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domingo, 13 de outubro de 2024

V Projeto de Publicação Premiada XXIX




1/10 12:22] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:108
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

O que vale pintar o quadro?

Se a voz não se faz ouvir,
Se promessas se perdem no vento, sem nunca se cumprir?
De que vale a escolha, se a esperança é um eco distante,
E o poder, nas mãos erradas, se torna cortante?

Pintar o quadro é um gesto, uma cor que se inscreve,
Mas será que ao fim do dia, a justiça é que se eleve?
Quantos sonhos já foram traídos no jogo dos espertos,
Onde o povo é o peão e o rei, o verdugo?

De que vale o quadro pintado, se o futuro é incerto,
Se a verdade é oculta e o erro sempre por perto?
E as vozes das ruas, que clamam por igualdade,
São silenciadas pelo peso da desigualdade?

Pintar o quadro vale sim, mas só se houver razão,
Para se pintar e isso for mais que símbolo, for real transformação.
Que cada marca na pele seja um grito sincero,
E que no fim, a justiça seja o sonho que espero.
[11/10 12:22] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:109
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

E se a solidão pudesse falar, o que diria,
Das noites vazias, das horas sem companhia?
Talvez contasse segredos guardados no peito,
Ou desvendasse o silêncio que faz tudo imperfeito.

Se a solidão falasse, teria voz suave ou rude?
Falaria de memórias ou da falta de virtude?
Sussurraria os medos que em nós se aninham,
Ou revelaria verdades que em sombras caminham?

E se a solidão tivesse algo a confessar,
Seria sobre o vazio ou o medo de amar?
Talvez dissesse que na ausência há beleza,
E que, por vezes, a solidão é pura fortaleza.

Mas se pudesse falar, talvez nos ensinasse,
Que a solidão não é sempre o que a dor nos traz,
E que no silêncio há também uma canção,
Se soubermos escutar o eco do coraçã
[11/10 12:22] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:110
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento


Saudades das saudades

Saudades do tempo que ficou,
Quando o coração se apertava, mas a alma ainda voou.
Era dor e era doce, uma mistura sem fim,
A saudade era um consolo, uma lembrança em mim.

Saudades das noites em claro, pensando no amanhã,
Quando a falta era esperança, e o sonho me levava à manhã.
Hoje, nem as lembranças aquecem como antes,
Sinto falta até da falta, dos momentos distantes.

Saudades das saudades, que me faziam sonhar,
Do vazio que preenchia, do querer sempre esperar.
Hoje o tempo corre frio, sem um desejo ardente,
E o que antes doía fundo, agora é só ausente.

Como sinto saudades de sentir aquela emoção,
Quando o que faltava era o pulsar do coração.
Agora resta o silêncio, uma espera que se foi,
Saudades das saudades, do que o tempo nos tirou
[11/10 12:22] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:107
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento


Que humanidade é esta

Que se diz evoluída,
Mas cala a voz que ao coração dá guarida?
Constrói muros ao redor da própria essência,
E em silêncio afoga a sua consciência.

Que humanidade é esta, de olhos vendados,
Que na pressa esquece os sonhos sonhados?
Faz da terra um espelho de dores e guerra,
E entre as cinzas, se perde a esperança que encerra.

Que humanidade é esta, que foge do toque,
Que ao invés de acolher, nos corações fere o choque?
Ergue bandeiras de cores em vão,
Mas no fundo, se esvai a compaixão.

Que humanidade é esta, que vive no abismo,
Onde a solidão ecoa no vazio do egoísmo?
Mas, se há um fio de luz, há também redenção,
E talvez, em nós, ainda resista a solução
[11/10 17:54] +55 27 99619-1363: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:53
Texto do Dia:03
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*QUANTO TEMPO DURA UMA RESSURREIÇÃO?*

Quanto tempo falta para ver-te,
meu querido irmão?
Dizem que a morte não é eterna
pois existe a ressurreição

Mas quanto tempo dura!
para haver uma ressurreição?

A única certeza na vida;
é que ela tem um fim
O resto são crenças das quais
só teremos certeza quando 
finalmente, chegar a nossa vez, 
de partir para não mais voltar...

Somente Deus é eterno,
nós vivemos e morremos,
Contando com a probabilidade
de cair directo pro inferno...

Mas quanto tempo dura uma...
saudades do meu pai,
saudades de minha irmã
saudades do eu que morreu
e nunca mais ressuscitou

Quanto tempo dura uma ressurreição?

Egas Tembe 
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro de 2024
[11/10 17:54] +55 27 99619-1363: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:54
Texto do Dia:04
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*O MENSAGEIRO*

O poeta é um mensageiro,
dos sucedimentos advindos
de uma sociedade emudecida

Neste mundo já enfadonho
difusivo e nada decisivo,
quando a vida aperta-se e;
Os sonhos se perdem pelo caminho.

Há tantas mágoas que vão
Deambulando nas longas avenidas
pelos rostos dos jovens: depressivos;
Pela busca incessante do emprego
e pela pressão social que,
noturnamente os assalta o sossego.

Há ainda rostos molhados
de lágrimas e lamentos 
das mulheres que sofrem 
constantemente assédios,
em troca de um cargo ou se não
por uma vaga de emprego,
sem contar com as decepções amorosas.

Vejo o olhar compassivo 
do orfão; que fez da rua da cidade,
uma nova morada para si
...onde não dispõe de privacidade.

O deficiente que é, também, motivo
de descriminação social.
Por uma gente que não reflete
que a verdadeira deficiência
está no olhar de quem condena.

Do princípio, janeiro-á-janeiro,
Tristonhas verdades ganham vida
No papel e na voz do poeta
Porque ele é um mensageiro.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024
[11/10 17:54] +55 27 99619-1363: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:52
Texto do Dia:02
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*O FINGIDOR*

Uma peça teatral sobre
ÁLvaro de Campos
Ricardo Reis, Alberto Caero,
Bernardo Soares
Fernando... e outras pessoas.

Um cara que era poeta
Um daqueles renomados,
porém, desempregado.
Andava lendo revistas
dia a pôs dia, tinha
olhava com suas vistas

Até que num belo dia
Achou num desses pepéis 
Um emprego de quinta
vinha; "procura-se dactilógrafo"

Era para um ensaio
sobre um poeta renomado
no caso, Fernando Pessoa,
Ele mesmo...
Mas o homem estava desempregado
e na verdade, precisava do galho.
de uma ou de outra maneira
foi então onde ele transfigurou-se
num senhor manco; chamado jorge.
Jorge Madeira...

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024 21:51PM
[11/10 17:54] +55 27 99619-1363: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:51
Texto do Dia:01
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*LONGA AVENIDA*

Nas derradeiras batalhas da vida
No caos e na serenidade do mar,
Nas escolhas á cada amanhecer.

Caminhos longínquos percorridos
Nas estradas que roubaram-lhe;
Um bordal repleto de memórias

Da família que sentiu-se abandonada
Mas no final, veio a constatar que,
Era mais uma longa e dura jornada...

Histórias estampadas no percurso;
Quedas angustiantes no pranto
Joelhos bem lastrados ao chão

Lágrimas escorrendo pelo rosto
Ardentes feito a água em ebolição
Desistir jamais! Para frente é a direção.

Depois de tantos trevosos caminhos
Vem sempre a luz no fim do túnel
Para dar brilho ao seu sorriso...

Enquanto existir o dom da vida;
Há que manter a chama acesa
Bem vindo à Longa Avenida

Com os cânticos e som do batuque
Contemplando mais um aniversário,
Do nosso, laudável, oficial Faruk.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024
[11/10 17:55] Marcelo escritor: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:51
Texto do Dia:01
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*LONGA AVENIDA*

Nas derradeiras batalhas da vida
No caos e na serenidade do mar,
Nas escolhas á cada amanhecer.

Caminhos longínquos percorridos
Nas estradas que roubaram-lhe;
Um bordal repleto de memórias

Da família que sentiu-se abandonada
Mas no final, veio a constatar que,
Era mais uma longa e dura jornada...

Histórias estampadas no percurso;
Quedas angustiantes no pranto
Joelhos bem lastrados ao chão

Lágrimas escorrendo pelo rosto
Ardentes feito a água em ebolição
Desistir jamais! Para frente é a direção.

Depois de tantos trevosos caminhos
Vem sempre a luz no fim do túnel
Para dar brilho ao seu sorriso...

Enquanto existir o dom da vida;
Há que manter a chama acesa
Bem vindo à Longa Avenida

Com os cânticos e som do batuque
Contemplando mais um aniversário,
Do nosso, laudável, oficial Faruk.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024
[11/10 17:55] Marcelo escritor: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:54
Texto do Dia:04
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*O MENSAGEIRO*

O poeta é um mensageiro,
dos sucedimentos advindos
de uma sociedade emudecida

Neste mundo já enfadonho
difusivo e nada decisivo,
quando a vida aperta-se e;
Os sonhos se perdem pelo caminho.

Há tantas mágoas que vão
Deambulando nas longas avenidas
pelos rostos dos jovens: depressivos;
Pela busca incessante do emprego
e pela pressão social que,
noturnamente os assalta o sossego.

Há ainda rostos molhados
de lágrimas e lamentos 
das mulheres que sofrem 
constantemente assédios,
em troca de um cargo ou se não
por uma vaga de emprego,
sem contar com as decepções amorosas.

Vejo o olhar compassivo 
do orfão; que fez da rua da cidade,
uma nova morada para si
...onde não dispõe de privacidade.

O deficiente que é, também, motivo
de descriminação social.
Por uma gente que não reflete
que a verdadeira deficiência
está no olhar de quem condena.

Do princípio, janeiro-á-janeiro,
Tristonhas verdades ganham vida
No papel e na voz do poeta
Porque ele é um mensageiro.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024
[11/10 17:55] Marcelo escritor: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:52
Texto do Dia:02
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*O FINGIDOR*

Uma peça teatral sobre
ÁLvaro de Campos
Ricardo Reis, Alberto Caero,
Bernardo Soares
Fernando... e outras pessoas.

Um cara que era poeta
Um daqueles renomados,
porém, desempregado.
Andava lendo revistas
dia a pôs dia, tinha
olhava com suas vistas

Até que num belo dia
Achou num desses pepéis 
Um emprego de quinta
vinha; "procura-se dactilógrafo"

Era para um ensaio
sobre um poeta renomado
no caso, Fernando Pessoa,
Ele mesmo...
Mas o homem estava desempregado
e na verdade, precisava do galho.
de uma ou de outra maneira
foi então onde ele transfigurou-se
num senhor manco; chamado jorge.
Jorge Madeira...

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024 21:51PM
[11/10 17:55] Marcelo escritor: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:53
Texto do Dia:03
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*QUANTO TEMPO DURA UMA RESSURREIÇÃO?*

Quanto tempo falta para ver-te,
meu querido irmão?
Dizem que a morte não é eterna
pois existe a ressurreição

Mas quanto tempo dura!
para haver uma ressurreição?

A única certeza na vida;
é que ela tem um fim
O resto são crenças das quais
só teremos certeza quando 
finalmente, chegar a nossa vez, 
de partir para não mais voltar...

Somente Deus é eterno,
nós vivemos e morremos,
Contando com a probabilidade
de cair directo pro inferno...

Mas quanto tempo dura uma...
saudades do meu pai,
saudades de minha irmã
saudades do eu que morreu
e nunca mais ressuscitou

Quanto tempo dura uma ressurreição?

Egas Tembe 
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro de 2024
[11/10 18:05] +55 27 99619-1363: V Evento De Publicação Premiada
Texto Número:55
Texto do Dia:05
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*AMAR É TUDO*

Quando realmente existe o amor
Na vida, pouco há que se importar
Com labirintos espinhos dolorosos.
Porque mais importante de tudo! É amar.

Sentimentos purificados pelo amor;
Equiparam-se ao nascimento do sol
Depois das tempestades; do clima;
Tenso e completamente arrasador

Depois da tensão numa relação
Depois dos beijos não havidos
Vem a luz no túnel do coração
Para dar vida os mórbitos sorrisos

É assim que; considero; amar;
Mais importante que uns tantos verbos
Espalhados nas gramáticas do mundo
Difícil é, haver dúvida! Pois, amar é tudo.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
11 de Outubro 2024 20:53PM
[12/10 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 64
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

*BICHINHOS NA PLANTA*
(José Carlos do Carmo)

Umas joaninhas vermelhas
Junto com algumas abelhas
Na mesma vegetação;
Fazem diferentes escolhas...
As joaninhas pelas folhas...
E se alimentam então.

A gente às vezes indiferente!

As abelhas pelo mel da flor
Porque gostam do sabor...
E precisam do alimento;
As colegas vão sugando
Folhas que estão brotando
E ninguém tem sofrimento...

 Cada uma está contente?

Não ouço murmurar
Da planta a alimentar,
E nem dos "bichinhos";
A gente já é diferente
As vezes vive desconte
E solta uns murmurinhos...

Quando não, exageradamente!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 12 de outubro de 2024)*
[12/10 19:35] Marcelo escritor: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:56
Texto do Dia:01
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.


*MEMÓRIAS ESCOLARES*

O professor é o último a entrar
na sala de aulas.
Ai daquele que o desafiar...
Sem plausíveis causas.

Eu era sempre o último
Mas o professor, 
pouco é que se importava
pois, sem mim,
a aula nunca agradava

Não que fosse mais hábil
porém, disnpunha de certas facetas
Ao responder; sempre agil
Como faziam os outros poetas
iguais a mim, iguais ao mundo...

Sou froto do professor 
Que deu-me o Dom de escrever
por isso tornei-me escritor
e hoje vou desenvolver
tudo quanto me fora dado.

Pelo tempo; espaço e fracasso
pelo vento, embaraçoso
Pelas memórias de minha história.

Egas Tembe
12 de Outubro De 2024
Matola Machava Socimol 15
[12/10 19:35] Marcelo escritor: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:60
Texto do Dia:05
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.


*12 DE OUTUBRO*

Hoje a gente celebra
com euforia e muito amor
Uma figura incontestável...
Falo-vos do "professor"

É de suas mãos que vem
o militar; o polícia; e o médico.
Os advogados; juízes e
os presidentes do país, também!

Uma vénia a todo professor
que mesmo sem salário
horas extras nunca pagas,
Continua educando com amor.

Porque sabe que a educação
é arma de combate à ignorância
Devendo ser conferida à população
desde o berço, desde a infância.

Vida longa aos nossos arquitétos
Estes seres responsáveis,
Pelas obras que somos hoje
viva o dia do professor...

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
12 de Outubro de 2024 12:45PM
[12/10 19:35] Marcelo escritor: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:57
Texto do Dia:02
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.


*SEM PROFESSOR*

Sem professor, sem aula
sem matéria para o exame
Sem resultado, sem pauta

Nem conhecimento algum
Num mundo à cegueira
Onde o insulto nos é comum

Sem data, sem calendário
Dias de solidão deplorável
Não tem bolo de aniversário

Melhor é fazer diferente
Pegar no apontamento anterior
P'ra gente ser inteligente

Porque sem o ilustre professor
E as suas nobres habilidades
Difícil é; ser superior; ou melhor...

Ser alguém nutrido de saber
o bê-a-bá da vida quotidiana 
No mundo onde temos de viver.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
12 de Outubro de 2024
[12/10 19:35] Marcelo escritor: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:59
Texto do Dia:04
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*POETA PROFESSOR*

O poeta é professor, também.
Através de suas rimas cruzadas
Faz do papel um mero refém
Onde as pessoas são educadas

Com os versos de sua poesia
Estampados no seu caderno
Traz um sorriso, muita alegria,
Do tempo clássico ao moderno

Respeitando a bela conjugação
Dos verbos e pessoas gramaticais
Porque o verbo é na frase, a acção,
As rimas são como artes marciais 

Nem é para ser compreendido
O vem da sua nobre caneta
Basta-lhe um ou dois escritos
Para tornar-se um mero poeta

Um artista, um grande escritor
como Fernando e como Camões
Vai partilhando na escrita, o amor.
Para dar vida vários outros corações.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
12 de Outubro de 2024 13:07PM
[12/10 19:35] Marcelo escritor: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:58
Texto do Dia:03
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*VIVA O PROFESSOR*

Viva todo professor 
Que exerce sua função
Com carinho e amor
Em prol da boa educação

Por uma nova sociedade 
Que seja capaz de reflectir
Sobre a nossa humanidade
Que tende a se extinguir

Neste planeta terrestre 
Ainda há muito que preservar
Pois o tempo é mestre
Portanto, há que esperar

O giz que escreve no quadro
Matérias para toda vida
Na mão do professor Ivandro
Que ensinara a ordem unida.

Egas Tembe
12 de Outubro de 2024
Matola Machava Socimol 15
[13/10 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 65
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

*O JOÃO DE BARRO E O SEU AMOR*
(José Carlos do Carmo)

O joão de barro mostrou:
"Olha aquela casinha, amor:
Construí para nós dois!
Vamos pra lá depois!

Agora vamos voar mais...
Saboreando toda a paz,
Todo amor e todo o bem
Que neste ambiente contém!

Voando a favor do vento
Encontraremos o alimento
Para nos manter vivos,
Saudáveis e bem ativos...

Para que, respeitando fronteiras,
Vençamos quaisquer barreiras,
E, só mudemos o itinerário
Se realmente for necessário"!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 13 de outubro de 2024)*
[13/10 13:30] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:111
Do dia de hoje:1
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento


África 

África, mãe terra, que pulsa em cor,
Riquezas vastas, sol a brilhar,
No vento quente, ressoando o tambor,
Vozes antigas a se libertar.

Terra de reis, rainhas e clãs,
História viva, sangue a lutar,
Resistem os povos, levantam-se os vãos,
Para a liberdade, continuam a marchar.

África para os africanos, se faz ouvir,
Chão sagrado de suor e dor,
Dos rios ao deserto, há um porvir,
Onde a esperança floresce em amor.

Raízes profundas, eternas memórias,
Cultura viva que não se desfaz,
Cantam os filhos suas próprias glórias,
E a liberdade renasce em paz
[13/10 13:30] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:112
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

Ainda tocam os tambores

Ainda tocam na escuridão,
Batidas profundas, ecoando no ar,
São vozes antigas, que em seu pulsar,
Guardam histórias, mantêm a tradição.

Rufam fortes no peito, em compasso lento,
Chamam os espíritos para dançar,
Cada batida é um lamento, um alento,
Um grito de vida a se libertar.

Nas noites quentes, à luz da fogueira,
Cantos e passos a celebrar,
O som do tambor atravessa fronteiras,
Une as almas, faz o mundo escutar.

Ainda tocam os tambores, sem cessar,
Ritmo dos  ancestrais que a vida conduz,
E, na batida, a memória a pulsar junto aos olhos que nos levam para casa
[13/10 13:31] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:113
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

A vida dá voltas

Em círculos perfeitos,
Desenhos invisíveis que ninguém vê,
Um dia estamos no alto, nos estreitos,
Outro, no vale, sem saber o porquê.

Como um rio que muda o seu curso,
Sem aviso, sem rota definida,
Há ganhos e perdas, amor e discurso,
As voltas da vida, a eterna lida.

Nas curvas que giram, nos levam e trazem,
Em cada esquina, um novo aprender,
Sorrisos e lágrimas, que nos refazem,
Fortalecem o peito, fazem crescer.

E assim seguimos, em passos incertos,
Em giros constantes, sem hesitar,
Pois nas voltas da vida, achamos desertos,
Mas também caminhos para recomeçar
[13/10 16:53] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:114
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento

És tu 

És tu que escolhi, em meio à multidão,
Com teu sorriso que me fez parar,
Foi no brilho dos olhos, na força da mão,
Que encontrei meu lugar para amar.

De tantos caminhos que a vida me deu,
Foi o teu que eu quis seguir,
Porque ao teu lado o mundo se acendeu,
E cada passo faz o amor surgir.

És tu que escolhi, sem hesitar,
Mesmo nas curvas, no medo, na dor,
Pois sei que ao teu lado vou encontrar,
O abrigo eterno do verdadeiro amor.

Então segue comigo, mão na minha,
Vamos enfrentar o que há por vir,
Pois és tu que escolhi, minha rainha,
Para juntos, nossos sonhos construir

TAV
[13/10 16:53] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada 
Texto numero:115
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos 
Autorizo publicação 
Concordo com as regras do evento


Oque faz a Europa na África?


O que faz a Europa na África distante,
Com seus navios e suas bandeiras?
Vem buscar ouro, marfim, diamante,
Ou submeter terras inteiras?

Chegaram com armas, cruzes e mapas,
Desenharam fronteiras que o povo negou,
Dividiram culturas, feriram as matas,
E o preço de tudo, quem é que pagou?

Prometeram progresso, trouxeram prisão,
Roubando riquezas, matando raiz,
Viram na África só exploração,
Sem entender o que a terra diz.

O que faz a Europa, que se diz civilização,
Desfazendo a história que não lhe pertence?
A África resiste, mantém a canção,
Mesmo que o mundo todo silente

TAV
[13/10 18:21] Marcelo escritor: V Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 57
Texto número: 02
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.

Quando soube que eu sofria de ansiedade, foi como um banho de água que eu já sentia o gelo faz tempo. Como assim, doutora?
Ela disse que eu devia me cuidar mais e me afastar daquilo que me deixa ansiosa. 
Você sofre de ansiedade moderada disse. 
Era normal para mim, passar mal do nada; 
Ser afectada por coisas minúsculas. 
Inspirando, suspirando e Respirando como se fosse a última vez.
Sempre ouvi dizer que existe a doença de ansiedade, mas eu não entendia como é que ficar ansiosa poderia ser uma doença.
Até que eu padeci dela, morri por quatro longos e insignificantes anos.
Depois do diagnóstico, foi como simplesmente ter o que culpar meu frequente mal estar.
Não foi a liberdade efectiva, e nem a cura. 
Mas com Deus e com o tempo, eu reaprendi a respiração contínua e abri as grades da minha mente. 
Eu nunca sucumbi de verdade.
Eu sempre lutei contra todas as sensações.
Eu sempre vivi até onde eu podia, eu vivi.
Eu sorri e eu ganhei as lutas que eu podia ganhar debaixo daquele mal.
Mas agora, me sarei sobremaneira e comecei a andar na luz.
Adeus ansiedade, eu já estou bem. 🤍🤌🏾

Suzana Chipe
[13/10 18:28] +55 27 99619-1363: V Publicação premiada
Número de texto: 60
Texto número: 05
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.

Senhor Deus todo poderoso
Dono de roda s ciência
Aqui vem uma filha desesperada
Rogando a sua atenção
Com todo fervor
Ouça o meu clamar
Porque os dias estão cinzas
E eu me sinto triste
Porque a minha fé se encontra em batalha
Mas em Cristo Firme Estou
E creio que o Senhor irá me erguer
Porque continuarei a te buscar
Incessantemente para achar graça aos teus olhos
E a sua misericórdia se manifestar na minha vida
Cura-me, Senhor Jesus
Eu creio que o possa fazer
Eu toquei nas suas  vestes com Fé
Se erga ao meu favor
Me ajude a ser Firme
A lutar incessantemente pela Victoria
Em teu nome santo, eu creio, Amém. 

Suzana Chipe
[13/10 18:28] +55 27 99619-1363: V Publicação premiada
Número de texto:56
Texto número: 01
Nome do autor Suzana Chipe
Autorizo Publicação
Concordo com as normas do evento

*Amor, Amor*

Tempos atrás eu
Perguntava para Deus
Quando seria a minha
Vez de sorrir
Eu estava ansiosa 
Por um amor
Eu era extremamente carente
Solitária demais que 
Me agarrei a única forma
De amor que eu conheci
E me enganei demasiado
A pesar de que lá
Eu não tinha essa consciência
Era nova, o sentimento era novo
E eu era pura, incapaz
De se quer pensar
Que os homens podem simplesmente ser tão maus
Capazes de fazer maldades
Acabou com a minha ilusão
Minha inocência esmoreceu
Meu discernimento, eu perdi só porque
Um dia me apaixonei pela pessoa errada
Hoje ando por aí de mãos dadas 
E não sinto amor
Sendo que recebo amor
Eu me pergunto se 
Realmente matei a minha a minha cede
Ou aquela água doce era uma miragem no deserto

Suzana Chipe
[13/10 18:28] +55 27 99619-1363: *V Publicação premiada*
Número de texto: 58  
Texto número: 03  
Nome do autor: Suzana Chipe  
Autorizo Publicação.  
Concordo com as normas do evento.  

*Tóxico*

Os mesmos olhos prometem, um mundo encantado,  
Mas por trás do sorriso, um abismo oculto.  
Palavras como flores, mas espinhos à espreita,  
Um amor que consome, e a alma maltrata.  

Caminhos entrelaçados, mas passos perdidos,  
Um eco de promessas, em gritos contidos.  
O toque que acalma enquanto fere em silêncio,  
Um jogo de poder, onde reina o tormento.  

E cada "te amo" jogado ao vento,  
Esconde a verdade de um triste lamento.  
As correntes invisíveis que apertam o peito,  
Um ciclo vicioso que não vê o defeitos

Mas há uma luz tênue na sombra do medo,  
Um desejo profundo de romper o segredo.  
E assim nascem as forças para a libertação,
Em cada lágrima seca, uma nova canção.  

Quebrar esses laços e reescrever a história,  
Transformar a dor em uma nova vitória.  
Pois no amor verdadeiro não há espaço pra dor,  
Só abraços sinceros e um eterno calor.

Suzana Chipe
[13/10 18:28] +55 27 99619-1363: V Publicação premiada
Número de texto: 59
Texto número: 04
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento do evento.

Amor é engano*

Um brilho nos olhos, um doce olhar,  
Dois corações dançando, prontos pra amar.  
Três promessas sussurradas na brisa da noite,  
Mas o amor enganador logo se acoite.  

Quatro palavras que aquecem, mas mentem no fundo,  
Cinco momentos felizes, um amor tão profundo.  
Seis desilusões que surgem como sombras,  
Sete ilusões que a razão já não honra.  

Oito risos compartilhados sob a luz da lua,  
Nove segredos guardados, uma vida crua.  
Dez vezes caímos na teia da paixão,  
Mas o amor enganador traz só confusão.  

E assim seguimos em um ciclo sem fim,  
Acreditando no sonho que não tem um sim.  
Mas há uma lição entre as lágrimas e dor:  
Que amor verdadeiro nunca é enganador.


Suzana Chipe
[13/10 18:49] +55 27 99619-1363: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:64
Texto do Dia:04
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*ESCRITOR*

Celebremos esta data
Que nos é memorável; 
Ao exímio escritor
Por vezes, Incompreensível; 
Geralmente magnífico...

A arte de escrever
Vem dos tempos já remotos
Tempos pertencentes aos primatas

Escritas rupestres 
marcaram uma grande era
de habilidosos mestres

Eu, escrevo os meus degredos
como quem escreve na água:
Os seus mais obscuros segredos.

E as palavras falam entre si
Revivendo as histórias que escreveram
Nas páginas viradas da vida.

Egas Tembe
13 de Outubro de 2024
Matola Machava Socimol 15
21:10PM
[13/10 18:49] +55 27 99619-1363: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:61
Texto do Dia:01
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.


*ESCREVO PORQUE AMO*

Escrevo porque amo
E amo porque escrevo
Sem dizer meu plano
Faço valer meu preço

O amor é flor que perdura
Eternamente no coração;
Quando diz-se uma jura,
É porque existe a paixão.

Nos tormentos, emudeço,
Para sempre fazer valer
E o obter o que mereço
Um poema inédito para ler

Viajar no amor infindo!
Uma partida sem volta
Lá vou eu... Já estou indo
Alastrar o amor à solta.

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
13 de Outubro de 2024 23:16PM
[13/10 18:49] +55 27 99619-1363: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:63
Texto do Dia:03
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*ESCREVER É UM DEVER*

Escrever, sempre foi, para mim
Um gesto de manter-me vivo
Farei hoje, amanhã, até o fim.
Não preciso de algum motivo.

Escrever é para mim um dever
Senão o corpo ser-me-á recusado
Pelo verbo; que tende ser, viver
Um futuro; presente; e passado...

É pelo corpo e pela alma penosa
Que componho esta pobre poesia
Forjei nas palavras a minha prosa
Igual meu pai, outroura, já o fazia.

Não passo de mais um; diante 
Dos célebres escritores do mundo
Dos seus talentos estou distante
Inda encontro-me no submundo.

É porque amo. Que também escrevo.
Sofrendo no extenso mar do amor 
Desconheço quem me faz sofredor
Talvez, porque saber, eu não devo...

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
13 de Outubro de 2024 21:34PM
[13/10 18:49] +55 27 99619-1363: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:65
Texto do Dia:05
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*ESTÁ QUENTE DEMAIS*

Cá no meu Moçambique
O termômetro quase explodiu
Do quanto ficou fervente
Meu corpo quase derreteu 

Espraiando-se pelo chão
Que também estava ardente
Quente, quente o alcatrão
como brasa do carvão...

Nem as aves, nem as folhas
das acácias da cidade
tiveram, audácia; de bailar;
Porque o vento acovardou-se. 

As raparigas de mini saia
Saiaram à ruela, exibindo,
suas perninhas magricelas 
No andar de assalto ao passeio.

Egas Tembe
13 de Outubro de 2024
Matola Machava Socimol 15
19:50PM
[13/10 18:49] +55 27 99619-1363: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:65
Texto do Dia:05
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*ESTÁ QUENTE DEMAIS*

Cá no meu Moçambique
O termômetro quase explodiu
Do quanto ficou fervente
Meu corpo quase derreteu 

Espraiando-se pelo chão
Que também estava ardente
Quente, quente o alcatrão
como brasa a do carvão...

Nem as aves, nem as folhas
das acácias da cidade
tiveram, audácia; de bailar;
Porque o vento acovardou-se. 

As raparigas de mini saia
Saiaram à ruela, exibindo,
suas perninhas magricelas 
No andar de assalto ao passeio.

Egas Tembe
13 de Outubro de 2024
Matola Machava Socimol 15
19:50PM
[13/10 18:49] +55 27 99619-1363: V Projecto De Publicação Premiada
Texto Número:62
Texto do Dia:02
Nome do Autor: Egas Tembe
Autorizo a publicação
Concordo com as normas do evento.

*AS PALAVRAS CANTAM*

Ao som das sílabas
Cantam, as palavras,
Dançam, os versos;
No badalar das rimas
Que copulam-se
umas ás outras,
Fragilmente gélidas 
Minguadas de cadência
Cantam as palavras
Nos lábio do leitor
que sabe o beijo do morango
E da doce laranja.
cantam os versos
Na voz emudecida
d'um poeta... Um escritor
que escreve tudo e nada 
Fala sobre guerra, terror,
e sobre criança abandonada
Ao relento, sem paz sem amor.
Falam as palavras
mesmo quando ninguém
está, para lhes dar ouvidos...

Egas Tembe
Matola Machava Socimol 15
13 de Outubro de 2024 22:57PM

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