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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Poema em Homenagem do Dia do Trabalho

O Rei do Sertão 


Não tem Virgulino 
Corisco, nem Lampíão! 
Segurando a lamparina 
Tranquilo, está 
o Rei do Sertão! 

A seca aumenta 
O juízo esquenta 
O Rei do Sertão! 
Com a enxada na mão! 

Derruba uma , duas, três... 
Quem disse que não é de uma só vez? 
Cada espaço com o seu feijão, 
Ninguém o supera... 
A chuva esparsa só cai ali 
Naquele espaço! 

O rei do sertão 
Com sua superstição... 
Vislumbra a "barra" do vento 
Ao relento, ele manda. 

O Reinatão ninguém supera 
Com a clava forte "debulha", 
seca e ensaca, 
O Valente Renatão 
Das tarefas de Terra 
Do milho que encerra 
a safra e que conquista 
Tudo naquela serra. 

Do site www.usinadeletras.com.br e blog Http://marceloescritor2.blogspot.com

Marcelo de Oliveira Souza, IWA

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