Participações 01. Mãe- Vocação Amor! Joyce Lima Krischke Olho o mar, vejo ao longe embarcação... Na onda calma navega o meu barco Vento do amor trago no coração... Nessa nau do amor sempre embarco. Junto... sete filhos por mim gerados E mais uma nascida do coração Oito filhos muito amados! Mesmo distante, envio minha bênção... Os ausentes... sigo amando na lembrança Sou mãe e minha vocação é amor Amo meus filhos na alegria... na dor. Olho o mar e vejo a embarcação esperança Chegar ao meu porto com vento a favor Nau doçura... Mãe- Vocação Amor! Balneário Camboriú, 08 de maio de 2015- 14h20min 02. MINHA MÃE Josue Ramiro Ramalho Minha mãe Ternura suprema Mulher doce serena Bela flor de meu jardim Seu amor é eterno Seus gestos são tão singelos E nunca esquece de mim Minha mãe És minha felicidade Carinho, paz, amor e bondade Que o criador colocou aqui Sempre foi a primeira A rainha A mais brilhante estrela Meu início, meio e fim Minha mãe Seremos sempre irmanados De tanta ternura e fulgor Alegria e fraternidade Pois tu és todo amor Que brotou em mim Em seu dia de glória Serás toda minha estória Que Deus te abençoe sempre assim. Inédito Exclusivo para Ciranda CAPPAZ 03. MEU GRANDE AMOR Luiz Menezes de Miranda Está fixa em minha memória Essa dor que mata a gente Quando me lembro do passado Tentando rever o seu rosto original Em tua face aprecio o desgaste Que o tempo e a idade, aliados Esculpem rugas lapidadas Dando marcas ao seu passado Relembro mãe, O seu colo ainda quente Seu avental a me abanar Refazendo-me da queda O seu beijo carinhoso Sempre foi milagreiro Que nenhum farmacêutico Conseguiu a formula aviar Várias vezes você foi o meu remédio Nos tombos que a vida me causou Tudo por pertinência do desejo imbuído Quando tapei os meus ouvidos Hoje diante de ti, mãe De pés e mãos atados Vejo forçosamente Você voltando ao passado Contenho as lágrimas Por você não lembrar Os seus olhos olham ao longe E por mais graça que eu possa fazer Insistem em não me reconhecer Alzheimer, essa praga infernal Essa doença brutal Diluindo a sua memória Destroçando sua gloria Lhe fazendo muito mau O tempo está passado E não consigo me acostumar Estou tentando fazer Que as minhas lembranças Sejam as suas lembranças Para você não me esquece Sei que chegará o tempo Em que você Não vai saber quem eu sou Mas sempre terei em mente Que você mãe é o meu grande amor. Salvador- BA 04. AS MÃOS DA MINHA MÃE Luiz Meneses de Miranda As mãos da minha mãe Diante dos meus olhos Mostram-me as cicatrizes Que a vida esculpiu As mãos da minha mãe Hoje gastas pelo tempo Pelo tempo, de ser mãe Sendo escrava desse tempo As mãos da minha mãe Acalentaram o meu sono Amenizando o cansaço De um dia de criança As mãos da minha mãe Afagaram a minha face Amenizando a dor Pelas quedas do destino As mãos da minha mãe Tornaram-se grandes Amparando os meus sonhos Quando tentei no céu chegar As mãos da minha mãe Sovaram minhas nádegas Para que eu ressentisse O valor da obediência As mãos da minha mãe Juntaram os meus sonhos Quando na queda da desilusão Não conseguir sustentar a fé As mãos da minha mãe Só ficavam quietas Em posição de oração Quando agradecia a Deus As mãos da minha mãe Tremeram de medo Quando o destino lhe disse. Ele agora é meu As mãos da minha mãe Já não sovam mais o pão Já não lava mais o chão Já não mexem mais panelas As mãos da minha mãe Vivem firmem em orações E com gestos de carinhos Entrelaça o seu terço As mãos da minha mãe Abandonaram o trabalho Ociosas só lhe restam O terço em oração. As mãos da minha mãe Hoje recebe o meu carinho Com beijos e afagos De um filho agradecido Salvador- BA 05. Minha Mãe Celso Corrêa de Freitas - CCF Quando me deito Eu a tenho como uma estrela Sempre acima de mim A guardar meu sono. Quando acordo Eu a vejo como o Sol Sempre sobre mim A clarear meus dias e meus caminhos. E quando o dia passa Antes que a noite chegue Eu morro muitas vezes De saudades dela Mas volto a vida nos meus sonhos Por força do meu amor por ela. Santos- São Paulo 06. Às Mães Vera Passos
Eis que a vida surge depois de muitas luas, da transição; E chega a luz, vem à tona o inocente, tão carente, busca carinho. O tempo é o senhor da estrada, forja gestos, novos caminhos... Essas mulheres são puro sangue, são alimento, ternos ninhos São sapiência, experiência, são puro amor, são doação... Mulheres fortes, destemidas, dedicadas, têm intuição... Soltam as correntes, libertam a gente, mera ilusão, Cordas, tem o coração. O ser se liberta, desatraca, vence o parto, solta a mão... Segue as veredas, busca o cais, forja vida, noutra estação; Essa mulheres esquecem correr o tempo, nos atraem pela oração Buscam a cria, com maestria, ofertam o berço, o abraço, o aconchego... Prá todas elas, somos indefesos e estamos presos ao seu cordão; O tempo passa, rugas marcam, corpo curva, a vista turva, filho vira irmão. Salvador – BA 07. Dia das Mães Marcelo de Oliveira Souza Nesses dias de violência é muito difícil saber como nossa mãe se sente, sendo o esteio da família, está cada vez mais complicado unir os nossos familiares em nome da paz, do amor e da solidariedade. O amor de uma verdadeira mãe não muda nunca, não importa a distância, o tempo, idade ou espaço, só que nesses tempos que muitos dizem ser apocalípticos, o respeito por esse presente divino está caindo por terra; muitas mães no exagero do seu amor, terminam por estragar os seus filhos, por muito mimo e excesso de cuidados ou por cumplicidade em atos ilícitos. Nessa grande experiência de ter um coração materno, muitas vezes terminam na faixa limítrofe do certo e do errado, por isso o importante mesmo é ter a lucidez de ser firme na hora certa, pois muitas vezes o remédio amargo é justamente aquele que cura o doente. Por isso, nesses dias festivos, vale à pena alertar todos que ainda têm esse tesouro nas mãos, aproveitem o dia das mães e façam uma reflexão, sobre como nossa mãe está sendo tratada no cotidiano, pois o consumismo desse dia certamente exigirá um presente, entretanto, o que importa realmente é o amor que destinamos para essa valorosa mulher, que nunca vai exigir retorno, mas o maior retorno que podemos dar é o nosso olhar de filho, dizendo muito obrigado! Salvador -Bahia 08- AMOR DE MÃE Silvia Motta SONETO POÉTICO-TEATRAL Nº 12 Soneto nº 2362- clássico-sáfico, heroico; SÍLABAS fortes na 4ª, 6ª, 8ª; 10ª sílabas; Rimas:ABAB, ABAB,CDE,CDE - Amor de Mãe é sol brilhante e aquece:[-Coro:RIMA ( A )] uma família inteira, noite e dia; {-Solo: 1-flute} nas horas tristes põe a fé na prece:{-Solo: 2-oboé } de intercessão da Virgem Mãe Maria.{-Solo: 3-piano ] - Amor de Mãe é chama, sempre cresce; [-Coro:RIMA ( A )] gera uma vida, encanta, alenta e guia; {-Solo: 4-saxophone} transforma o sangue e quando o filho nasce,{-Solo: 5-clarinet} dá o puro leite e prova a tal magia.{-Solo: 6-harp} - Amor de Mãe faz ver o céu de anil, [-Coro: (RIMA ( B )] no leito, explode a estrela e traz canção; {-Solo: 7-bassoon} bálsamo, acalma a dor que está no peito.{-Solo: 8-xylophone} - Amor de Mãe sublima graças mil, [-Coro:RIMA ( C )] deixa saudade e na alma, paz, perdão; {-Solo: 9-tambor:} Flor que perfuma a vida: amor-perfeito.{-Coro:RIMA ( C )} 09 daniel ?? 10. De Nós Os Dois... J.J. Oliveira Gonçalves Pleno Outono, ó, mãe, Mês de Maria E estas flores – sozinhas – no jardim São versos e são rimas... São Poesia: Saudades cultivadas dentro em mim! Nesta manhã de sábado, eu queria De novo, ser aquele curumim Que brincava alegre e que corria: Não este coração cheio de spleen! Vê: estas flores humildes – e tão belas Lembranças debruçadas nas distâncias Ai, mãe, de nós os dois são ressonâncias! Gentis e mudas flores amarelas Te envio – entre os versinhos que a ti faço... Um beijo em tuas mãos... Saudoso abraço! Porto Alegre, 09 de maio/2015. 15h44min jjotapoesia@gmail.com – www.cappaz.com.br 11. Domingo Dia das Mães Silvia Benedetti Data criada para simbolizar simplesmente pois todos os dias são delas... Inicia pela manha, se adentra pela noite e percorre horas durante madrugadas insones de vigília. Poeticamente o desdobrar fibra por fibra o coração... nos repetidos serões pela dupla jornada de trabalho de preocupação AMOR e desprendimento que só elas conseguem conciliar. MÃE três letras que congregam o universo do SENTIR. Palavra de magia e ternura impares. MAE a santa que mesmo não tendo altar é chamada no momento da dor e do desengano de um filho carente. Que todas tenham um bom domingo ao lado dos filhos amados ou que sejam lembradas. Aquelas que sofrem a inconsolável dor da perda, o lenitivo da consciência limpa no desempenho desta sagrada missão de GERAR , CRIAR E MOLDAR PESSOAS DE BEM.
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