerdotes e dos poetas.


Estou a pensar em saborear tudo que o mundo permite,

Mas não posso saboreá-lo, porque tudo que há neste mundo tem limite.


Eu tenho o apetite, 

De recuar o tempo e viver o ontem,

Mas não posso faze-lo, porque o tempo não me permite.


Eu tenho o prazer,

de realizar o sonho …

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Eu tenho o prazer,

de realizar o sonho que já tive no ventre da mulher solteira

Abraçar o que já não existe.


Eu tenho apetite,

De voltar a ser uma criança,

viver outra vez a infância,

E gargalhar com outras crianças.


Eu posso sim,

Futuramente fazer e disfazer,

No paraíso viver,

Algo que o adão e Éva não souberam fazer.


Espero voltar a ver outra vez,

Na terra dos serafins, o céu azul;

Espero voltar a respirar outra vez, 

Na terra dos serafins, o ar puro que não se vê.


Espero voltar a sorrir outra vez,

Na terra dos serafins, 

Assim como o menino Jesus fez.


Espero voltar a correr outra vez,

Atrás das borboletas,

No quintal do avo moises.


Espero fazer tudo de novo,

No portão do paraiso esquecer o passado amargo,

Perdoar o Sebastião, Luísa, Maria e o João,

por machucarem o meu coração.


E ainda pedir perdão,

A todos amigos, e irmãos,

Que me foram queridos nessa terra dos reféns.



07/03/2021

[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada

Texto 17

Autor: Albino Chairo

Autorizo Publicação.




SANTIDADE



Dobre joelho no juramento, juro...

Se não ti amar, não seria eu,

A tal poema que caiu do céu,

aquela que de raiva constrói o muro.


Nada da minha boca sairia,

Nada na minha vida serviria,

Seria eu o espinho sem verdade,

E não teria a divina santidade.


Eu juro... não ti matei de saudades.

Assim como dizes na senda da vaidade,

Mentira, sim falei com medo da verdade,

Afirmo que fiz isso por nossa amizade.

 

Amo-te, amo-te de verdade;

Quero-te, quero-te de verdade,

Nada ira nos separar dessa santidade,

Eu e tu somos um.



07/03/2021.


[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  56 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação


Ciclame 


O amor é feito Ciclame

És belo em fios de cor

Efeito da natureza mãe

O vermelho, poema, flor



O amor é solo sagrado

É o sonho dos beija-flores

Requer néctar e cuidados

No aflorar de seus amores


O amor tem sabor de cereja

Que no cio da terra almeja-se

E um sarau de uma lua cheia


O amor é um canteiro sem estação

Habita as veias sazonais dos poetas

És a flor da Cíclame viva de paixão

[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  57 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação



Saudade Infinita 


O tempo chega e abre as portas

Beija-me, afoga-me e vai embora 

Meu coração outrora era feliz

Trancado num casulo hoje chora


Ah aqui em meu quarto solitário

Você rememora nossa fantasia

A Minh ‘alma sente-se perdida

Sofrendo calada nesta pandemia 


Assim o sol chega vestido de dor

Extrai minhas lágrimas vazias

Ocultando a imagem de meu amor


Oh saudade que no meu peito grita

Sangra a minha sensatez exaurida

Neste tempo de saudade infinita

[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  58 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação


Vitória - Régia


Henrique Lucas em 07.03.2021


Teu eflúvio silvestre rasga a floresta escura

No seio das várzeas e lagos ao brilho da lua

Naiá meu benquerer, atlântida, Aguapé-assú

Vitória - Régia a alteza-hileia da Amazônia azul


Derriçar em tua face em ébrio de aroma e frescor

Delirar em tua tez na lenda da nativa flor e fulgor

Desejo sonhar com Nampé, na magia do luar Irupé

Vitória – Régia o coração sereno de uma bio-mulher 


Rainha - dos - lagos êxtase da orvalhada manhã

A tua natureza lasciva arraiga o poder de Tupã

Vitória - Régia o enredo do cio da piaçoca-jaçanã


 Ipunaque-uaupé arácea do guerreiro conquistador

Metamorfose das águas, o verde bravatear em flor

Vitória - Régia o antúrio do poeta em versos de amor

[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  59 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação


Passarinho


Veio junto com o sorriso e raios de sol

Pousou em minha quimera e cantou

Acordou meus sonhos com carinho

Em tua canção silvestre fez-se amor

Nesta manhã canta nobre passarinho



Posterior ao beijo voa sobre o jardim

Noutras cópulas, não esquece de mim

Passarinho que versador da floresta

Recorda nossa aurora de aquarela


Sanhaço, pipira, sabiá, belo canarinho

Extirpa a solidão na me deixa sozinho

Abençoa-me com no calor de teu ninho


Ah passarinho vai cantar pela toda cidade

Revela ao coração humano a felicidade


Então Passarinho dê-me poesia e carinho

[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  60 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação


Agora 


Henrique Lucas em 05.03.2021


A sensibilidade humana é uma canção

No tempo e no espaço da imaginação

Dos côngruos e cálices doces da paixão


Agora as estrelas são infinitas no céu

O later de teu seio descrevo em papel

Na emoção de sentir teu beijo de mel


Vejo-te nos barcos que singram os rios

Nos planetas ausentes da rota de ninhos

Leva-me oh mar não me deixe sozinho

 

Agora ao longe vejo tua tez em claridade

Em teus sussurros revela minha identidade

Içada num RG de gelo e beijo de lealdade


Olha para o espelho que fala ao coração

Seca teu corpo caneado em minhas mãos

Que seja incessante a nossa insana razão 

[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Agora vem e embriaga-me em tua energia

Decifra as ciências de meu ego e poesia

E infere em mim a tua candidez e magia

[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  61 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação



Confiança



Nas veredas das adversidades é preciso seguir

As pedras e espinhos do mundo temos que resistir

É preciso acreditar na luz, nas chagas do Criador

E no amanhecer da humildade, ter força e amor 


Na chuva que fertiliza os botões, o pólen do colibri

É preciso não perder a confiança, orar, fitar e sorrir

O inimigo sorrateiro, ceifa os corações, a terra e o mar

Deus é a estrela maior, razão e desejo de viver e amar. 


Na voz asfáltica das cidades levante a cabeça a lutar

Os ventos da alvorada revelam os caminhos a trilhar

Na dor de escolhas e perdas, viva a fé, para acreditar 


Na basílica dos aflitos, o pão, os joelhos e a esperança

Embriagam-se com o cálice de um vinhedo de bonança

E nos sonhos concebidos pelo tempo, o ato, a confiança

Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada

Autor: Henrique Lucas

Texto:  62 de 07. 03. 2021

Obs.: Autorizado para publicação




Soneto das ruas


Os pés apressados 

Na rede dos movimentos 

Eclode os automóveis 

No volante na cor do tempo


Os semáforos e seres caninos

Alinhados na bio arquitetura 

As barrigas verdes sem destinos

Flertam os lobos nobres criaturas


O asfalto com sabor de café 

Emerge alheio aos estratos

E queima a esperança e a fé 


Entre acidentes e incidentes

Brota a poesia do descrente

Nas ruas de corações carentes!



II Projeto Publicação  Premiada                       texto 2                                

      Autor: Admilson Queiroz de Souza                            

 Autorizo Publicação            

  A PORTA



Não vou mais fechar a porta 


Sinto o sol e o deixo brilhar 


Entre os cantos mais frios da sala


Entre os cantos mais frios de mim



Não vou mais fechar as janelas,


 Esse ar que entra me deixa tão livre


Prisioneiro em eu próprio quarto,


Ainda consigo ser um pouco feliz



Palavras moldam meu estilo de vida,


E as pessoas confiam em mim.


Prisioneiro em eu próprio quarto,


Ainda consigo sair daqui



Existem tantos sonhos em nossas cidades,


 Mas nós não conseguimos construí-los por aqui


Os nossos sonhos foram todos roubados e tão enlatados


Que nós já não conseguimos nem dormir



Sinto em meu peito a mais pura verdade


Versos soltos como um grito de horror


Prisioneiro ainda posso estar


Ainda consigo sair daqui


Placar do II Projeto de Publicação Premiada


🤔Participantes 


01. José do Carmo  🖐️🖐️🖐️☝️🇧🇷

02. Jonas Muchanga 🖐️☝️✌️🇲🇿

03. Ieda Thomé 🖐️🇧🇷

04. Maria Pinto 🏵️🖐️🖐️☝️🇧🇷

05. Henrique Lucas 🏵️🖐️🖐️✌️🇧🇷

06. Clara Elaine ✌️☝️🇧🇷

07. Admilson Queiroz ✌️🇧🇷

08. Paulo Roberto ✌️✌️🇧🇷

09. Arlete Medeiros 🖐️🖐️🖐️✌️🇧🇷

10. Luciano Soemakib ☝️✌️🇧🇷

11. Amandinha Simpatia☝️🇧🇷

12. Whashington Lanfredi 🖐️🖐️✌️☝️🇧🇷

13. Albino Chairo 🖐️🖐️🖐️✌️✌️🇲🇿


🤔Premiações:

Primeiro Lugar : Livro de Antologia Falarj  + Camisa Oficial do Olodum tam G + Medalha de Honra+ imã Literário Dai-vos Luz  + Certificado 

Segundo Lugar : Livro de Poesias Selectas + imã Literário Dai-vos Luz + Certificado

🤔Final da publicação 06/11 18h.📌

🤔Não pode repetir texto .

🤔Resultado 07/11

📌Acompanhem e guardem seus textos .

📌Se não tiver computado seu texto, avisem.

📌 Mínimo três estrofes com quatro versos .

📌Não pode ser texto já postado no grupo.

🌹A lista atualizada é essa quem não está com pontuação / nome , terá que republicar .


🤔Legendas :

🏵️= 50 textos 

🏆 = 100 textos 

🚀 = Primeiro Lugar

✈️ = Segundo Lugar

🛩️ = Terceiro Lugar


🤔Marcelo de Oliveira Souza,IwA

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