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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

V Projeto de Publicação Premiada XXIV

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2/10 21:16] Marcelo escritor: V Publicação premiada
Número de texto: 23
Texto do dia: 03
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.


Estou cansada de me conter
Quando minha alma grita dentro de mim
Vozes que não consigo calar
Meu rosto denota
O incomodo constante disto tudo
Ao meu redor está zinza
Onde outrora houveram cores
Tão bem-vindas no início
Onde tudo mudou
Será que cai num precipício
E só me deu conta quando já era tarde para gritar socorro
É ainda mais doloroso insistir
E Insistir num lugar  em que o amor não canta lá a sua música
Que triste isto me é
O outro não merece
Mas como se força um órgão a pulsar
Se os membros não são compatíveis
É tão confuso, cansativo
Estou cansada de tentar sentimentos

Suzana Chipe
[2/10 21:16] Marcelo escritor: V Publicação premiada
Número de texto: 21
Textos do dia: 01
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.

*Certo ou errado*

Como é se sentir a pessoa errada do lugar certo? 
É tanta ironia que um em um milhão de ache correcto em relação ao outro.
É mais irónica ainda a possibilidade de que uma só pessoa esteja certa entre milhares.
Mas o que seria o certo se o errado pode ser o certo a quem o considere.
Os padrões são definidos por vários fatores.
E nada é estático, não é?
Que cada um possa fazer o que achar certo.
Se não magoar outrem, que cada um escolha fazer o certo.
Que ninguém julgue errado o que o outro acredita, só porque acha errado.
O certo e o errado depende da perspectiva. 
Que ninguém machuque o outro porque causa do que acha que devia ser o certo.
Pois cada um acredita no que conheceu.
E, só é certo o que cada um julgar certo ser.

Suzana Chipe
[2/10 21:16] Marcelo escritor: V Publicação premiada
Número de texto: 22
Texto do dia: 02
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.

*Ensina-me*

Me ensine a amar
Um pouco mais que meras palavras
Assim como as plantas amam a água
Me ajude a sentir amor
Tal como manifestam os pássaros 
Active a paixão em mim
Tal como explodem os fogos no ar
Faça meu coração bater 
Acelerado como quando se sente em perigo
Aqueça a minha alma
Para que eu me esqueça do quanto está frio
Me beije na testa
Como os pássaros beijam as flores
Me ensine a desejar
A aceitar os amores
Sem esse tanto de preconceito
Que tenho no coração

Suzana Chipe
[2/10 21:16] Marcelo escritor: V Publicação premiada
Número de texto: 24
Texto do dia: 04
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.


Ela tentou se expressar
Abriu a boca e falou inverdades
É que alguém havia lhe dito que a verdade dói
A mentira é coisinha de nada
Joana tomou desse cálice
Montou o cenário, mentiu na cara dura
E disse sim, quando sua alma gritava por um não
Dizem que não se manda no coração
Joana tomou desse cálice e mandou o coração amar João
O qual tomou um grande susto 
Que se retirou de cena
Já não havia amor
Era só fingimento, amor era mafia
Então ficou escuro 
O mundo deles ficou insípido
Havia lá tanta coisa
Das quais amor não era a primeira

Suzana Chipe
[2/10 21:16] Marcelo escritor: V Publicação premiada
Número de texto: 25
Texto do dia: 5
Nome do autor: Suzana Chipe
Autorizo Publicação.
Concordo com as normas do evento.


*O que passou passou* 

Sentiu alívio depois que pôde expressar o que coração gritava: "Sai daí agora, não cometa o mesmo erro, eu já te dei os sinais, eu fui embora antes de ti".
Embelezou as palavras para não machucar, mas que palavras podem curar um coração que foi quebrado contendo amor dentro de si?
Guardar um desamor era deveras doloroso.
Disfarçar as verdades intenções consumia por dentro.
E o tempo gritava que ela estava atrasada demais. 
Sendo que ele está como de costume com tanta pressa.
Ela estendeu as mãos ao pássaro, na certeza que um dia voaria.
Chegou o dia de voar e ela notou que aquele voo não foi agendado  a si pelo destino.
Bah! Geol de crise! 
Perguntava ao tempo se lhe podia emprestar os anos perdidos? 
Ele falou em alto e bom tom que nem os alugaria a preço alto.
O que passou, passou, disse o tempo com ar de superioridade.

Suzana Chipe

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