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sexta-feira, 1 de julho de 2022

III Projeto de Publicação Premiada XXIV


[26/6 13:32] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 151
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

PODEMOS SER PREMIADOS

Diz "os gatinhos" em seus miados:

Que seu sonho não se acabe:
Mostre-nos o que você sabe
Para nos sentir motivados
A também sempre sonhar...
E nunca deixar acabar
Nossos sonhos encantados...

Se formos bem alinhados,
Podemos até ser premiados!

Aproveitemos os eventos
E todo o soprar dos ventos
Que estiverem "aos nossos alcances";
Não percamos as oportunidades,
Mas vamos com muita "vontades"
Apostando em vários lances...

Sigamos, pois, animados!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 26 de junho de 2022)
[26/6 20:08] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto:98 
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*SONHAR*

Fui dito por alguém
"Sonhar não paga imposto" 
Mesmo que haja um susto.
Então, a realidade é refém?

Os sonhos são sem dúvidas
Outra vida que vivemos,
Sempre que fechamos os olhos 
Vem uma vida chamada "sonhos"

Realmente, não paga imposto,
Mas também não é de graça.
Há um preço que é sobreposto
Á uma estupenda lembrança

Quando se acorda de manhã
E os sonhos parecem ter ganho vida
Para alguns é lamuriante...
Porque ao acordar, o sonho se olvida.


Egas Tembe
26 de Junho 2022
22:47 (Maputo Hulene B)
[26/6 20:08] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 97
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

NÃO VAMOS ESQUECER

Não vamos esquecer o tempo que passou!!
Não vamos esquecer o tempo que passou!!
Não vamos esquecer o tempo que passou!!

Quem pode esquecer o que passou?

Pensaram que eu fosse esquecer o tempo que passou?
E das pessoas que por vós lutaram, que neste solo sagrado, seu líquido precioso e amado por vós derramaram. E no final a morte os assolou?
Pessoas acorrentadas até o pescoço mas com a mente e a alma povoadas de sonhos...
Sonhavam com a liberdade e até com os dias risonhos porém, eram torturados no poste e enjaulados no calabouço.

Aqueles que não ouviram o meu poema
Aqueles que não viram a cor da paz
Mas viram seus compatriotas sendo tratados como problema
E para resolução do mesmo, foram vendidos feito mercadorias baratas exportadas para terra do Vaz.

Pensaram que eu fosse esquecer?
Da semente maligna que vós lançastes á minha fértil terra?
Que vos trouxe uma colheita violenta e abismal que no final culminara em dez anos de guerra!
Milhares de mortos... Tanto vossos quanto nossos
O sangue pintava o alcatrão 
E as vossas correntes não só me acorrentavam as mãos mas também os sonhos que habitavam em meu coração.

Pensaram que eu fosse esquecer?
Da criança que vós roubastes a infância?
Dos homens que partiram para guerra
Das mulheres que seguiram seus maridos para lutarem em prol da liberdade de seus filhos e os desta terra?
Para que tu amarasses e eu vestisse a capulana
Para que Marrabentassemos ao ritmo da banda Kakana
Ou ao som da guitarra falante de Xidiminguana
Muitos Moçambicanos e Moçambicanas audaciaram-se a enfrentar armas de fogo com recurso á flechas e catana.
Atinaram que fôssemos esquecer mas não!
Não vamos esquecer...
Daqueles que morreram para dar vida á esta bela pátria Moçambicana.

Egas Tembe
25 de Junho 2022
[26/6 20:08] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 101
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*Poema Número Cem*

Poema de todos poemas
Cá estás tu finalmente
Para alforriar meus problemas
E deixar-me sorridente...

Onde estavas tu afinal?
Busquei-te por todos cantos,
Não enxerguei algo igual
Em nenhum dos seus recantos

Seus filhos são os escritos
A cada verso no meu papel
Com as estrofes de meus ditos
Colocaram rimas como anel

Um casamento solene
Da poesia e do poeta
Que se encontra nos becos de Hulene
Com papel e a caneta.

Egas Tembe
26 de Junho 2022
23:14 (Maputo Hulene B)
[26/6 20:08] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto:*100*
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*CENTENÁRIO*

Comecei gatinhando
como um bebê recém nascido
Aos bocados fui lançando
Os meus pequenos escritos
Crescendo á cada instante
Ilumino como estrela brilhante.

Cada verso aqui publicado
Faz de mim um novo ser 
Com o coração quase apaixonado
Vou poeticamente me envolver 
Com a arte que nos cria
De noite, madrugada e de dia! Poesia.

Este meu poema centenário
Vem á todos demostrar
Que não sou maioritário
Mas vou também alcançar
O troféu tão almejado
Estando ao vosso lado.

Hoje finalmente Cheguei
Ao poema número cem
Pelo qual tanto esperei 
E hoje ele finalmente vem
Dar-me a paz que necessito
Para oferecer mais um escrito.

Minha alma transborda alegria
Porque meu coração está cheio
De amores trazidos pela poesia
Nada que ela contém é feio.
Daqui em diante, só escrever,
Muito poema no grupo vai chover.


Egas Tembe
26 de Junho 2022
22:25 (Maputo Hulene B)
[26/6 20:08] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto:99 
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*Poema Violento*

Esfolei meu pensamento
Rasguei o próprio coração,
Que tamanho atrevimento
Desta lastimável acção,
Buscando sua atenção
Neste meu poema violento.

Neste contemplativo dia
Que se vai lentamente,
Violei a própria mente
Para trazer-vos a poesia
Que deixa tão contente
Transbordando de alegria.

Simplismente indiscritível 
Como as nuvens do céu,
Ser poeta é outro nível
Ainda sem ter um troféu.

Egas Tembe
26 de Junho 2022
19:26 (Maputo Hulene B)
[27/6 10:16] marceloescritor: III publicação premiada
Texto 6
Autor Victor cabinda
Autorizo publicação
Concordo com as regras do grupo

Estou envergonhado 
porque violaram meus deveres e mimha liberdade.

Foi brutalmente mal falado, desdenhado pelas pessoas por ser quem ele é.

Mais o que nos esquecemos é que cada um é um ser especial e diferente a sua maneira.

Eu sou o 1º a dizer que eu não sou ninguem pra julgar alguém porque eu sou pior do que todo outro nomundo.

As pessoas não precisam de ser julgadas mais sim respeitada e amada.

Aprenda a aceitar as todas pessoas conforme elas são, não importando a sua raça, cor,gênero, classe economica.

 Os seres humanos em Todo o mundo meresse ser amado

lesbicas e gays  Prostituta\Albino\Deficiente\Anãos\Aprenda a se colocar no lugar de cada um.

 so assim saberás o que eles passam.Ninguem meresse ser diminuido, porque cada um tem seu valor e seus direitos.

Antes de fazeres do mundo um lugar melhor primeiro muda as suas atitudes ainda.
[27/6 12:03] marceloescritor: III publicação premiada
Texto7
Autor Victor cabinda
Autorizo publicação
Concordo com as regras do grupo

FomeHumanidade 

Exausta Com sua alma caricata,pobre, Sedentos,sem rumo


vimos a panela no fumo, agente tem a fome, já ha dias que não se comeTantos.

 pratos na mesa e mais sem comida, a barriga doi e o meu estomago roi.

Nos prostituimos tudo pela fome que a gente vem a sentir 

Roubamo pela fome Cansados sem força Agente ja nem lava a louçaTudo porque ja não há comida.

 Por isso nunca mais vi os meus ratos,Com a fome estamos a viver de barriga cheia.

 estamos a esquece que a gente ja não  para de sofrer,Nem se quer estamos a comer Coisas que nos aflige Mais.

 somos feliz apesar de vários problema, calamidade,Nossos sorrizos são cheios de verdades.

A gente vai casa em casa,Procurando ter azas Só para saciar toda aquela fome.
[27/6 15:38] marceloescritor: III publicação premiada
Texto8
Autor Victor cabinda
Autorizo publicação
Concordo com as regras do grupo

Dinheiro e o preconceito

Tudo ao meu redor é destruiu, os meus principios foi todos  bandida,mais eu sei que meresso meu  respeito.

Eu repito meresso  respeito,Só o tal dito cristã que é olhado como impio.

 Mais nada disso eu tenho feito sempre. Andei de carro em carro, de mão em mão, de tia pra mãe.

Com todo peso que carreguei ate em restaurantes de luxo eu pisei,Procurei conforto em tias de barriga.

Mais me esqueci que isso era meu ego,wpesar das falas que afinal eram estigas.

Eu era mais uma nas mãos das mulheres Prostituta de luxo eu fui, mais o vosso preconceito me fez cair no lixo.

 Agora eu sou um imbecil,Ontem eu fui, hoje eu sou,Me arrependo de tudo da minha era.

Quero a minha vida de volta apesar da vossa revolta,Parem de me julgar, porque eu mudei.

Deixem de me chingar, pois eu não te julguei,Ja passei por muitas coisasPor isso não acho as vossas bocas perigosas.

Tive e passei por várias necessidade Apesar das minhas hablidades.

Fui interesseiro,Mais agora sou tesoreiro de tudo quanto eu fiz.
[27/6 15:38] marceloescritor: III publicação premiada
Texto7
Autor Victor cabinda
Autorizo publicação
Concordo com as regras do grupo

FomeHumanidade 

Exausta Com sua alma caricata,pobre, Sedentos,sem rumo


vimos a panela no fumo, agente tem a fome, já ha dias que não se comeTantos.

 pratos na mesa e mais sem comida, a barriga doi e o meu estomago roi.

Nos prostituimos tudo pela fome que a gente vem a sentir 

Roubamo pela fome Cansados sem força Agente ja nem lava a louçaTudo porque ja não há comida.

 Por isso nunca mais vi os meus ratos,Com a fome estamos a viver de barriga cheia.

 estamos a esquece que a gente ja não  para de sofrer,Nem se quer estamos a comer Coisas que nos aflige Mais.

 somos feliz apesar de vários problema, calamidade,Nossos sorrizos são cheios de verdades.

A gente vai casa em casa,Procurando ter azas Só para saciar toda aquela fome.
[27/6 15:38] marceloescritor: III publicação premiada
Texto9
Autor Victor cabinda
Autorizo publicação
Concordo com as regras do grupo

O meu funeral

Que a sua descanse em paz,Este será o logotipo do meu funeral.

A foto será um retrato escangalhado por cima da mesa.

Meu corpo num caixão todo gelado e sem ar.Minha familia, meus pais, filhos e irmãos arazados e sem animo e sem força.

Pra os que me amam vai demorar um bom tempo pra superar e pra se acostumarem com a minha auxência.

Se apagará pouco a pouco a minha imagem e a minha face de vossas consciências e com tempo a gente esquece que o fulano existiu.

O mal de morrer é que depois as pessoas te esquecem e deixas de ser uma lembrança.

Todos meus proximos lembraram e choraram muito e depois vão se esforçar em me esquecer porque da morte não se supera.

Olha ninguem escapa da morte , não caminhe com mil medos so mantenha o seu coração inocente pra teres uma morte decente.

Vai doer sim quando ires embora, mais antes de morrer faça 1 milhão de pessoas felizes com a sua presença pra quando ires embora todos notem a sua auxência.
[27/6 15:52] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:31
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

PUREZA

Amor partiu a pureza da consolação dos dias ditongos que avanta os kikongos a riqueza de orar os melhores do Congo.

Amar partiu a pureza de gostar a robustez da mulher na sentinela e da fúria amena que despertava na Ana depois de catrina o furacão que nem o cão de estimação da Catarina reza a Cúria feriu.

Amor partiu quando sentiu o céu a cair no véu do seu aniversário na desértica ilha de Singapura pura mulher frutuosa sigilosa pelas ancas... De tal pureza seus dentes de marfim reza a lenda do seu corpo bakongo.

Amor partiu a pureza de namorar... A vida dela até a arte romana cintilante numa ilha cubana adornada com cravos desbravados na partitura ambígua das curvas dorsais do corpo dela...

Sentinela dela é a graça lembranças da altura dela que nem uma girafa voltada do dorso corpo de mulher do Congo...

Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[27/6 15:52] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:32
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

N'AVENIDA

Quero ver o teu céu marginal nesta avenida paulista no átrio da tua coroação mulata baiana...

Quero sentir por tudo lá dentro de ti o árido ardor das canções do teu deserto natural...

Quero ter o teu calor a zarpar no meu âmago sentido de Saramago coração de corações de Camões na língua vernacular do temporal...

Quero sair do mural que retrata teu coração morango malandro como adro plural de paixões humanas...

Quero ir embora contigo sem calculista como no outro dia na avenida paulista aonde o oculista te viu de saia de tenista russa... romancista, de versos samaritanos publicados no coração do céu marginal da mulata baiana de canções paulista.

Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[27/6 19:11] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:35
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

OUTUBRO

Em Outubro vou ombro a ombro cavalgando a estepe como se estivesse em casa me cubro de mensagens dactilografados com o suor do meu erário vibro a vida do operário Rosário.

Mensagens escritas a vermelho em Outubro deslizo  naquele outro Outubro aonde desvirtuo de maratonas com pés descalços vibro a vida. 

Em Outubro vibro a vida e mal me canso quando em casa me cubro de itenerarios ombro a ombro a ser feliz numa noite de labaredas os hinários faço eu a leitura das mensagens que cubro no outono Outubro.

No lamento domingo a caminhar nos horários disfusivos, corrosivos,
comento o descanso em Outubro escalando a sala dos operários  na chegada desta ilusão operária.

Não será necessário, será dia lendário, guitarristas, farristas, artistas, kilambista da Boavista não sei se me canso ou descalço, mais, agradeço.

Autor:Queta Bandula 🇦🇴.
[27/6 19:11] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:33
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

N'A IGREJA


Aqui na igreja fica a minha saudade de ver Cristo como salvador da palavra contida nesta petulância caminhada...

Aqui na igreja estou contigo meu amor de criação...seu santo sangue ventricular na ânsia de estar presente no caminho e da minha caminhada...

Aqui na igreja só último no sábado a crucificar o meu crucifixo de amada adormecida enteada do convento na caminhada...

Aqui na igreja aquele padre reza a confissão da sobrevivência... sendo a convivência a idade das palavras reunidas em renuncia duma caminhada do amor.

Meu nome verte as homilias aos domingos dos ramos vermelhos até os olhos estão aqui amargos de orações...

Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[27/6 19:11] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:34
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

CHÃO ATÉ SHAU

Vou vender meu chão a terra que me viu nascer do nada, minha banda... não.

Vou esperar a resposta,
 e a terra que herdaram suas Anas, meu coração, a terra que partiu de mim Ana Maria, chama ainda Mamgarra, Nagrelha, Salú Gonçalves, o poeta, das belas lendas, pegadas de  Rainha, Njinga Mbandi, John Belas ou futuro... John Lennon.

A pureza adorável da ama já não tem um pendor biblico...Ana já está, cair com cadeira no bar...

Às tendas do Xuxu, às chuchas estava uma concha com a vida mais saudável.

Às Contendas, Fontana já não me ama mais segurança no lar.

  Ana já não ama ... adorável. Amava! até cantava de para, Luanda nos lugares, onde, mangueira, figueira, gaiabeira, já deixaram de ser fruta, são, agora, topónimos, com, senhores, anónimos, meu chão tem tudo para muitas makas. 

Pureza acorda meu amo amável!
 até que  curável Ana já está amar, Fontana revela qual novela no salão, melão será fruta, truta até a par das ambições de condutas...


Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[27/6 19:13] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 102
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*Tô Com Saudades*

Fiquei horas me afogando
Perdida no mar das lamentações
Desesperada e lamentando
As infindáveis emoções
Que me dão inúmeras vontades
De assassinar estas saudades.

Parecem inexistentes
As saudades que tenho
Dos momentos vigentes
De onde eu realmente venho
Ungida de tanta pravidade
Para matar esta saudade.

Daquele beijo primeiro, único,
Que dera vida aos demais
Embora dado em público
No porto, por de baixo do cais
Teu olhar de  um triste soldado
Me deixa com o coração atordoado.

Estou esperando por você
Voltar dessa maldita guerra,
Sua falta me entristece
Acende o fogo nesta fera
Que te almeja beijar até perder o ar
Morrer contigo e ao teu lado ressuscitar...

Egas Tembe
28 de Junho 2022
00:07 (Maputo Hulene B)
[27/6 19:13] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 103
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.


*Mulata Dos Olhos Azuis*

Diz-me se,
ainda sou o galo 
que canta nas suas manhãs.
O alarme que te acorda
do sono mais profundo e belo.
Se sou o sol que brilha
e ilustra o amarelo no céu azulado.

Se ainda sou o vento
que sussurra 
nos teus ouvidos,
a música da paixão 
que mexe e remexe o teu pequeno 
coração.

Que sou a prova sem fundamento
que abala seu ser,
precipitando seus sentimentos

Que te vais enlouquecer
Se eu não estiver por perto
porque sou o oxigénio
para manter-te viva. 

Diz-me se!

Sou o botão 
capaz de encerrar 
as dores do teu coração
e as feridas da alma sarar...

Se os meus lábios 
ainda são o mel
da colmeia
que é sua
e,
que toda 
minha doçura
Pertence a ti...

Diz-me se!

Sou o mar 
no qual almejas
naufragar,
quero que vejas
as ondas batendo na tua boca
quando me beijas
creio que ficas toda louca.

Minha mulata dos olhos azuis
cabelos ourudos...
Ainda sou o teu negrito?
que tira do sério e te furta os gemidos?


Egas Tembe
27 de Junho 2022
23:39 (Maputo Hulene B)
[27/6 20:38] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 152
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

PELA PAZ e PELO BEM

Desde a ponta de cada pé
Até o último fio de cabelo
Esteja distribuída a fé:
Nos alvéolos e nos cerebelos.

E eu siga com muita coragem
E com muita vontade também
E não me estacione na margem
Mas lute pela paz e pelo bem.

Que pelo exemplo de pessoas
Eu também seja exemplo
Pois há muitas gentes boas
Dentro e fora do templo.

Convém entrar no Convento
E sair de lá na santa paz
Viver com bom sentimento
É importante ser capaz...

E nunca que vai ser demais.
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 27 de junho de 2022)
[28/6 06:50] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:38 Autor:Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

PLÁCIDO SOL

Num dia de Plácido Sol da minha mocidade estava eu a caminho de um primeiro roteiro de estrepitosa candura á altura do escol sucedido  das aventuras exitosas.

Para uma vitória sobre o plácido encanto de ver o Sol da minha mocidade com vistosas caminhadas ao primeiro celeiro...

Num dia deitado na antecipação do ácido...um impulso de imaginação certeiro concedido um plácido Sol da minha mocidade companheiro.

Num dia sentado a reconciliação a excursão estará na identidade dos caminhos cujo dias de cataratas minha simplicidade pode desembocar nesta vastidão do vestido ao encanto do Sol da minha mocidade.

Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[28/6 06:50] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:36
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

DESCER AO SILÊNCIO

No alto desejo malandro a letra do amor desce ao cipaio silêncio da felizarda cotegorica amada...

Incenssante despejo de agitações íntimas verga-se a trégua carimbada num quadro malandro...no aguardo quarto desflorasse o sublime acto de renúncia terrível sempre que fosse considerável...

Nosso tédio coração fica de silêncio que nem obrigue a falsa maquilhagem pelo ensejo deste desejo macabro que fortifica a letra do amor...


Desço o sol ao silêncio malandro para ativar o quadro estabilizador da vida em ti... Louca imaginação cercada de prados desejo que outrora invejo esta sua falsa situação aguerrida no quarto do amor...

Desligo-me do tempo ao encontro do silêncio no alto desejo malandro em volta da letra do amor no Alentejo... Até lá o mar te vejo...

Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[28/6 06:50] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto 37
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.

INFINITOS SONHOS

Perante o ardor do amor desfiram infinitos sorteios aos ateus que Deus amor até a vastidão Angélical do crente infundado a girar o mundo na decisão de ver a mulher fértil...

Soava os dias e as concubinas combinadas do sertão não iam perante ao calor dos púlpitos na devoção fértil da crente mulher aborrecida a ver a luz da vida fornicada sem as mágicas preces de santa luzia... 

Minha mulher não veja fertilidade com orações da santa Andaluzia aonde me enviar um ofertório de vasotomia na busca de sorteios evangélico para unir a família com a sorte da puerilidade.

Mediante uma conversa de pressa no alto do púlpito Angélical respirava a dicotomia dos arautos monges com promessas capitais a vinda do bebê proveta aborto das predições de corveta... Os infinitos sorteios a busca da fertilidade do sonho exaltado nos altares da hipocrisia dolente.


Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[28/6 08:54] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 153
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

QUE A GENTE SEJA COERENTE!

Amanheceu e Deus pra a gente deu
Um dia para a gente bem viver
E como Ele pra a gente prometeu
Ficará com a gente até anoitecer:
Neste dia e nos demais,
Sempre dando Sua paz!

E como Ele é o Deus-Co'a-Gente,
Com a gente estará sempre presente!

Que a gente sempre perceba
Qual grande é o Seu amor,
E assim sempre O receba,
Com o mais pleno fervor,
E jamais fique esquecido
De estar sempre agradecido!

Que a gente seja coerente
Com a nossa vida de crente!

E quando a noite chegar
A gente esteja receptivo
Para que ao acordar
A gente seja mais criativo
E sendo o mesmo sujeito
Só que com mais amor no peito!

Amor a Deus e ao irmão
E também a toda a criação!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 28 de junho de 2022)
[29/6 11:02] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:01
Autor: Urbina Ñañes
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*Eres culpable*

Si, eres culpable, eres creador de la bestia rosa que una vez su amor salvaje entregó.
Hoy, te despides con aquel dulce aroma de sangre, ese aroma que al colgarte; por tu cuerpo rodó.


Porque para el amor nunca ha habido un culpable, siempre fuimos los dos.


No comprendiste lo que mi alma lloraba al ver tu ropa colgada llena de otro perfume y besos de sobra con otro sabor.

Eres culpable de que yo te colgará aquella noche en mis sueños, aunque supiera por dentro que podia perder por completo tu amor.

¡Tú eres culpable!, Eres culpable de aquellas lágrimas de sangre, de la oscuridad de la luna, de las noches frías y de nieblas; de la soledad que a mi lado aguarda, del engaño y la traición que me dejó perpleja.

¡Eres traidor! 
Eres culpable de que yo matara en ti… la espera y mi amor. 

Carolina Urbina Ñañez
Caracas, Venezuela.
[29/6 21:17] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 154
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

DOIS TRENS BALA

Vinham vindo Dois trens bala
Um está paradinho nos trilhos.

Está é Olinda Máina poetisa!

O outro continua e se embala
E não quer perder seus brilhos.

Este é Egas T. da bela camisa!

Talvez só uma parada na vida
E não demorará retornar...

Tão suave quanto a brisa!

Não se dará por vencida
Vai com firmeza acelerar.

Sendo ainda mais precisa!

Acordamos toda manhã
Na espectativa de encontrar
Textos de Olinda Máina
Prontos para nos encantar.

Estaremos sempre na torcida
De todos nessa longa corrida!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 29 de junho de 2022)
[30/6 08:16] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 155
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.

CANÁRIOS e CANÁRIAS

Até com um texto apenas
Se prestigia o Projeto Publicação Premiada
Perfumando com alfazemas
Todo o trajeto da longa jornada...

E assim até com um comentário
Dos textos que apresentados são,
Se enfeita todo o itinerário
Por onde passa a bela correição...

Das formiguinhas literárias
Que seguem na competição-
Dos canários e das canárias
Voando bem alto do chão!

A participação está muito boa
Mas pode melhorar mais ainda
Com mais leão e com mais leoa
Ainda ficará muito mais linda!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 30 de junho de 2022)
[30/6 14:30] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número 67
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

Cabo Delgado chora

Não bastava a epidemia
O terrorismo aumentou o sofrimento 
Pessoas perdem famílias e bens
Talvez um dia percam a fé, também. 

Os outros gritam independência tão bem
Mas pelo gás a minha voz não vem
Leva seu ouro, leva o petróleo, o gás também 
Mas não toque em ninguém. 

Oh! Jeová. Ouça meu choro
Tantas balas de fogo atrás de mim
Será que eles vêm minhas lágrimas 
Não calei, só perdi a voz pelas súplicas 
Antes que pare minha consciência 
Peço à Deus pela independência 
Desejo me alegrar igual aos outros
Porque todos somos um povo
Mas para outros hoje eu digo
Feliz vossa independência.
[30/6 14:30] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número:66
Autor: Olinda Vilanculos
Autorização de Publicação
Concorco com as regras do evento.

Cabo Delgado é Moçambique 

Hoje acordei 
Acordei a espera de gritos
Gritos de independência 
Cabo Delgado está quieto, quieto é demência... 
Lembrei, lhe roubaram independência. 

Cabo Delgado clama pela independência 
Estou ciente da dependência
Pessoa dorme com ouvidos aguçados 
Pequeno barulho é uma bala me seguindo
Querem me roubar o gás
A vida também. 

Ter recursos naturais é maldição? 
Saquearam a independecência pelo petróleo
Não é pelo gás
As pás enterraram tanta gente 
Tanta gente que se cansaram 
Não me mate e nem escravise
Leve seu gás e me devolva a paz.
[30/6 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:01
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*E FOI ASSIM QUE ACABOU*

Lutei para desmentir os meus medos
Esforcei-me para ver o futuro infeliz que me esperaria
Criei monstros para me convencer que eras mau 
Que nunca me amaste e que me magoaste de propósito
Tive que acostumar a nova realidade sem ti, e olhar mais para mim

Desenvolvi um imensurável amor próprio, para convencer meu coração que aquela dor não era real 
Falei sozinha, me dei concelhos,
mesmo me respondendo a favor dos sentimentos, eu lutei 

Lutei para te esquecer
Lutei para parar de sofrer
Eu só queria te apagar de mim 
Para que parasse de doer

Tudo aquilo matava o amor
Todas memórias se multiplicavam a zero

De novo voltava a doer,
Então recomecei o exercício
Criei monstros, me convenci que nunca foi amor.

O tempo passou, e notei que já não doia mais
O sentimento já havia caducado.
[30/6 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:02
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.

*Em busca de mim*

Aqui estou 
Caminhando sem rumo sobre a corda bamba
Carrego um fardo nas costas e
me sinto leve como um papel
Qualquer sopro, perco o equilíbrio
Meus pensamentos são sobre cair até ao chão
O depois não importa muito
Só quero que o agora não demore acabar
Queria a garantia do descanso
Um dia, tirar o fardo das costas, e
Descobrir quem realmente sou
Ainda acredito naquela fantasia 
sobre o futuro,
Naquele poema sobre o paraíso
Se eu acordar do outro lado, 
Só quero poder ter a certeza que 
eu finalmente encontrei o meu lugar
Em que me sentirei em casa para finalmente Poder descansar.
[30/6 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:03
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.



*O amanhã*

Queria saber  que 
estão me esperando em casa
Alguém pra me receber na porta, sabe
Tirando o meu casaco e 
segurado a minha bolsa
Me descalsar,
Fazer uma massagem nos ombros
Queria saber que 
tem alguém disposto a me ouvir
reclamar do dia chato
Alguém que estará lá comigo 
quando os monstros vierem
Me esfregar as costas no banho, 
Ajudar a desmanchar as tranças
Me cobrir com capulana quando
adormecer na sala
Ter ciúmes da minha saia curta, 
Falar que estou bonita mesmo não estando
Me ver nua e tapar os olhos como se fosse a primeira vez
Me levar pra caminhar de mãos dadas ao pôr do sol
Brincar comigo num parte infantil
Dar um beijinho no queixo
E me deixar deitar no seu peito como se não existisse o amanhã.
[1/7 09:23] marceloescritor: *III proyecto de publicación premiada*
Número de texto 02
Autor: Urbina Ñañez
Autorización de publicación acordé con las reglas del evento.



*Putrefacción*

Me gusta su aroma,
el corneciervo que de ahí brota,
 ahora que se halla pútrido 
puedo saber cuan podrida era su alma.

Utilizaba perfumes en su piel,
de aromas dulce lo disfrazaba,
pero, era evidente, los zamuros;
a toda hora le rondaban.

Los cuerpos cetónicos que yacen
en los cuerpos, son la verdadera esencia,
su real fragancia, su inigualable perfume
por ello a los gusanos les encanta.

Putrefacción, eso es lo que habita
en tu ser; y espanta tu alma.
¡Ah! Putrefacción, hacia dónde iremos todos… sin excepción.

No habrá canto de alabanza
que purifique el espíritu,
ni luz que alumbre el ánima;
en la sombra ya no hay lluvia,
mucho menos quien procese tal
fragancia.

Ese aroma se queda contigo
se va anclado a tu espalda
por pútrido el diablo no te quiere, 
y, al cielo no sube quien lleve 
imitación a rosas, cuando sabe 
que tu aroma es más fuerte 
que el azufre.
No comas ansias, los gusanos comen lento,

Más a tu alma devorar amenazan,

No hay larva que tú hedor admire,

Ni  ángel que te preste sus alas.
[1/7 09:24] marceloescritor: 🤔 III  Projeto de Publicação Premiada
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06. Olinda Máina🇲🇿🏵️🖐️🖐️🖐️✌️
07. Egas Tembe🇲🇿🏆✌️☝️
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Premiação para o  1° lugar: um certificado + troféu em forma de azulejo +  livro Espantos & Esperanças.

Legendas: 🏵️ 50 textos ; 100 textos 🏆 ; 🖲️Eliminado;
Marcelo de Oliveira Souza,IwA
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