[25/8 06:30] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 72
De hoje 02
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.
CHORO POR TI
Ao meu lado não vejo
Nenhuma carta de amor.
Só um caderno rabiscado
E um celular desligado.
Uma garrafa de vinho
E um copo, mudo, sozinho.
A saudade entrou no peito
Fez meu sorriso desfeito.
Minh'alma inquieta e vazia
Na solidão que judia
Solta um suspiro profundo
Ao me sentir só, no mundo.
Na embriaguez do licor
Choro por ti meu amor.
Olho a hora é madrugada
A cama ainda arrumada.
O coração fica disparado
Não entende que é errado
Me encher assim de desejo
De querer provar teu beijo.
Me entristeço em pensar
Que não posso te amar
Mas como esquecer assim
Se fazes tão bem pra mim?!
Maria Pinto da Silva: 30/03/2022
[25/8 06:30] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 73
De hoje 03
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.
VANTAGENS E DESVANTAGENS
A vantagem de ser só
É não ter que se explicar.
Não ter hora para dormir
E nem para se levantar.
É não precisar pedir
Para ir em algum lugar.
É sair à qualquer hora
E não ter hora para voltar.
É ter paz e liberdade
Nada pra se preocupar.
Fazer quando e o que quiser
Fale quem quiser falar.
É estar sempre numa boa
Sair, beber e dançar.
Namorar, beijar na boca
Sem ter pressa de acabar.
A desvantagem de ser só
É não ter alguém para amar.
É sofrer de solidão
E não ter com quem contar.
É falar com as paredes
E sorrir ao se tocar
Que está falando sozinho
Sem ninguém para escutar.
São poucas as desvantagens
Vantagens têm pra sobrar.
A solidão a gente deixa
Na mesa de algum bar.
Porque bom mesmo é ser feliz
Sem ninguém para atrapalhar.
Tem coisa melhor na vida
Do que a vida aproveitar?
Maria Pinto da Silva: 11/10/2022
[25/8 06:30] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 74
De hoje: 04
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.
ANJINHO DE ASA QUEBRADA
Era dia de sol ardente
Que parecia um deserto
Bem alí na minha frente
Sofrendo de bico aberto.
Fiquei triste, até chorei
Ao ver o pobre passarinho
Sofrendo sem merecer
Na areia quente do caminho.
Com uma asa quebrada
Já não podia voar.
Cheguei à ver uma lágrima
Caindo do seu olhar.
Parecia me pedir
Para salvar sua vida.
Em meu coração pude ouvir
Seu suspiro de partida.
Peguei ele com cuidado
E para casa levei.
Em vê-lo feliz e curado
Confesso que até sonhei.
Com uma tira de pano
Amarrei a sua asa.
Queria vê-lo voando
Nos quatro cantos da casa.
Lhe dei água e comida
E o protegi num cantinho.
Eu tentei salvar a vida
Do infeliz passarinho
Mas ele não resistiu
Seu destino foi cruel.
Desde o dia em que caiu
Nunca mais voltou ao céu.
Em uma cova gelada
Enterrei o seu corpinho.
O anjinho de asa quebrada
Não pôde voltar pro ninho.
Queria ver o sujeito
Por quem foi atropelado.
Botar o dedo em seu peito
E dizer: toma cuidado!
Não merece assim morrer
Um passarinho inocente.
Tinha que o socorrer
Mesmo ele não sendo gente
Mas quando Deus lhe apontar
O dedo que nunca erra
Você irá se lembrar
Do mal que fizeste na terra.
Maria Pinto da Silva: 03/07/1978
[25/8 06:30] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 71
De hoje: 01
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo publicação.
Concordo com as regras do evento.
O DESTINO ME TRAIU
Certo dia nos encontramos
Num acaso por aí
Depois de anos sem te ver
Te admirei à sorrir.
Fingistes não me conhecer
Será que mudei tanto assim
Ou será que já faz tanto tempo
Que até se esqueceu de mim?
Para mim parece que foi ontem
Aquele abraço de adeus.
O último beijo adocicado
Que deixastes nos lábios meus.
Será que para você
Nada disso significou
Os beijos e os abraços
E as tantas juras de amor?
Dalí, outra vez saímos
Cada um para seu lado
E mais uma vez senti
Meu coração despedaçado.
Outra vez eu te perdi
O destino me traiu.
De ter meu você meu grande amor
Outra vez me proibiu!
Maria Pinto da Silva: 12/01/2019
[25/8 07:26] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 14
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*COM ATENÇÃO REDOBRADA*
(José Carlos do Carmo)
Se lá tem um precipício
Andemos para outros lados:
Não tenhamos esse vício
De arriscar ser aniquilados.
Que a gente siga em frente
Com atenção redobrada
E assim a gente enfrente
Os perigos da quebrada...
De maneira menos arriscada.
Estejamos sempre unidos,
Fazendo só o que convém,
Se acaso formos punidos,
Seja, por fazermos o bem.
Estaremos dessa forma
Obedecendo ao Senhor
Que nos deu como norma
Amar do jeito Ele amou.
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 21 de agosto de 2024)*
[25/8 07:26] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 17
Texto de hoje: 04
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*NOSSA ORAÇÃO PODERÁ SER EM VÃO*
(José Carlos do Carmo)
Enquanto temos água no rio
Dá pra irrigar a plantação
Depois que secar "o barril",
Só a chuva será a solução.
Mas não perco a esperança
De uma colheita bem boa
Hei de sempre ter confiança
De que não trabalho à toa.
Temos que confiar no Senhor
Que conta com nossa atitude
Respeitar o que Ele plantou
Será nossa grande virtude!
Se ao invés de termos cuidados
Com as obras da criação,
Tivermos é colaborado
Com a sua destruição...,
Nossa oração poderá ser em vão!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 24 de agosto de 2024)*
[25/8 07:26] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 16
Texto de hoje: 3
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*É UM ÉSQUILO*🐿️
(José Carlos do Carmo)
Perguntaram o que era aquilo
E eu respondi sem vacilo
Que era um esquilo
Subindo com estilo.
Ele vai comer coquinhos
Próximo dos galhinhos
Onde estão os passarinhos
E até mesmo uns ninhos.
Não é como nós
Ele sobre veloz
E solta sua voz
Mesmo estando sós.
E desse jeito, menino,
O bichinho que é fino
Desce bem repentino
E segue o seu destino...
Pesando muito menos de um quilo...
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 23 de agosto de 2024)*
[25/8 07:26] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 15
Texto de hoje: 02
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*VAMOS LÁ FORA OBSERVAR*
(José Carlos do Carmo)
Vamos, amor, lá fora
Ver o que se passa:
Se a roseira flora...
E se o colibri com graça
A linda flor explora
Aqui e lá na praça.
Para ver também
Se as pessoas falam
O que elas devem
Ou se se calam
Quando fará bem
Quando não falam
Vejamos coisas mais
Estando ao relento
E sentindo-nos em paz
Até a nós, por dentro:
Se cada um é capaz
De ser melhor elemento.
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 23 de agosto de 2024)*
[25/8 07:26] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 18
Texto de hoje: 05
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*CAMINHAR CONFIANTE*
(José Carlos do Carmo)
Continuemos a caminhar
Mesmo se estivermos descasos...
E não vamos nos desanimar
Se encontrarmos percalços.
Temos que acreditar
E seguir confiante...
Se preciso gritar:
"Meu Deus, me levante!"
Ele vai nos levantar
Para irmos seguindo
E vai sempre estar
Nos guiando, dirigindo...
Aí tocamos o bonde
Com mais firmeza,
Até chegarmos onde
Teremos plena realeza...
Onde Deus será nossa Fortaleza!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 25 de agosto de 2024)*
[25/8 08:11] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:30
Do dia de hoje:02
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Depois*
(Silénio Elves Mainga)
Agora não posso
Agora não quero
Sei que preciso
Mas ainda tenho tempo
Farei depois
Depois o farei
Sem vontade agora
Mas depois a terei
Ela virá
E quando ela vier
O trabalho termino
O projecto concluo
A tarefa executo
E a minha dieta continuo
Mas por agora
Deixe me dormir
Deixe me assistir
Deixe me curtir
Depois eu faço
Depois o farei
Sem vontade agora
Mas depois a possuirei
[25/8 08:11] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:29
Do dia de hoje:01
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Frio*
(Silénio Elves Mainga)
Sou mais do frio
Do controle total
Da falta de emoção aparente
E do excesso de confiança evidente
Sou mais do frio
Amo a pele seca
Gosto de praia deserta
E de um café quente
Sou mais do frio
Da alma que congela
Do abraço que se aperta
E da emoção que não se altera
Sou mais do frio
Do banho gelado
De um corpo bem equipado
De um mar vazio
Sou mais do frio
Pois quando saio pra rua
Me lembra a solidão
Me lembra o silêncio
A calmaria agita o meu coração
[25/8 09:00] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:31
Do dia de hoje:03
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Hoje*
(Silénio Elves Mainga)
Novo dia?
Talvez não
Talvez não por inteiro
Talvez seja exactamente o mesmo
Quem sabe?
Não posso depender somente da minha visão
Ela foi afectada pela depressão
Pra mim os dias perderam a coloração
Pra mim hoje e o ontem não diferem
Em ambos não vivi
E sabe o amanhã?
Também não o viverei
Simplesmente deixarei ele passar
É que ultimamente meu desafio
Tem sido não morrer
Tem uma lata de lixo que não posso chutar
Mas ela me incomoda
Me deixa mal
Então o certo seria me livrar
Mas um desafio tenho de superar
[25/8 09:00] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:33
Do dia de hoje:05
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Faca nas costas*
(Silénio Elves Mainga)
Acho que aconteceu
O que tinha de acontecer
Já era de se esperar
Por isso não consigo me surpreender
Mas mesmo assim dói tanto
Eu te considerava tanto
Questionaria me os motivos
Se não te conhecesse
Ficaria surpreendido
Se não o fizesses
O que não imaginava
É que seria comigo
Espero que te arrependa
E que aprendas
A ser alguém melhor
Porém distante de mim
[25/8 09:00] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto num:32
Do dia de hoje:04
Autor: Silénio Elves
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
*Relógio parado*
(Silénio Elves Mainga)
Acho que é melhor
Ficar assim
Parado, sem dar nem um passo
Frente, atrás, lado direito, lado esquerdo
Nem um passo
Viverei como um relógio
Um relógio parado
Darei a vitória aos meus demônios
Eles me sucumbiraõ
Começando pelos olhos
Mas quem sabe?
se de tanto estar no mesmo lugar
Como um relógio
Um relógio parado
Talvez não em um dia
Mas talvez em um ano
Eu acerte o coração de alguém
E também um bilhete premiado
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