Dor de Onze de Setembro
Lá de cima, no céu vem aquele imenso clarão
Acompanhado de um grande trovão
Colocando em desespero a população,
O povo correndo em comoção
Gritos de horror, salvem a multidão!
Tá tudo caindo, o mundo se destruindo
Terremoto se esvaindo...
A torre se diluindo...
Aquele arranha céu lindo !
Agredido por monstros alados.
O fio dos desesperados...
Pobres coitados !
Dentro dos dois paus gigantes viraram nada !
Esse nada que hoje é tudo
Que sobrou do fim do mundo...
A Torre de Babel bendita
Caiu na armadilha maldita,
Deixando como herança setembrina
Mais um exemplo que alucina...
A dor cravada no peito
Não cessou direito
E todo ano tem o mesmo efeito
De quem morre, sofre e carrega para sempre
A dor do luto no peito...
Marcelo de Oliveira Souza,IWA - Salvador - BA - Brasil
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