Seguidores

terça-feira, 20 de agosto de 2024

V publicação Projeto de Publicação Premiada VIII









[19/8 09:38] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 11
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

*OS GIRASSÓIS SÃO MUITO ELEGANTES...*
(José Carlos do Carmo)

Quantas sementes foram plantadas?

Não plantei somente uma semente 
Do girassol que fica contente
Com a presença do sol reluzente.

Como elas sabem bem,
Certamente vão também
Reluzir como convém!

Já existem as plantinhas,
Dentro de umas sacolinhas,
Sem pensar em dar florzinhas...

Pois as flores que elas dão,
Que enfeitam tanto o chão,
Não são pequeninas não.

Ao contrário, são gigantes,
Todas muito brilhantes
E por demais, elegantes...

Sim, são plantas muito iluminadas!
*José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 19 de agosto de 2024)*
[19/8 12:25] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:06
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Contagem regressiva*
(Silénio Elves Mainga)
Cada vez mais intensa
A minha procura por paz
A minha vontade de fugir da guerra

Não consigo descansar mais
A calmaria não mais a encontrarei
Enquanto estiver na terra
Levem o meu corpo pra debaixo dela

Recarreguem a minha alma
Dêem me luz
Encham me de esperança
Já nem mesmo a fé me conduz

Procurei definir-me 
Num lugar que não era pra mim
Quem eu sou?
Alguém que não devia estar aqui

O mal de ser imperfeito
O mal de ter defeitos
É valorizá-los demais
Criando impedimentos
Pra tudo o quanto seria capaz
[19/8 12:25] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:07
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*inútil*
(Silénio Elves Mainga)
Entre extremos opostos
Sobre gostos e não gostos
Tentando e buscando
O meu posto

Pode vir a ser um paradoxo
A procura por um posto
Se o meu posto for um processo
Eu o encontrei
Mais terei de o encontrar

E nisso me pergunto
E reflicto muito
A utilidade de cada um
A utilidade de cada tudo

Pra que servem as piadas
Se não as podemos contar
Que dirá dos livros?
Se não os podemos ler

E quanto aos mares
Somente os apreciar?
Ou em dias de tanto peso
Neles podermos afundar

E quanto a gastronomia
As guloseimas e as iguarias
Qual o fim, se não os de nos alimentar?

De que adianta a vastidão de conhecimento
Se não pra servir de ponte
E esse lindo sorriso 
porque o escondes?

Pra quê nascer?
se não pra viver

Pra quê a dor
Se não pra crescer?

Pra quê o sofrimento
Se não para...
Sofrer?
Não!

Pra quê o sofrimento
Se não para o crescimento
[19/8 12:25] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto num:08
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento
*Sombras de um amanhecer*
(Silénio Elves Mainga)
Como é a vida de quem não tem depressão?  
Um rio que flui, sem peso no coração.  
Os dias passam leves, com cores vibrantes,  
Enquanto os meus se arrastam, sombras distantes.  

Acordar não é batalha, o sono não é refúgio,  
A luz do sol brilha sem ser um julgamento duro.  
Mas para mim, cada manhã é um desafio,  
Um vazio sem fim, um céu sem brilho.  

Eles riem com facilidade, seus sorrisos sinceros,  
Enquanto o meu é máscara, escondendo desespero.  
Onde eles veem beleza, eu vejo só cinza,  
E o mundo ao meu redor, sem sentido ou rima.  

Os pensamentos pesam, como âncoras na mente,  
E o corpo é um fardo, que se move lentamente.  
O tempo parece eterno, mas sem alegria,  
E o futuro é um enigma, envolto em agonia.  

Como é a vida de quem caminha sem dor,  
Que sente a vida pulsar, vibrante em cor?  
Eu me pergunto, em silêncio, no meu canto,  
Se um dia verei o mundo sem esse pranto.  

Mas sigo, mesmo na escuridão tão densa,  
Com uma esperança tímida, quase suspensa.  
Talvez um dia, a nuvem se dissipe,  
E eu encontre, finalmente, meu eclipse.  

Pois mesmo na dor, há um desejo escondido,  
De ver a vida com olhos menos sofridos.  
E quem sabe um dia, eu possa alcançar,  
A leveza de quem sabe o que é amar.
E por último faço a mesma questão 
Como é a vida de quêm não tem depressão?
[20/8 05:54] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 47
De hoje: 02
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

AS COISAS DO MEU DIA A DIA

Tenho sempre do meu lado
As coisas do meu dia a dia
Que expulsa a solidão
E não me deixa vazia

Preenche a minha alma
Me dando satisfação.
Me acalma e me renova
E faz feliz o meu coração.

Minhas amizades sinceras
Que sempre me diz: olá!
E me perguntam sorrindo:
Como é que você está?

Uma cuia de tereré
Ou uma de chimarrão.
Uma garrafa de gelo
Ou uma chaleira em ebulição.

Uma agulha de crochê
E um novelo de linha.
Um caderno e uma caneta
Que não me deixam sozinha.

Nas mãos um sonho bonito
Vestido de esperança.
No peito a certeza plena
De que, quem espera alcança.

Na mente um gigante acervo
De poemas e poesias.
É a gestação de minh'alma
Que pare todos os dias!

E assim vou fazendo amor
Com inspiração, tinta e papel.
São minhas grandes paixões
Meu pedacinho de céu.

Aos poucos vou registrando
A vida no dia a dia.
As coisas que me aborrecem
E o que me traz alegria.

Tenho esperança na vida
E em todos os sonhos meus
Mas confiança, fé e amor
Isso eu busco sempre em Deus!
           Maria Pinto da Silva:19/03/2017
[20/8 05:54] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 46
De hoje: 01
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

QUANDO FOR FALAR DE AMOR 

Quando for falar de amor 
Não se esqueça de mim 
Que curei suas feridas 
E aliviei sua dor
Quando morri por seus pecados.
Numa cruz eu fui cravado 
E meu sangue derramei
De tanto amor por você.

Quando for falar de amor 
Lembre o quanto eu te amei
E que continuo te amando 
Porque meu amor é eterno.
Por isso, infinitamente eu te amarei 
Com imenso amor puro e sincero.

Quando for falar de amor 
Lembre-se daquela coroa 
Que me causou grande dor
Quando seus doloridos espinhos 
Sangrou a minha testa
Lavando minha face com sangue 
Mas por amor à você eu suportei!
     Maria Pinto da Silva: 01/07/1999
[20/8 05:54] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 49
De hoje: 04
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

PRECISO CONTINUAR 

Hoje eu quero descansar 
Minha alma precisa de paz
Pois preciso continuar!

Não sei se meu sonho acabou 
Ou se espera um cochilo 
Para renascer mais forte.

Talvez a esperança me acorde 
E mostre-me um caminho 
Mais fácil de caminhar.

Ver na roseira os espinhos 
Mais fáceis de se dobrar 
E uma possibilidade maior
De colher as flores sonhadas.

Quero sentir em minha alma 
O toque suave da fé 
Acariciando meu âmago 
E curando as minhas feridas 
Causadas pelas pedras
Que ao longo da vida 
Em mim foram atiradas.

Que a esperança me acorde
A fé me sustente
E não me deixe cair!
      Maria Pinto da Silva: 19/09/1989
[20/8 05:54] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 48
De hoje: 03
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

TE PEÇO POR CARIDADE

Não o trate com maldade
Te peço por caridade
Ele também tem coração!
Cuide dele com amor
Ele também sente dor
E ama, sem exceção!

Não o deixe na calçada
Nem abandone na estrada
Quem te espera sorrindo.
Ele não escolhe quem presta
E sempre faz uma festa
Abanando a cauda e latindo.

Fica triste quando você sai
Não sabe onde você vai
Mesmo assim ele te espera
E quando te ver chegar
Corre para te abraçar
Feliz porque você viera.

Ele ama de verdade
Por isso sente saudade
Do ser que diz ser seu dono.
Trate com respeito o cão
Tenha ele, raça, ou não...
Nunca o deixe no abandono!
             Maria Pinto da Silva: 20/09/2023
[20/8 05:54] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto 50
De hoje: 05
Autora: Maria Pinto da Silva 
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.

O FUTURO ME ESPERA 

A estrada da minha vida 
Eu continuo à seguir
Procurando em cada curva 
Um motivo para sorrir.

Não quero olhar para trás 
Por medo de desistir.
Foram muitos os tropeções 
Que me fizeram cair.

Prefiro olhar para frente 
E crer que vou conseguir.
O amor, a fé e a esperança 
Me ajudam à prosseguir 

E os sonhos que me guiam
Me levarão onde eu quero ir.
Lá o futuro me espera...
O melhor está por vir!
        Maria Pinto da Silva: 23/01/2022
[20/8 09:29] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 12
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

*A PEDRA IMÓVEL E A POESIA ROLANDO*
(José Carlos do Carmo)

Tem uma pedra
Lá no Chapadão,
Por isso medra,
Passo perto não:
Vai que ela rola
E me esfola...

Aqui também tem
Uma no lugar de passar...,
Mas quando a gente vem,
Dá um jeito de contornar
E seguir com sanidade,
Mesmo com dificuldade...

Felizmente passam os anos
Com a pedra no mesmo lugar,
Com gente fazendo planos,
Normalmente, sem se ligar:
O que rola noite e dia
Dia e noite é a poesia!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 20 de agosto de 2024)*

Nenhum comentário:

Postar um comentário