III Projeto Publicação Premiada
Texto 38
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
SONO SOBRE SONO
Eu já dormi sono em cima de sono
Pois já tive um sonho e acordei do de cima
Continuando a dormir no sono de baixo.
Acordei e me lembrei
De um sonho que tive e falei exclamei:
"Ainda bem que foi um sonho".
Porque o sonho foi ruim:
Não fosse assim teria lamentado
O fato de ser só um sonho que tivera
E acordaria aborrecido de manhã,
Dizendo: "que pena!"
Mas de manhã comemorei
O fato de não ser real
Aqueles acontecimentos tristes
Na minha vida e na vida
Dos meus inimigos e dos meus amigos.
Não sei de que santo era o dia
Mas era dia de muita alegria!!!
Eu sei quem é o santo de hoje:
Hoje é dia de São Jorge!
(Santa Teresa-ES, 23 de abril de 2022)
Texto 38
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
SONO SOBRE SONO
Eu já dormi sono em cima de sono
Pois já tive um sonho e acordei do de cima
Continuando a dormir no sono de baixo.
Acordei e me lembrei
De um sonho que tive e falei exclamei:
"Ainda bem que foi um sonho".
Porque o sonho foi ruim:
Não fosse assim teria lamentado
O fato de ser só um sonho que tivera
E acordaria aborrecido de manhã,
Dizendo: "que pena!"
Mas de manhã comemorei
O fato de não ser real
Aqueles acontecimentos tristes
Na minha vida e na vida
Dos meus inimigos e dos meus amigos.
Não sei de que santo era o dia
Mas era dia de muita alegria!!!
Eu sei quem é o santo de hoje:
Hoje é dia de São Jorge!
(Santa Teresa-ES, 23 de abril de 2022)
III Projeto Publicação Premiada
Texto 39
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
BOM DEMAIS QUANDO É HOJE AINDA
Bom mesmo é quando a gente vai dormir hoje
E aí acorda hoje mesmo
Pensando que já é amanhã.
Poucas vezes isso acontece
Mas quando acontece isso
A gente volta a dormir
Na maior tranquilidade.
Sem nenhuma cerimônia
A gente até sonha
Os melhores sonhos do mundo.
Mas o que não é nada bom
É quando a gente vai dormir amanhã
E tem que levantar cedo.
Quando o celular desperta
Interrompendo às vezes sonhos
E manda a gente levantar,
Dá até vontade de chorar.
Só não chora por ter vergonha.
(Santa Teresa-ES, 22 de abril de 2022)
Texto 39
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
BOM DEMAIS QUANDO É HOJE AINDA
Bom mesmo é quando a gente vai dormir hoje
E aí acorda hoje mesmo
Pensando que já é amanhã.
Poucas vezes isso acontece
Mas quando acontece isso
A gente volta a dormir
Na maior tranquilidade.
Sem nenhuma cerimônia
A gente até sonha
Os melhores sonhos do mundo.
Mas o que não é nada bom
É quando a gente vai dormir amanhã
E tem que levantar cedo.
Quando o celular desperta
Interrompendo às vezes sonhos
E manda a gente levantar,
Dá até vontade de chorar.
Só não chora por ter vergonha.
(Santa Teresa-ES, 22 de abril de 2022)
III Projecto Publicação Premiada
Número do texto: 22
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Amor
Sentimento que não vem de graça
Como o fogo que ama a fumaça,
Fumaça esta que voa com o vento
Num sopro contínuo e lento,
Levando para bem longe a minha criancice
Deixando o amor de uma precoce velhice
Na bengala que rastreia o coração
Encontrando em mim mais uma mão,
Que me enche de carícias com seu belo toque
Magicamente diabólico que não se envoque,
Santa Virgem Maria mãe de Jesus
Condenai-me aos beijos e sua amorosa Cruz
Ressuscitai-me no teu olhar de magia
E deixai-me encanta-la através da poesia
Por mim escrita num velho pergaminho
Mais idoso que nós dois neste novo caminho,
De mãos dadas rumo ao nosso lar
Onde o encanto paradisíaco ir-se-á revelar.
Número do texto: 22
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Amor
Sentimento que não vem de graça
Como o fogo que ama a fumaça,
Fumaça esta que voa com o vento
Num sopro contínuo e lento,
Levando para bem longe a minha criancice
Deixando o amor de uma precoce velhice
Na bengala que rastreia o coração
Encontrando em mim mais uma mão,
Que me enche de carícias com seu belo toque
Magicamente diabólico que não se envoque,
Santa Virgem Maria mãe de Jesus
Condenai-me aos beijos e sua amorosa Cruz
Ressuscitai-me no teu olhar de magia
E deixai-me encanta-la através da poesia
Por mim escrita num velho pergaminho
Mais idoso que nós dois neste novo caminho,
De mãos dadas rumo ao nosso lar
Onde o encanto paradisíaco ir-se-á revelar.
III Projecto Publicação Premiada
Número do texto: 23
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Quem_Disse?
Que o amor não se pode comprar
Nem as palavras mais caras
Oriundas das beldades raras,
Podem um mar colorido desbravar
Não sou revoltado como Saul
Sou mais pacífico que os oceanos
Que ilustram o sangue azul
Correndo desde os primórdios anos
Para dar luz uma terra sem nome
Filha da lamúria e da fome...
Semente das raízes de Hulene
Nas entranhas da beleza solene
Perdida no labirinto da vida
Com amor de mãe e irmãos...
De cidade viera esta peça
Em Muhalaze, na felicidade se perdera
Devido ao amor que recebera
Sua alma se apaixonara e,
No mar d'uma família se embriagar
Sorrindo pelo cintilante nascimento
E hoje, chora por mais 1 ano de envelhecimento.
Número do texto: 23
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Quem_Disse?
Que o amor não se pode comprar
Nem as palavras mais caras
Oriundas das beldades raras,
Podem um mar colorido desbravar
Não sou revoltado como Saul
Sou mais pacífico que os oceanos
Que ilustram o sangue azul
Correndo desde os primórdios anos
Para dar luz uma terra sem nome
Filha da lamúria e da fome...
Semente das raízes de Hulene
Nas entranhas da beleza solene
Perdida no labirinto da vida
Com amor de mãe e irmãos...
De cidade viera esta peça
Em Muhalaze, na felicidade se perdera
Devido ao amor que recebera
Sua alma se apaixonara e,
No mar d'uma família se embriagar
Sorrindo pelo cintilante nascimento
E hoje, chora por mais 1 ano de envelhecimento.
III Projecto Publicação Premiada
Número do texto: 24
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Nada_De_Desistir
Apenas foi
um mau momento,
d'um dia rasgado ao meio
pelas forças violentas
da chuva e do vento,
que dói...
Quando partem o chão
da terra enraizada
pelos "Madodas" da nação,
grandes imbondeiros
de uma era escravizada.
Nada de permitir
que os macacos,
se vistam, de fatos
para ludibriar as ovelhas
que não sabem mentir
nem lamber os ouvidos
dos elefantes e suas orelhas...
Nada de desistir agora
os tropas estão enfurecidos, e,
a luta ainda é muito dura,
sé como o tempo
que não desiste da hora,
de livrar-se,
d'uma cíclica ditadura.
Eu disse...NADA DE DESISTIR!!!
A chuva cairá,
a nuvem negra
a terra cobrirá,
desbravaremos os céus...
Arrancaremos o sol e a lua
e o brilho voltará existir,
num novo dia
como o verso que termina
dando início ao outro...
D'uma infindável poesia
...NADA DE DESISTIR...
Número do texto: 24
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Nada_De_Desistir
Apenas foi
um mau momento,
d'um dia rasgado ao meio
pelas forças violentas
da chuva e do vento,
que dói...
Quando partem o chão
da terra enraizada
pelos "Madodas" da nação,
grandes imbondeiros
de uma era escravizada.
Nada de permitir
que os macacos,
se vistam, de fatos
para ludibriar as ovelhas
que não sabem mentir
nem lamber os ouvidos
dos elefantes e suas orelhas...
Nada de desistir agora
os tropas estão enfurecidos, e,
a luta ainda é muito dura,
sé como o tempo
que não desiste da hora,
de livrar-se,
d'uma cíclica ditadura.
Eu disse...NADA DE DESISTIR!!!
A chuva cairá,
a nuvem negra
a terra cobrirá,
desbravaremos os céus...
Arrancaremos o sol e a lua
e o brilho voltará existir,
num novo dia
como o verso que termina
dando início ao outro...
D'uma infindável poesia
...NADA DE DESISTIR...
III Projecto Publicação Premiada
Número do texto: 25
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
África!
Mãe de todas as nações
Seu coração é gigantesco,
Maior que o monte Kilimanjaro,
Pois, em ti cabem todas povoações
Principalmente os homens
Que clamam pelo seu amparo,
É em ti que o sol nasce
Cresce, fortemente, brilhando
Vai pelo mundo inteiro iluminando
A negritude que nele faz-se
África!
A Negra que deu-me a luz
Hoje brilho pelo seu mundo
Este que minh'alma seduz
E trás-me o amor profundo,
África
És a mãe mais linda do mundo
Capulana de todas cores,
Panela de todos os sabores
É por ti que eu exteriorizo
Este amor inhambanizado
Por suas ilhas inhambanizadas
E as praias cabo-verdezadas
Um céu que só em ti há
O sol mais lindo que o gira
Coitado de quem não te admira.
Número do texto: 25
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
África!
Mãe de todas as nações
Seu coração é gigantesco,
Maior que o monte Kilimanjaro,
Pois, em ti cabem todas povoações
Principalmente os homens
Que clamam pelo seu amparo,
É em ti que o sol nasce
Cresce, fortemente, brilhando
Vai pelo mundo inteiro iluminando
A negritude que nele faz-se
África!
A Negra que deu-me a luz
Hoje brilho pelo seu mundo
Este que minh'alma seduz
E trás-me o amor profundo,
África
És a mãe mais linda do mundo
Capulana de todas cores,
Panela de todos os sabores
É por ti que eu exteriorizo
Este amor inhambanizado
Por suas ilhas inhambanizadas
E as praias cabo-verdezadas
Um céu que só em ti há
O sol mais lindo que o gira
Coitado de quem não te admira.
III Projecto Publicação Premiada
Número do texto: 26
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Deus
Eu sou daqui
Sou de lá... bem longe!
Onde eu sempre estive,
Sou das águas
Sou das ilhas
Não trago mágoas
Mas sim maravilhas
Sou eu
O real detentor
Dos destinos
E de certos caminhos
Que existem ao redor
Eu sou bússola
Que guia todos vós
Quando se há perdição
Eu não levo tempo
Para ilustrar a direção
Que leva qualquer um
Ao lar da salvação
Sempre fui, sou e sempre serei
Aquele que vos guia
Nas trevas e até de dia,
Como eu jamais haverá
Como vos amo,
Jamais alguém vos amará
Sou eu a vossa verdadeira Luz
Pai do filho que vós entregastes na cruz
Número do texto: 26
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Deus
Eu sou daqui
Sou de lá... bem longe!
Onde eu sempre estive,
Sou das águas
Sou das ilhas
Não trago mágoas
Mas sim maravilhas
Sou eu
O real detentor
Dos destinos
E de certos caminhos
Que existem ao redor
Eu sou bússola
Que guia todos vós
Quando se há perdição
Eu não levo tempo
Para ilustrar a direção
Que leva qualquer um
Ao lar da salvação
Sempre fui, sou e sempre serei
Aquele que vos guia
Nas trevas e até de dia,
Como eu jamais haverá
Como vos amo,
Jamais alguém vos amará
Sou eu a vossa verdadeira Luz
Pai do filho que vós entregastes na cruz
III Projeto Publicação Premiada
Texto 40
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
SEJAMOS COMO AS PALMEIRAS
Palmas para todas as palmas
Das palmeiras de toda a Terra:
Almas boas que pedem calmas
Em momentos de plena guerra!
Palmeiras são sempre guerreiras
Pois não aprovam o mal jamais;
Embora não sejam as primeiras,
Elas são como as boas demais...
E elas que não são pouco belas,
Somente o bem a todos fazem:
Sejamos pois assim como elas,
Fazendo a todos apenas o bem!
Que o bom combate combatamos
Seguindo todos os mandamentos!
Será que nós xingando estamos?
Mata-se atingindo os sentimentos!
(Santa Teresa-ES, 24 de abril de 2022)
Texto 40
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
SEJAMOS COMO AS PALMEIRAS
Palmas para todas as palmas
Das palmeiras de toda a Terra:
Almas boas que pedem calmas
Em momentos de plena guerra!
Palmeiras são sempre guerreiras
Pois não aprovam o mal jamais;
Embora não sejam as primeiras,
Elas são como as boas demais...
E elas que não são pouco belas,
Somente o bem a todos fazem:
Sejamos pois assim como elas,
Fazendo a todos apenas o bem!
Que o bom combate combatamos
Seguindo todos os mandamentos!
Será que nós xingando estamos?
Mata-se atingindo os sentimentos!
(Santa Teresa-ES, 24 de abril de 2022)
III Projecto Publicação Premiada
Número do texto: 27
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Guerras
Guerras e mais guerras
Que desvanecem terras
Burros são os homens
Que se julgam Deuses
E seus irmãos condenam
Regam terra com sangue
Seu ódio é maior alimento
Que alimenta cemitérios
As ruas são assombrosas
Pois a morte vaguei de dia
E as noites são perigosas
Em tempos de guerra fria
Guerras movidas por Ego
De ser o mais rico, poderoso,
Assim tiram o sossego
E causam tamanho alvoroço
Como poderemos findar
Esta era de guerras infinitas?
Que nunca para salvar
Mas sim para ceifar vidas.
Número do texto: 27
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Guerras
Guerras e mais guerras
Que desvanecem terras
Burros são os homens
Que se julgam Deuses
E seus irmãos condenam
Regam terra com sangue
Seu ódio é maior alimento
Que alimenta cemitérios
As ruas são assombrosas
Pois a morte vaguei de dia
E as noites são perigosas
Em tempos de guerra fria
Guerras movidas por Ego
De ser o mais rico, poderoso,
Assim tiram o sossego
E causam tamanho alvoroço
Como poderemos findar
Esta era de guerras infinitas?
Que nunca para salvar
Mas sim para ceifar vidas.
III Projeto Publicação Premiada
Texto 20
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
FELICIDADE
A felicidade não se explica,
Se sente e pronto.
É como aquela boa notícia
Que vem sem esperarmos.
A felicidade brota no peito,
Acelera o coração,
Nos deixa nas nuvens
Com um sorriso no rosto.
Nada atrapalha a felicidade,
Ela se sobrepõem as adversidades,
Afasta as nuvens escuras do céu,
E quanto, ela clareia o dia
Como os raios de sol.
Nada atrapalha a felicidade,
A gente que teima em não vê-la,
Ela assobia, abana e grita,
E sem percebermos ela está do nosso lado,
Em forma de gente, bicho, flor ou mesmo um pôr de sol,
Basta sabermos enxergar.
Leonardo Holderbaum
Texto 20
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
FELICIDADE
A felicidade não se explica,
Se sente e pronto.
É como aquela boa notícia
Que vem sem esperarmos.
A felicidade brota no peito,
Acelera o coração,
Nos deixa nas nuvens
Com um sorriso no rosto.
Nada atrapalha a felicidade,
Ela se sobrepõem as adversidades,
Afasta as nuvens escuras do céu,
E quanto, ela clareia o dia
Como os raios de sol.
Nada atrapalha a felicidade,
A gente que teima em não vê-la,
Ela assobia, abana e grita,
E sem percebermos ela está do nosso lado,
Em forma de gente, bicho, flor ou mesmo um pôr de sol,
Basta sabermos enxergar.
Leonardo Holderbaum
III Projeto Publicação Premiada
Texto 41
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
DUAS VIAGENS
Anteontem fiz uma viagem
E ontem eu viajei também.
É que num dia eu fui pra lá
E no outro dia voltei pra cá.
Eu não fui para lá a tardinha
Mas a volta foi a noitinha.
Aí é que eu fui realmente descansar
Pois é onde se pode à vontade ficar.
Lá caminhei uns 14 quilômetros indo
E na volta mais 3 e uns metros vindo.
Catedral à Prainha próxima ao Convento.
Pelo cansaço um pouco de sofrimento.
Nesse evento o momento é sempre de fé
Mas o sofrimento era pelo tempo em pé
Junto com a caminhada muito comprida...
Ainda bem que uma Romaria é pela vida.
Que mais descanso ainda eu tenha
Nesse feriado de Nossa Senhora da Penha!
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
Texto 41
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
DUAS VIAGENS
Anteontem fiz uma viagem
E ontem eu viajei também.
É que num dia eu fui pra lá
E no outro dia voltei pra cá.
Eu não fui para lá a tardinha
Mas a volta foi a noitinha.
Aí é que eu fui realmente descansar
Pois é onde se pode à vontade ficar.
Lá caminhei uns 14 quilômetros indo
E na volta mais 3 e uns metros vindo.
Catedral à Prainha próxima ao Convento.
Pelo cansaço um pouco de sofrimento.
Nesse evento o momento é sempre de fé
Mas o sofrimento era pelo tempo em pé
Junto com a caminhada muito comprida...
Ainda bem que uma Romaria é pela vida.
Que mais descanso ainda eu tenha
Nesse feriado de Nossa Senhora da Penha!
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
III Projeto Publicação Premiada
Texto 21
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
Pequena Sara
Nasceste no verão,
Pequeno ser de olhos curiosos,
Não sabe ainda a importância que tens,
Trouxe luz para todos que lhe rodeiam.
Sara tem o mundo para si,
E o mundo tem você para sorrir,
Quem sabe quais sonhos viverá,
Erros e acertos que terá,
Ainda é pequena em tamanho,
Mas já é grande em amor.
Pequena princesa Sara,
Os teus caminhos sempre estarão abertos,
Serás a força de um vendaval
E a delicadeza de uma flor.
É um pássaro livre.
Quem nasceu para voar,
Nunca se contentará com gaiolas.
Leonardo Holderbaum
Texto 21
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
Pequena Sara
Nasceste no verão,
Pequeno ser de olhos curiosos,
Não sabe ainda a importância que tens,
Trouxe luz para todos que lhe rodeiam.
Sara tem o mundo para si,
E o mundo tem você para sorrir,
Quem sabe quais sonhos viverá,
Erros e acertos que terá,
Ainda é pequena em tamanho,
Mas já é grande em amor.
Pequena princesa Sara,
Os teus caminhos sempre estarão abertos,
Serás a força de um vendaval
E a delicadeza de uma flor.
É um pássaro livre.
Quem nasceu para voar,
Nunca se contentará com gaiolas.
Leonardo Holderbaum
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 27
Autor : Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
O Desastre
Coronaram-nos com o vírus
Tossiram em nós
Massacraram-nos com bombas e balas
Não avisaram, não tocaram a trombeta.
Não escutamos o som do batuque
A chamada na aldeia
Nem uelelele
Das vizinhas fofoqueiras.
Só vimos o País perdendo as letras
Com o uso da máscara e a lavada das mãos
Com o distanciamento e não o aperto de mão
Com menos viagens e aglomerações.
O Delegado sem Cabo
Por escudos e flexas
Os mísseis, as granadas, as armas
As balas no nosso corpo
Buracos abertos em nossos corações.
O álbum com fotos rasgadas
No correio, há lá cartas não enviadas
Por humidade de gotas de lágrimas
Lágrimas de perdas
Na minha, em Palma já não cabem os sentimentos.
Eles ficaram
Nas trincheiras alheias
Nas covas por bombas abertas
Enfim, oremos por Cabo Delegado.
Número de texto: 27
Autor : Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
O Desastre
Coronaram-nos com o vírus
Tossiram em nós
Massacraram-nos com bombas e balas
Não avisaram, não tocaram a trombeta.
Não escutamos o som do batuque
A chamada na aldeia
Nem uelelele
Das vizinhas fofoqueiras.
Só vimos o País perdendo as letras
Com o uso da máscara e a lavada das mãos
Com o distanciamento e não o aperto de mão
Com menos viagens e aglomerações.
O Delegado sem Cabo
Por escudos e flexas
Os mísseis, as granadas, as armas
As balas no nosso corpo
Buracos abertos em nossos corações.
O álbum com fotos rasgadas
No correio, há lá cartas não enviadas
Por humidade de gotas de lágrimas
Lágrimas de perdas
Na minha, em Palma já não cabem os sentimentos.
Eles ficaram
Nas trincheiras alheias
Nas covas por bombas abertas
Enfim, oremos por Cabo Delegado.
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 28
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Eu só queria ver no escuro
Havia cede, fome
O capim, eu sempre mastigava
Da água suja, eu me hidratava
Era cede e fome de algo que se consome.
As correntes no meu pescoço
Sufocavam-me, limitavam-me
Eu queria voar
Ao mesmo tempo queria gritar
"socorro, socorro, socorro..."
Mas, mas... As minhas mãos me foram o guardanapo
A minha boca foi limpada
E as palavras? Foram guardadas
Eu não entendia o que se passava
Era atrás das grades que eu estava.
Era atrás das grades
Onde eu desejava voar
Onde eu sonhava além fronteiras
Saltar de alegria e de liberdade.
Eles sempre falavam de Paz
E eu era o preço a se pagar
Sem reembolso, sem algo por reclamar
Não vi papéis, não vi onde assinar
Não avisaram, não mandaram a criança.
Fui o Leão na Jaula
Ah, quis dizer "atrás das grades"
Sem janela, sem portão
Mas havia fechadura sem chave
Chave que não podia abrir o que não tinha de abrir.
O sol demorou brilhar
E as estrelas, ah, não preciso explicar
Eu estava noutra dimensão
Onde um dia chegarão.
Eu queria voar
Eu queria Paz
Eu queria Liberdade
Eu só queria ver no escuro.
Número de texto: 28
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Eu só queria ver no escuro
Havia cede, fome
O capim, eu sempre mastigava
Da água suja, eu me hidratava
Era cede e fome de algo que se consome.
As correntes no meu pescoço
Sufocavam-me, limitavam-me
Eu queria voar
Ao mesmo tempo queria gritar
"socorro, socorro, socorro..."
Mas, mas... As minhas mãos me foram o guardanapo
A minha boca foi limpada
E as palavras? Foram guardadas
Eu não entendia o que se passava
Era atrás das grades que eu estava.
Era atrás das grades
Onde eu desejava voar
Onde eu sonhava além fronteiras
Saltar de alegria e de liberdade.
Eles sempre falavam de Paz
E eu era o preço a se pagar
Sem reembolso, sem algo por reclamar
Não vi papéis, não vi onde assinar
Não avisaram, não mandaram a criança.
Fui o Leão na Jaula
Ah, quis dizer "atrás das grades"
Sem janela, sem portão
Mas havia fechadura sem chave
Chave que não podia abrir o que não tinha de abrir.
O sol demorou brilhar
E as estrelas, ah, não preciso explicar
Eu estava noutra dimensão
Onde um dia chegarão.
Eu queria voar
Eu queria Paz
Eu queria Liberdade
Eu só queria ver no escuro.
III Projeto Publicação Premiada
Texto 22
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
Medo de Livro
Tinha medo de ler,
Nunca entrou numa biblioteca,
Via uma e já mudava de calçada
Como se fosse tentação do tinhoso.
Tampouco tinha livros na escrivaninha.
Já trabalhava demais,
Qual a razão de cansar as vistas com fantasias?
O médico lhe recomendou,
Quando estava amargurado,
Uma página por dia,
Melhor tratamento não há!
E o homem começou a ler,
Descobriu muitas curiosidades,
Viajou para longínquos universos,
Aprendeu novas palavras.
Resolveu procurar seus amigos
Queria contar as boas-novas.
Estes ao saberem da novidade,
Acharam que o homem era estranho,
Estes lhe abandonaram,
Mas o conhecimento, este permaneceu na mente e no coração.
Leonardo Holderbaum
Texto 22
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
Medo de Livro
Tinha medo de ler,
Nunca entrou numa biblioteca,
Via uma e já mudava de calçada
Como se fosse tentação do tinhoso.
Tampouco tinha livros na escrivaninha.
Já trabalhava demais,
Qual a razão de cansar as vistas com fantasias?
O médico lhe recomendou,
Quando estava amargurado,
Uma página por dia,
Melhor tratamento não há!
E o homem começou a ler,
Descobriu muitas curiosidades,
Viajou para longínquos universos,
Aprendeu novas palavras.
Resolveu procurar seus amigos
Queria contar as boas-novas.
Estes ao saberem da novidade,
Acharam que o homem era estranho,
Estes lhe abandonaram,
Mas o conhecimento, este permaneceu na mente e no coração.
Leonardo Holderbaum
III Projeto Publicação Premiada
Texto 42
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
O MEU CÉU AZUL
O meu céu azul está cheio de algodão
Mas hoje não vi ainda sequer um avião.
Deve ter pés de algodão com flores
Que são beijadas pelos beija-flores.
Vejo muitas aves no meu céu voando
E umas copas de árvores balançando.
Pode ser que nas árvores têm ninhos
De umas aves, de alguns passarinhos.
E vejo também ovelhas cheias de lã
Pastando em meu céu nesta manhã.
Deve haver os que as torquiam
E alguns pastores que as guiam.
Esse céu que hoje se apresenta tão lindo
Há de um dia me dizer "seja bem-vindo!"
Hei de ouvir quem me aconselha
A viver sempre como uma ovelha.
A não ser nunca como um cabrito
Pra ter no céu meu nome escrito.
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
Texto 42
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
O MEU CÉU AZUL
O meu céu azul está cheio de algodão
Mas hoje não vi ainda sequer um avião.
Deve ter pés de algodão com flores
Que são beijadas pelos beija-flores.
Vejo muitas aves no meu céu voando
E umas copas de árvores balançando.
Pode ser que nas árvores têm ninhos
De umas aves, de alguns passarinhos.
E vejo também ovelhas cheias de lã
Pastando em meu céu nesta manhã.
Deve haver os que as torquiam
E alguns pastores que as guiam.
Esse céu que hoje se apresenta tão lindo
Há de um dia me dizer "seja bem-vindo!"
Hei de ouvir quem me aconselha
A viver sempre como uma ovelha.
A não ser nunca como um cabrito
Pra ter no céu meu nome escrito.
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
||| Projeto Publicação Premiada
Texto 14
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação
Concordo com as normas do evento
O TEMPO NÃO TEM BORRACHA
Quero com a borracha do tempo
Apagar muitas memórias
Que surgem sem eu querer
Ferindo meu coração.
Quero afastar de mim
Os insistentes sentimentos
Que em nada me fazem bem!
Quero apagar da minha história
Ressentimentos passados.
Não quero carregar mágoas
Quero ter minha alma livre e leve
Sem lembranças de ódios e aborrecimentos.
Não quero apodrecer por dentro
Quero meu ser todo limpo e sadio
Porque quero viver em paz
Comigo e com o resto do mundo.
Não mais aceitarei viver prisioneira
Nas grades dos más pensamentos
E sentimentos de angústias
Que me fazem muito mal
E me roubam de mim mesma.
Preciso me livrar das cinzas
Que teimam em reacender
As minúsculas fagulhas
Que ainda me queimam por dentro.
Meu "eu" ainda se rasteja
Tentando se levantar
E curar os hematomas
Causados pelos tombos
Que eu mesma provoquei
Na boba ilusão do meu inocente sonhar
E com o terrível orgulho
De não querer me dobrar
Eu acabei caindo
Na lama do diminutivo
Onde eu mesma me neguei
Por fazer do meu orgulho
Meu companheiro de guerras...
Só agora vejo que errei!
O tempo não tem borracha
Que possa apagar passado
Mas eu preciso tentar me livrar
Do monstro chamado rancor
E acreditar que a nova estrada
Se chama... recomeçar!
Maria Pinto da Silva: 14/01/2022
Texto 14
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação
Concordo com as normas do evento
O TEMPO NÃO TEM BORRACHA
Quero com a borracha do tempo
Apagar muitas memórias
Que surgem sem eu querer
Ferindo meu coração.
Quero afastar de mim
Os insistentes sentimentos
Que em nada me fazem bem!
Quero apagar da minha história
Ressentimentos passados.
Não quero carregar mágoas
Quero ter minha alma livre e leve
Sem lembranças de ódios e aborrecimentos.
Não quero apodrecer por dentro
Quero meu ser todo limpo e sadio
Porque quero viver em paz
Comigo e com o resto do mundo.
Não mais aceitarei viver prisioneira
Nas grades dos más pensamentos
E sentimentos de angústias
Que me fazem muito mal
E me roubam de mim mesma.
Preciso me livrar das cinzas
Que teimam em reacender
As minúsculas fagulhas
Que ainda me queimam por dentro.
Meu "eu" ainda se rasteja
Tentando se levantar
E curar os hematomas
Causados pelos tombos
Que eu mesma provoquei
Na boba ilusão do meu inocente sonhar
E com o terrível orgulho
De não querer me dobrar
Eu acabei caindo
Na lama do diminutivo
Onde eu mesma me neguei
Por fazer do meu orgulho
Meu companheiro de guerras...
Só agora vejo que errei!
O tempo não tem borracha
Que possa apagar passado
Mas eu preciso tentar me livrar
Do monstro chamado rancor
E acreditar que a nova estrada
Se chama... recomeçar!
Maria Pinto da Silva: 14/01/2022
III Projeto Publicação Premiada
Texto 43
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
PARA DEUS É TODA ROMARIA
Para Deus é toda Romaria,
Inclusive as de Maria,
A Virgem de Nazaré;
Que o romeiro possa escutar
"Fazei o que o Senhor mandar"
Para que cresça sua fé.
Esta tem o título "da Penha"
Que todo romeiro venha
E siga Cristo Jesus;
Para ir aonde Ele vai
Ao encontro com o Pai
E viver em plena luz.
Nunca é demais intercessão
Vai ter grande proteção
Quem contar com a Mãe de Deus;
Venha aqui e se manifeste
Conte com a Mãe do Mestre
Sendo um do irmãos Seus.
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
Texto 43
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
PARA DEUS É TODA ROMARIA
Para Deus é toda Romaria,
Inclusive as de Maria,
A Virgem de Nazaré;
Que o romeiro possa escutar
"Fazei o que o Senhor mandar"
Para que cresça sua fé.
Esta tem o título "da Penha"
Que todo romeiro venha
E siga Cristo Jesus;
Para ir aonde Ele vai
Ao encontro com o Pai
E viver em plena luz.
Nunca é demais intercessão
Vai ter grande proteção
Quem contar com a Mãe de Deus;
Venha aqui e se manifeste
Conte com a Mãe do Mestre
Sendo um do irmãos Seus.
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
III Projeto Publicação Premiada
Texto 44
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
PASSARINHO QUE CANTA E CONTA
Cantas passarinho, cantas
A sua canção predileta,
Ou ao invés disso contas
Um segredo ao poeta.
Não és ave verde não,
Pois tu cantas tão bonito;
Parece até uma oração!
Tú não és um periquito!
Ou as duas coisas faças:
Cantas cantas, passarinho;
E contas que ela em praças,
Pensa em mim em segredinho!
Voa ho passarinho, voa
Mas não pares de cantar;
E que teu contar ressoa,
Quando fores "dessegredar"...
Para eu sempre te escutar!
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
Texto 44
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
PASSARINHO QUE CANTA E CONTA
Cantas passarinho, cantas
A sua canção predileta,
Ou ao invés disso contas
Um segredo ao poeta.
Não és ave verde não,
Pois tu cantas tão bonito;
Parece até uma oração!
Tú não és um periquito!
Ou as duas coisas faças:
Cantas cantas, passarinho;
E contas que ela em praças,
Pensa em mim em segredinho!
Voa ho passarinho, voa
Mas não pares de cantar;
E que teu contar ressoa,
Quando fores "dessegredar"...
Para eu sempre te escutar!
(Santa Teresa-ES, 25 de abril de 2022)
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 29
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
A noite
Quando o sol cai
As estrelas começam a brilhar
A lua em si sai
A escuridão se estremece
Lá vai se mais uma noite.
O silêncio toma conta de mim
Os carros param de circular
Ruídos, vozes
Simplesmente desaparecem.
Da minha janela sem cortina
Olho fixamente ao céu
E nada mais me resta
Além da noite
Com suas estrelas e a lua.
O silêncio inspirador me consome
A cada degrau me motiva
Faz de mim sua Poetisa
Pego no papel e começo a detalhar.
Número de texto: 29
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
A noite
Quando o sol cai
As estrelas começam a brilhar
A lua em si sai
A escuridão se estremece
Lá vai se mais uma noite.
O silêncio toma conta de mim
Os carros param de circular
Ruídos, vozes
Simplesmente desaparecem.
Da minha janela sem cortina
Olho fixamente ao céu
E nada mais me resta
Além da noite
Com suas estrelas e a lua.
O silêncio inspirador me consome
A cada degrau me motiva
Faz de mim sua Poetisa
Pego no papel e começo a detalhar.
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto:30
Autor:Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Já é tarde
Não realizei os meus sonhos
Sei que dormi
Eu tinha muito sono
Queria chegar lá, mas perdi.
Não comprei o carro profetizado
Não soube usar as bênçãos dadas
Viver em Las Vegas
Só passou de um sonhado.
As viagens que eram por mim pensadas
O sono roubou-me sonhos
Queria ser eu a subir o altar
Sem obstáculos
Ninguém deveria me atrapalhar.
Mas já é tarde
Tarde sem reciclagem
Sem renovações
Já é tarde tarde demais
Para acordar e fazer um sonhado.
Número de texto:30
Autor:Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Já é tarde
Não realizei os meus sonhos
Sei que dormi
Eu tinha muito sono
Queria chegar lá, mas perdi.
Não comprei o carro profetizado
Não soube usar as bênçãos dadas
Viver em Las Vegas
Só passou de um sonhado.
As viagens que eram por mim pensadas
O sono roubou-me sonhos
Queria ser eu a subir o altar
Sem obstáculos
Ninguém deveria me atrapalhar.
Mas já é tarde
Tarde sem reciclagem
Sem renovações
Já é tarde tarde demais
Para acordar e fazer um sonhado.
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 31
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Despedida
A lágrima cai
A angústia toma conta de mim
O corpo amolece
Aí aparece a saudade do passado.
E quando penso
Deveria ter adiado por 10min
Quem sabe
Teria terminado o seu discurso
As suas recomendações.
Mas simplesmente partiu
E me deixou sem chão
Sem o seu amor nem flores
O seu cheiro
Que dor.
Não conseguiu dar um acenado
Fale, amor
Quem vai substituir o meu amado?
Será que nota o que tenho passado?
Fale!
Número de texto: 31
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Despedida
A lágrima cai
A angústia toma conta de mim
O corpo amolece
Aí aparece a saudade do passado.
E quando penso
Deveria ter adiado por 10min
Quem sabe
Teria terminado o seu discurso
As suas recomendações.
Mas simplesmente partiu
E me deixou sem chão
Sem o seu amor nem flores
O seu cheiro
Que dor.
Não conseguiu dar um acenado
Fale, amor
Quem vai substituir o meu amado?
Será que nota o que tenho passado?
Fale!
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 32
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Lembranças
Afogo em nossas fotos
Coladas nas paredes
Sim, tiramos para servir de lembranças
Pois sabíamos que um dia você ia partir
Para onde sentiria-se melhor.
Afogo em suas roupas
Por mim escolhidas
Aquelas que eu disse que em si ficaria
São momentos maravilhosos
Momentos por mim vividas.
Afogo no nosso quarto
Onde deixo seu cheiro fluir
Onde choro por falta dos seus amassos
Nele não cabe a saudade.
Afogo num papel
Expressando em forma de poesia
Lembro e resume-se em escrita
As suas lembranças cabem num papel.
Número de texto: 32
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
Lembranças
Afogo em nossas fotos
Coladas nas paredes
Sim, tiramos para servir de lembranças
Pois sabíamos que um dia você ia partir
Para onde sentiria-se melhor.
Afogo em suas roupas
Por mim escolhidas
Aquelas que eu disse que em si ficaria
São momentos maravilhosos
Momentos por mim vividas.
Afogo no nosso quarto
Onde deixo seu cheiro fluir
Onde choro por falta dos seus amassos
Nele não cabe a saudade.
Afogo num papel
Expressando em forma de poesia
Lembro e resume-se em escrita
As suas lembranças cabem num papel.
III Projecto Publicação Premiada
Número de texto: 33
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
O tempo parou
Aproveite
Vá concertar seus erros
Volte tentar onde não deu
Vá abrir as portas que você fechou.
Procure quem você ofendeu
Peça perdão pelo erro cometido
Corre, vá concorrer
Os funcionários desistiram dos seus empregos
Faça, não tenha medo.
Não desista
Vá assinar o casamento
Ninguém quer te ver sem lar
O tempo parou
Aproveite se casar.
Aproveite a parada do tempo
Limpando toda poeira
Visitando quem você não via
Acertando os seus erros
Não precisamos te beliscar
Aproveite, o tempo parou.
Número de texto: 33
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
O tempo parou
Aproveite
Vá concertar seus erros
Volte tentar onde não deu
Vá abrir as portas que você fechou.
Procure quem você ofendeu
Peça perdão pelo erro cometido
Corre, vá concorrer
Os funcionários desistiram dos seus empregos
Faça, não tenha medo.
Não desista
Vá assinar o casamento
Ninguém quer te ver sem lar
O tempo parou
Aproveite se casar.
Aproveite a parada do tempo
Limpando toda poeira
Visitando quem você não via
Acertando os seus erros
Não precisamos te beliscar
Aproveite, o tempo parou.
III Projeto Publicação Premiada
Texto 45
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
PIMENTAS
Essa daqui é pimenta malagueta.
Não é pimenta malaguetinha.
Já essa parece, mas é "Maria preta",
Que é "quase uma erva daninha".
Antes nenhuma pimenta tinha
Aqui nesta lavoura minha...
Que tem alguns pés de limão.
Tem também outra pimenta:
A pimenta passarinho.
Não aguenta nem inventa
Porque arde um bocadinho
E vai pondo nisso inho
Até ficar um inhãozinho...
É que ela arde de montão.
A pimenta malaguetinha
Agrada muito as avezinhas
E a pimenta passarinho
Não difere nem pouquinho...
As duas servem de alimentação.
(Santa Teresa-ES, 26 de abril de 2022)
Texto 45
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
PIMENTAS
Essa daqui é pimenta malagueta.
Não é pimenta malaguetinha.
Já essa parece, mas é "Maria preta",
Que é "quase uma erva daninha".
Antes nenhuma pimenta tinha
Aqui nesta lavoura minha...
Que tem alguns pés de limão.
Tem também outra pimenta:
A pimenta passarinho.
Não aguenta nem inventa
Porque arde um bocadinho
E vai pondo nisso inho
Até ficar um inhãozinho...
É que ela arde de montão.
A pimenta malaguetinha
Agrada muito as avezinhas
E a pimenta passarinho
Não difere nem pouquinho...
As duas servem de alimentação.
(Santa Teresa-ES, 26 de abril de 2022)
Projeto Publicação Premiada
Texto 46
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
BORBOLETAS JÁ NASCEM GRANDES
Borboletas não nascem pequenas
Para poder crescerem com "os tempos"
Acontece que engordam apenas
Para botarem suas larvas em alimentos.
Perguntam-se: "o que é que ouve,
Que não tem mais nenhuma couve?"
É que as borboletas vieram
E suas larvas puseram
Em nossas couves que eram poucas;
Larvas essas que as consumiram
E também logo sumiram
Devem ter ido virar outras...
Outras iguaizinhas aos seus pais.
O jeito e plantarmos bem mais,
Mas por uma estufa protegidas;
Quando vierem as folgadas,
Voando desembestadas,
Irão logo se dar por vencidas.
E nós enchamos o nosso prato
Com nossas couves verdinhas!
Elas que procurem "erva de rato"
Para botarem as suas larvinhas...
(Santa Teresa-ES, 26 de abril de 2022)
Texto 46
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
BORBOLETAS JÁ NASCEM GRANDES
Borboletas não nascem pequenas
Para poder crescerem com "os tempos"
Acontece que engordam apenas
Para botarem suas larvas em alimentos.
Perguntam-se: "o que é que ouve,
Que não tem mais nenhuma couve?"
É que as borboletas vieram
E suas larvas puseram
Em nossas couves que eram poucas;
Larvas essas que as consumiram
E também logo sumiram
Devem ter ido virar outras...
Outras iguaizinhas aos seus pais.
O jeito e plantarmos bem mais,
Mas por uma estufa protegidas;
Quando vierem as folgadas,
Voando desembestadas,
Irão logo se dar por vencidas.
E nós enchamos o nosso prato
Com nossas couves verdinhas!
Elas que procurem "erva de rato"
Para botarem as suas larvinhas...
(Santa Teresa-ES, 26 de abril de 2022)
III Projeto Publicação Premiada
Texto 23
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
Hoje é dia de celebrar
Hoje é dia de cantar,
Não importa a razão,
Estamos vivos e isto basta.
Como somos abençoados,
Nos parreirais dão uvas tão deliciosas,
A chuva toca o solo
Germina e faz florescer as plantas.
Como somos abençoados,
Uma cama nos espera
Após um longo dia de trabalho,
Colocar a cabeça no travesseiro
Nos sonhos o homem encontra o Criador.
Hoje é dia de cantar,
Um amigo veio nos visitar,
Vamos brindar a amizade,
Fazer a vida valer a pena a cada instante.
Leonardo Holderbaum
Texto 23
Autor: Leonardo Holderbaum
Autorizo a publicação
Concordo com as regras do evento
Hoje é dia de celebrar
Hoje é dia de cantar,
Não importa a razão,
Estamos vivos e isto basta.
Como somos abençoados,
Nos parreirais dão uvas tão deliciosas,
A chuva toca o solo
Germina e faz florescer as plantas.
Como somos abençoados,
Uma cama nos espera
Após um longo dia de trabalho,
Colocar a cabeça no travesseiro
Nos sonhos o homem encontra o Criador.
Hoje é dia de cantar,
Um amigo veio nos visitar,
Vamos brindar a amizade,
Fazer a vida valer a pena a cada instante.
Leonardo Holderbaum
Projeto Publicação Premiada
Texto 47
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
POESIA AO INVÉS DO DIA
Certa vez aconteceu assim:
Quando o dia teve seu fim
Não veio não o seguinte dia,
Ao invés disso, uma poesia
Foi que veio ocupando o lugar
Levando todo mundo a viajar...
Pois a poesia em questão era
Como a encatadora primavera!
Não era uma poesia qualquer!
Tudo de bom nela se achava!
Carregava consigo amor e fé!
Todo mundo "agora" se amava!
A poesia era tão perfeita,
Que chegou a ser eleita,
A melhor poesia do universo
Aonde ninguém mais foi perverso!
(Santa Teresa-ES, 27 de abril de 2022)
Texto 47
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
POESIA AO INVÉS DO DIA
Certa vez aconteceu assim:
Quando o dia teve seu fim
Não veio não o seguinte dia,
Ao invés disso, uma poesia
Foi que veio ocupando o lugar
Levando todo mundo a viajar...
Pois a poesia em questão era
Como a encatadora primavera!
Não era uma poesia qualquer!
Tudo de bom nela se achava!
Carregava consigo amor e fé!
Todo mundo "agora" se amava!
A poesia era tão perfeita,
Que chegou a ser eleita,
A melhor poesia do universo
Aonde ninguém mais foi perverso!
(Santa Teresa-ES, 27 de abril de 2022)
Projeto Publicação Premiada
Texto 48
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
SER UNS COM OS OUTROS...
Busco um molusco e nada ofusco
Mas não sou cego, pois eu fumego:
É necessário ser um com os outros à brilhar
Ou um ao outro soprar para não se apagar.
Quando se sopra a brasa ela acende
E com isso a sua claridade logo rende.
Aí com a claridade vem a verdade
E com a verdade vem a caridade.
Nem um movimento brusco
Inda mais agora ao lusco-fusco...
É preciso sempre... diariamente a dor amenizar
Ou não deixar ela em ninguém se armazenar.
Respeitarmos cada um, cada busto,
Cada arbusto... e não dar susto
Para todos termos direito de ter paz
Deixando viver para também vivermos mais...
(Santa Teresa-ES, 27 de abril de 2022)
Texto 48
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
SER UNS COM OS OUTROS...
Busco um molusco e nada ofusco
Mas não sou cego, pois eu fumego:
É necessário ser um com os outros à brilhar
Ou um ao outro soprar para não se apagar.
Quando se sopra a brasa ela acende
E com isso a sua claridade logo rende.
Aí com a claridade vem a verdade
E com a verdade vem a caridade.
Nem um movimento brusco
Inda mais agora ao lusco-fusco...
É preciso sempre... diariamente a dor amenizar
Ou não deixar ela em ninguém se armazenar.
Respeitarmos cada um, cada busto,
Cada arbusto... e não dar susto
Para todos termos direito de ter paz
Deixando viver para também vivermos mais...
(Santa Teresa-ES, 27 de abril de 2022)
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