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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

V Projeto de Publicação Premiada IX




0/8 14:23] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:09
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Até ontem*
(Silénio Elves Mainga)
Até ontem 
Eu era uma criança
Até ontem eu tinha esperança
Até ontem eu era pura

Era uma flor
Daquelas que nunca murcha
Quando - me tocou
Foram se todas as propriedades
A flor murchou

Até ontem eu era uma criança
E hoje sou adolescente? Não
Eu sou nada
Sou alguém de tenra idade
Assediada por alguém
De meia idade

Era só meu jeito de vestir
Era só meu jeito de ser
Não via perigo em ser assim
Não via perigo em viver

Não via perigo em ser mulher
Mas desde que me tocou
Repudio! ser do sexo feminino
Olho pra isso como um castigo

Parei de usar saias e vestidos
Comecei a ser julgada
Aquele doce rapariga
Virou uma pertubada

Julgamentos constantes
Auto-condenação
Elementos chaves
Pra quem de viver
Já nem tinha vontade
[20/8 14:23] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:10
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Prisão invisível*
(Silénio Elves Mainga)
Como é a mente de quem não tem ansiedade?  
Um campo sereno, um mar sem tempestade.  
Mas na minha, há nuvens que dançam ao vento,  
Vórtices escuros, rodopios de tormento.  

Pensamentos correm, sem rumo, sem fim,  
Num loop incessante, que esmaga a paz em mim.  
O coração dispara, sem motivo aparente,  
E a mente cativa, por um medo latente.  

O futuro é um monstro, com garras afiadas,  
E o presente se esvai, em horas roubadas.  
Cada som, cada olhar, uma ameaça invisível,  
E o simples respirar se torna impossível.  

Como é a mente de quem pode descansar,  
Sem o peso do mundo a lhe sufocar?  
Eu me pergunto, em meio ao turbilhão,  
Se um dia serei livre dessa prisão.  

Mas sigo em frente, na luta constante,  
Tentando encontrar o meu eu, confiante.  
Pois há um fio de esperança, mesmo na escuridão,  
De que um dia a paz voltará ao meu coração.

Ainda que pra isso 
Medidas severas tenham que ser tomadas 
Como uma faca afiada, espetada no meu coração 
Uma água envenenada, bebida com a maior satisfação 
Uma arma carregada, directamente apontada para o meu peito ou pulmão 
e apertada de maneira fria e calculista...
Sem chance de uma possível ressurreição
[20/8 14:23] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:11
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Esgotado*
(Silénio Elves Mainga)
Vou me entregar
Não, eu já me entreguei
Cansei de lutar
Talvez assim eu consiga viver

Não quero mais sonhar
Não quero mais a paz
Cansei da alegria
Procura-la
Só me deu agonia

Seja o que tiver que ser
Aconteça o que tiver que acontecer
Não quero mais saber

Cansei de sofrer
Tentando mudar
Cansei de morrer
Tentando viver

Não busco mais nada
Se vier chuva
Irei me molhar
Se vier sol
Irei me queimar

Se o amor vier
Estarei aqui pra quem o tiver
Se o ódio vier
Estarei aqui
Pra quem, tempo pra perder tiver

Para minha felicidade
Para minha dor
Para minha vida
Para o meu eu sofredor
Fecharei os olhos
E a abri-los não estarei mais a dispôr

Talvez encontre a beleza por aí
A plenitude pode estar perdida por aí
Mesmo sem vontade
Talvez o silêncio
Me faça encontrar
Quem fugiu de mim
[20/8 15:11] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 13
Texto de hoje: 02
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

*CAMINHANDO... CONVIVENDO...*
(José Carlos do Carmo)

Bem à minha frente
Encontra-se o sol
O astro reluzente
Que é o maior farol...
E que é preciso
Para todo o paraíso...

Que nós passamos dar o devido valor!

Já ao meu oposto
Sua luz se encontra
Pois o seu rosto
A ninguém é contra...
De todos é a favor
De que desfrutem seu calor...

E tem o lado A
Que não é diferente
Todo aquele que chegar
Há de se sentir contente
Se alimentando bem
E orando o seu amém...

Amando uns aos outros e ao Senhor!

E assim é o lado B
Que não muda nada
Temos que conviver
Andar na mesma estrada...
Até o dia que Deus
Chamar a Si os seus!
*José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 20 de agosto de 2024)*
[20/8 20:10] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:32
Do dia de hoje : 02
Autor:Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*PLANOS*

O meu maior plano
é viver improvisando
Igual qualquer humano
Vou me sacrificando 
pois a vida é imprevisível

Desfrutar de cada momento
como se fosse o último
Espalhar o meu sentimento
como se fosse o único,
porque a vida é só uma vez

Deixem-me abrir as asas e voar 
Como um pássaro de papel
Um vôo para os céus levantar
Flutuar numa nuvem móvel

Esquecer todos transtornos 
Que a Vida tem me trazido
São tantos, loucos contornos
Dos tempos outrora vividos.

Egas Tembe 
20 de Agosto de 2024
Machava Socimol 15
[20/8 20:10] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:31
Do dia de hoje : 01
Autor:Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento


*OLHOS VERDES*

Há milhares de seres
Pelo mundo inteiro
Mas os teus olhos verdes
São os mais belos 
Que eu já vi...

Nas profundezas
desse esbelto olhar
Encontrei a pura beleza
e um motivo para amar

Há muita pureza 
perdida no teu ser
Ó doce cinderela
Meu amor, meu bem querer...

Sou apaixonado 
por suas verdes pupilas
Mais verdes que as arvores
banhando as ilhas.

Egas Tembe 
20 de Agosto de 2024
Machava Socimol 15
[20/8 20:10] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:35
Do dia de hoje : 05
Autor:Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*AO MEU PAI*

Onde quer que esteja 
Deus está ao seu lado,
Que ele sempre te profeja
Porque tu és um ser alado
Transbordando de amor, no
coração pertencente ao senhor.

Ao meu pai amado
Quero dsdicar este poema
Eu também fui intimado 
A escrever poemas sem tema
Igual o meu pai fazia,
Escrevo e amo a poesia.

Vou amando e escrevendo
Até que eu possa encontrar 
Um caminho e vir correndo
Te abraçar e nunca mais largar...

Escrevo porque amo-te pai
Tu és a fonte de minha inspiração.
Directo a ti, este poema vai.
Obrigado pelo amor e educação.

Egas Tembe
20 de Agosto de 2024
Machava Socimol 15
[20/8 20:10] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:33
Do dia de hoje : 03
Autor:Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*PIRATA DO CARIBE*

É um filme para ver Novamente, 
As artimanhas do capitão
Jack Sparrow, o rufião
Louco pelo mar completamente.

Foi muito insano
A forma como John Deep
Atuou durante a saga
Como rei dos piratas

Há quem diga por aí
que ele ficou paranóico
E na vida real age assim
porque perdeu o fio lógico

Já não sabe a diferença
Do cinema e da realidade
para ele tudo é uma cena
O cara é pirata de verdade

Viva o John e outros piratas
Que navegam todo mar
Em busca do ouro e da prata
Espero que eles possam encontrar.

Egas Tembe
20 de Agosto de 2024
Machava Socimol 15
[20/8 20:10] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:34
Do dia de hoje : 04
Autor:Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*NÃO PERCA A ESPERANÇA*

Costuram dizeres por aí
Para não perder a esperança
E lutar sempre até o fím
Com coragem, com pujança.
Lutarei se for essa a solução
Aliás, desistir nunca foi opção.

Vamos combater todo mal
Enquanto existir a vida,
Devemos lutar até o final
Assim a guerra será vencida
As marcas servirão de memória
Das batalhas nesta história...

Esperança é a última a morrer
Mas pode ser a primeira a matar
É um risco que devemos correr
Se é para um objectivo concretizar.
Há que lutar de forma incansável
Para alcançar o intento desejado

Egas Tembe
20 de Agosto de 2024
Marchava Socimol 15
[20/8 20:18] +55 27 99619-1363: V Projeto de publicação premiada 
Texto 21
Do dia de hoje1
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Sentimento desconhecido

Ela falava de amor
Mais se transformava de repente
Era dura e rancorosa
Até assustava a gente

Em seu semblante mostrava
Ser triste e carente
Porém então se transformava
Era tudo de repente

Era um sentimento desconhecido
Sabia muito bem brigar
Independente da hora
E também do lugar

Que sentimento era aquele
Falando tanto de amor
Não chegava á demonstrar
Se via somente rancor

Onde ficava o amor
Que dizia em sentir
Seu coração parecia de pedra
Não tinha como definir

Uma mulher jovem e linda
Muito elegante por sinal
Carregava em seu coração 
Era somente uma pedra

Era muito trabalhadeira
Parecia ser tão só 
Parecia que sua vida
Não destacava aquele nó 

Não se abria com ninguém 
Sua mãe a conhecia
Apesar que para ela
Tudo aquela mulher escondia

Fazia tudo para as filhas
Por qualquer coisa ela explodia
Se irritava com tudo
Seu amor ela escondia

Porque viver brigando
Se pode viver em paz
O dia em que se arrepender
Será tarde demais

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 04:27] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 51
De hoje: 01
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

DEVE SER ASSIM 

Se eu sinto amor por ti? Não sei!
Nem me lembro se senti!
A vida judiou demais 
Eu só lembro o que sofri.
O sofrimento foi tanto 
Que se eu te amei...me esqueci!

Eu não sei te responder 
Falhou a minha memória.
Não foi bom o nosso viver 
Não enxergaste o meu valor 
E apagaste o meu querer.
Eu não sei se não te amei 
Ou sou fácil de esquecer!

Por tanto, esqueças de mim!
Caso te amei um dia 
Esse amor chegou ao fim 
Porque eu nada mais sinto 
De nada mais estou afim.
Quando o amor acaba...
Deve ser assim!
       Maria Pinto da Silva: 05/02/2015
[21/8 04:27] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 52
De hoje: 02
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

UMA FASE PREOCUPANTE 

Foi no caminho da roça 
Que vi meu pai tristonho e calado 
Voltando lá pra palhoça 
Com seu semblante cansado.

Tão esmorecido ele vivia 
Silencioso e muito acabrunhado.
Eu era criança, mas entendia
O porque ele estava preocupado.

Trabalhou feito um condenado 
A geada veio e queimou a plantação.
No banco ele ficou endividado 
E no bolso não tinha nenhum tostão.

A prateleira quase vazia 
Pouco tinha para comer.
Grande era sua família 
E ele nada podia fazer.

Minha mãe estava gestante 
Mais um filho ia chegar.
Foi uma fase preocupante 
Que tivemos que atravessar.

Mas na vida tudo passa
E isso também passou.
Não foi nenhuma desgraça 
Mas muito nos preocupou!
         Maria Pinto da Silva: 08/01/2013
[21/8 04:27] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 55
De hoje: 05
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

REFRÃO DE TRISTEZA 

A música da minha vida 
Tem uma melodia linda 
Porém, um triste refrão.
É uma história contada
Que dessa forma, cantada
Com a voz do coração 
Me faz transformar em poesia 
A bela e triste biografia 
Que serve como reflexão 

Para quem não conhece a dureza
De uma extrema pobreza
Da dor, da fome e do frio.
Quem não sabe o que é chegar 
A noite e ter que ir se deitar
Com o estômago vazio.
No outro dia se levantar
E ir para a roça trabalhar 
Com fraqueza e calafrios.

Não reclame da sua sorte 
Você nunca viu a morte
Te rondando noite e dia
Também nunca passou fome 
Tudo que quer você come
Não tem barriga vazia.
Hoje é tudo diferente 
Tem gente ajudando gente...
Se eu fosse você... agradeceria!

E num refrão de tristeza 
De um passado de pobreza 
Que não tinha pão na minha mesa
E nem certeza se ia ter.
Outro dia amanhecia
E para o trabalho a gente ia
Com rostos sem alegria...
Pois não tinha o que comer!
          Maria Pinto da Silva: 13/02/1996
[21/8 04:27] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 54
De hoje: 04
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

FOLCLORE BRASILEIRO

Que sina triste a dela
Só porque se apaixonou
Perdeu a cabeça por um padre...
E mula ela virou.

Também penso na Iara
Que teve que virar sereia
E viver no fundo d'água...
Melhor se ficasse muda e feia.

O que eu queria mesmo
Era brincar com o saci.
Lhe daria uma rasteira
Só para vê-lo cair.

Vou defender a caipora
Ela é amiga de mais!
Vive sozinha na mata
Protegendo os animais

E o menino curupira
Que protege fauna e flora.
Eu gosto do que ele faz...
Põe os destruidores pra fora.

E o boto cor de rosa
Meu Deus que situação!
Vive no fundo do mar...
Assim não paga pensão.

Negrinho do pastoreiro
Protegido da Virgem Maria
Se um dia eu lhe encontrasse
Um pedido eu lhe faria.

Já a jacaroa cuca
Me arrepia até os cabelos.
Já vi muitas mães fazerem
Os filhos terem pesadelos.

E essa tal cobra grande
Bem que podia se afogar
Para nunca mais sair
Das profundezas do mar.

Um aviso a mulherada
Cuidado com os lobisomens!
Eles vivem entre nós
Nos corpos de muitos homens.

Também precisa ter cuidado
Com a serpente boitatá
Ela anda com a gente
E adora nos abraçar.

Já o pobre do corpo seco
Não recebeu o perdão
Não semeou boas sementes
Se deu mal na plantação

Mas quem plantou erva-mate
Merece aplausos de pé.
Eu não fico sem tomar
Meu chimarrão, meu tereré.

Desculpe-me as brincadeiras
Meu estimado leitor
É uma maneira que encontro
De lhe transmitir amor.

O nosso folclore brasileiro
Não sendo ou sendo mito
Duvido que em outro lugar
Se encontre um mais bonito!
             Maria Pinto da Silva: 20/08/2021
[21/8 04:27] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 53
De hoje: 03
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

SUA GRAÇA E SEU AMOR 

Não sei se eu sempre fui uma pessoa boa
Ou se sou tola demais 
Por não saber dizer não 
À quem se diz necessitado
Mas às vezes, são aproveitadoes, folgados!
Já doei o pouco que eu tinha 
Para suprir a necessidade alheia.
Já reparti Bombril no meio, pedra de sabão.
Já dividi até o gás, emprestei o fogão.
Até o leite dos meus filhos eu já reparti 
Para não deixar o filho do outro com fome.
Nunca pedi nada em troca 
Nem estou cobrando nada!
Não fiz esperando recompensa 
Mas dizer "muito obrigado", é educação 
É uma forma de agradecimento.
Às vezes , faço até o que não posso.
Deixo de fazer por mim
Para aliviar a dor de outrem
E para isso, tenho que guardar 
A minha própria dor
Mas sou feliz com o que sou
E com o que faço 
Porque nasci com o dom de amar, de dar amor.
E agradeço a Deus por nunca ter deixado faltar 
Na minha vida, o suficiente...
Sua graça e seu amor!
       Maria Pinto da Silva: 04/02/2001
[21/8 13:26] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 22
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Oficial de justiça 

Muito nervosa ela estava
Canalizando suas redes sociais
Quando o telefone tocou
Ela se apavorou demais

Atendendo sem dizer alô 
Alguém perguntava para ela
Se seu endereço estava certo
Que precisava falar com ela

Porém então ela disse
Que seu endereço era outro
Explicando tudo direitinho
Apareceu aquele moço 

Era o oficial de justiça 
Entregando algum papel
Ela se assustou demais
Aquela hora virou um fel

A chegada daquele moço 
Foi muito definitiva
Naquela hora ela sabia
De um caso ela temia

Embora tivesse que aguardar
Quase mesmo se arrependia
Por causa de sua filha
Não era o que ela queria

A vida é mesmo assim
Entre sorriso e lágrima 
Mesmo sem guardar mágoa 
No presente que é agora

A lei de Deus não falha 
Entre ofensas e o perdão 
Porque sempre Deus conhece
Cada um coração 

Nem a chegada de um oficial
Nem o martelo do juiz
Um dia poderá apagar
Cada uma da cicatriz

Somente a fé em Deus
Pode tudo aliviar
Somente Deus em cada vida
Pode á todos ajudar

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 13:26] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 24
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Amor de mãe 

Amor de mãe é precioso
Não existe outro igual
É um amor sublime
Que para ninguém faz mal

Aquele que tem sua mãe 
Que dê muito valor
Aquele que não tem mãe 
É porque ela mora com Nosso Senhor

A festa para as mães 
Não é só aqui na terra
O céu também fica em festa
A gente na terra tudo supera

Existe a mãe presente
E também a que é ausente
Não deixam de serem mães 
Que são o maior presente

Existe a mãe da gente
Também a mãe de Jesus
Aquele que muito sofreu
Por todos nós lá na cruz

Se referindo as mães 
O amor é tudo igual
Toda mãe ama seus filhos
Para os filhos não deseja mal

Amor de mãe é sincero 
É um amor verdadeiro
Sem pedir nada em troca
Sem mal algum fazendo

Uma mãe é tudo na vida
Que os filhos dê o valor
É um amor insubstituível 
Seja do jeito que for

Toda mãe é uma flor 

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 13:26] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 25
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

A marca de cada dia

No decorrer da vida
Muita coisa pode acontecet
A marca de cada dia
Um dia você vai perceber

Á cada dia que passa
É uma nova estória 
Cada etapa de vida
Se guarda na memória 

A marca de cada dia
Com certeza o tempo mostra
Á cada traço que se vê 
Nem de todos você gosta

Se é marcado pelo tempo
E também pelo sofrimento
Tem a marca da alegria
E também a do lamento

Minha marca é do amor 
Cravado em meu coração 
Marca que não se apaga
Nem com toda desilusão 

O tempo carrega com ele
A marca de cada um
Cada um carrega consigo
Sua marca e mais de nenhum

Tem marca que te fere
Tem marca que faz feliz
Tem marca que fez sofrer
E a que deixou cicatriz

Entre tanta marca na vida
Minha marca é muito forte
Levo a vida superando
Sem comprar o passaporte

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 13:26] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 23
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

  Tudo eu fiz por você 

Tudo eu fiz por você 
Você nem sequer percebeu
Pensei somente em você 
E de mim se esqueceu

Nem sequer olhou para trás 
Também nem agradeceu
Somente você pensou
Em acabar com os sonhos meus

Me feriu e fez sofrer
Se esquecendo quem eu sou
Uma mãe que tudo fez
E que você não deu valor

Me esqueci de mim
Me lembrei só de você 
Me humilhou e me feriu
Eu tudo fiz por você 

Vou levando a minha vida
O mundo não acabou
Um dia com certeza
Esquecerei o que passou

Porém serão somente lembranças 
Por nove meses que esperei
Que agora se transformou
Nem eu mesma acreditei 

Nunca medi o meu tempo 
Nem sequer o meu espaço 
Fui mãe e fui amiga
Fez de mim agora um caco

Você foi jóia preciosa
Para você nada eu neguei
Você foi uma joia rara
Foi quem eu muito amei

E por quem também muito chorei

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 14:49] Valdirene Silva: V projeto publicação premiada. 
Texto: 03
Do dia:01
Autora:Valdirene Silva 
Autorizo publicação concordo com as regras do grupo. 

    Tempos difíceis 

A humanidade está 
doente, depressiva.
O que está acontecendo?
Tempos difíceis estamos vivendo!
Cada vez mais, nos deparamos com pessoas sem desejo 
de viver, vazias sem 
esperança e frias.
O que está acontecendo?
O  amor entre as pessoas cada vez mais está morrendo!
Já ódio, a violência e a
Guerra tá crescendo.
A humanidade ta se
Transformando em 
feras, e o seu principal alimento é maldade e Perversidade. 
Vivermos com medo
sem saber onde se abrigar, porque o perigo é o nosso 
próximo que está ão nosso redor, em qualquer lugar.
Precisamos cuidar da nossa saúde física e 
mental, tomar o antídoto do amor e 
expulsar o mal. 

    Valdirene Silva
[21/8 15:04] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 23
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

  Tudo eu fiz por você 

Tudo eu fiz por você 
Você nem sequer percebeu
Pensei somente em você 
E de mim se esqueceu

Nem sequer olhou para trás 
Também nem agradeceu
Somente você pensou
Em acabar com os sonhos meus

Me feriu e fez sofrer
Se esquecendo quem eu sou
Uma mãe que tudo fez
E que você não deu valor

Me esqueci de mim
Me lembrei só de você 
Me humilhou e me feriu
Eu tudo fiz por você 

Vou levando a minha vida
O mundo não acabou
Um dia com certeza
Esquecerei o que passou

Porém serão somente lembranças 
Por nove meses que esperei
Que agora se transformou
Nem eu mesma acreditei 

Nunca medi o meu tempo 
Nem sequer o meu espaço 
Fui mãe e fui amiga
Fez de mim agora um caco

Você foi jóia preciosa
Para você nada eu neguei
Você foi uma joia rara
Foi quem eu muito amei

E por quem também muito chorei

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 15:04] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 22
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Oficial de justiça 

Muito nervosa ela estava
Canalizando suas redes sociais
Quando o telefone tocou
Ela se apavorou demais

Atendendo sem dizer alô 
Alguém perguntava para ela
Se seu endereço estava certo
Que precisava falar com ela

Porém então ela disse
Que seu endereço era outro
Explicando tudo direitinho
Apareceu aquele moço 

Era o oficial de justiça 
Entregando algum papel
Ela se assustou demais
Aquela hora virou um fel

A chegada daquele moço 
Foi muito definitiva
Naquela hora ela sabia
De um caso ela temia

Embora tivesse que aguardar
Quase mesmo se arrependia
Por causa de sua filha
Não era o que ela queria

A vida é mesmo assim
Entre sorriso e lágrima 
Mesmo sem guardar mágoa 
No presente que é agora

A lei de Deus não falha 
Entre ofensas e o perdão 
Porque sempre Deus conhece
Cada um coração 

Nem a chegada de um oficial
Nem o martelo do juiz
Um dia poderá apagar
Cada uma da cicatriz

Somente a fé em Deus
Pode tudo aliviar
Somente Deus em cada vida
Pode á todos ajudar

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 15:04] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 25
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

A marca de cada dia

No decorrer da vida
Muita coisa pode acontecet
A marca de cada dia
Um dia você vai perceber

Á cada dia que passa
É uma nova estória 
Cada etapa de vida
Se guarda na memória 

A marca de cada dia
Com certeza o tempo mostra
Á cada traço que se vê 
Nem de todos você gosta

Se é marcado pelo tempo
E também pelo sofrimento
Tem a marca da alegria
E também a do lamento

Minha marca é do amor 
Cravado em meu coração 
Marca que não se apaga
Nem com toda desilusão 

O tempo carrega com ele
A marca de cada um
Cada um carrega consigo
Sua marca e mais de nenhum

Tem marca que te fere
Tem marca que faz feliz
Tem marca que fez sofrer
E a que deixou cicatriz

Entre tanta marca na vida
Minha marca é muito forte
Levo a vida superando
Sem comprar o passaporte

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 15:04] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 24
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento 

Amor de mãe 

Amor de mãe é precioso
Não existe outro igual
É um amor sublime
Que para ninguém faz mal

Aquele que tem sua mãe 
Que dê muito valor
Aquele que não tem mãe 
É porque ela mora com Nosso Senhor

A festa para as mães 
Não é só aqui na terra
O céu também fica em festa
A gente na terra tudo supera

Existe a mãe presente
E também a que é ausente
Não deixam de serem mães 
Que são o maior presente

Existe a mãe da gente
Também a mãe de Jesus
Aquele que muito sofreu
Por todos nós lá na cruz

Se referindo as mães 
O amor é tudo igual
Toda mãe ama seus filhos
Para os filhos não deseja mal

Amor de mãe é sincero 
É um amor verdadeiro
Sem pedir nada em troca
Sem mal algum fazendo

Uma mãe é tudo na vida
Que os filhos dê o valor
É um amor insubstituível 
Seja do jeito que for

Toda mãe é uma flor 

Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J 
Grupo Marcelo escritor
[21/8 15:11] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:12
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Difícil*
(Silénio Elves Mainga)

Será que é tão difícil assim?
Respeitar e ser respeitado 
Amar e ser amado 
Ouvir e ser ouvido 
Desejar e ser desejado 

Será que é tão difícil assim?
Compreender e ser compreendido 
Parabenizado e ser parabenizado 
Elogiar e ser elogiado?

Será que é tão difícil assim?
Tá tudo tão errado!
Estamos tornando o simples em algo complicado 

Como se fosse difícil ser simples...
Desprezamos quem nos ama
Humilhamos quem nos respeita 
Ouvimos para responder 

Sabemos que foste muito bem
mas não iremos te dizer 
 
Isso é só uma simples mentira 
De um mundo difícil 
É só um pequeno poema
E uma poesia inútil.
[21/8 15:11] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:14
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Intenso*
(Silénio Elves Mainga)
Enquanto estiver
Ou enquanto estiveres
Na minha mente
Serei um poeta eternamente

Escreverei constantemente
Diariamente
Há verdade é que, 
Sou atentado pelas minhas emoções

Ao mesmo tempo
Tenho evoluído
O desespero tem diminuído
Aprendi ou aprendendo
A lidar com as minhas imperfeições

Não sou o centro do mundo
Não sou  o mais perfeito
Eu sou eu, com os meus erros
E tornar me pequeno
Me fez ser grande

Mas ainda sim
Preso á ti
E sinto me mais leve
Quando agarro me a ti

És quem me prende
E quem me liberta
Na tua ausência
Mente e corpo acelera

Na tua presença
Meu coração acelera
Eu gosto dele acelerado
Eu estou viciado nos teus...
[21/8 15:11] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:15
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*drama*
(Silénio Elves Mainga)
Quando nos abrimos ou simplesmente somos
Até mesmo quem agente ama
Diz ser drama

Então fingimos ser
Pra poder esconder
Não só de quem julga
Mas também de quem nos ama
O suposto drama

Tristeza passageira
Melhor que muitos
Fingimento
É assim como falam
E para exprimir nossos sentimentos
Nos colocam mudos

Então conversamos
Entre nós internos
Falamos com a nossa alma
De uma dor que ninguém salva

Somos fugitivos
De algo que só se amplia
O ser humano evoluiu bastante
Mas essa dor mesmo antes,
Ninguém entendia...
[21/8 15:11] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto num:13
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Mente igual ao coração*
(Silénio Elves Mainga)
O tempo passa
Lentamente...
Mas ainda assim, passa
E com o passar dele...

Eu vejo tudo e nada
Penso em tudo e em nada
Penso em mim
Penso em ti

E talvez em algum momento
Eu tivesse razão
O nosso destino
Corria na mesma direção

E... Saber disso deveria
Mas não alivia
Saber disso deveria
Mas não traz alegria

Só me ansia
Só me perturba
Me deixa a mercê da dúvida
De ser alguém na sua vida

Desejo que culminará
Com a perdição
Vontade que levará
A destruição

Podia me afastar
E ao destino
Ao criador
Pedir perdão

Eu estava carente
Me vi envolto
A uma solidão
Fiz um pedido
Que não foi...
Mas penso que deveria ter sofrido rejeição.
[21/8 17:04] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 56
De hoje: 01
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

ESCUTA CORAÇÃO 

Não chores coração magoado 
Já não suporto seu lamento.
É no meu peito que você mora
Dói tanto que não aguento!

Não vou arrebentar muralhas 
Para satisfazer seus desejos.
Procure esquecer coração 
O alguém que desprezou seus beijos.

Não merece as suas lágrimas 
Aquele que te abandonou.
Jurou amor, depois partiu 
Na verdade, nunca te amou!

Escuta coração, por Deus!
Te peço, tenho dó de mim!
Arranque-me desse tormento 
Não me faça sofrer assim!

Vamos parar para conversar 
Resolver essa situação.
Esqueça que amaste um dia 
E não queira amar mais não.

O amor faz a gente sofrer
Sofre você e sofro eu.
Por isso, coração, te imploro:
Esqueça quem nos esqueceu!
      Maria Pinto da Silva: 02/04/1993
[21/8 17:04] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 57
De hoje: 02
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

O PEIXE DA VITÓRIA

Certo dia em certa casa
Cheguei sem ser convidada.
Para o almoço de domingo
A mesa estava arrumada.

Sente-se e almoce conosco
Me convidou a cunhada.
Nem repetiu o convite
Eu já estava sentada!

Um peixe foi me servido
Feito com capricho e zelo.
Coma! Disse meu irmão
E nem precisou de apelo!

Parecia peixe fresco
Daqueles que não têm selo.
Nem parecia que estava
À mais de dois anos no gelo.

Acreditem se quiserem
Esse peixe foi guardado
Durante dois anos e meio
Em um freezer, congelado.

Pois ao receber a foto
Que lhe enviou seu amado
Ela disse guarde o peixe...
Ele por mim será preparado.

Durante dois anos e meio
Distante um do outro estavam
Mas o peixe congelado
Lá no freezer esperava.

Mas enfim, o fim da espera
Os dois juntos alí estavam.
Saboreávamos o peixe
Enquanto a história me contavam.

Quando o amor é verdadeiro
Não tem dia, não tem hora.
Tudo é no tempo de Deus
Ele é quem escreve a história..

O amor soube esperar
Agora, à Deus, dizem glória!
E eu jamais esquecerei
O sabor do peixe da vitória!
          Maria Pinto da Silva: 04/05/2021
[21/8 17:04] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 58
De hoje: 03
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

ISSO É SOLIDÃO

Amanheceu...e ao meu lado não tinha ninguém para me dar bom dia e perguntar como foi a minha noite.
Anoiteceu...e ao meu lado não tinha ninguém para me dar boa noite e perguntar como foi o meu dia. Isso é solidão!

Chegou o final de semana e ninguém perguntou como foi a semana para mim.
Outra semana iniciou-se e não ouvi ninguém dizer: que você tenha uma semana feliz! Isso é solidão!

Só entende de solidão quem já passou por ela.
Quem já provou o gosto amargo de estar completamente só.
De não ter com quem contar, com quem dividir a sua vida, os momentos bons e ruins, não ter quem se preocupe com você.
De não ter para quem dizer tchau, até logo, volto já!
Ou de dizer não demore se não eu vou morrer de saudade, ninguém para dar um beijinho na ida e na volta. Isso é solidão!

A solidão é o único sentimento que atrai todos os outros, te faz sentir saudades até de coisas fúteis, te faz ver o amor onde nunca existiu, te faz sonhar impossível e acreditar na realização desse sonho.
Também te faz chorar e maldizer a vida, se olhar no espelho e ver apenas uma sombra inútil de você e desacreditar de si mesmo, da sua própria capacidade humana. Isso é solidão!
              Maria Pinto da Silva: 18/06/1990
[21/8 17:04] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 59
De hoje: 04
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

EU TE AMO TANTO, TANTO

Eu te amo tanto, tanto!
Que meus olhos fumegantes
Brilham quando te ver.
Meu coração palpita
Quando meus dedos te tocam
E minh'alma fica emocionada
E grita ao te sentir!

O tempo todo eu te desejo
E te levo sempre comigo
Por onde quer que eu vá.
Nas manhãs, terdes, noites
Se faz sol, chuva, calor ou frio
Você me causa arrepios.

Entre todas as melhores
Coisas do mundo eu te incluí
"Depois de Deus"como primeira opção de refúgio
E satisfação completa
Em minha vida!

Eu te amo tanto, tanto!
Que por mais que você
Seja duro comigo
Eu fico feliz em te ouvir.
Sejam alegres ou tristes
As suas histórias.
De amor, de desamor, de felicidade
De saudade, de dor, seja lá o que for
Eu amo cada palavra sua!

Você é tudo para mim
Eu te quero para sempre comigo
E nunca, nunca eu irei
Me afastar de você!

Eu te amo tanto, tanto!
Que mesmo que o seu conteúdo
Me entristeça, você será para mim
Um motivo de alegria e de paz
E eu vou sempre amar
O que vem de dentro de você!

É você que me arranca,
Mas também me cessa o pranto 
Por me falar de tudo
E sobre tudo, sobre mim
Sobre a vida, sobre o mundo, enfim!

Eu vou te amar para sempre
E sempre, sempre lhe serei fiel
Porque eu sou e serei sempre
Até o meu último suspiro
Completamente, loucamente apaixonada por você.


Eu te amo tanto, tanto!
Que fiz de você meu tudo, meu escudo.
Tenho por você imenso amor
E hoje, se eu pudesse o ver eu iria  agradecer
Aquele que te inventou
Meu querido e eterno companheiro "livro!"
           Maria Pinto da Silva: 29/10/2023
[21/8 17:04] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto 60
De hoje: 05
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

NOS DESPEDIMOS 

Se a saudade chegar 
Tentar invadir minha alma 
E querer meus planos mudar
Eu a barrarei na porta da mente
E não a deixarei entrar.

Pois não à quero mais aqui e direi:
Vai embora, pode voltar
Para de onde você veio
Aqui não é mais seu lugar.
Não és mais minha inquilina 

Alguém acabou de ocupar 
O lugar que era seu.
O amor entrou e vai ficar.
Você não mora mais em mim 
Eu aprendi a expulsar.

Tudo que me faz mal
Já sei como derrotar.
Cansei de ser sua escrava 
Saudade já me fez chorar 
Mas hoje nos despedimos 
Para nunca mais nos encontramos!
          Maria Pinto da Silva: 03/06/2024
[21/8 17:35] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num:36
Do dia de hoje : 01
Autor: Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.



*O MEU MEDO, É PERDER A CORAGEM!*

Ganhei um par de asas para voar
Conhecer o mundo e sua paisagem
E lá do alto observar o lindo mar
Sem medo de perder minha coragem

Para dar o merecido mergulho 
Nas suas mais íntimas profundezas
Tirar mérito e todo o orgulho
Extraindo todas as perdidas riquezas

Eu sou da costa, sou de Moçambique
Escrevo Romances com minha caneta
Que fazem lembrar do Lendário Titanic 
Uma história de Romeu e de Julieta

Ainda me restam páginas por viver
Escrevendo poemas e cantando poesias
Nas manhãs belas e no anoitecer
Nas calorosas horas e madrugadas frias.

Egas Tembe
15 de Novembro de 2023
Maputo Moçambique Bairro Luís Cabral 23:59PM
[21/8 17:35] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num: 37
Do dia de hoje : 02
Autor: Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*O ÔNIBUS (VIDA)*

A vida, é certamente um ônibus
Onde todos somos passageiros
E cada um de nós tem sua paragem
vulgarmente intitulada fim da linha.

Ainda que exista o afamado "fím"
Torcemos para que viva distante
infelizmente não tem sido assim
Porque ele vem à qualquer instante

Num repentino e triste sinistro
O ônibus chamado vida, acaba,
Um facto, ainda que seja previsto
Ao coração alheio ele desaba.

Às vezes cobram-nos o bilhete
Precocemente, sem chegar ao destino
Somos então arrancados o bagulhete
Pelo afamado "Fím" que é ᴄʀᴇᴛɪɴᴏ...

Egas Tembe_27/01/2024<Porto de Maputo> 02:46AM
[21/8 17:35] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num: 38
Do dia de hoje : 03
Autor: Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*I NEED YOU*

Desejo-te com todo coração
Fazes tanta falta em minha vida
Cheia de mágoas, sem solução
Vejo-a completamente perdida.
Sinto-me no ponto cais terminal
Porque a vida que levo é abismal.

É-me impossível a compreensão
Deste rumo que estou tomando
Percorro caminhos sem direção
Assim, moribundo, vou vagando
Pelas artérias do meu alter ego
Quem sabe um dia terei sossego

Mas de uma façanha estou certo!
Preciso da sua graça ó Senhor
Vinde encher o meu íntimo deserto
Anestesiar esta minha trivial dor
Que consome dia e noite sem cessar
Somente a sua mão pode me salvar.

Egas Tembe
21 de Agosto de 2024
Machava socimol k15
[21/8 17:38] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada 
Texto num: 39
Do dia de hoje : 04
Autor: Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

𝑽𝑨𝒁𝑰𝑶 𝑨𝑩𝑰𝑺𝑴𝑨𝑳

𝑰𝒏 𝒎𝒆𝒎𝒐𝒓𝒚 𝒐𝒇 𝑪𝒆𝒄𝒊𝒍𝒊𝒂 𝑳𝒂𝒇𝒕𝒊𝒄𝒊𝒂 𝑨𝒍𝒆𝒙𝒂𝒏𝒅𝒓𝒆 𝑻𝒆𝒎𝒃𝒆

𝑵𝒐𝒗𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒂̃𝒐 𝒏𝒐𝒗𝒆 𝒎𝒆𝒔𝒆𝒔
𝑷𝒂𝒔𝒔𝒆𝒊 𝒆𝒔𝒕𝒆𝒔 𝒍𝒐𝒏𝒈𝒐𝒔 𝒂𝒏𝒐𝒔 𝒒𝒖𝒊𝒆𝒕𝒐
𝑬𝒏𝒙𝒖𝒈𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒔 𝒍𝒂́𝒈𝒓𝒊𝒎𝒂𝒔 𝒕𝒓𝒊𝒔𝒕𝒆𝒔
𝑸𝒖𝒆 𝒆𝒔𝒄𝒐𝒓𝒊𝒂𝒎 𝒏𝒐 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒐 𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒓𝒐𝒔𝒕𝒐

𝑭𝒂𝒃𝒖𝒍𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒎𝒐́𝒓𝒃𝒊𝒅𝒐𝒔
𝑫𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒂̂𝒎𝒂𝒈𝒐 𝒓𝒂𝒙𝒂𝒅𝒐 𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒑𝒆,
𝑷𝒓𝒆𝒄𝒊𝒔𝒆𝒊 𝒖𝒔𝒂𝒓 𝒂 𝒄𝒐𝒃𝒂𝒓𝒅𝒊𝒂 𝒆 𝒊𝒏𝒅𝒊𝒇𝒆𝒓𝒆𝒏𝒄̧𝒂
𝑽𝒊𝒔𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒓𝒆𝒇𝒖𝒈𝒊𝒂𝒓-𝒎𝒆 𝒅𝒐 𝒗𝒂𝒛𝒊𝒐 𝒂𝒃𝒊𝒔𝒎𝒂𝒍

𝑪𝒂𝒖𝒔𝒂𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒍𝒂 𝒔𝒖𝒂 𝒇𝒊́𝒔𝒊𝒄𝒂 𝒂𝒖𝒔𝒆̂𝒏𝒄𝒊𝒂,
𝑶 𝒑𝒐̂𝒓 𝒅𝒐 𝒔𝒐𝒍 𝒏𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒇𝒐𝒊 𝒐 𝒎𝒆𝒔𝒎𝒐
𝑷𝒐𝒊𝒔 𝒕𝒖 𝒆𝒓𝒂𝒔 𝒂 𝒓𝒂𝒛𝒂̃𝒐 𝒅𝒐 𝒔𝒆𝒖 𝒇𝒖𝒍𝒈𝒐𝒓
𝑶 𝒄𝒍𝒂𝒓𝒂̃𝒐 𝒂𝒗𝒆𝒓𝒎𝒆𝒍𝒉𝒂𝒅𝒐 𝒎𝒆𝒓𝒈𝒖𝒍𝒉𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒂𝒐 𝒎𝒂𝒓

𝑬́-𝒎𝒆 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒔𝒊𝒂𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒃𝒂𝒅𝒐𝒓 𝒗𝒊𝒗𝒆𝒓
𝑵𝒂 𝒍𝒖𝒄𝒊𝒅𝒆𝒛 𝒅𝒆 𝒏𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒗𝒆𝒓 𝒔𝒆𝒖 𝒓𝒐𝒔𝒕𝒐
𝑬 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎 𝒗𝒆𝒓-𝒕𝒆 𝒏𝒐𝒔 𝒐𝒍𝒉𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒐𝒔
𝑨 𝒎𝒖𝒍𝒂𝒕𝒂 𝑳𝒖𝒄𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒆 𝒐 𝑻𝒙𝒖́𝒕𝒙𝒖 𝑨𝒏𝒅𝒂𝒓𝒊𝒍𝒉𝒐

𝑫𝒐́𝒊-𝒎𝒆 𝒂 𝒂𝒍𝒎𝒂 𝒆 𝒓𝒂𝒔𝒈𝒂-𝒎𝒆 𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐
𝑬𝒔𝒕𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒐𝒓𝒏𝒐𝒖-𝒔𝒆 𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒗𝒆𝒛 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒇𝒓𝒂𝒈𝒊𝒍
𝑸𝒖𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒐𝒖𝒃𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒖 𝒆𝒎𝒃𝒂𝒓𝒄𝒂𝒔𝒕𝒆 𝒆𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆
𝑵𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒗𝒊𝒂𝒈𝒆𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒐𝒔 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒐𝒖 𝒖𝒎 𝒗𝒂𝒛𝒊𝒐 𝒂𝒃𝒊𝒔𝒎𝒂𝒍.

𝑬𝒈𝒂𝒔 𝑻𝒆𝒎𝒃𝒆
29 𝒅𝒆 𝑵𝒐𝒗𝒆𝒎𝒃𝒓𝒐 𝒅𝒆 2023
𝑷𝒐𝒓𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑴𝒂𝒑𝒖𝒕𝒐
[21/8 17:49] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num: 40
Do dia de hoje : 05
Autor: Egas Tembe
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento.

*100 FLAMINGOS*

Cá estou à beira mar
num desses domingos
A vista irei contemplar
junto aos cem flamingos

Esses anjos voadores
de pernas longas
Também são pescadores
Usando suas bocas

Este por do sol
É simplesmente inigualável
Aqui no alto farol
Lugar completamente invejável

Os reis do alto mar
Já se põem de regresso
Pra uma jornada findar
E amanhã voltar ao começo

É assim que são estes dias
Repletos de sol e paz
Nas ondas e suas melodias
E amor que não se desfaz.

Egas Tembe
21 de Agosto de 2023
Porto de Maputo 10:34AM
[22/8 06:12] Marcelo escritor: *V projeto de publicação premiada*
Texto num:16
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Longa Noite*
(Silénio Elves Mainga)

No silêncio da noite profunda,  
Onde a mente vagueia em vão,  
Procuro um sonho que me afunda,  
Mas só encontro solidão,  
Na longa espera pela escuridão.

As horas passam, lentas, distantes,  
Cada minuto parece uma eternidade,  
Olhos abertos, pensamentos errantes,  
A insónia traz-me só a realidade,  
Que me prende sem piedade.

Na escuridão vejo fantasmas,  
Dos medos que não quero enfrentar,  
Cada sombra esconde dramas,  
Que o sono insiste em desvelar,  
E me impede de descansar.

A cama é prisão, não descanso,  
O travesseiro é um fardo pesado,  
Tento fugir desse cansaço,  
Mas o alívio é sempre adiado,  
E fico aqui, desesperado.
[22/8 06:12] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada  
Texto num:17  
Do dia de hoje:02  
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
Concordo com as regras do evento
*Amor ao meio*
(Silénio Elves Mainga)

No peito, um vazio que queima,  
Um desejo que não pode ser,  
O amor que no silêncio teima,  
Em crescer e nunca perecer,  
Mesmo sem se verter.

A alma grita o que os lábios calam,  
O coração bate por alguém,  
Que em outros braços já se embalam,  
E não vê o amor de ninguém,  
Que no meu peito mantém.

Os dias passam como sombras,  
Nas noites frias sem calor,  
Onde o vazio em mim assombra,  
Pois me prendo a um falso amor,  
Que nunca me dará valor.

Mas insisto, por puro capricho,  
Em querer o que não posso ter,  
Sou escravo desse feitiço,  
Que me faz sonhar e sofrer,  
Sem jamais compreender.
[22/8 06:12] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada  
Texto num:18  
Do dia de hoje:03  
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
Concordo com as regras do evento

*Diálogo com o Mundo*
(Silénio Elves Mainga)

Mundo, que és vasto e complexo,  
Que segredos escondes de mim?  
Tua voz, embora mudo, perplexo,  
Responde aos meus questionamentos sem fim,  
Que busco dentro de mim.

Pergunto-te, ó mundo incerto,  
Onde encontro a verdadeira paz?  
Nos teus caminhos, tão abertos,  
Ou nos sonhos que o tempo desfaz,  
E que a vida jamais refaz?

Mundo, por que és tão cruel,  
Ao ensinar-me a verdade,  
Que a felicidade não é um véu,  
Mas um caminho de saudade,  
Que nos envolve com a idade?

E assim, continuo a conversar,  
Com o mundo que me cerca e educa,  
Numa dança de aprender e amar,  
Mesmo quando a tristeza machuca,  
E a vida se torna mais astuta.
[22/8 06:12] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada  
Texto num:19  
Do dia de hoje:04  
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
Concordo com as regras do evento

*Morte Após a Vida*  
(Silénio Elves Mainga)

Após a vida, o que resta?  
Um suspiro que se apaga?  
Ou será que a alma se manifesta,  
Numa luz que nunca esmorece,  
E o espírito à eternidade se entrega?

A morte vem, suave e fria,  
Como um vento que se dissipa,  
E leva a última alegria,  
De uma vida que se precipita,  
Ao vazio que sempre a imita.

Mas, será a morte o fim?  
Ou o começo de algo novo?  
Um recomeço, um outro sim,  
Que nos conduz ao eterno renovo,  
Onde o amor será o povo?

Resta-nos a esperança e a fé,  
Que a morte seja só um portal,  
Para além do que se vê,  
Onde a alma se torna imortal,  
E encontra seu destino final.
[22/8 06:12] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada  
Texto num:20  
Do dia de hoje:05  
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
Concordo com as regras do evento

*Tristeza Feliz* 
(Silénio Elves Mainga)

Há na tristeza um toque de beleza,  
Que poucos conseguem enxergar,  
Ela traz consigo uma leveza,  
Que faz a alma descansar,  
Mesmo quando é difícil caminhar.

Na tristeza, há um tipo de paz,  
Que o riso não pode trazer,  
Um silêncio que nunca se desfaz,  
E nos ensina a ver,  
Que a dor também pode crescer.

Tristeza feliz, que estranho sentir,  
Entre lágrimas e sorrisos,  
Que nos faz querer partir,  
Mas também seguir os avisos,  
Que o coração tenta omitir.

E assim, nessa melancolia,  
Encontro uma verdade oculta,  
Que na tristeza há uma alegria,  
Que a alma silenciosa exulta,  
E que o espírito consulta.
[22/8 14:50] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 62
De hoje: 02
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

ME REFAÇO 

Deixo aqui mais um rabisco 
Um sentimento, um risco 
Um pensamento meio arisco 
Ardendo igual olho com cisco 
Mas, por amor eu me arrisco!

Ando assim meio confuso 
Me falta ou sobra um parafuso 
Me vem sempre um pensamento intruso 
Junto ao sentimento escuso 
Da escrita então, eu abuso!

Tiro lá do coração 
Uma poesia, uma canção 
Que fale de amor ou não.
Depende da minha condição 
Se estou fria ou vulcão!

Se eu não gostar eu amasso 
Jogo fora, me desfaço 
Mas rascunhos eu sempre faço 
Mesmo com a alma em bagaço 
Na poesia me refaço!
        Maria Pinto da Silva: 09/04/1994
[22/8 14:50] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 61
De hoje: 01
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

AO LEMBRAR VOCÊ E EU

Hoje marquei um encontro 
Com a saudade e a solidão.
Fiz as duas conversarem 
Sobre a minha situação.
Eu também participei 
Foi em três a reunião.
Discutimos sobre o estado 
Que se encontra meu coração.

Bate mais do que devia
Faz do meu peito um tamborim.
Eu já não aguento mais 
Viver apanhando assim!
A solidão e a saudade 
Estão querendo ver meu fim
Mas vou mostrar a essas duas 
Que elas não mandam em mim.

Eu vou sair pela noite
Passar por aquela rua 
Que eu passava com você 
E sentir a presença sua.
Seu perfume inebriante 
Pode até me deixar nua
Ao lembrar você e eu
Nas lindas noites de lua!
      Maria Pinto da Silva: 31/07/2022
[22/8 14:50] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 64
De hoje: 04
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

EU PRECISO DE TI

Quando a noite chegar
E a solidão entrar
Vou pensar em você.
Quando o sono fugir 
E a saudade insistir 
Vou pensar em você.

O coração vai doer
E eu não vou resistir 
Vou sair por aí a te procurar.
Eu preciso te ver 
Te falar de amor 
E afastar essa dor
Que vive a machucar.

Não adianta querer 
Tentar te esquecer 
Eu não vou conseguir.
Com outra pessoa 
Não serei feliz 
Eu preciso de ti.

Quero te abraçar 
Meu amor te jurar 
E nunca mais deixar
Que se afaste de mim.
Se assim não for
Eu morrerei de dor
Digo adeus, meu amor 
E chegarei ao fim.

Volte logo meu bem 
Eu não quero morrer
Mas somente ao seu lado 
É que posso viver.
Vem me fazer feliz!

Vem matar a saudade 
E dizer que me ama 
Vem dividir comigo 
A mesa e a cama 
Isso é o que eu sempre quis!
            Maria Pinto da Silva: 19/09/1995
[22/8 14:50] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 63
De hoje: 03
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

O VÍCIO 

Há um caminho sem rumo 
Há um rumo sem caminho.
É o destino de quem vaga
Por esse mundo sozinho.

Não importa para onde vai 
Se volta ou fica lá.
Não sabe de onde veio
Nem para onde voltar.

Que ano, que mês, que dia
Se informar para quê?
Se nada tem a esperar
Se nada tem à perder?

O vício lhe adoeceu
E lhe roubou os sentidos.
Não se importa com seus pés 
Tampouco com seus vestidos 

A família sofre tanto 
Por não poder controlar 
Pois nem mesmo um animal 
Se pode mais amarrar.

Prender também já não pode 
Nenhum  crime cometeu 
Mas se entregou ao vício 
E a memória perdeu.

Nada mais tem à perder 
Nem sua vida importa mais.
O vício é um caminho sem volta 
Não queiram segui-lo, jamais!
            Maria Pinto da Silva: 24/05/2024
[22/8 14:50] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 65
De hoje: 05
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
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CORAÇÃO BURRO 

Chora coração ferido 
Magoado e abatido 
Sofre de melancolia.
A tristeza te condena
Por causa de uma morena 
Que roubou-te a alegria.

Mas ela não tem culpa 
De amar outra pessoa 
O que ela te deseja 
É que fique numa boa 
E encontre outro alguém.
Você precisa entender
Que o seu dono sou eu 
Então pare de sofrer 
Dentro de um peito que é meu 
Se não eu sofro também.

Vê se deixa de ser burro 
Na tristeza dê um murro 
E leve à nocaute esse trem.
Chega de melancolia 
Vamos cair na folia 
O que eu quero é me dar bem.

Quero mesmo é ser feliz 
Amar e ser amado 
Passar uma borracha 
Nas coisas de passado 
E arranjar um outro amor.
Não vou mais sofrer 
Por alguém que não quer 
Nesse  coração burro 
Vai entrar outra mulher 
Que me ame e dê valor.
         Maria Pinto da Silva: 14/02/2001
[23/8 05:29] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada  
Texto num:21  
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
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*Gratidão*  
(Silénio Elves Mainga)

Em cada amanhecer, sou grato,  
Pela vida que me abraça,  
Por cada passo, mesmo ingrato,  
Por cada flor que desabrocha na praça,  
Por cada sonho que no tempo passa.

Agradeço ao sol que me aquece,  
À chuva que alimenta a terra,  
Às lições que a vida me oferece,  
Mesmo nas lutas, mesmo na guerra,  
Por cada mão amiga que se encerra.

Gratidão por tudo que recebo,  
Pelo amor que me dá sentido,  
Pelo caminho que percibo,  
Mesmo que às vezes esteja perdido,  
Pois sei que estou protegido.

Agradeço às estrelas no céu,  
Que guiam meu passo na noite,  
Pelo doce toque de um véu,  
Que consola a dor e o açoite,  
Quando o coração se recolhe.

Gratidão, palavra tão pura,  
Que enche a alma de luz,  
Nos ensina a aceitar com ternura,  
O que a vida nos conduz,  
E o que o coração traduz.

Em gratidão encontro a paz,  
Na aceitação do que vem,  
Pois o amor é capaz,  
De transformar o bem,  
Em cada lição que se tem.
[23/8 05:29] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada  
Texto num:22  
Do dia de hoje:02 
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
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*Olhos Verdes*
(Silénio Elves Mainga)

Olhos verdes, janelas do mar,  
Onde encontro meu destino,  
Em teu olhar posso me afogar,  
Na profundidade do teu tino,  
Que me faz sentir menino.

Teus olhos guardam segredos,  
Que o mundo jamais verá,  
Entre brilhos e enredos,  
Tua alma se revelará,  
Como estrela que guiará.

Verde, cor da esperança,  
Do amor que nunca morre,  
Que na vida tem sua dança,  
E por mais que o tempo corra,  
A paixão sempre socorre.

Olhos verdes, faróis na noite,  
Que iluminam meu caminho,  
Mesmo quando a dor açoite,  
E eu me sinta sozinho,  
Tu me dás carinho.

Em teu olhar, encontro paz,  
Como um verde campo em flor,  
Que na brisa se refaz,  
Em um eterno calor,  
Que me preenche de amor.

Teus olhos verdes são meu lar,  
Onde quero sempre estar,  
Em cada brilho, posso sonhar,  
Pois sei que vou te amar,  
Até o verde do mar cessar.
[23/8 05:29] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada  
Texto num:24  
Do dia de hoje:04  
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
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*Tudo* 
(Silénio Elves Mainga)

Tudo que sou, te dou,  
Pois em ti encontro o tudo,  
Desde o início até o fim,  
Meu amor nunca será mudo,  
E no teu ser, me inundo.

Tudo que tenho é teu,  
Cada sonho, cada medo,  
No teu abraço, me perco,  
Pois em ti, sou segredo,  
Que se revela sem cedo.

Tudo que quero, és tu,  
O que a vida me oferece,  
Mesmo que o tempo flua,  
És o que meu ser enobrece,  
E o coração reconhece.

Tudo se torna nada,  
Se não estiveres aqui,  
Pois és minha estrada,  
Que me leva, enfim,  
A ser quem sou, sem fim.

Tudo é pouco para expressar,  
O amor que em mim reside,  
Pois no teu olhar,  
Encontro meu abrigo,  
Que ao meu ser preside.

Tudo que sou é amor,  
Tudo que quero é a ti,  
Pois em ti encontro o valor,  
Que sempre busquei em mim,  
E que agora, enfim, senti.
[23/8 05:29] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada  
Texto num:25  
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves  
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Quem Tem Jesus Tem Tudo  
(Silénio Elves Mainga)

Quem tem Jesus tem o caminho,  
Uma luz que nunca se apaga,  
Um farol que guia sozinho,  
Mesmo na estrada mais amarga,  
Ele é a paz que nunca vaga.

Quem tem Jesus tem o amor,  
Que preenche o vazio da alma,  
É o calor que afasta a dor,  
A mão que nos acalma,  
Em cada passo, Ele nos salva.

Quem tem Jesus tem esperança,  
Em cada dia que nasce novo,  
É a força que em nós dança,  
Em cada luta, Ele é o renovo,  
Que nos levanta do solo.

Quem tem Jesus tem a vida,  
Que vai além do que se vê,  
Ele é a verdade incontida,  
A certeza de que é o porquê,  
De cada sonho que se crê.

Quem tem Jesus tem a graça,  
Que transforma o simples em tudo,  
Ele é a paz que abraça,  
O amor que não é mudo,  
Quem tem Jesus, tem o mundo.

Quem tem Jesus tem tudo,  
Pois Ele é o princípio e o fim,  
O caminho que nos torna uno,  
A razão de estarmos aqui,  
Quem tem Jesus tem em si.
[23/8 05:29] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada  
Texto num:23  
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves  
Autorizo publicação  
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*Muito é Pouco*
(Silénio Elves Mainga)

Muito é pouco quando te tenho,  
Pois o infinito não basta,  
Teu amor é o que contenho,  
Mesmo que a vida nos afasta,  
Teus beijos são o que me gasta.

O que é muito, se não te vejo?  
Um vazio sem fim, sem cor,  
O mundo perde o ensejo,  
De ser um lugar de amor,  
Sem ti, tudo é dor.

Muito é pouco sem tua voz,  
Que me acalma e me guia,  
Nos dias tristes e atroz,  
És a luz que alumia,  
Minha alma em agonia.

Quando te tenho, o muito é pleno,  
Como um rio que transborda,  
Teu sorriso é o terreno,  
Onde a felicidade acorda,  
E o coração se reconforta.

Muito é pouco quando amas,  
Pois o tudo é o teu abraço,  
Em teu olhar, sinto as chamas,  
Que me consomem em cada traço,  
Desse amor que é o meu laço.

E assim, muito se torna pouco,  
Quando o amor é o bastante,  
Pois o que é grande se torna louco,  
Em teu toque constante,  
Que faz meu ser amante.
[23/8 06:05] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:02
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos 
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*Só me resta voltar*

Só me resta voltar
Voltar não para o passado 
Mas voltar para o meu eu do passado
Livre,linda e contemplavel 

Já não me toca a alma o seu beijo
O seu te amo ficou para o passado junto com as suas falsas promessas 


Nos seus poemas de amor 
Só te encontro embriagado de traição 
Tentando romantizar a cada verso a sua infidelidade 

Só me resta voltar 
Antes que o meu perdão não venha do coração vou me conectar a Deus em oração 
Tu bem sabias que tinhas me por completo 
Mais o ego em si 
Te fez me perder por completo

TAV
[23/8 06:05] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:01
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
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*Não me peça para voltar*

São tantas as tempestades
Que perfuram-me a alma 
Nesse vento forte que sopra pelos intervalos do seu chicote

Afogam-se os meus mais belos poemas
Nas correntes mais profundas da solidão
Que habita no desenrolar das tuas metáforas

Não me peças para voltar
Deixa me ser como o sol 
Brilhar a cada amanhecer
Ou como as ondas do do oceano desaguar a cada sorrir do vento 

Não me peças para voltar
Se não estiveres pronto para mudar
Enquanto isso eu estou me apaixonando por mim mesma a cada nascer do sol 

TAV
[23/8 06:05] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:03
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
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*Quem dera o amor*

Quem dera ser eu a chuva
Para ir e voltar ao céu
E aventurar me deves em quando nas nuvens
E nos deslizes do invernos tornar me poesia 

Olha meu bem a primavera
Sorrindo no meio das nossas almas 
Nessa manhã onde o verão e o inverno se despedem aos beijos 

Feliz é o vento que a cada amanhecer balança no aroma do seu perfume 
Enquanto a mim ainda me personifico nas metáforas a procura das mais belas palavras para dizer o quão eu te amo 

"Não existe vida sem a o amor"
Dizia eu mergulhado nas mais altas ondas da paixão 
Mais quem sou eu para desdizer as lindas metáforas que me vêem de coração

TAV(19/04/24)
[23/8 06:05] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:04
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
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*Voltei*

Mãe dessa vez eu não voltei
Para ficar apenas voltei
Para te abraçar mais uma vez
E despedir para não precisar mais voltar


As pancadas da vida já não doem tanto 
Tenho versos nas minhas costas
Que me lembram as feridas que se multiplicam nas suas costas 

Dizem que isso é passado 
Porquê não foi sangue deles que derramou em naquelas chicotadas
O presente tem sorrido nessas metáforas que nos levam a mais uma daquelas lembranças

Mas agora é hora de partir
Aquele abraço longo que diz adeus sem despedir
Nos vemos na próxima estação se eu voltar

TAV
[23/8 06:05] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:05
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos 
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*Se eu soubesse*

Talvez nem teria tentado
O amor é uma comédia
Onde só se aventura nas gargalhadas quem realmente sente a piada 

Mas eu me aventurei por ti 
Sem nem sequer gargalhar 
Ah, se eu soubesse talvez não teria dito sim quando dobraste o joelho em frente a toda família

Prometeste-me o mundo
As estrelas e várias constelações do universo
Afinal para onde foi o meu marido aquele que prometeu me as felicidades do universo

Hoje até doi-me olhar as estrelas 
Tão inocente são elas que brilham na madrugada enquanto a minha chama por te se apaga a cada cantar do galo 


TAV

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