Iii Projeto de Publicação Premiada XXXIX

José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 184

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *A INFINITA VIAGEM ATÉ ESPERANÇA...* 

Série de Contos, Que Nem Conto Quantos... 

Conto #001

Do fundo de minh'alma miúda

Que insiste em não ficar muda

Tomando um fôlego, enquanto descansa

Da Infinita Viagem Até Esperança:

Uma Estrela, ou cidadezinha do interior

Qualquer lugar, ou seja lá quem for

Que está bem perto daqui

Ou lá pras bandas da mítica Kaigiji...

E Kaigiji, de um certo modo, sou eu

Sou tudo e todos, que até aqui se descreveu...

Mas disse-me um pirilampo louco voando aí, pelo ar

Pra facilitar a busca, ou 'inda mais complicar

Que Esperança era uma estrela, talvez de outra dimensão

Difícil de se ver, aqui deste mundo mergulhado em danação:

Mapas pra ela, cada vez mais viram idéia vaga

Neste mundo onde cada fragmento Dela se apaga...

O jeito é seguir, como sempre, a Direção

Da Bússola há muito instalada em cada coração...

E não é que o pirilampo está mesmo certo?

Para um pirilampo maluquinho, ele está até muito esperto!...

Uma Estrela, Constelação, ou Galáxia até

Cuja Direção passa pelos Caminhos do Amor e da Fé...

Primavera! Tudo que é bicho mágico pode aparecer

Até pirilampo metafórico pode ser...

Para o homem que perder da Luz a definição pros seus caminhos e trilhos

Bom dar ouvidos a um bichinho que traz a luz nos fundilhos...

08h00 – sábado

24/set/2022

Em Duas Linhas

Pirilampos, grilos falantes, fadinhas de maiô

É melhor não matar nenhum, nem mesmo dizer *" _xô_ !"*...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[24/9 16:08] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 183

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *UM TEMPO...*

Minha alma e mente um tempo me pedem

Enquanto idéias atrás de idéias se sucedem

Enquanto o mundo pede de mim interação

Escrever, escrever vem tornando-se minha única aça

Tornou-se, quiçá, a minha maior burrice

A marca maior da minha esquisitice

Escrever coisa que às vezes nem há no dicionário

Será que vale forçar alguém a esse vocabulário?...

Aurélio Buarque de Holanda

Com desdém, em sua cova, olha de banda

O mesmo o faz *_seu_* Houaiss

E qualquer dicionarista sério mais...

Essa sanha me põe a me perder

Digo da sanha de tanto querer escrever

Imagina o desespero que me dá se me faltar caneta!

Como inventar personagem, dar nome a povo ou planeta?...

Falta, quase sempre, quem leia essa maluquice bendita

Digo da história, que por mim é escrita...

Já disse mais acima da necessidade quase vital da caneta

Pra mais uma *coisa* que vai pro fundo de uma gaveta

Um tempo: de dentro me vem o pedido...

Um *tempo* ! Um Dom tão precioso me é requerido...

Pôr micharias num envelope, *_minhas_ micharias* 

Dizimar em moedas, mas roubar *tempo* , até *dias* 

Torno-me, assim, o maior tipo de bandido:

O responsável irresponsável por tanto tempo perdido...

07h20 - sábado

24/set/2022

Em Duas Linhas

Teu chefe, teu filho, filha, marido ou mulher

Deus também! teu tempo é o que cada um quer...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[24/9 16:08] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 186

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *EU GOSTO DE TRADUZIR !!!...*

Auto Biográfico

Eu gosto de traduzir, traduzir é bom!

Traduzir me foi dado por Deus como Dom:

Custou-me entrar num país, ao qual nunca entrei

E nem sei se entrarei

Mas nunca saio dali

Dado o volume de de coisas que eu assisti ou li

Uma cultura adquirida a distância

Desde quando eu ainda cheirava a quase criança

Tendo nas mãos meu primeiro livro de inglês:

Sem capa, páginas meio amareladas, confesso a vocês

E colegas, ali, fazendo Cultura Inglesa, CCAA

Ou algum outro curso de *grife*  que havia e há...

Talvez porque o vc pai ou mãe estivessem pagando, nisso não vejo mal

Já tinha tido contato com o idioma, o primeiro grau ia chegando ao fim

Mas o "livro velho" surgiu em minha vida inexplicavelmente, assim

E, do mesmo modo, não sei explicar eu

O livro amarelento... desapareceu!...

E, ora vejam vocês

Com ele eu conseguira base pra conversar com a professora de inglês!

Inglês, na época, muito rudimentar

Mas garantiu-me no curso que estava por se formar

E cuja Influência afetaria minha vida e carreira:

O Curso Técnico de Tradutor e Intérprete do " *Primo Ferreira* "

Primo, que "primo", não sei - exceto que eu também sou *Ferreira* ...

Sei também que eu gosto muito de traduzir, e o faço consideravelmente bem...

09h17 - sábado

24/set/2022

Em Duas Linhas

Uma dica de tradutor me veio agora, no momento:

Pra pensar em inglês, conversar menos consigo mesmo em português no pensamento...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[24/9 16:08] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 127.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

 Autorizo publicação premiada.

            Um contar dos

        pássaro me acordar .

         Vida nós encanta.

 nós mostra  caminho.

Para   enxergar para nós alegrar .

para sorrir pelo dia prosperar.

 no kintal quero sentar .

   com passaro cantar .

da janela quero olhar.

 até meu café borbulhar.

 para passar meu pão .

    quero pegar para dia começar .

           com sol tomar.

          vitamina D passar .

     nosso corpo alimentar .

            por onde eu for .

          quero encantar no.

       caminho quero parar.

        pela prosa começar.

 no carinho pela literatura.

         mostrar como vida.

         nós ensinar por toda.

 alegria quero expressar.

            no lar famíliar.

         Júnior Fioroni.

[24/9 16:23] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 185

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *NOSSA INTERNA TRINDADE* 

De Infinita Viagem Até Esperança

Capítulo #02

Fé, Esperança e Amor, o de Verdade

São partes de n *_Nossa Interna Trindade_*:

Se a pessoa tiver Isso pulsando nos atributos seus

Mais Semelhante será com Cristo, com Deus...

O que mais brilhante tivermos do nosso lado

É Isso que nosso inimigo manterá constante atacado

É o nosso *lado Estelar* 

Que ele precisa anular, se não mesmo matar...

A *NIT* - Nossa Interna Trindade, Patrimônio Eterno

Corpo, Alma, Espírito ( o corpo, destes três, é o mais *_externo_*)

Comunicam ao Universo que o sujeito não está *morto* , não está *frio*

Se algo nele parecer algo *frio* , e *não quente* 

É porque uma das três partes pode estar com defeito, *doente* 

E como doente não pode ser exercitada

E doente não pode *produzir nada* 

A não ser gente tão, ou mais doente ainda

Só Deus sabe onde e como esta história finda...

Aliás, falta *Fé* , *Esperança* e *Amor* ao nosso mundo

Que já, bem mais que doente, está mesmo moribundo

E vai, com certeza, morrer: esta é a solução

Que da dolirida morte advenha sua ressurreição

Não haverá nada *_holliwoodiano_* , nada Disney, será sem pirlim-pimpim 

Bem mais grandioso e... *_simples_* , mas dolorido será o fim

A gente será renovada, limpa de tudo que é dor e maldade

Cristo renova com Sua Palavra a Nossa Interna Trindade...

08h40 – sábado

24/set/2022

Em Duas Linhas

Nós não somos feitos por partes avulsas nesta Trindade

E essas Três são são só a Sede da Nossa Multiversal Identidade...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[24/9 19:14] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 187 

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento. 

 *SE A ESPERANÇA FOSSE UMA PLANTINHA*

De Textos Para Pensar Na Esperança 

Se a Esperança fosse uma plantinha de jardim

Talvez nem a notasse perto de mim

Se fosse um cacto

Não quereria fazer o menor contato

Pois com cacto, como se fosse uma lei

Muitas vezes eu já me espetei...

Fosse antes, digo já,

Uma erva de fazer chá

Dessas que cortam gripe e resfriado

Que desentopem o nariz fechado

Aliás, o nariz, mesmo, não:

Desentopem o coração!

Devolvem o ânimo novamente

Fazem sair da cama, seguir em frente

Fazem parar de correr este bandido

O tal do narigão corrido!...

E, detalhe mais importante:

Não estivesse a criar pó numa estante

Num distante armazém

Onde quase não vai ninguém

Faria a busca diária

Ser a mínima, embora tão necessária...

Eu desistiria de te procurar, até

Meu amor seria valente só com a fé?

A fé resistiria com o amor insistentemente?

Dar-lhe-ia ânimo pra seguir em frente?... 

Triste seria tal dia

A Esperança faltaria

Faltaria! Ao esperançoso, assim como eu

Que só de Esperança ainda não morreu

Esperando que nasça, quem sabe, no meu comentado quintal

Um minúsculo exemplar desta plantinha tal

E que eu a reconheça sem fazer lambança

A rara mudinha de pé de Esperança...

18h – sábado

24)/set/2022

Em Duas Linhas

Tem dia que não quero nem caneta, nem papel ver

Sem Esperança falha até a vontade de escrever...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[24/9 23:06] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 283

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

PLANTA QUE ENCANTA

Espirradeira é uma planta

Que sempre se enche de flores

A gente com ela se encanta

Como se encantam os beija-flores.

Delas brancas eu já vi.

E vi cor de rosa também

Mas tem de outras cores Também por aí

Espirradeira enfeita bem.

Já ouvi que é venenosa

Seja lá a côr que for

Brancas, côr de rosa...

Melhor na boca não por.

Na casa do meu irmão

Tem de flor branca como nuvem

Ou como o algodão

Que agora aqui não tem!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 24 de setembro de 2022)

[25/9 14:19] Jandira Ribeiro: lll projeto de publicação premiada.

Texto 128.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

    Um lindo domingo de sol.

  Uma vida cheia de paz.

  para travessar no lago avistar .

   no seu colo quero pular.

 pelo meu amor se entregar.

  pelo carinho passar.

 no seu coração quero sentir.

      ele falar meu nome .

   por toda vida se entregar.

       no mesmo lugar .

       quero sempre esperar.

 por todo desejo de um lar.

   por uma vida desejar .

        no sentimento levar .

            com marca deixar .

por esse amor nunca mais acabar.

do momento que lhe dei.

    pelo menos um dia .

    de prazer que seguiu.

 por todos nossos anoitecer.

    dentro do  lar para quarto se amar .

      no cheiro apreciar.

           pelo perfume que.

 sempre sonhei encontrar.

       cheiro veio me tocar .

seu lábio veio me beijar .

por toda vida no mesmo lugar a dois .

     Júnior Fioroni.

[25/9 18:33] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 284

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

CELEBRAMOS A DIA DA BÍBLIA

Por ser o último domingo

Do mês da Bíblia Sagrada,

Nós não ficamos dormindo

Porque muito nos agrada

Celebrar o dia da Carta de Amor,

Que nos escreveu o Senhor!

Nas Sagradas Escrituras

Está a Palavra da Verdade...

Que nós, humanas criaturas

Possamos aprender a caridade

E tudo aquilo que vem

De Deus que fez tudo bem!

Aprendemos na Palavra de Deus,

Que quando O deixamos tocar em nós,

Nos tornamos então filhos Seus

E assim escutamos a Sua voz;

E Ele fica em nosso meio,

E nós, como Lázaro, em Seu seio!

Aplaudamos, pois, a Bíblia,

Com uma grande alegria!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 25 de setembro de 2022)

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 188

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *ENVOLVAMO-NOS COM NOSSOS BRAÇOS* 

Envolvamo- nos com nossos braços

Ainda que isso não nos restaure a nós dos cansaços

Ainda que não seja o *_top_* do que a gente procura 

E, em poucas dezenas de segundos

Nos reanimar a fundir e criar "novos mundos"

Mundos de coragem, ânimo e alegria

Os quais, quiçá,   voltem a ser esmagados no outro dia 

Mas que um abraço sincero ajuda a enfrentar esta sina

Assim como o corpo - e a alma - empapuçados de *_ocitocina_*

Nome dado por alguma doutora ou doutor

Ao que nós, *_os leigos,*_ chamaríamos de *hormônio do Amor* 

Isso não nos torna em heróis a prova de balas

Mas fortalece nosso *elo com as pessoas* , por isso é bom amá-las 

Neste mundo onde carinhos parece que vão ficando mais escassos

Envolvamo-nos com nossos braços!...

20h21 – sábado

24/set/2022

Em Duas Linhas

Isso só reforça o que venho dizendo, com todo carinho:

"Não é bom que o ser humano fique sozinho!"...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 189

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *NÃO CREIO HAVER SER HUMANO AUTO - DIDATA...*

Tese Mantida Por Um Doutorado Em _Nadologia_ e _Bubiçologia_ 

Não creio haver ser humano auto-didata

Nisto medito já de longa data :

O fato de um conhecimento não vir de uma formal escolaridade

Não significa que não possa ter vindo Lá, da Eternidade...

Antes que um talento ou dom fosse no homem manifestado

Era Atributo nos Armazéns dos Tesouros Invisíveis guardado

Para, no Tempo e Lugar chegar ao mais altamente instruído 

Ou aquele que só no fundão da roça tenha vivido...

Pra quem é maduro e forte pra nisso crer

Deus é A Fonte de Todo Bom Saber

O diabo pode copiar e perverter conhecimento

O homem pode se achar *_o tal_* para fazer todo tipo de invento 

A maior parte do meu conhecimento veio do tal *_fundo de quintal_* 

E, não poucas vezes, no sentido mais literal: 

Curiosidade, imaginação, falta de recursos, de vergonha– nada disso me mata

Notório ou anônimo, não há ser humano verdadeiramente auto-didata...

10h18 – domingo

13/set/2022

Em Duas Linhas

Conhecimento com conhecimento se cola, engata e cola

Até a vida é escola, mas ninguém é verdadeiramente auto-didata...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 192

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

*UMA NOVA FERIDA* 

Cada novo amor na vida

Trás um novo prazer, uma nova ferida

Prazer por ser de certa forma, novidade

Revigora aos que já tem certa idade

Traz consigo também algo de manso

Pro peito, pros braços, algum descanso

De tanto tatear no frio

De tanto tatear o espaço vazio

Que volta a se esvaziar

De encher de soluços o ar

Soluços ouvidos pela vingativa solidão

Dizendo: "Eu 'tava longe, não"

Eu 'tava bem aqui!"

E debochada ri, super feliz

Deixando na carne, na alma, mais uma cicatriz...

08h01 - domingo

25/set/2022

Em Duas Linhas

A gente, que antes chorava, assoa o nariz

Estufa o peito, parte pra cima, querendo é ser feliz!...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 190

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *A _GRANDIOSIDADE_ DO DOM DE DER _PEQUENO_ ...*

A gente leva um tempo enorme, gigantesco e obsceno

Até perceber a Grandiosidade do Dom de Ser Pequeno

Éramos só uma célula no corpo do pai da gente

Crescemos no ventre materno, mas não era o suficiente

Tínhamos que ser estudantes, casar, sermos profissionais

Num mundo que quer quer nosso tudo, sempre mais, sempre mais...

Na arena global do *maior* , do *melhor* e do *mais* somos lançados 

Ora somos *leões* , ora as *presas* , sempre gladiadores

No Grande Circo Romano, do entretenimento, meros atores

Até que *Algo Maior* nos faz cair ao pó de sobre o cavalo

Nos cega com Sua Revelação, nos traz firmeza em meio ao abalo

Pulveriza tudo em nossa vida, nos faz encolher de dor

Dor e solidão enlouquecedoras! E tudo por Amor

Nosso Grande Tesouro vira uma Coleção de Promessas num Porvir que não tarda

Uma Fábrica Fantástica de Universos do tamanho de um Grão de Mostarda

E, acolhida nos Braços do Pai, tão Grande, Doce, Poderoso e Sereno

Nossa Alma é grata por Ele nos mostrar A Grandiosidade do Dom de Ser Pequeno...

02h23 – quinta

17/set/2020

Em Duas Linhas

E Aquele Que é Grande visitou o poeta, tornou-o pleno

Confirmando com

Sua Presença a Graça Preciosa de sermos pequenos...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 191

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

*OS FILHOS DA MÃE TERRA* 

Sonham com as Estrelas, não há quem de cá saia

Todos enraizados, todos filhos de Gaia

Que tanto se matam em cada conflito, cada guerra

Por toda gota de água, cada folhinha de grama:

Porque não compartilham tudo *_de boa_* ? Mas que *_disgrama_* !...

A mãe deu tudo de si, sua vida

Com sabedoria, que hoje não é compartida 

Tiram da terra, não somente o suficiente para o pão, 

Tiram a terra em si, tiram dela o que mata o irmão...

E do pó vieram, ao pó todo mundo voltará

A Terra, coisa ruim não mais produzirá...

Parece uma sanha danada herdada de Kronos, o Titan

Kronos! seu marido, meio tantã

Que com a carne dos próprios filhos fazia refeição

Seu próprio filho, Zeus, mostrou a solução:

E, como um raio- *_ZÁS!_* - não demorou, Kronos estava morto!...

Marido infanticida, filho parricida...

As vibrações disso tudo parecem ter migrado para nossa vida:

Qual mãe não amaria ver o filho *de boa* com o pai?

A vida de Gaia, porém, é um puto drama grego, ai, ai, ai...

São tantos horrores, que a Mãe-Terra até chora

E seus filhos achando que mudan se forem povoar lá fora

Sempre foram assim, sempre serão, até que o último *_homem-titã_* caia 

Até haver descanso, shalom, e paz para a mãe, e todos os filhos de Gaia...

22h27 – sábado

24/set/2022

As coisas que escrevo parecem roteiro de quadrinhos

Mas meu pouco saber percorre todos os caminhos...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 193

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

*AS NOVAS GUERRAS ANCESTRAIS DE _VADUMINE_* *_NEN_** 

Quem Dorme Luta Em Sonhos...

Muitos de nós somos guerreiros, desde quando neném

Das *Novas Guerras Ancestrais de Vadumine Nen*:

Portais que interligam mundo, mais mundo, mais mundo...

*A Nuvem da Fronteira dos Quintais dos Fundos*

Portais presentes em casas de aparência até normal

Que podem até ter quintal na frente, mas o dos fundos é *_outro quintal_* 

Requisito básico para que haja alta atividade

Pra surgimento de portais no campo e na cidade

Portais nem sempre olhados com boas vistas:

Crianças arteiras, ou "distraídas", sonhadores... *_artistas_* !

Ora, quintais não são os únicos berços de Guerreiros de Vadumine Nen:

O "outro lado" tem os seus *_artistas_* , também

Sedutores de massas, "influenciadores", porque não – *modelos* 

Mas os artistas mais poderosos, às vezes nem chegamos a vê-los

Os cães de luxo nem ligam se o fogo sobre eles vem

Estão nos seus covis luxuosos nestas Novas Guerras Ancestrais de Vadumine Nen...

09h08 – domingo

25/set/2022

Em Duas Linhas

Talvez o "vá dormir, neném!" tenha tudo haver

Com "volte já ao sono, e vá cumprir seu dever!"...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 192

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

*UMA NOVA FERIDA* 

Cada novo amor na vida

Traz um novo prazer, uma nova ferida

Prazer por ser de certa forma, novidade

Revigora aos que já tem certa idade

Traz consigo também algo de manso

Pro peito, pros braços, algum descanso

De tanto tatear no frio

De tanto tatear o espaço vazio

Que volta a se esvaziar

De encher de soluços o ar

Soluços ouvidos pela vingativa solidão

Dizendo: "Eu 'tava longe, não"

Eu 'tava bem aqui!"

De repente, ela ri

Debochada, super feliz

Deixando na carne, na alma, mais uma cicatriz...

08h01 - domingo

25/set/2022

Em Duas Linhas

A gente, que antes chorava, assoa o nariz

Estufa o peito, parte pra cima, querendo é ser feliz!...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 05:56] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 194

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *SE SER POETA É TEU FARDO* 

Se ser poeta é o teu fardo, que alívio isso traz!

É como ser um Guerreiro em luta pela Paz

Guerreiros que podem ser poupados do uso de blindados e fusis

Mas nem por isso poupados de confrontos batendo-lhe no nariz

Confrontos batendo de frente, a cada dia

Daí, só restam as Armas do Imenso Arsenal da Poesia...

Arsenal da Poesia: recurso de uso dioturno, isso é,  diário

Sentimentos valendo-se da gramática e algum vocabulário

Treinamento acadêmico, ou simplesmente intuição e fé

Às vezes acertando o Alvo, às vezes o próprio pé!...

Ser poeta é um fardo ocasional, ou de todo dia

Que pode, em muito, ser aliviado pelas Asas da Poesia

Portando, retesa o Arco, atira no ar da Poesia o Dardo

Alivia tua Alma, teu Peito, se de ser Poeta é teu fardo...

16h16 - domingo

25/set/2022

Revelar do Invisível a nossa Existência, esta é a meta

Desengavetar-se, publicar-se, é o fardo de quem é poeta...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 10:49] marceloescritor: lll projeto de publicação premiada.

Texto 129.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

    

         Assim é meu amor

                  por você .

Assim seria meu amor por você.

 pelo lugar que comecei ver.

   pelo caminho feliz quero dizer.

    você veio para me amar.

   minha felicidade perceber.

         sem você não teria.

     como dizer seu encanto.

    que acomecei a ver .

pelo amor que desejei ter.

   por onde passamos.

 para ter nosso sentimento.

    dentro de um lar .

     quero dizer sem você.

           não vou viver .

       pelo beijo lindo .

quero ter todo amanhecer.

        por onde quero ver .

               por toda vida .

        sem você perceber .

por todo desejo de amar.

 sorrir cantar com .

coração desejar no carinho.

     de uma vida .

que vamos levar .

no sentimento a sempre .

nós encontrar por.

 todo abraçar de uma.

         vida a dois.

    Júnior Fioroni.

[26/9 18:13] Jandira Ribeiro: lll projeto de publicação premiada.

Texto 130.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

  Caminho do anoitecer.

   Uma tarde escura .

com céu fechado estar.

 vento continua sem parar.

          no quintal olhar. 

Pelo  rumo dedicar .

            dia se foi para.

          ver noite chegar .

                por onde vou.

 levar minha vida dedicar.

               pelo lado de lá .

               pelo lado de ka.   Deixa vida me levar .

 assim quero sorrir cantar.

    no ver de cada olhar . 

por onde pretendo passar.

         até meu anoitecer .

          lindo para  amar .

        pela vida desejar .

             no lar famíliar.

             Júnior Fioroni.

[26/9 19:33] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 285

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

VEJAM O CAMPO, QUE BONITO!

A verdade verdadeira,

Completa, toda inteira,

É a coisa mais bonita;

Não caiamos na besteira

De seguir outra zueira

Que não esteja escrita.

Não existe meio termo,

"Jesus Cristo é o mesmo,

Ontem, hoje e eternamente";

Ele sempre quis a paz,

E não vai mudar jamais,

Sua paz vem dar "pragente".

Vejam o campo, que bonito,

Com o verde que eu acredito

Não ser só para alguns;

É de todos esse manto,

Seja pecador ou santo,

Quem pratica ou não jejuns!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 26 de setembro de 2022)

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 195

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *CONSPIRAÇÃO: _EXTINÇÃO DE QUINTAIS_*

Da Saga O Guri dos Quintais

Maluco, talvez, cogito sobre uma conspiração contra os quintais

Para que sejam erradicados, para que não existam mais

E parte dessa " *_coqueluche virótica_* " do momento 

É laboratório para o *fique em casa,* ou apartamento

Qual planta de vaso, e, porque não, de *estufa* 

Ninguém mais brincando solto, até dizer *_UFA!_* 

Nada de *andar solto por aí* , por todo lado:

Estudar, trabalhar - em casa - viver no seu *_vaso isolado_*:

Cada um no seu *quadrado* , em sua *gaveta* 

Como se a vida em aberto fosse tanto perigosa, quanto careta

Contato cada vez mais reduzido de ser vivo a ser vivo:

Produzindo, divertindo, até amando por aplicativo

Os danos a vida criativa hão de ser tremendamente fatais

Temo que a boa criatividade se vá com a extinção dos quintais...

04h00 – quinta

10/set/2022

Vivamos um monte de aventuras, atravessemos portais

Viajemos no Tempo e no Espaço em nossos próprios quintais!🚀

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 196

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *AINDA NÃO MORRI _O SUFICIENTE_* 

Ainda não morri _o suficiente_ 

Ainda travo duelos com um *ego renitente*

Ainda estou morrendo lá no fundo do meu ser

Pois muito mais de mim anseia por viver...

E, mesmo fraco, me encho de ousadia

No embate, comigo mesmo, a cada dia...

Mesmo havendo lutas em meu *derredor* 

A luta por minh'alma, *aqui dentro,* é maior !

Pequeno território sou no que o mundo vê

Carente da Graça Divina, Sua Santa Mercê

Mas este pequeno trapalhão, que tanto erra

Pela fé é transformado em tremenda *máquina de guerra* 

Matando as hordas do ego constante e diariamente

E vivo! Pois que ainda não morri, não diminui o suficiente!...

21h03 – quarta

09/set/2020

Estou vivo ainda, mas ciente de que sou mortal

Estou vivo pela Graça, não porque eu sou *o tal* 

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 197

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *CASAS COM QUINTAIS* 

História Avulsa de O Guri Dos Quintais

Casas com quintais, somente casas com quintais

Parecem ter, sei lá, aquele *_charme a mais_* 

Parecem ter aquele encanto e magia

Ou talvez seja minh'alma na mais pura e tola nostalgia

De quem cresceu observando vôos de vespas e passeios de formigas

De quem sempre correu *pra* chuva ( e a mãe, sempre briga! )

De quem brincou de tanta coisa no quintal e na varanda

Com gente, então, miúda, com a qual nem sei por onde anda...

Sou casa viva, e com quintal também

Se olhar direito, até plantas e bichos encantados tem:

Eu já falei dos pirilampos matusquelas

Tem as fadas que querem poemas só delas

E minhas incontáveis viagens espaciais

Coisas vivas em mim, mesmo ao redor não havendo mais

Naquelas casas com quintais, fazíamos escolinha, teatrinho, batalhas medievais

Não sei se era só na minha, ou demais casas com quintais...

15h34 – segunda

26/set/2022

Em Duas Linhas

Condomínios podem ter parquinho, etcetera e tal

Mas brinquei muito, na frente de casa, ou no fundo, no quintal...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 98

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Mãos de fada

Ela tinha as mãos de fada

Tudo que ela tocava ficava belo

E naquela magia que suas mãos tocava

Tudo se transformava

Tudo que ela fazia,preenchia aquele coração vazio

E naquela mágica do dia a dia

Aquelas mãos de fada, trabalhava sem cessar

Muitos problemas ela tinha para resolver

E também para esquecer

Com o passar do tempo

Um dia, uma daquelas mãos de fada quebrou

Mais sendo uma mulher de fibra, ela não parou

Mesmo somente com uma mão

Ela trabalhou

Com muita dificuldade, ela levava sua vida

E muito teimosa ela dizia

Eu vou me recuperar

Como uma daquelas mãos de fada estava boa

Ficou em tratamento, até os seus quatro dedos desentortar

Não quiz operar

Ela tinha muita fé em Deus, e continuou a trabalhar

Levou dois anos, para os dedos desentortar

Hoje, com um pouco de dificuldade, ainda vai trabalhar

Sabe que Deus, não vai desamparar

Aquela mão de fada já está quase curada

Ela teimosa e persistente

Se faz de contente

Para sua vida levar

A mão que foi quebrada, já quase não a impede mais de trabalhar

A magia continua em todo lugar

Ela não quiz parar

Com alegria ou não

Põe a música a tocar

Para seus ouvintes não a deixar

E a magia continuar com as suas mãos de fada

Arlete Medeiros

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 200

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento 

 *DIZES QUE PODES VOAR*

Dizes que podes voar,

Dizes que a Poesia te põe no ar...

Que cada um, pois, em sua casa

Faça seu próprio par de asas  

Ou sentadinho fique

Tendo a mão a sua *_BIC_* 

Ou a caneta que a mão lhe vier

Teclado serve, sempre que puder

Importa, porém que voemos

No que outro alguém escreve, ou nós mesmos escrevemos

Importa ser um *Zé ninguém na multidão* 

Importa sermos heróis, ou mais um no bando do vilão

Salvar a Princesa nua

De seu cativeiro na Lua

Prenda-se alí o vilão, pelado

Naquele friozinho danado

E seja lá quem for

Só pra Poesia ter um toque de humor

Pra eu te ver sorrindo, iluminada

( Ou, quem sabe, eu te ver pelada... )

A poesia leva a gente ao desconhecido

Faz a gente sair de um mundo aborrecido

Desculpa se borrei do meu *_eu_* a imagem 

Com a sombra de uma *_leve molecagem_* 

Podes manter-te segura na distância do teu lar

Ou fugir pra longe, passarinho, se podes voar...

17h22 – terça

26/set/2022

Em Duas Linhas

Mais do que fazer humor pra atacar de alguém a imagem

Faço Poesia para expor o meu Baú de Bobagem...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 198

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *INVERSOS*

É um impropério de valores inversos

Com predomínio de desígnios perversos

A *_evolução da involução_ ,* firme, segue adiante 

É a vitória de tanta coisa, tudo que é *_anti_* 

Pouco a pouco, o que era *bom* foi sendo posto de lado 

Pouco a pouco sendo rejeitado, sendo questionado

Pôs -se em liberdade todo o princípio antes visto como sendo *do mal* 

O que era *do bem* virando *aberrante* , virando *anormal*...

Eu estou errado, eu estou *fora da casinha* 

Talvez esta visão das coisas tortas seja só minha

Eu, um palhaço-poeta-peregrino , cujo tempo inteiro

É ver o mundo como estranha lona e picadeiro

Eu: portal de dons e talentos diversos

Eu: cujos sonhos são tolos, ingênuos, anômalos, inversos...

14h37 - terça

08/set/2020

Em Duas Linhas

E quando tudo ao derredor se perde e se perverte rapidamente

A melhor referência é Deus, o Mesmo ontem, hoje e eternamente...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 199

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *APORTO...*

Após o longo navegar do dia, em ti eu aporto

O fluxo do desvairado da corrida diária eu corto

Quando, pele com pele no teu corpo eu colo 

Quando viramos a mesma pátria, o mesmo solo

O mundo lá fora que chame, o seu apelo é tolo

O mundo que fazemos é nossa fortaleza e consolo

Lá fora há tanto ruído, o que não nos faz bem

Barulho por barulho, a gente sabe fazer também

E havemos de fazer por uma vida inteira:

Eu sou teu homem-mastro, você minha mulher-bandeira...

E se lá fora o clima é de hostilidade

Aqui dentro somos trovão, relâmpago – e viva a tempestade!

E se cansados estamos, até não poder mais

Nos braços um do outro fazemos o nosso cais:

Estrelas viram ilhas, às quais eu me transporto 

Quando em ti me adentro, quando em ti me aporto...

01h02 - terça

08/set/2020

Não sei se me endireito, não sei se me entorto

Meu navegar é outro, se em ti eu me aporto...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 99

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

O acidente

Um radialista muito popular

Sua vida era a rádio em que trabalhava

Trabalhava com aquilo que amava

Sua vida era aquela rádio

Feliz ele fazia seu programa sertanejo e tinha muita audiência

Todos gostavam muito dele

E naquela rotina do dia a dia

Ali estava ele muito feliz

Sem nunca se atrasar e faltar um dia sequer

Todos os dias naquele ir e vim

A rádio era a sua vida

Um dia, voltando do trabalho, aconteceu o pior

Um acidente terrível

Ouvindo gritos que vinha da rua, eu fui ver o que era

Lá estava o corpo inerte daquele radialista, na beirada da pista

Ele morreu na hora

Não acreditando naquilo que via, me desesperei

Corri para a rádio, e sua morte anunciei

Avisei parentes e amigos

Para o necrotério foram reconhecer o corpo

Era ele, aquele radialista tão feliz

Deixou saudade e cicatriz

Era tão alegre e sorridente

Fazia a alegria de muita gente

Que em casa chegava contente

E que teve aquele fatal acidente

Arlete Medeiros

[26/9 20:29] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 100

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Batendo na mesma tecla

Muitos batem na mesma tecla sem cessar

Estão vendo que é inútil insististir

Mais não se cansam

Continuam batendo na mesma tecla

Embora essa tecla possa ser

No falar ou no fazer

Insistem e querem ter razão

É somente confusão

Maltratam o coração, brigando ou julgando

E o tempo vai passando

Aquela tecla quase se quebrando

Mais não voltam atrás

Quando se dão por si

O tempo já passou tanto

Que não fizeram foi nada

Muitos não pensam nisso

E entram em uma furada

Vivem fazendo marmelada

Não enfrentam qualquer parada

A razão está somente na mente, daqueles que continuam batendo na mesma tecla

Muitas das vezes se torna em uma comédia

Outras vezes, em guerras

As quais deixa sequelas

Vai entender a vida

Ou até mesmo as pessoas

Arlete Medeiros

[26/9 20:32] Jandira Ribeiro: Projeto de publicação premiada

Texto 101

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

        O inimigo

Os inimigos chegam devagarinho, somente para saber como está sua vida

Calados e vagarosos, tudo observam

Os amigos são diferentes

Os amigos estão com você, em todas as circunstâncias da vida

Mais existe também o meio amigo

É pior que o inimigo

Esse é o famoso chamado de o leva e trás

O meio amigo te trata bem e até mesmo te faz desabafar

Após o seu desabafo

Para todo mundo vai contar

Finge ser amigo para saber de sua vida

Esse é o inimigo pior

Não pode ver você ter nada

Fica furioso e quer tudo igual aos seus

O inimigo não apunhala só pelas costas

Se faz de amigo e conta até prosa

Fala de você e não quer saber

Sendo que você..

Nada fez por merecer

Arlete Medeiros

[27/9 10:03] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 287

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

INCONSISTENTE?

Quais seriam mesmo, camaradas,

As camadas do ar atmosférico?

Devia dar umas boas pesquisadas

Para escrever um texto "épico"!

Devia também, as da Terra arredondada

Que é achatada nos pólos.

Decifrem também "as charadas",

E tragam as respostas nos colos.

"Existem as coordenadas".

Quem entende sabe falar

Das linhas que são traçadas

Para as dimensões calcular.

Latitude e longitude

Da linha do Equador...

Desse minha atitude,

Deve rir o professor.

Mas esta é uma poesia,

Com a qual "traço essas vertentes"

Para falar de geografia

De uma forma inconsistente.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 27 de setembro de 2022)

[27/9 19:46] Jandira Ribeiro: Projeto de publicação premiada

Texto 103

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Querer não é poder

Todos dizem que querer não é poder

É uma grande verdade

Muitos querem tudo e não podem

Não se pode abraçar o mundo

Primcipalmente porque quer e sozinho

Querer não é poder

Tudo tem o seu tempo e a sua hora

Nada é fácil para ninguém

É preciso muito batalhar

       O fato é

É preciso muito lutar

Para chegar em algum lugar

Não existe vitórias sem lutas

Querer não é poder

Isso não se pode esquecer

Não depende somente de mim ou de você

Todos precisam entender

Não basta somente o meu querer, o seu querer ou o nosso querer

Se fica sem saber o que fazer

           Porquê

Não basta a gente querer

Tem que acontecer

Muitas das vezes,a gente quer e pode

Outras vezes a gente pode e não quer

E com tudo complicado, chega uma hora, que nem a gente sabe de mais nada

Se quer ou não quer

Se pode ou não pode

E a vida segue

Arlete Medeiros

[27/9 19:46] Jandira Ribeiro: Projeto de publicação premiada

Texto 102

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

          O anjo

Como um anjo ele chegou nesse mundo

E como um anjo

Ele também deixou esse mundo

Um anjinho que nasceu muito forte e bonito

Era um garotão muito grande e bonito

Seu nome era Pyetro

O anjo que havia chegado para alegrar toda a família

Conheceu os pais, os avós e também os bisavós

        Quanta alegria

A cada mês que passava, ele ficava mais bonito

Era um amor de criança

Mais seu destino já estava traçado

Aquele anjo teve somente seis meses de vida

Deus o levou para a imensidão desse céu azul, para com ele morar

  Foi um choque imenso para a família

Mais na certeza que que ele está ao lado de Deus

Já conforta todos 

A estória e o tempo de Pyetro, já estava determinado aqui na terra

Estava escrito no livro da vida

Aquele anjo já estava com o seu tempo contado, para que vivesse entre nós

Saudade eterna daquele anjo

Um bebê que nasceu, viveu seis meses e morreu

Su estória foi muito curta

Estória que teve um início maravilhoso

Estória que teve o seu meio muito feliz

Estória que teve um fim trágico

Morreu engasgado

As pressas para o hospital, ele ia

Anjo que chegou ser marcada sua consulta

Anjo que chegou a entrar para consultar

Anjo que depois de medicado

Faleceu sendo examinado

      Que pecado

Hoje a saudade que deixou, para sempre ficou

Não vimos os seus pedidos passos

Nem chamando papai ou mamãe

Não chamou vovó e vovô

Nem a bisa que dele cuidou

Hoje somente a saudade ficou

Arlete Medeiros

[27/9 21:32] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 105

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

     O grupo

  Um grupo bem formado com pessoas amigas

Vale a pena participar

Um grupo onde se sente bem

Vale a pena ficar

O grupo que participo

Se vê somente amigos

Onde se pode até mesmo desabafar

É um grupo que ao chegar

Todos desejam boas vindas

Nesse grupo você ri

Nesse grupo você chora

Desabafa e também posta

Se comenta os poemas e vibra com as poesias

Se sente bem com os amigos e que no final da estória, se forma a família

Uma amizade virtual é mais calorosa que uma amizade presencial

Esse é o grupo que eu me sinto bem

Creio que você também

Meu grupo, seu grupo, nosso grupo

Vale a pena ficar

Conversar, sorri e dançar

Magia que entra de lar em lar

Magia que faz você viajar

Família virtual que todos deveriam encontrar

Esse é o grupo que me fez ficar

Todos chegaram para me abraçar

E as boas vindas me dar

Arlete Medeiros

[27/9 21:32] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 104

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

     .. Despedida

Não existe nada mais triste que uma despedida

Se acostuma com tudo e com todos

De repente você se vê só

A despedida chega com as suas várias formas

Ninguém aceita

Uma despedida dói e machuca muito

Nós apunhala e nós deixa sem chão

E quando se perde o chão

Ficamos perdidos entre uma multidão

Não se deve dizer um adeus

Diga somente um até breve

Um adeus é quando alguém se vai e sabemos que nunca mais vai voltar

Uma despedida nos corrompe por dentro

É sofrer e não se conformar

É mais fácil dizer

Até breve, até logo

Ajuda não sofrer

O sofrimento será menos

Sei lá, pode ser, talvez

E daí para a frente

Se despedir, são lágrimas sufocadas

Que as vezes nos maltrata

Porque ficarão guardadas

Arlete Medeiros

[27/9 21:32] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 106

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

     .procura_ se

Procura_ se pessoas com muito amor ao próximo

Procura _ se pessoas para compartilhar o amor

Pessoas que entendam que o amor é o alicerce da vida

A humanidade precisa de amor

Procura_ se pessoas que ama e que possa compartilhar

A maioria das pessoas estão muito desumanos

A maioria das pessoas amam somente a si mesmo

E muitas pessoas também não sabem amar

Procura_ se o amor e ajuda par o mundo melhorar

Quanto mais amor encontrar, mais pessoas aprenderão a amar

Procura_ se o restante do amor

      Onde andará

      Procura_ se

Se encontar mais pessoas para compartilhar o amor, por favor avise

Se não encontrar, procure

Vamos compartilhar mais amor

Para que não seje mais preciso procurar

O amor tem que girar o mundo para que ninguém possa procurar

O amor tem que chegar

Encontre

Arlete Medeiros

[28/9 04:22] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 131.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

     Quando noite chega

    sem gente perceber.

 Um sonho para acontecer.

  temos que ter gostado.

           de você por.

 uma pessoa maravilhosa.

      que encanta meu viver.

          pelo sol que se foi .

       para noite silenciosa .

                nós amar por.

            um olhar desejar .

    por um desejo encontrar.

             por uma estrela .

guiar pelo sonho chegar.

    pelo deus nos amar .

          por uma oração.

   acompanhar por onde.

       eu for quero levar .

    ele para me amar.

           me proteger por .

toda luz do meu viver.

 dentro do lar famíliar.

    Júnior Fioroni.

[28/9 05:35] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 104

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

     .. Despedida

Não existe nada mais triste que uma despedida

Se acostuma com tudo e com todos

De repente você se vê só

A despedida chega com as suas várias formas

Ninguém aceita

Uma despedida dói e machuca muito

Nós apunhala e nós deixa sem chão

E quando se perde o chão

Ficamos perdidos entre uma multidão

Não se deve dizer um adeus

Diga somente um até breve

Um adeus é quando alguém se vai e sabemos que nunca mais vai voltar

Uma despedida nos corrompe por dentro

É sofrer e não se conformar

É mais fácil dizer

Até breve, até logo

Ajuda não sofrer

O sofrimento será menos

Sei lá, pode ser, talvez

E daí para a frente

Se despedir, são lágrimas sufocadas

Que as vezes nos maltrata

Porque ficarão guardadas

Arlete Medeiros

[28/9 05:35] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 106

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

     .procura_ se

Procura_ se pessoas com muito amor ao próximo

Procura _ se pessoas para compartilhar o amor

Pessoas que entendam que o amor é o alicerce da vida

A humanidade precisa de amor

Procura_ se pessoas que ama e que possa compartilhar

A maioria das pessoas estão muito desumanos

A maioria das pessoas amam somente a si mesmo

E muitas pessoas também não sabem amar

Procura_ se o amor e ajuda par o mundo melhorar

Quanto mais amor encontrar, mais pessoas aprenderão a amar

Procura_ se o restante do amor

      Onde andará

      Procura_ se

Se encontar mais pessoas para compartilhar o amor, por favor avise

Se não encontrar, procure

Vamos compartilhar mais amor

Para que não seje mais preciso procurar

O amor tem que girar o mundo para que ninguém possa procurar

O amor tem que chegar

Encontre

Arlete Medeiros

[28/9 05:35] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 105

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

     O grupo

  Um grupo bem formado com pessoas amigas

Vale a pena participar

Um grupo onde se sente bem

Vale a pena ficar

O grupo que participo

Se vê somente amigos

Onde se pode até mesmo desabafar

É um grupo que ao chegar

Todos desejam boas vindas

Nesse grupo você ri

Nesse grupo você chora

Desabafa e também posta

Se comenta os poemas e vibra com as poesias

Se sente bem com os amigos e que no final da estória, se forma a família

Uma amizade virtual é mais calorosa que uma amizade presencial

Esse é o grupo que eu me sinto bem

Creio que você também

Meu grupo, seu grupo, nosso grupo

Vale a pena ficar

Conversar, sorri e dançar

Magia que entra de lar em lar

Magia que faz você viajar

Família virtual que todos deveriam encontrar

Esse é o grupo que me fez ficar

Todos chegaram para me abraçar

E as boas vindas me dar

Arlete Medeiros

[28/9 07:16] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 288

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

A MÃO CERTA

Você está coberta de razão

De não pegar o cobertor

Já que faz um calorão

E do corpo sai até vapor.

Melhor estar descoberta

Ou só um lençol usar

E deixar a janela aberta

Para algum vento entrar.

Só daqui a muito tempo,

Dou-lhe um ou mais lençol;

Fecho a janela contra o vento

E quem sabe, contra o sol.

E quando chegar a vez

De você ficar esperta 

Eu lhe estenda talvez

A minha mão mais certa.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 28 de setembro de 2022)

[28/9 07:16] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 202

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *O COMPLEXO CASO DE _PETER PAN_*

Amalgamas de Clássicos Infantis- Parte A, Capítulo#001

É complexo o caso de Peter Pan

Tenho que contá-lo agora, não vou deixar pra amanhã:

No começo vocês vão estranhar

Espero que todos se sentem, ou arrumem onde se assentar...

Começa com um velhote, num certo dia

Enquanto sua loja de brinquedos abria:

" *Gi Pietri* " deveria a loja ser chamada

Ele tinha um filho boneco trazido a vida por uma fada

( O moleque não era assim tão mau

Mas era um mentiroso cara de pau... )

Os bandidos da vila lhe metiam medo

Juravam que do moleque cortariam um dedo

Mas, mesmo com a ameaça, ainda

A história de mentiroso a ladrão não estaria finda...

Mas Gi Pietro,  Gepetto, como viria a ser chamado

Ainda tinha visões tenebrosas do passado

De quando o Rei da Pirataria conseguiu vencer

Sem tocar nele com um único dedo, pode crer!

Sem tinintar aço nirvaniano no ar :

Vencera somente com uma mudança no seu modo de olhar

Mudanças dessas que ocorrem

Quando homens nascem e meninos morrem

E a mudança ocorrera na noite anterior

Enquanto morria ferida com gancho nirvaniano o seu amor

O fato ajudou-o a deixar de ser um menininho

Isso tudo começou com a morte de sua amada Sininho...

23h10 - terça

27/set/2022

Em Duas Linhas

Sei que você pensa que um de nós pirou o cabeção

Mas, sossega, aí... sugiro que você vá prestando atenção...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[28/9 07:16] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 201

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *NA REGIÃO DOS LAGOS* 

Uma Lenda Urbana Que Não Existe

Na Região dos Lagos se encontram Grandes Portais

Você já deve ter passado por um, se já não passou por mais

Portais há que foram, infelizmente aterrados

Mas a Força dos mesmos não migra para outros lados

Pode estar embaixo da pracinha bela

Pode estar embaixo de uma favela

No meio de um lago, afinal

Porque não estaria em um lugar assim tão *normal* ?...

Passar por um deles pode causar uma leve vertigem

Alguns até passaporte exigem:

Vai demorar pra perceber, mas às vezes erra

Pensando estar na boa e velha Terra!

Vai pra si mesmo jurar

Que tal e tal endereço estava em outro lugar

Vai se zangar a esmo

Pois as coisas podem mudar de lugar, mesmo

Há quem até acredite

Estar tendo ataque de labirintite:

É o planeta adaptando-se a cada posição

Ou a simples mudança de Estação para Estação

( Eu mesmo, se paro pra pensar nesse trem de *solstício*

Ainda acabo internado num hospício!... )

Isso é coisa sobre a qual guardo com certo segredo

Da qual desperta temor, sim, um certo medo:

Um cara simples, como eu, gozando com Grandes Magos

O desfrute do Segredo dos Portais da Região dos Lagos...

22h39 - terça

27/set/2022

Em Duas Linhas

Notem que não é preciso dominar altas magias, ter muita grana

Pra firmar a base de uma nova Lenda Urbana...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[28/9 07:16] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 203

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *O _GANCHO_ DO CAPITÃO ERA CAPITU*

Amalgamas de Clássicos Infantis, Parte A, Capítulo#002

— "Ah, Capitu, Capitu! Minha infiel Capitu!

Quanto mal me fizeste cometer tu?"...

Dizia Gancho desmontando o que lhe dera o nome, e causara tanto dano:

Um veneno forjado em puro *aço nirvaniano*

Bastava um furo, um cortezinho de nada 

E a criatura, se fosse de essência de fantasia, estava condenada

Assim Gancho matara crianças fadas e sereias

Manchando de sangue místico muitas praias e suas areias

—  comeste carne mágica! Fizeste a ti mesmo um grande mal!

Carne mágica pode não fazer de ninguém um canibal

Mas tornava o sujeito cidadão de *tempo nenhum* , e de *nenhum lugar* !

Dizia o velho pirata enquanto seguia a se *_desmontar_* :

A peruca francesa, a vestimenta italiana, também

Relógio digital Sony, cueca Calvin Klein, gostava de se vestir bem...

— Me tornei pirata por vingança, ah! como fui burro!

Podia ter morrido de amores no Brasil, como Dom Casmurro

Não tive coragem de fazer sumir do meu caminho

O garoto Ezequiel, aquele parente bastardinho!

Um crocodilo mordeu-me fora minha mão esquerda com um pedido

E um relógio marcando meu tempo de vida como bandido

Se aço nirvaniano me tocasse, nem adiantaria insistência

Deixaria do Mundo Real e da Fantasia a existência

Matei cada menino perdido, filhote de bruxa, de duende, o quanto eu podia

Matar-te ( disse ele no mar saltando), faltou-me a ousadia!...

Antes que seu corpo dissesse soar o "tchibum" do fatídico baque

Gancho/Casmurro só ouviu o último " *tic _...TAC_* !"...

00h48 – quarta

28/set/2022

Em Duas Linhas

O que vou dizer não é mera fofoca de vizinho

Mas Gancho passou um pepino pra Peter Pan não matando a Sininho...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[28/9 07:16] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 290

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

MANTER A FÉ E O AMOR

Que eu dê aquele abraço

Nas coisas que não passam,

E para nunca ter fracasso,

Eu descarte as que não ficam.

É necessário escolher

O que vai fazer viver,

Do contrário, rejeitar

O que vai nos derrotar.

Tarefa fácil não é.

Tem que ter muita oração

Para poder manter a fé

E o amor no coração.

Por isso assim tem que ser:

Eu rezando por você

E quando você for rezar,

Peça a Deus pra me ajudar!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 28 de setembro de 2022)

[28/9 07:24] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 289

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

MEIA MEIA e MEIA MEIA?

Meia meia de um lado

E meia meia do outro.

É porque do pé esquerdo

Bem como do outro pé,

A meia foi dividida.

Pergunto: para quê serve

A metade de uma meia?

Vai ficar mais leve?

Vai ficar mais feia.

Cortar meia não se deve.

Estou sem entender.

Melhor sair descalço

Do que me meter

Em algo que seja falso.

A meia tem que ser inteira

Para assim ser verdadeira.

Melhor que seja furada

Ou, do contrário, melhor nada.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 28 de setembro de 2022)

[28/9 07:54] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 107

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

   .  .Zeus

Zeus era um cãozinho

Bonitinho por sinal

Era muito bem cuidado

Para ninguém fazia mal

Brincava para valer

Corria sem parar

Só que ninguém sabia

Que ele ficaria mal

Um dia seu dono falou

Que o levaria embora

Por sinal ele escutou

Foi onde tudo começou

Seu dono que por sua vez

Foi embora de repente

O bichinho pirou

Nada mais aguentou

É assim com as pessoas

É assim com os animais

Depois que a gente cria

Deixa a gente para trás

É assim o tempo todo

O tempo todo é assim

Todos depois de criados

O destino é partir

Zeus foi embora

Logo em seguida

Seu dono veio buscar

E houve a despedida

Zeus olhou para mim

Na hora da partida

Foi embora muito triste

Queria ficar

Arlete Medeiros

[28/9 07:55] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 108

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

         Não dá mais

Não dá mais para aguentar

Tanta coisa acontecendo

Todos de você se afasta

Todos de você se desfazendo

Não dá mais para suportar

E ficar se sufocando

Se remoendo e sofrendo

Vendo o tempo passando

Não dá para esquecer

Tudo de ruim que fizeram

Você somente vai sofrendo

Achando que sua vida voltou a zero

Não dá mais para esperar

Todos somente promete

Chega na hora H

Tudo você se esquece

Não dá mais para aguentar

Todos somente te fere

E você não se defende

Fica até mesmo com febre

Não dá mais para falar nada

Se você não quer escutar

Você somente se cala

Todos só querem te contaminar

Não dá mais

Arlete Medeiros

[28/9 10:28] Jandira Ribeiro: lll projeto de publicação premiada.

Texto 132.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

      Caminho para mais

                   um dia.

    Um cantar vejo.

 pássaro me chamar.

 da janela quero ouvir .

cantar junto com eles.

 quero levar a.

 comida para eles.

Meu  café quero tomar.

 com dia caminhar.

 com amor desejar.

 nas estrada quero passar.

 por mais uma vida .

começar no caminho.

 seguir a pela luz iluminar.

       pelo trato ligar .

    meus alqueiro de terra.

           quero cuidar por .

        toda vida plantiu.

 vai começar pela .

plantação vai começar.

 melhor alimento levar.

 por onde ver .

comércio quero levar.

 para povo comercializar.

 como gosto desejar .

pelo melhor dedicar .

com fruta doce deixar.

      no lar famíliar.

    Júnior Fioroni.

[28/9 17:26] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 191

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Saudades*

Sinto saudades de escrever

Uma coleção de poemas

Para cada um de vós poder

Ler e deliciar de Tais temas

Porque poesia tem poder 

Tão gigantesca é a poesia

Que nos leva a vários lugares

Faz sentir demasiada alegria

Como se dela fôssemos familiares

Ah! Que bela esta magia.

As palavras têm própria vida

Quando empregues no papel,

Cada verbo e letra as convida

A fazer uma torre maior que de Babel

E construir uma história convertida.

Sinto saudades de me perder

E viajar no mar da leitura 

Porque as letras tem um poder

Que é maior que o ar, é literatura.

Egas Tembe 

29 de setembro de 2022

22:08 Maputo-Hulene B Moçambique

[28/9 17:26] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 192

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*SEM TÍTULO*

Não valho muito mas

O pouco que eu valho 

é muito mais do que poderia

Ter valido antes ou depois

Ninguém percebeu nem mesmo

eu, me atrevo a tentar perceber 

Os labirintos destas palavras

Que ''o nada" ainda podem valer 

Sou um livro sem título,

Então, está clarividente

Que eu valho muito pouco

Neste mercado da verborreia 

Tenho pouquíssimas páginas

Mas somente um bom leitor,

É capaz de ler e compreender

O muito pouco que eu valho.

Egas Tembe

29 de setembro de 2022

21:28 Maputo-Hulene B Moçambique

[28/9 17:26] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 193

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*JOÃO BELO*

A terra que me viu nascer

Onde dei meus primeiros passos

Na terra que me viu crescer

E até me deu uns bons abraços

O sol amarelo no seu lindo amanhecer

Um brilho que me era de amassos  

Terra onde aprendi a gatinhar 

E fazer rabiscos em plena areia 

Era o início do meu desenhar

Que surgia ali uma tela não feia

Aos bocados fui crescendo

E a terra enviou-me a cultivar 

Uns poemas no papel escrevendo

Estava eu ali uma obra a plantar

Hoje, minha cultura defendo,

Porque é meu verdadeiro lar

Sou filho desta linda Cidade de João Belo

Onde o mar é azul e o sol nasce amarelo.

Egas Tembe

29 de setembro de 2022

21:47 Maputo-Hulene B Moçambique

[28/9 19:09] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 194

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*CURTAS PALAVRAS*

Sou um homem detentor 

De curtíssimas palavras

Pois para mim, antes vale,

Ter as tais curtas palavras

Do que um discurso que é

Do tamanho de um oceano

Com as ondas turbulentas

Capazes de afogar-me no final.

Prefiro dizer "nada"

Onde diria "insignificante"

Eu digo "enorme"

Onde diria "descomunal"

Simples quanto isso.

Eu navego na maré baixa

Porque tenho um barquinho

De vocabulário tacanho

Mas não importa o tamanho,

Importante mesmo é navegar.

Neste mar de palavras

Espero nalgum dia também 

Um tesouro poder encontrar.

Ainda que eu navegue curto

Remando vagarosamente

Sou filho de um Oceano

Mesmo que nele, ainda,

Me falte a faceta do mergulho

Sinto um imensurável orgulho.

Egas Tembe 

29 de Setembro de 2022

23:14 Maputo Hulene B Moçambique

[28/9 19:10] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 195

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*DEUS SABE*

Ainda que eu tente camuflar

Todas minhas imundices

De tudo e de todos vós... 

Ele está do alto a observar 

Sinceramente vos digo "Deus Sabe"

Ele sabe de tudo e de todos

Do que há em cada coração

De cada lágrima nos olhos

Escorrendo no rosto limpo

Mas na alma, uma enorme podridão.

Nada sou diante de vós, e,

Afirmo categoricamente ser um de vós

Mas espero que saibam também

Que não somos o que somos 

Porque o destino quis assim,

Faz tudo parte do plano Divino...

Porque Deus Sabe de tudo

E somente ele ditará o nosso destino...

As dores não merecidas 

Que cada um de nós carrega

Serão curadas eternamente

Mas as dores por nós causadas 

Sem dúvidas também serão julgadas.

Porque Ele sabe, de tudo que há 

No íntimo de cada um de nós

Como eu e tu e como vós sois

É sabido pelo Senhor Deus.

Egas Tembe

29 de Setembro de 2022

23: 40 Maputo-Hulene B Moçambique

[28/9 19:29] Jandira Ribeiro: lll projeto de publicação premiada.

Texto 133.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

       Um lindo anoitecer

     com silêncio chegar.

         Um paz iluminar.

       pelo caminho parar .

por um momento desejar.

     pelo corpo descansar.

 pela luta de hoje encerrar.

    pelo mesa arrumar.

   pela janta nos chamar .

        por um alimento.

 precioso nós pegar.

 pelo deus nos abençoar.

    por uma vida olhar.

        no carinho em .

              todo lar por .

            mais uma noite .

                deitar por uma .

               vida cheia para.

         caminhar dentro de.

                 um lar famíliar.

       Júnior Fioroni.

[28/9 22:52] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 109

Autora Arlete de

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

O mudo e o falante

O mudo e o falante

Não combinam muito não

O mudo não fala nada

O falante não dá espaço

O falante diz tudo

O mudo tudo percebe

Ambos não combinam muito

O falante fala muito

O mudo observa tudo

Os dois quase não se entendem

Um quer falar e não pode

O outro fala demais e sem sorte

São situações difíceis

Mais sempre o calado vence

Quem ri por último ri melhor

Diz o velho ditado

É o que todos falam

É complicado entender

O mudo e o falante

São muito diferentes

Cada um com suas qualidades

Muitos vivem contentes

As vezes até acontece

De alguém chegar e zombar

Desfazendo do mudo

Querendo só com o falante falar

Nesse mundo em que se vive

Se tem que olhar onde pisa

Um se desfazendo do outro

Até mesmo com uma pizza

O mudo muitas das vezes

Ele se sente de lado

Muitos conversa com o falante

E o mudo se sente um quadrado

O falante muitas das vezes

Maltrata tanto o mudo

Entende tudo errado

O mudo sente a dor lá no  fundo

Torce todas as palavras

Não entendendo direito

Dá até mesmo gargalhada

Esse é o defeito

Porque desfazer das pessoas

Para Deus,somos todos iguais

Deus ama toda a humanidade

Tem gente, que dá gente, se desfaz

Sem conhecer a razão

Vai logo jogando pedra

Deixa a gente se lado

Para que fique a sequelas

Arlete Medeiros

[28/9 22:52] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 292

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

QUE EU FAÇA A MINHA PARTE

Eu não quero ser dragão

E nem quero ter indecência,

Quero pisar neste chão 

Sem causar má influência.

Que eu faça minha parte

Por mais simples que seja

Quer seja em forma de arte

Quer seja em outra peleja!

E assim, que a luta minha

Seja como a de muita gente,

Trabalhando bem "na vinha"

E sempre seguindo em frente!

Que eu não volte pra trás

E que ao encontrar barreiras,

Eu continue com a paz...

Com a paz que é verdadeira!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 28 de setembro de 2022)

[28/9 22:52] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 291

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

ESPERANDO AS CIGARRAS

Não estou escutando cigarras

Cantando em nenhum lugar...

Em nenhum lugar das barras

Das matas onde costumam cantar.

Eu gosto muito de ouvir

Os seus cantos esticados.

Eu paro e fico ali

Com os ouvidos virados.

Pergunto: o que está faltando

Para o início do festival,

Lá onde vivo trabalhando

Ou mesmo no meu quintal?

Acredito que falta chover...

Cair boa chuva não chão

Para cada uma aparecer

E cantar a sua canção.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 28 de setembro de 2022)

[28/9 22:52] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 110

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Favo de mel

Favo de mel, são pessoas bondosas , doces e meigas

Pessoas que te tratam bem e não sabem o que fazer por você

Favo de mel, são pessoas amáveis,que adivinha até mesmo os seus pensamentos

Pessoas verdadeiras

Pessoas que são amigas

São verdadeiros favo de mel

Alguém que.voce pode contar

Alguém que você pode colocar em sua lista de amigos

Favo de mel é tudo de bom

Porque  egoísmo não te leva a nada

A maioria das pessoas hoje em dia, são amigos quando tudo está bem

Quando chega uma enfermidade por exemplo

Acaba as visitas constantes do dia a dia

Daí o favo de mel, vira favo de mel

Deixou de ser mel, para que você não peça nenhum favor

Porém então...

O que restou

Somente a sombra obscura, da casa cheia de parentes e amigos

O mel se acaba dando lugar, somente ao gosto amargo 

Onde não mais tem gosto para nada

O favo de mel se desfaz para que você não consiga mais saborear nem mesmo uma balinha

São coisas da vida que te surpreende entre o mel e o fel

Arlete Medeiros

[28/9 22:52] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 111

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

 Estradas opostas

Muitos seguem estradas opostas por livre vontade

Ou talvez até mesmo por ironia do destino

Ou quem sabe porque não tiveram escolhas

Estradas opostas são seguidas de várias formas

De repente acontece algo na vida, e vai cada um para o seu lado

É complicado

Cada um segue a sua vida

Cada um segue o seu destino

São estradas diferentes

Onde chega o de repente

E alguém se vai para longe

Talvez volte um dia

Talvez não volta mais

Caminhos que separam sabe_ se lá o porquê

E nem se pode pagar para vê

Se olha ao longe,sem encontrar um porto seguro

Onde estarás

Se foi para não mais voltar

Você espera tanto, que um dia se cansa

Ficou somente lembrança, de alguém que se foi

Você na estrada de cá

Alguém pela estrada de lá

Estradas que talvez não vão mais se encontrar

Estradas opostas por caminhos que nem sabe

Nem se sabe se o caminho foi certo ou errado

Cada um no seu quadrado

Estradas que se separaram

Arlete Medeiros

[29/9 10:12] Jandira Ribeiro: lll projeto de publicação premiada.

Texto 134.

  Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada. 

   Sol querendo volta e      nessa linda manhã.

Olha para janela, no acordar pelo céu lindo como está. 

 Ver  sol querendo brilhar.

 pássaro feliz saindo para voar voar.

 com alegria dedicar .

por toda beleza do nosso no nosso lar .

Pelo  pensamento olhar.

 como é belo ver.

 pássaro cantar na janela.

 para me acordar .

com todo amor .

quero tomar meu café.

 olhando para ele voltar .

toda manhã no mesmo lugar.

 pelo caminho encontrar.

 minha paz acompanhar.

 no coração quero colocar.

 bom dia para vocês.

   quero falar no.

               lar famíliar.

      Júnior Fioroni.

[29/9 10:38] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 112

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

   Vida sacrificada

Uma senhora levava uma vida muito sacrificada

Mãe se três filhos, fazia de tudo pela família

Se calava sobre muitas coisas, para que não houvesse brigas ou desentendimentos em seu lar

Era muito pobre mais nada deixava faltar

Foi cozinheira em restaurante, foi doméstica, trabalhou no bombonier de um cinema, e muitas outras coisas mais

Como aquela senhora sofreu para dar de tudo para sua família

Ela já não sabia mais o que fazer

     Pobre senhora

Que vida sacrificada ela levava

Apesar de sempre ter sido muito trabalhadeira, já não aguentava mais

Dentro de sua casa era somente confusão

Os vizinhos ficavam horrorizados por verem tudo aquilo

Três adolescentes que não a ajudavam em nada e de tudo reclamava

E diante de tantos problemas, aquela senhora os dois embora deixando seus filhos para trás

Ao chegar no ponto de um ônibus, ela quebrou o pé

Pessoas que a levaram para o hospital, esperaram o resultado

A quebradeira como havia sido muito feia, foi preciso fazer uma cirurgia as pressas

Não teve êxito

Ela como estava já muito fraca. Não aguentou e faleceu

Seus filhos ao saber foram vê _ lá

O inevitável já tinha acontecido

Hoje, aqueles três irmãos levam uma vida sacrificada também

Não deram valor na mãe tão bondosa que fazia de tudo por eles

Arlete Medeiros

[29/9 10:38] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 113

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

        S.O.S

A s.o.s é uma casa de caridade

Apesar de abrigar muitas pessoas, também doam compras para muitas pessoas toda semana

Mais também cortam sem razão de ser

Uma amiga muito querida, mãe se seis filhos, toda semana ia feliz buscar suas compras

Muito sorridente, ela percorria o caminho da s.o.s

Até que um dia ela adoeceu

Ficou três meses passando sufoco sem que pudesse buscar suas compras

O tempo passou, ela se curou, e num belo dia, para a s.o.s ela caminhou outra vez

Ao chegar para pegar suas compras, levou um choque

Havia sido cortada da lista

Tristemente ela observava a tudo calada

Havia ficado sem a cesta de natal

Tristemente sem olhar para trás, seguiu rumo para sua casa

Chegando em casa, não acreditou no que viu

Lá estava uma cesta de natal para ela

E também muitos brinquedos para seus filhos

Feliz,ela agradece até hoje, pelo milagre

Não perdeu sua fé em nenhum momento

Arlete Medeiros

[29/9 10:39] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 114

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

      Doação negada

Uma igreja católica, com uma comunidade imensa, todo mês doava muitas roupas e cestas para as pessoas carentes

Porém pareciam escolher as pessoas para quem doassem

Muitos saiam de suas casa para buscarem suas doações e não levavam para casa

      Doações essas, que eram negadas

Pobre daquele povo

Os quais, não entendiam nada

Quanta vergonha passavam

Diante de tantas outras pessoas, se viravam e iam embora

Onde estava a igreja católica apostólica romana

Que negavam as doações para o povo

Que retiravam sem piedade tantas pessoas sofridas e desempregadas

Não queriam nem ouvirem o que se passava 

Deixava tanta gente magoada

Um dia nesse mesmo bairro abriu uma rádio comunitária

Recebia muitas doações para ajudar o povo que precisava

Foi a maior alegria para todos

Cestas básicas chegava de montão

Nada era negado para ninguém

Ainda sobrava, porque muitos super mercados doava

E a igreja desvaziava

Até hoje, todos são felizes

Arlete Medeiros

[29/9 14:15] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 293

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

PARABÉNS, SOFIA QUERIDA!

A primeira poesia

Que eu faço neste dia

Ser simples não poderia;

Pois é para registrar

E também comemorar

O aniversário de Sofia.

Que ela só tenha alegria

E só tenha por companhia

Quem não lhe torne vazia,

Mas quem possa lhe amar,

E bem de sua vida cuidar

Sem agir com covardia.

Mas como só posso escrever

Simples versos para dizer

Parabéns para você;

Parabéns, Sofia querida,

Deus abençoe sua vida

Por todo o seu viver!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 29 de setembro de 2022)

[29/9 15:45] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 294

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

GRATIDÃO e GRATIDÃO!

Li o que você escreveu

E assim, influenciado,

Agora escrevo eu.

Como foi tão inspirado,

Eu também deveria ser

Mas sou menos iluminado.

Mas só tenho a agradecer

Pela sua bela inspiração

Que me faz tanto crescer.

Por isso lhe dou a mão

E lhe digo, obrigado!

Gratidão e gratidão!

Eu estou muito contente

Por ter sempre o que fazer

Para poder seguir em frente...

Vendo que atrás de mim vem gente!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 29 de setembro de 2022)

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 115

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

    A excluída

Uma mãe muito sofrida, não entendia o porquê de muitas coisas

Sua filha parecia excluí _ lá, de sua casa e até mesmo de sua própria vida

Aquela mãe se sentia tão excluída que nada entendia

Como aquela mãe sofria

A filha depois de se casar, havia mudado completamente

Parecendo se esquecer, até mesmo da própria mãe

Aquela mãe se sentindo excluída, mal via a filha

          Quanta ironia

Envergonhada,ela se calava

Jurando para Deus e para todos, que um dia,em sua vida venceria

Parecia que a filha dela se escondia

Porque para o marido da filha, o dinheiro estava acima de tudo

Humilhava a todos 

Crianças, jovens e moços....

         Que desgosto

O tempo foi passando, a humilhação aumentando e a excluída cada vez mais se revoltando

Até que um dia...

O senhor adoeceu

Quem dele cuidou

A excluída que lá apareceu

Pagou o mal com o bem

Mais nem assim ele nada aprendeu

Se recuperava e tudo começava outra vez

Se esquecia de Deus

Caia novamente e de alguém precisava

Mais quando melhorava, tudo outra vez voltava

Hoje, mais velho e doente

Estabilizado na vida

Mora sozinho na companhia do seu dinheiro

Que até sua esposa desapareceu

Com a separação, pode ser que aprendeu

Talvez não, talvez sim

Mais nem os filhos o procura

Contando desde o primeiro casamento, no total tem onze filhos

Mora sozinho , vive caindo e ninguém para cuidar

Os amigos não aparecem

Os filhos não o procura

São coisas que acontecem

Arlete Medeiros

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 197

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Calor Da Minha Terra*

O calor da minha terra

Arde mais que a brasa

Ferve tal qual uma chaleira

Este calor escaldante de Gaza

É uma pura churrasqueira...

Minha alma está quase 

Bem pertinho de cozer

Estou mole feito um alface

Pronto, cabal, para comer

Feito um frango que se asse.

Nesta terra há tanto calor

Que arde feito o negro carvão

Somente, vejo, enorme vapor

Deve ser do vulcão em erupção

Nossa! Vejam quanto suor...

Suor mais salgado que o mar

Navega nas rotas de meu rosto

Como chuva do céu, a derramar

No solo fértil. Ainda é suposto

O tempo escaldante continuar...

Egas Tembe

29 de Setembro de 2022

23:55 Maputo-Hulene B Moçambique

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 199

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*MOSQU!TO*

Porque não procuras um lugar

Onde haja outro ser, nao eu,

Alguém que o possas atormentar,

Deixe-me em paz com o sono meu.

Quero mais é um sono profundo

Daqueles que me faça esquecer 

Das futilidades deste meu mundo,

Então, mosquito toca a desaparecer.

Dê-me a minha merecida noite de paz

Suma da minha frente com o zumbido

Que perturba o sono deste belo rapaz,

Por tua infeliz presença, não tem dormido.

Vá embora e procure o seu bando

Pois cá entre nos apenas eu, eu,

Aqui neste recinto estou sobrando

Porque tu roubastes o sono meu.

Egas Tembe 

30 de Setembro de 2022

00:30 Maputo Hulene B Moçambique

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 116

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Não dá para esquecer

Não dá para esquecer tanta coisa que acontece

As lembranças não se esquece

Você tenta esquecer mais não consegue

Chega até mesmo fazer uma prece

Não dá para esquecer

Não depende de mim ou de você

Lembranças que te machuca por algo que fizeram com você

Coisas que aconteceram que você não fez por merecer

Na vida existe tanto cara de pau

Não existe nada igual

Você se sente mal

Não dá para esquecer

Você corre para lá e para cá

Sobe e desce as escadas

É uma verdadeira parada

Onde quer que esteja, seus pensamentos acompanha

Quem fez mesmo algo errado

Não tem vergonha

Não dá para esquecer

Arlete Medeiros

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 198

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

 

*Á Lua*

Estava pensando  numa viagem

Que me levasse direto á lua

Mas era da mente uma sacanagem 

Mal temperada fria e crua

Sou andarilho das terras do além

E viajo, sonho sem sair do lugar

Minha mente faz de mim refém

Sou alguém que necessita viajar

Ainda que não seja um andarilho

Almejo vistoriar o nosso planeta

Alguém aí conhece o tal trilho

Que me possa levar ao cometa?

Isto deve ser excesso de maluquice 

Ninguém se atreveria a me ajudar

Ainda que fosse. É uma pieguice 

Um homem...eu... á lua, um dia chegar.

Egas Tembe

30 de Setembro de 2022

00:07 Maputo Hulene B Moçambique

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 117

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

O sol não brilha para todos

O sol não brilha para todos

Muitos nasceram de frente para a lua

Muitos são pobres demais

Outros são ricos demais

Muitos ficam entre o rico e o pobre

Sendo rejeitados e pisoteados

Amados ou mal amados

E tudo você observa

Mais não pode fazer nada

Que parada

E sem poder fazer nada, você também sofre

Porque o sol não brilha para todos

     O que fazer

Somente levar amor ao próximo porque não pode nada consertar

Ter muita fé em Deus, para Deus o povo ajudar

      Quanta agonia

Enquanto você tem a mesa farta

Quantos passam fome

Enquanto você tem sua casa

Quantos não tem onde morar

É difícil tudo vê e aguentar

Se eu pudesse consertar o mundo

Não iria ninguém desamparar

Mais não sou Deus

O que posso é somente rezar

Para Deus a todos ajudar

Arlete Medeiros

[29/9 21:06] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: *200*

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*ALUGUER*

Parece-me que o nosso amor

É amor de aluguer 

Onde quem sucumbe a dor,

É o inquilino com as contas em atraso

Aquele que não dispõe de dinheiro 

Mas possui nímio valor...

Infelizmente é mesmo assim

Que o nosso amado verbo amar

Foi conjugado no pretérito...

O sentimento coitado,

Juntou se a ele sem querer

E deixou o coração 

Destroçado e amargurado.

Então assim é o nosso amor!

Ou sabe-se lá o que chega a ser,

Seja o que o futuro quiser

Desde que paremos de sofrer

Fingindo que o aluguer,

Não abotoa os nossos corações 

Nossos tristes e feridos corações.

Egas Tembe 

30 de Setembro de 2022

00:58 Maputo Hulene B Moçambique

[29/9 22:50] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 295

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

VÁRIOS BAMBOLÊS

Vamos pegar cada arco

Do arco-íris que se vê,

E vamos unir as pontas

E fazer vários bambolês.

E aí quem tiver a arte

Girem eles na cintura.

Enquanto eu tento a parte

De fazer literatura.

Ponham-se a rebolar

Para ir fazendo girar.

E mostrando que cada côr

E casada corpo será flor.

Ninguém vivendo num estandarte

E eu também vou fazer cultura;

Sendo cada um, baluarte

De uma luta com bravura.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 29 de setembro de 2022)

[30/9 04:16] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 295

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

VÁRIOS BAMBOLÊS

Vamos pegar cada arco

Do arco-íris que se vê,

E vamos unir as pontas

E fazer vários bambolês.

E aí quem tiver a arte

Girem eles na cintura.

Enquanto eu tento a parte

De fazer literatura.

Ponham-se a rebolar

Para ir fazendo girar.

E mostrando que cada côr

E cada corpo será flor.

Ninguém vivendo num estandarte

E eu também vou fazer cultura;

Sendo cada um, baluarte

De uma luta com bravura.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 29 de setembro de 2022)

[30/9 15:11] Jandira Ribeiro: lll projeto de publicação premiada.

Texto 136.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

       Como dois lábio     alimentar coração.

  Uma paz correndo atrás.

     para ver silêncio.

 como estar pela.

 palavras chegar na vida.

 de quem queremos amar.

 por uma luz encontrar.

          por todo dia.

          desse lugar por.

        uma vida desejar .

       seu amor encantar .

        pelo nosso coração.

 encontrar por onde passar.

   quero te beijar.

 pelo nosso amor.

 se explicar dentro .

de nosso sentimento.

 encontrara por toda.

 vida desejar num .

lençol sujar pela nossa.

 noite de carinho deixar .

           por uma vida .

        nesse lugar dentro .

       de todo nosso olhar.

              que nós fazer.

               de um tempo.

         um infinito lembrar .

     por uma vida a dois.

     Júnior Fioroni.

[30/9 15:44] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 119

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

         Vergonha

Não há nada pior que passar uma vergonha

Vergonha por não estar a altura de alguém

Vergonha por ser derramado ou rejeitado

A vergonha de ser desprezado ou mal tratado

A pessoa se sente tão para baixo, que sente vergonha até mesmo por caminhar pelas ruas

A vergonha a acompanhará

Uma vizinha muito bondosa e pobre, passou uma vergonha tão grande, que passou por uma depressão

          Que desilusão

Ficou acamada por muito tempo, ao ganhar uma cesta básica, e a pessoa falou com ela que era a última

Somente porque o esposo dela tinha falecido e que não precisava mais

Porque após o falecimento do marido dela, ela receberia a sua pensão

A mulher olhou para um lado e para o outro, morrendo de vergonha

Todos a olhavam e ainda sorriam com a iluminação dela

Porque não a chamaram para um cantinho e falaram

Era o que muitos se perguntavam

Resumindo

Nunca envergonhe alguém diante de outras pessoas

Ninguém merece ser chicoteado diante de um público sem razão de ser

Lo tempo da escravidão já não existe mais

Passar por uma vergonha é muito triste

A pessoa fica com vergonha de ter sido pisoteada 

Se deve tratar o ser humano com respeito e com amor

A vergonha de não ser digno de nada, é insuportável

A pessoa fica sem chão e não quer saber se mais nada

Nesse mundo todos nós somos filhos de Deus

Se deve ouvir o problema alheio sem julgar e maltratar

Ser envergonhado diante de todos não dá

Procurar ouvir e saber falar

Ajudar sem nada perguntar

Quem tem o amor ao próximo, sabe realmente o que é o amor

Ama a Deus e ama os humildes pelo jeito que for

Amar para que seja amado

Perdoar para que seje perdoado

Caminhar compartilhando amor

Ninguém sabe o que a pessoa passa ou passou

Arlete Medeiros

[30/9 15:44] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 296

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

FEITO AVE AO CHIAR CAÇAROLA

-Como estão suas gavetas?

-Estão repletas de letras:

Não me dão aqui na cidade

Nem sequer a oportunidade

De mostrar algo por aqui

E muito menos por aí.

Mas sinto que vão explodir

Feito ave ao chiar caçarola.

Passarinho preso em gaiola

Chora ao som de uma viola:

Já minha poesia no escuro

Silenciosamente eu te juro

Estão, mas não permanecerão

Pois já se aproxima um clarão.

E eu feliz ouvindo o bem-te-vi

Que sempre é quem me consola.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 30 de setembro de 2022)

[30/9 15:46] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 118

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

           Reviravolta

Muitas das vezes a vida dá tantas voltas, que se vive em uma roda gigante

Você vai e volta

Acontece de você estar bem e de repente sua vida dá uma reviravolta

Onde essa reviravolta, leva muitas pessoas a ruína

Reviravolta que acontece para te levantar

E nessa ida e volta, a reviravolta não não para

Se roda como um pião

            Que confusão

E naquela confusão, é atingido o seu coração

Reviravolta que muitas das vezes te joga no chão

Ou outras vezes não

Reviravolta que pode fazer você brilhar

Ou talvez até mesmo fraquejar

E nessa reviravolta da vida

Não se sabe se vai ser alegre ou ficará perdida

Pode também perder ou ganhar

Nossa vida é composta por tudo

Não se pode pensar que é um absurdo

Ou você fala ou se fica mudo

Temos que estarmos preparados para tudo

Na reviravolta que o mundo dá

Você não pode fraquejar

Tem que lutar para ganhar

Não se pode perder a fé

Tem que ter forças e continuar

Tem que a todos amar

Para que no futuro

Não possa se desesperar

E nessa roda gigante

Que sempre a vida dá

Não podes no meio do caminho ficar

Se deve seguir em frente

Arlete Medeiros

[30/9 19:38] marceloescritor: Projeto de publicação premiada

Texto 120

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

O grito da independência

Muitas pessoas vão aguentando calado de tudo na vida

As pessoas vão aguentando tudo na vida e vão se calando

Vão engolindo todas as trapaças e discórdias

Um dia não aguentam mais

É onde dão o seu grito de independência

Não aguentaram mais se  calar

É triste ouvir tantas coisas e não conseguir dizer nada

Talvez por medo ou precaução

É triste ver tantas coisas mal feitas e fingir que não viu nada

Talvez para que não saia confusão

Mais chega um dia que não aguenta o coração

E quando não se aguenta mais..

Chega o grito da independência

Chega a hora de dar um jeito na vida

Demorou para tudo entender

Viveu muitos anos sufocado

E aprendeu a falar

Falar para se aliviar

Aliviar aquele coração, que tanto sofreu

Foi chegada a hora de seguir em frente, para que consiga algo de bom

Arllete Madeiros

[30/9 20:57] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 121

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

           Lágrimas

Existem dois estilos de lágrimas

As lágrimas de alegria e as lágrimas de dor

A lágrima de dor cai seca a qual, muitos sentem vontade de chorar e não consegue

As lágrimas de alegria, são diferentes

Você não se aguenta de felicidade e chora com vontade

A lágrima seca te sufoca

Ela não cai

Você quer chorar para se desabafar, mais não consegue

É onde se sente mal

De alguma forma tudo que te faz mal, tem que colocar para fora

Você se apavora

Mais uma coisa e certa

De se reencontrar você não vê a hora

Arlete Medeiros

[30/9 20:57] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 123

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Seu reflexo no espelho

Seu reflexo no espelho mostra quem realmente você é

O espelho nunca se engana

A cada dia que passa

Mais te acha bacana

Seu reflexo no espelho nunca ele mente

A cada mês e cada ano

Ele mostra a obra que Deus fez

Mostrou quando era criança, o adolescente e o adulto

Também mostra as marcas do tempo a cada ano

Seu reflexo no espelho nunca te engana

O espelho é amigo e tudo te mostra

A cada ano um rosto diferente

Traços da linha do tempo

Talvez até mesmo os traços do sofrimento

Quando um espelho se quebra

Coloque outro no lugar

Para que não fique com os cacos

Se um espelho quebrado

Quebrado o espelho você  também se quebra

O próprio reflexo vai mostrar

Tudo tem que ser por inteiro

Espelho quebrado nem pensar

Jogue fora e coloque outro no lugar

Arllete Madeiros

[30/9 20:57] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 124

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

        Manipulador

O manipulador não te dá sossego

O manipulador te domina

Ele faz você fazer tudo o que ele quer

Ele não te ouve

Faz você se calar

Ele quer te dominar

Manipulador somente te cobra

Ele quer te levar no cabresto sem demora

Você tem que deixar de ser você

Ele quer fazer tudo por você

Quer pensar por você e ele tudo resolver

Você tem que ser de aço

Não pode mais ser você

Pensa que você não tem querer

Não fique nas mãos dele

Pense repense e tome uma atitude

Seja rude

Ninguém pode te manipular

Você é responsável pelos seus atos

Também por tudo que tiveres para fazer

Você é você

Tente ele esquecer

Arllete Madeiros

[30/9 20:57] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 122

Autora Arlete Medeiros autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

   O desconhecido

Um dia apareceu um desconhecido que de repente fez amizade com todos

Muito estrovertido e sorridente alegrando muita gente

Procurou se acomodar e ficou

Mais o tempo passou

Ele já se achava o dono do pedaço

Tudo ele queria resolver e no final fazendo todos sofrer

Aquele desconhecido tinha dois lados

O lado bom e o lado mal

Induzido por outra pessoa

Queria resolver as coisas somente para ele

Ele era tão legal, que nem parecia que era do mal

Com o passar do tempo

Todos foram ele conhecendo

Ele sempre querendo tomar conta de tudo

Um dia, o desconhecido se deu mal

Foi atirar em alguém e foi fatal

Errou o tiro e o outro tiro o acertou

Para sempre ele se calou

Até hoje ninguém sabe ao certo quem era ele

Enterrado como indigente, enlouqueceu muita gente

Em seu velório não apareceu nenhum parente

Quem era aquele desconhecido

Ninguém sabe

Arlete Medeiros

[30/9 20:57] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 297

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

PARA NÃO HAVER TRISTEZA

Sabiá cantando está.

Cantar sabe, e também, assobiar.

Em todo e qualquer lugar

Que você possa imaginar.

Começou e não parou...

Não parou e continuou...

Veio outra ave e acompanhou

E assim mais tantos que se inundou...

Toda a redondeza

Para não haver tristeza

Mas, ao contrário, só beleza

Que não é anormal na natureza.

Assim também, que entre nós

Quem está animado solte a voz

Para que venham outros logo após

E assim possamos até desatar todos os nós.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 30 de setembro de 2022)

[30/9 21:04] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 125

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

 Água abençoada

Num belo dia alguém chegou e entregou um papel para Margarida

Naquele papel estava escrito com letras bem grandes

Aviso de corte

Margarida ao ler aquele papel ficou sem chão

Era a sua água que estava por cortar

Foi um desespero só

Ela estava com muitas contas para pagar

E nem tão pouco onde conseguir o dinheiro para pagar a sua água

E nem mesmo onde pegar água, para seus afazeres domésticos

Deus vendo o seu sofrimento, e a sua aflição

Aliviou o seu coração

Margarida chegou ficar sem água em sua casa durante um mês

Deus foi tão grande, que naquele tempo todo choveu

Aquela água abençoada caída do céu

Enchia os seus tambores encheu

E Margarida fazia seus afazeres

Quando completou um mês

Uma vizinha muito querida da Margarida

A sua água pagou

Ela não mais chorou

E também a chuva parou

Ela conta que aquela graça recebida, jamais será esquecida

E na igreja testemunhou

Ela não mais se esqueceu da vizinha

Que a sua conta pagou

Ora a Deus a todo instante

Porque Deus mandou para ela

Aquela água abençoada, que tanto a ajudou

Hoje ela a Deus se entregou

Pela benção que ela ganhou

Arllete Madeiros

[1/10 17:23] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 126

Autora Arlete Medeiros

Concordo com as regras do evento

           A inveja

A inveja é a inimiga da perfeição

Tudo aquilo que você consegue

Muitos vê e também querem

A inveja não é de Deus não

Precisas prestar atenção

Quem tem inveja não vai para a frente não

          .Que complicação

Sendo que existem tantos sentimentos bons

Porque sentir inveja de alguém

É um verdadeiro problemão

Para conseguir algo na vida

É preciso muito batalhar

Não tem porque de alguém invejar

Porque razão querer tudo igual aos outros

Cada um na sua e Deus por todos

Sai inveja, para não deixar ninguém ficar louco

Quem tem inveja não consegue nada

Fica com a sua vida amarrada

Melhor sentir amor

Sendo o amor do jeito que for

Quem sente inveja

Acho que nunca amou

Pira o invejoso e pira eu

Para apagar os sonhos meus

Pira eu e você também

Para que não seja ninguém

Não tem porque sentir inveja

É somente para o invejoso não dá trela

Arlete Medeiros

[1/10 17:23] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 137.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

     Minha vida encantada   sorrindo para amar.

    Saio sem rumo.

 não sei onde vou parar.

     mais sei onde vou te  encontrar .

com seu carinho.

 quero sempre presenciar.

       com amor passar.

   no coração quero levar.

          dentro da vida.

         nós prestigiar por .

               um lindo viver .

com poesias quero dizer.

   com força nós levar.

 pelo sertão quero lhe dar.

      com sua felicidade.

                 sair a ver.

        por uma vida desejo.

         nosso universo passar.

          pelo olhar brilhar .

         com alegria quero.

      sempre amar no lar   famíliar.

    Júnior Fioroni.

[1/10 17:23] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 127

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Falta de respeito

Falta de respeito não dá

Não tem como suportar

Vai parar para ver

E verás no que vai dá

Se deve respeitar o próximo

É o verdadeiro lema

Não falte com o respeito

Esse é o verdadeiro tema

Respeitar para ser respeitado

Amar para ser amado

Perdoando que se é perdoado

Coloque na moldura esse retrato

Procure se dá ao respeito

Respeite a vida e também os mortos

A vida não é somente comédia

Isso não é um consórcio

O amor é algo sério

Não feito para desrespeitar

Não jogue pela janela

Não foi feito para desperdiçar

Amar a Deus sobre todas as coisas

Amar ao próximo e a si mesmo

Não coloque no amor

Muitos e muitos defeitos

Arllete Madeiros

[1/10 17:23] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 201

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*SOBRE AMAR*

Não amo para fazer sentido 

Eu amo para perder os sentidos

Porque a lucidez doi, então, 

Prefiro embriagar-me do amor

E perder-me no mar da paixão 

Chomam-me delinquente,

Tudo isso porque eu amo...

Mas e vocês os lúcidos

e desprovidos do amor.

Alegam amar a Deus

Mas não são capazes 

de amar os homens

Como podem?

Como podem amar a Deus 

E não amarem seu próximo?

E chamam-me de Louco!

Dementes...dementes sois vós 

Que repudiam a quem ama

E enaltecem a quem inventou armas 

para vos matar...

Se amar é loucura, então,

Prefiro morrer louco por amar.

Dar vida as palavras 

 que saem do fundo do coração 

Nas entranhas onde o amor

 ferve arde este negro carvão 

Que pelo amor de seu povo

 Guerrilhou anos na escravidão 

Com o fedelho nas costas

 doloridas porque o chicote cultivou

 feridas.

Caiu levantou se, irritou se, criou rebelião

 Para que um dia almejado

Chegasse e fosses liberto

  Da impune escravização 

Para que pudesses contemplar o luar

 Foi preciso a persistência de Madiba

Durante vinte oito anos na prisão  Mondlane...Samora...Neto...Lumumba...Malcom x...Khruman...Nyerere...Zulu...Ngongo

Entre Vários outros que deram seu sangue

Pelo sonho desta África que e cada Nação.

Então  me digam quem é o sem noção!

Egas Tembe 

30 de Setembro  de 2022

20:38 Maputo Hulene B Moçambique

[1/10 17:23] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 202 

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*VERÃO*

Sem bater as portas,

O verão chegou

Em nossos aposentos,

Veio logo, não tardou,

Tomou um dos assentos.

Não se sentia lá muito bem

Estava mui febril

E o termómetro coitado,

Quase atingia os cem...

Até os répteis que não víamos 

há meses, fizeram se lá fora

Para ver a cara do verão 

Que servia um chá na mesa,

Fervido no grande caldeirão 

Que quente, sim senhora!

Está um Verão fervendo à bessa

As noites deitam mais cedo

Porque o amanhecer vem de madrugada 

Pelas ruas já não há medo

Cada um sai e cumpre a sua jornada

E as belíssimas praias então!

Parecem mais com uma colmeia,

Tantos são os que lá vão 

Vindo de tudo quanto é aldeia.

O negócio da água ganhou fluxo

Todos procuram este líquido precioso

E muitos ainda, são os que tem lucro,

Sinceramente isto chega ser cobiçoso 

Outra coisa que o verão trouxe 

São as roupas que deixam o corpo fora,

Ao ver tal coisa, meu velho frustrou-se...

Coisa esta que não se via outrora.

Egas Tembe 

01 de Outubro de 2022

21:18 Maputo Hulene B Moçambique

[1/10 17:23] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 203

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Me Leva Nesse Vôo*

Me leva nesse vôo

Nasceu uma ambição 

De contigo, para longe_voar

E no teu puro coração 

Recheado de amores 

Engendrar um galho e pousar

Esquecer as minhas dores

Meus fracassos, desilusão...

Contigo ir a ilha dos açores

Me leva nesse vôo

Almejo recuar o tempo

Para o dia em que acontecera

Aquele abraço levado pelo vento

E um tristonho episódio 

Que adulterou o sentimento.

Seus olhos cor do mundo,

Brilhantes feito a lua

Neles habita o impossível 

Então me leva nesse vôo

Para que ambos possamos

Na sua data de aniversário 

E juntos, todos, celebraremos

Amemos e choremos se necessário

Isso não nos fragiliza

Muito pelo contrário, é normal,

Diria eu que isso nos identifica

Então!

Me levas nesse vôo?

Egas Tembe

30 de Setembro de 2022

15:11 Maputo Hulene B Moçambique

[1/10 18:07] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 298

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

CAFÉ, ÁGUA E FÉ

Que tal tomar menos café

E beber mais água;

E ainda, buscar ter mais fé

E esquecer mágoa?

Um cafezinho faz bem.

Não pode ser demais.

Água faz bem também

E deve-se beber mais.

E a mágoa, gente?

A mágoa não presta:

Vou jogar detergente

Se entrar pela fresta.

Que um ajude o outro a

Não se esquecer do que é preciso

Beber água e caminhar

Como irmãos, rumo ao paraíso!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 01 de outubro de 2022)

[1/10 20:30] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 204

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento

*PESADELOS*

Em meu quarto Negro

Durmo só, completamente,

Ás vezes sinto medo

Das imagens na mente

Confesso sinto medo,

Vejo sombras movendo-se,

É bizarro e tremendo

Escuto sons inexistentes

Tenho sonhos maus

um dia sonhei sem dentes

Pra mim foi um caus

mas o pior foram as serpentes

Já sonhei naufragando

Bem no fundo do mar

E dispertei todo molhado

Não sei como explicar.

Tristes os meus pesadelos

Queria ter dias de sonhos

Que me fossem belos

E os dias também risonhos

Egas Tembe

02 Outubro de 2022

00:53 Maputo Hulene B Moçambique

[1/10 20:30] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 205

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

Meu Amigo Manuel

A minha turma da décima classe

Foi uma das melhores na altura

Recuperando-me d'uma triste fase

Eu estava. E já amava a literatura

Fiz belas amizades e irmandades

Com colegas e até os professores

Desde tenra às mais velhas idades

Expressei, libertei-me dos terrores 

Foi uma das fazes mais produtivas

Quando era um mero adolescente

Escrevia no papel morto, coisas vivas

E surpreendia sempre o docente

Mas não era eu quem as escrevia

Porem, meu pai dentro de mim

Que se foi um ano antes e ele dizia

"A escrita é uma arte sem fim"

No mesmo ano que ele se foi

Minha irmã mais velha, também,

Até hoje essa perda me dói

Mas ainda mantenho minha fé

O tempo, é tão rápido que ele passa 

Principalmente quando se trata

De pessoas amadas que são hoje lembrança

Dói, corrói esta vida que me distrata...

Conversando com o Victor Alberto

Companheiro de carteira e de vida

Irmão da igreja e da minha trajetória

Aquele com quem tenho uma história

De um livro que se mantém aberto

Lembrei-me de nosso amigo Manuel

Companheiro de carteira e de história

Era um verdadeiro irmão de outra mãe

Um irmão que a vida lhe foi Cruel.

Descanse com arte irmão.

Egas Tembe

02 de Outubro de 2022

00:20 Maputo-Hulene B Moçambique

[1/10 20:30] marceloescritor: Projeto de publicação premiada

Texto 128

Autora Arlete Medeiros

Concordo com as regras do evento

Foi chegada a hora

Muitos passam por tantos problemas na vida

Que chega um certo dia

Não consegue aguentar

Mais consegue desabafar com Deus

Fazendo os pedidos seus

Para tudo suportar

Diz um dia para Deus

Que foi chegada a hora.por não dá para suportar

Tendo seus sonhos esperando

Para um dia realizar

Porém então diz para todos

Foi chegada a hora

Para um jeito na vida

Um dia conseguir dá

Deus responde em seguida

Filho meu, vais aguentar

Tudo tem a sua hora

Para os sonhos realizar

A sua hora vai chegar

Tens que ainda esperar os pesadelos vão acabar

Tudo vai acontecer

Em qualquer hora ou em qualquer lugar

A vida é composta de lutas

Você é forte e tudo vai conquistar

Tens tudo e porque se apavorar

Filho meu você é forte

Para seu fardo carregar

             Espere

A paz na sua vida....

Vãi reinar

Arllete Madeiros

[2/10 06:24] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 129

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

 

           Evento

Participei de um evento

E fui iluminada

Era um concurso

Que eu tanto sonhava

Eu já sabia das regras

Mais uma enfermidade chegou

Com a cabeça quente

O meu sonho o vento levou

Entendi perfeitamente

Que o lapso foi meu

Eu fiquei muito triste

Dois golpes o destino me deu

Foi tudo em seguida

Foi difícil suportar

Os amigos me apoiaram

Outro evento vai chegar

Como uma amiga me disse

A cabeça dá um nó

Quando se trata de saúde

Seus sonhos viram pó

Me conformando um pouco

Coloquei a idéias no lugar

O que eu não podia

Era deixar da família ajudar

Arlete Medeiros

[2/10 06:24] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 130

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

        Criança

As crianças são anjos

Que para elas tiro o chapéu

São todas abençoadas

Pelo papai do céu

Criança é presente de Deus

Não tem como se expressar

A criança é um anjo

Que só bem se pode falar

Criança é vida

Criança é flor

Por essa razão

Merece muito amor

A criança pede

Ela nada quer saber

Criança quer ganhar

Depende de nosso querer

A criança busca

A criança procura

E quando nada encontra

Ela fica na escuta

Tem criança que chora

E não sabe falar

Ela não entende nada

Nós temos que adivinhar

Ser criança é ser livre

Ser criança é brincar

Criança gosta de tudo

Temos que respeitar

Arlete Medeiros

[2/10 07:36] marceloescritor: Projeto de publicação premiada

Texto 129

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

 

           Evento

Participei de um evento

E fui iluminada

Era um concurso

Que eu tanto sonhava

Eu já sabia das regras

Mais uma enfermidade chegou

Com a cabeça quente

O meu sonho o vento levou

Entendi perfeitamente

Que o lapso foi meu

Eu fiquei muito triste

Dois golpes o destino me deu

Foi tudo em seguida

Foi difícil suportar

Os amigos me apoiaram

Outro evento vai chegar

Como uma amiga me disse

A cabeça dá um nó

Quando se trata de saúde

Seus sonhos viram pó

Me conformando um pouco

Coloquei a idéias no lugar

O que eu não podia

Era deixar da família ajudar

Arlete Medeiros

[2/10 13:07] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 138.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

           Viver por amor .

     Viver dentro de você .

          por ser amado.

          nós leva todo.

 mundo nos encontrar.

 dentro de um sentimento.

            que nós forma.

          uma união dentro.

           de um lindo viver .

     dentro de uma palavra.

          junto nosso amor .

no percorre do nosso caminho.

 por uma vida cheia.

 de carinho  por nosso.

 sentimento passar .

circular dentro de um.

Por um  verdadeiro .

       sentido a dois .

        Júnior Fioroni.

[2/10 14:35] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 131

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Não sou mais eu

Minhas mãos enfraquecidas 

Já parecem não aguentar

Carregar tanto peso na vida

Que o destino me dá

Meus olhos já cansados

De tanto tanto chorar

O destino não tem piedade

Só quer saber de me castigar

Meus pés já doloridos

De nós espinhos caminhar

Parece que a vida

Só sabe me abandonar

Meu corpo já fadigado

Por tanto trabalhar

Preso dentro de casa

Sem nada aproveitar

A cabeça chega doer

Por tudo ter que pensar

Nada posso resolver

Por não poder mais trabalhar

Estou tentando ser forte

Esperando um milagre acontecer

E me tirar dessa vida

Antes que eu possa enlouquecer

Arllete Madeiros

[2/10 19:27] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 132

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Desabafo de um enfermo

 Um enfermo um dia falou

Não aguento mais sofrer

Quero me desabafar

Que seje com você

Sente_ se e me ouça

Me fará um favor

Preste muita atenção

Foi assim que começou

São tantos os sofrimentos

Que a vida veio me dar

Eu deveria ter nascido morto

Para nada ter que aguentar

Eu só tive um filho

Ele parece querer me matar

Me dá desgosto e sofrimento

Que não tenho mais como aguentar

Põe favor não me interrompe

Quero tudo contar

Logo que eu terminar

Poderá um conselho me dá

Se um dia eu morrer

Ele terá muita culpa

Foram tantas as mentiras

Que minha vida já nem faz mais curva

Já não aguento mais nada

Com tudo isso conviver

Nessa vida tão amarga

Que somente me faz sofrer

Contei tudo para você

E te deixo um lembrete

Quando eu morrer

Para meu filho...

Entregue esse bilhete

Agora podes falar

Até mesmo me aconselhar

Eu já me desabafei

Vamos vê no que vai dá

Me despedi daquele enfermo

Com aquele bilhete na mão

Guardei por alguns anos

E foi somente confusão

Mais aquele senhor

Não era mole não

Mesmo sofrendo muito

Não parou seu coração

O tempo foi passando

Aquele senhor faleceu

Eu entreguei o bilhete

Não sabem o que aconteceu

O terrível filho dele..

Nunca mais do pai se esqueceu

Se arrependeu de tudo

Depois que seu pai faleceu

Arlete Medeiros

[2/10 20:48] Jandira Ribeiro: Projeto de publicação premiada

Texto 134

Aurora Arllete Madeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Momento do coração

Certa vez, uma rádio apresentava um programa chamado momento do coração

Era um programa de flash back com músicas do passado em seu presente

Com um toque de saudade

Um senhor ligou pedindo uma música, oferecendo para sua esposa

Perguntei qual era a música

Ele dizia que queria a mais bonita, e que ficasse ao meu gosto

É óbvio que eu sabia quem era

Mais ele não queria que dissesse seu nome

Perguntando o porquê, ele respondia que já estava velho demais

Com voz rouca, ele prosseguir

Esse programa é mais para os jovens

E eu dizia

Senhor, estou achando seu tom de voz muito triste

O que se passa

Ele prosseguia

Estou velho para essas coisas aí de ficar oferecendo música

Eu disse para ele, que o amor não tem idade

Que relembrar um passado que foi tão bom, não era vergonha nenhuma

Principalmente com a música que marcou sua vida

Ele se despediu insistindo que tinha vergonha de dizer a música que marcou sua vida

Segui com a programação, dizendo

Queridos ouvintes, um senhor acabou de me ligar pedindo para que ofereça a próxima música para sua esposa

E serão eles agora, que vão entrar na carruagem do tempo, para para irem de encontro c suas doces lembranças

Aquele senhor,acabando de curtir sua música ligou novamente 

Agradeceu muito com seu tom de voz muito triste, disse

Filha, muito obrigado pela homenagem, eu estou muito doente

Chorou muito e se despediu

Sentindo que algo estava errado, todos os dias,homenageava aquele senhor

Durante um mês, ele foi homenageado no momento do coração

Até chegar a triste notícia

De anunciar sua morte

Por duas vezes fui a escolhida para isso

Dois amigos de trabalho que perdi

Arllete Madeiros

[2/10 20:48] Jandira Ribeiro: Projeto de publicação premiada

Texto 133

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Não se afaste

Não se afaste de mim

Eu não vou suportar

Faça todo o possível

Para você melhorar

Não se afaste agora

Tens muito para viver

Se for embora agora

Eu vou muito sofrer

Não se afaste agora

É a minha companhia

Companhia de todas as horas

Não me deixe sozinha

Com você vou caminhar

Com você eu desabafo

C você eu muito brinco

Ninguém nos dá um abraço

Eu por você e você por mim

Juntos nessa jornada

Não se afaste de mim

Porque ficarei isolada

Deus saberá o que fazer

Deus vai nos abençoar

Não vai você de mim

Deixar se afastar

Não se afaste de mim

Somos um pelo o outro

Vamos envelhecer juntos

Não me dê aquele desgosto

 Não se afaste de mim

Arlete Medeiros

[3/10 05:40] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 135

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

          Estória

Todo mundo tem

Uma estória para contar

Tem estória de todo jeito

A estória mais bonita é amar

Eu conto a minha estória

E você a sua estória conta

E entre todas as estórias

Um quebra cabeça se monta

Tem estória de todo jeito

Tem a minha a sua e a nossa

Vamos contando as estórias

Vamos também contar prosa

Entre tantas estórias

Se edita também um livro

Muitos livros de amigos

Mais também dos inimigos

Tem gente que conta estória

Tem estória que muitos conta

E entre tanta estória

Um belo livro se monta

A estória verdadeira

Está no livro da vida

Adivinhe qual é o livro

A bíblia que é bem merecida

A estória de Deus

É a estória que ficou

Escreveram a estória

De Deus nosso senhor

Com a minha a sua a nossa

São estórias de montão

Estórias que se escreve

Somente com o coração

Nas estórias em quadrinho

Tudo lá é bonitinho

Para que as crianças

Alegrem seus coraçãozinhos

Arlete Medeiros

[3/10 11:59] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 299

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

MÊS DEDICADO ÀS MISSÕES

(José Carlos do Carmo)

Este mês em que estamos

É o dedicado às missões.

Que todos nós sejamos

Ao menos nalgumas situações

Missionárias ou missionários

Pois é muito necessário

Para que se tenha vida

Plena, vida abundante;

Pra que se curem feridas

À todo e qualquer instante!

Por isso é que a Igreja

Que tem diária missão,

Seguindo nessa peleja,

Convoca cada cristão

A celebrar este mês

E a dar mais dedicação

Fazendo o que Cristo fez

Semear em cada coração

Para que não perca a luz

Por abandonar a cruz!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 03 de outubro de 2022)

[3/10 14:09] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 300

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

ISSO TEM QUE ACABAR

(José Carlos do Carmo)

Isso não é sol,

Pois rejeita muitos girassóis...

Nem é girassol,

Pois dispensa até faróis...

Só terá direito "a luz",

Se penderem para as trevas;

Do contrário, só a cruz,

Tanto os servos quanto as servas.

Isso tem que acabar,

Para ser livre e ter leveza:

Ter bem mais que um baobá,

Encantando a natureza!

Tanto os girassóis, quanto

Os faróis dos vaga-lumes

Merecem ter o seu canto,

Bem como os seus costumes.

Sol não pode rejeitar,

Beneficiar todas as flores;

Ele não pode julgar,

Se são dessas ou de outras cores.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 03 de outubro de 2022)

[3/10 20:56] Jandira Ribeiro: Projeto de publicação premiada

Texto 136

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

O Recanto da saudade

O recanto da saudade é um programa que viaja juntinho com você no túnel do tempo

Radialista daqui e os ouvintes do outro lado, indo ao encontro de suas lembranças, com a música que marcou a vida de cada um

É a telepatia do amor como o perfume de uma flor

Junta _ se o passado e o presente

Com lembranças envolventes

Talvez até mesmo com poesias sem rimas

Mais com muito amor

Com momentos que passaram

Que devem serem lembrados

Viajando na emoção

Embalando cada coração

Com cada música que conta a sua estória

Se embriagando com muito amor

É a máquina do tempo que realiza os seus sonhos

É a carruagem do tempo que te leva para onde quiser

E o túnel do tempo guardando todas as suas lembranças

Lembranças que ficaram

Lembranças que voltam

Lembranças que permanesem vivas dentro de casa coração

Sonhos que não foram desfeitos

Sonhos que não se acabaram

Com amor se renovando a cada dia

Tudo isso se encontra...

No recanto da saudade

Arllete Madeiros

[3/10 21:18] José Do Carmo ES: Projeto de publicação premiada

Texto 137

Autora Arlete Medeiros

Autorizo publicação

Concordo com as regras do evento

Amor

No amor, é preferível ter uma saudade como companhia

Que ter como companhia, a ausência desse amor mesmo presente

O amor tira fotografia com a mente

E a fotografia é revelada com alma

Linha do tempo que somente você sabe onde pisa

Onde pelo tempo a fora

Somente sua mente e seu coração, é capaz de dizer algo

Amor é saber conviver a dois

Amor é ser amado em todas as circunstâncias da vida

Nós somos o espelho 

O qual vemos nossa imagem refletida de todas as formas

O espelho mostra, o tempo que já passou

E também o tempo de agora

Não importa o que aconteça

Amor é sentimento forte, que não basta dizer que ama

Sem que demonstre verdadeiramente esse amor

O amor é como uma planta

Se deve cuidar para que não morra

Tudo que está relacionado ao amor

Tudo fica belo e mágico

Quem me dera se o mundo pudesse ouvir todos os suspiros

Tantas pessoas carentes e famintas de amor

Que não tiveram a chance de dizer que ama

Que não tiveram a chance de serem amados

Tem amor de todo jeito

Até mesmo amor com defeito

Cada um ama a sua maneira

Cada um se entrega como for

Cada qual esperando uma palavra de carinho

Tantos que vivem sem amor

Tantos não conhecem o amor

Amor palavrinha tão pequena

E sentimento tão grande

Sentimento forte e tão belo

Que é quase raro hoje em dia receber

Arllete Madeiros

[4/10 12:28] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 139 .

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

  Um lindo dia para ser feliz.

Olhamos nosso acordar. com você quero levantar.

     pelo seu olhar .

quero compartilhar novo dia.

 para mais um caminho começar .

nova vida quero desejar.

 pela luz encantar .

no carinho quero estar .

com prosa contar .

suas palavras quero expressar.

 por onde eu for quero levar.

    pela vida nós ensinar.

 por todo desejo de ensinar.

 nossos filho seguir .

por todo mundo olhar .

onde seu sorriso levar .

minha vida vai estar .

por todo lar famíliar.

         Júnior Fioroni.

[4/10 12:28] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 204

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *A CHUVA FAZ DOER*

A chuva faz doer

Quando a solidão abraça o nosso ser

E se lá fora ouve-se o trovão

Vibrou, fugiu da alma um "ai!" do coração...

Sozinho, não, sozinho não faz bem

É bom ouvir a chuva colado a mais alguém

Abraçar outro alguém, que não o travesseiro

Sentir no ar não só o próprio cheiro

Despidos, colar-se num abraço - como é bom!

Peles da mesma cor, ou mesmo de diferente tom...

Fica um clima seco difícil de respirar

Se o amor abandona qualquer lar

Trovões e relâmpagos de mágoas

A tristeza aguda faz rolar as muitas águas...

Se a depressão entrar sem à porta bater

A alma resseca, e a chuva faz doer...

19h47 – ter

04/out/2022

Em Duas Linhas

Pra quem sentiu aquela dor inexplicável e profunda

Que caia do Céu u'a Chuva, daquela que inunda...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 12:28] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 205

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *TÔ TE PAQUERANDO, SIM !*

Eu tô te paquerando, sim!

Sem querer disfarçar que 'stou a fim

Eu até tento disfarçar, mas ao invés

Acabo olhando tudo, da cabeça aos pés

Olho com encanto o teu olhar, teu sorriso

E acabo dando aquela olhada sem juízo

Olhada masculina, "aos costumes"

Olhada nas curvas todas e volumes

Com ares de contido, ares de displicente

Um tigre, um tubarão de sorriso inocente:

Talvez esta seja uma mera cantada

Que entre *moça* e *moço* não resulte em nada

Talvez perceba aí um dedinho a mais de malícia

E o final da história termine na polícia...

Se falo do decote, há de pensar o que de mim?

Confessei: prende-me em ti! Estou te paquerando, sim!...

10h06 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Há gente mais ligeira, há gente que espera

Mas pra haver namoro, bom mesmo é a paquera...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 12:28] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 208

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *DESERÇÃO* 

Às vezes o sono nos deserta - ou seria nossa a deserção?

Fato: as horas de vigília nos trazem não pouca aflição

São tantos problemas insolúveis que temos de resolvê-los

E nosso momento de sono sagrado nos trazem mais pesadelos...

Pesadelos: cogito se não adentramos na própria esfera infernal

Pra enfrentar monstros dos nossos próprios conflitos

Pra combater em favor de entes queridos, em favor de aflitos...

Alguns talvez sejam guerreiros constantes – eu, artista, suponho

Nestes combates tenebrosos nestes cenários de sonho

Há quem desenvolva distúrbios do sono, feito um *trauma de guerra* 

Quer ficar em vigia constante, nisso tremendamente erra

Porque o cansaço, cedo ou tarde, há de entrar em ação

E aí será a vigília que irá deixá-lo natural deserção...

11h18 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Coincidência - ou não / se me permite observar

Eu raramente me lembro o que acabei de sonhar...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 12:28] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 207

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *AQUILO QUE SE PODE ALCANÇAR* 

Eu meio que me consolo e faço auto-tortura

Olhando um seio do qual não sinto o cheiro, não sinto o volume, a textura

Se não aquilo que se pode alcançar

Por meio da tela do celular

Por meio da força do que me mostra a visão

Em cumplicidade com a imaginação...

Eu sei que o tempo o qual ficou no passado

É um mundo que só se pode ser alcançado

Por meio da memória, por meio da nostalgia

E por melhor que tenha sido, não há de voltar um dia

Sei que sonhos podem ser roubados, ou esquecidos

Mas também podem ser resgatados, reeditados, relidos

Se forem fortes ou bons, conforme o tempo avança

Vingarão, não no sentido revanchista de vingança

E pela Longanimidade, o Fôlego que à Alma enche do Bom Ar

Mais a Fé que nos impulsiona Àquilo Que Se pode alcançar...

10h58 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Pode demorar a vir, pode chegar num só lance

Aquilo Que à Alma é permitido Que Se alcance...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 12:28] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 206

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *99,9%( NOVENTA E NOVE VÍRGULA NOVE POR CENTO)*

Noventa e nove vírgula nove por cento de quem mantenho contato

Pode ser que não os veja, ou veja, mas eis um concreto fato

Noventa e nove vírgula nove por cento não é a totalidade

Não vale pra vitória ou derrota na Eternidade

Zero vírgula um de veneno já matou muita gente que estava viva

Generalizações não dão certo, como confiar em coisa relativa?

"Salvamos a maioria de fulano, mas a minoria dele, morreu"...

"O time venceu a maioria do jogo, mas no final, infelizmente, perdeu"...

Quando se trata de metade, um quadro pior se desenha:

Meio-cristão, meio-ateu, meio-infiel, e meio-prenha???... 

Eu sou totalmente falível, minha gente!

Posso fazer bem muita coisa, mas tropeço em outras mais à frente

Sou incapaz de me garantir um Bom Lugar na Eternidade

Dizem: "basta ser bom!" – mas quem é bom de verdade?...

Só Cristo nos aperfeiçoa, crês o contrário? pois comprove!

Super esforço humano não basta: no Céu não entra não se entra sendo noventa e nove vírgula nove por cento...

20h36 – domingo

27/set/2020

Em Duas Linhas

Não se iluda com "faço isso e aquilo, eu sou tão bonzinho!"...

Auto-justificação é um desvio cem por cento fora do Caminho...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 16:09] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 301

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

CÉU DE DIA E DE NOITE

O céu tem partes azuis

E tem partes brancas também;

O sol nele ainda reluz

Mais motivos pra eu estar bem.

A lua nele está branca,

À noite vai ficar amarela;

Por isso a gente tranca

A porta e abre a janela.

E fica admirando o céu

De estrelas pontilhado

Tendo a lua por troféu,

Tudo lindo e alinhado.

Nem todos os dias são assim,

Mas todos têm os seus encantos.

Pois há flores dentro do jardim

Mas também em vários cantos.

E as noites diferentes não são:

Têm seus valores inestimáveis;

Ainda que haja muita escuridão

Seus frescores são agradáveis.

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 04 de outubro de 2022)

[4/10 18:08] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 204

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *A CHUVA FAZ DOER*

A chuva faz doer

Quando a solidão abraça o nosso ser

E se lá fora ouve-se o trovão

Vibrou, fugiu da alma um "ai!" do coração...

Sozinho, não, sozinho não faz bem

É bom ouvir a chuva colado a mais alguém

Abraçar outro alguém, que não o travesseiro

Sentir no ar não só o próprio cheiro

Despidos, colar-se num abraço - como é bom!

Peles da mesma cor, ou mesmo de diferente tom...

Fica um clima seco difícil de respirar

Se o amor abandona qualquer lar

Trovões e relâmpagos de mágoas

A tristeza aguda faz rolar as muitas águas...

Se a depressão entrar sem à porta bater

A alma resseca, e a chuva faz doer...

19h47 – ter

04/out/2022

Em Duas Linhas

Pra quem sentiu aquela dor inexplicável e profunda

Que caia do Céu u'a Chuva, daquela que inunda...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 18:08] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 206

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *99,9%( NOVENTA E NOVE VÍRGULA NOVE POR CENTO)*

Noventa e nove vírgula nove por cento de quem mantenho contato

Pode ser que não os veja, ou veja, mas eis um concreto fato

Noventa e nove vírgula nove por cento não é a totalidade

Não vale pra vitória ou derrota na Eternidade

Zero vírgula um de veneno já matou muita gente que estava viva

Generalizações não dão certo, como confiar em coisa relativa?

"Salvamos a maioria de fulano, mas a minoria dele, morreu"...

"O time venceu a maioria do jogo, mas no final, infelizmente, perdeu"...

Quando se trata de metade, um quadro pior se desenha:

Meio-cristão, meio-ateu, meio-infiel, e meio-prenha???... 

Eu sou totalmente falível, minha gente!

Posso fazer bem muita coisa, mas tropeço em outras mais à frente

Sou incapaz de me garantir um Bom Lugar na Eternidade

Dizem: "basta ser bom!" – mas quem é bom de verdade?...

Só Cristo nos aperfeiçoa, crês o contrário? pois comprove!

Super esforço humano não basta: no Céu não entra não se entra sendo noventa e nove vírgula nove por cento...

20h36 – domingo

27/set/2020

Em Duas Linhas

Não se iluda com "faço isso e aquilo, eu sou tão bonzinho!"...

Auto-justificação é um desvio cem por cento fora do Caminho...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 18:08] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 205

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *TÔ TE PAQUERANDO, SIM !*

Eu tô te paquerando, sim!

Sem querer disfarçar que 'stou a fim

Eu até tento disfarçar, mas ao invés

Acabo olhando tudo, da cabeça aos pés

Olho com encanto o teu olhar, teu sorriso

E acabo dando aquela olhada sem juízo

Olhada masculina, "aos costumes"

Olhada nas curvas todas e volumes

Com ares de contido, ares de displicente

Um tigre, um tubarão de sorriso inocente:

Talvez esta seja uma mera cantada

Que entre *moça* e *moço* não resulte em nada

Talvez perceba aí um dedinho a mais de malícia

E o final da história termine na polícia...

Se falo do decote, há de pensar o que de mim?

Confessei: prende-me em ti! Estou te paquerando, sim!...

10h06 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Há gente mais ligeira, há gente que espera

Mas pra haver namoro, bom mesmo é a paquera...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 18:08] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 208

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *DESERÇÃO* 

Às vezes o sono nos deserta - ou seria nossa a deserção?

Fato: as horas de vigília nos trazem não pouca aflição

São tantos problemas insolúveis que temos de resolvê-los

E nosso momento de sono sagrado nos trazem mais pesadelos...

Pesadelos: cogito se não adentramos na própria esfera infernal

Pra enfrentar monstros dos nossos próprios conflitos

Pra combater em favor de entes queridos, em favor de aflitos...

Alguns talvez sejam guerreiros constantes – eu, artista, suponho

Nestes combates tenebrosos nestes cenários de sonho

Há quem desenvolva distúrbios do sono, feito um *trauma de guerra* 

Quer ficar em vigia constante, nisso tremendamente erra

Porque o cansaço, cedo ou tarde, há de entrar em ação

E aí será a vigília que irá deixá-lo natural deserção...

11h18 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Coincidência - ou não / se me permite observar

Eu raramente me lembro o que acabei de sonhar...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[4/10 18:08] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 207

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *AQUILO QUE SE PODE ALCANÇAR* 

Eu meio que me consolo e faço auto-tortura

Olhando um seio do qual não sinto o cheiro, não sinto o volume, a textura

Se não aquilo que se pode alcançar

Por meio da tela do celular

Por meio da força do que me mostra a visão

Em cumplicidade com a imaginação...

Eu sei que o tempo o qual ficou no passado

É um mundo que só se pode ser alcançado

Por meio da memória, por meio da nostalgia

E por melhor que tenha sido, não há de voltar um dia

Sei que sonhos podem ser roubados, ou esquecidos

Mas também podem ser resgatados, reeditados, relidos

Se forem fortes ou bons, conforme o tempo avança

Vingarão, não no sentido revanchista de vingança

E pela Longanimidade, o Fôlego que à Alma enche do Bom Ar

Mais a Fé que nos impulsiona Àquilo Que Se pode alcançar...

10h58 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Pode demorar a vir, pode chegar num só lance

Aquilo Que à Alma é permitido Que Se alcance...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[5/10 10:47] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 302

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

A MINHA ESTRELA

A minha estrela é desenhada

À partir de um triângulo.

Ela fica toda riscada

Sobre o retângulo.

O retângulo é a folha

Do caderno de desenho.

Eu não tenho outra escolha

Para ter a estrela que eu tenho.

Mas está de ótimo tamanho

Pois muitos nem a tem

E vivendo de sonho

Não vivem bem.

Vegetam pelo País

Com falta até de pão.

Que eu que vivo mais feliz,

Possa lhes estender minha mão!

Nem que seja na hora da...

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 05 de outubro de 2022)

[5/10 10:51] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 140.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

 Caminho do coração.

 Amei seu dia .

como dia fosse você.

 por um ser amado.

 por onde eu ver.

 pelo viver ensolarado.

 por onde vou passar .

pelo coração desejar.

 por onde quero dedicar.

 pela luz iluminar .

         por toda vida.

 nós encontrar por.

 um tempo desejar .

pela palavra expressar .

no seu coração .

quero levar por toda.

 coisa boa dedicar.

 no lugar que.

 vamos passar pela.

 felicidade nos encontrar.

     no viver de todo.

      nosso olhar por.

 uma pessoa maravilhosa.

 quero sempre nós.

 lembrar nos lar famíliar.

     Júnior Fioroni.

[5/10 13:06] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada III

Texto 210

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *AÇO NIRVANIANO* 

A Trava de _Clique-Zap-Zun_ 

Aço nirvaniano, substância criada em minha poesia

Mineral que mata qualquer criatura da fantasia

E a própria fantasia em si

( Muito duelo sanguinário eu já venci

Mais por ser híbrido com ser da Realidade

Mas isso me permite lembrar dos meus sonhos, que maldade... )

A *nirvanita* enfraquece a essência mágica

E seus resultados são uma vida trágica

Dominada por dragões e piratas

Que já dominam o mundo com suas sanguinárias patas

Que matam a Essência Criança, a Essência Mágica de cada um

Que impede o milagre de um *Clique-Zap-Zun* 

Antes, cria uma trava

Poderosa luta se trava

Para a atual Realidade seu status quo seja mantido

Tudo que é mágico e milagroso, maravilhoso é bandido, abolido

Quem crer em outra realidade, fora do que é pregado Sistema

Acusações de louco, feiticeiro, drogado tema

E, se isso tudo ainda for pouco

No mínimo conviva com a acusação de louco...

Aço nirvaniano:  veneno presente

Nas presas e garras de lobos, gatos do mal e serpentes

Mas causa ainda um maior dano

Nas palavras de certos indivíduos do gênero humano...

12h19 – quarta

05/out/2022

Em Duas Linhas

O Multiverso é uma malha de realidades

Fantasias se emaranham, formam bairros, vilas, cidades...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[5/10 17:45] Jandira Ribeiro: Projeto Publicação Premiada III

Texto 209

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *POSSO NÃO...*

Posso não, de jeito nenhum, me livre Deus

Querer não querer os tua ternura, teus beijos

Até ao dormir minha boca pela tua procura

O meu corpo procura pelo teu calor, mulher!

Esteja lá o calor que estiver

E no frio, mais ainda

Não pense que eu quero distância de ti

Se disse o contrário, estava loco, bêbado, menti

Cometi qualquer erro, crime, pecado

Deixando parecer o não querer estar ao teu lado

Em minha mais sana mente

Enlouqueço por ti, somente

Enlouqueço pela arte

De poder beijar-te

Amar-te faz fluir em mim a Poesia

Dispara em mim toda ousadia

De roubar estrelas e flores

De considerare portador do maior dos amores

Trocar isso tudo por uma final de jogo na televisão?

Desculpa o Peixe, posso não...

17h16 – terça

04/out/2022

Em Duas Linhas

Quer o amor da sua vida provar ?

Deixa o time dele uma final jogar...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[5/10 19:48] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 210

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Escrito Da Madrugada*

Os grilhos cantam em corro

Uma sinfonia admirável

Silenciosamente eu oro 

Para me manter saudável

Estou cada vez mais

Aniquilando minha preguiça,

Observo bem os sinais

Hoje, de forma mais precisa

Enfrentando o meu medo 

Como nunca filo outrora 

Lá se vai o maldito enredo

Quando chega esta hora

Abandono o meu corpo

E dou lugar a minha alma

No esvoaçar d'um sopro

Natural subtileza e calma

Tenho os olhos vendados

Mas não me sinto cego

Sou um dos convidados

Ao abandono do meu ego

A Madrugada ganha vida

E contempla a minha voz

Que enamora minha escrita

Direcionada á todos vós

E este escrito da madrugada

Vem trazer-me a liberdade

De refletir na Divina palavra

E pedir de Deus a humildade

Egas Tembe

03 de Outubro de 2022

00:49 Maputo-Hulene B Moçambique

[5/10 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 206

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Eu e Mais Eu*

Nestes últimos dias

Tenho escrito muito pouco

Pouco escrevo

Pouco leio as poesias

Devo ser mesmo um louco

Estou eu e mais eu

Querendo, um pingo perceber

Se tudo que é meu

Alguém ainda pode receber

Já não se trata só de poesia

Que nasce a cada amanhecer

Seja de tarde ou até de dia

Um verso podemos escrever

Eu e mais eu! Podemos.

Um abraço dou ao meu

Amigo, irmão de todo coração

O ser que em mim morreu

Um dia veremos a ressurreição

Eu e mais eu! Veremos

E daremos um nobre nome

Ao filho que nascerá de nós

Jamais passará frio e fome

Enquanto não depender de vós.

Egas Tembe

06 de Outubro de 2022

00:27 Maputo-Hulene Moçambique

[5/10 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 207

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Longe de Ti*

Sinto-me tão esfarrapado

Sem cor de pano algum

Como um papel ao chão jogado

Sem escrito, sem valor nenhum

Sou assolado pelo pranto,

Lágrimas do rosto transbordante

Aqui ou em qualquer outro canto

Sinto-me de ti, tão distante.

A vida não tem mais apatia

Como um céu sem estrelas

Ou um pedaço de poesia

Sem as palavras mais belas

Estou muito tristonho aqui

Sem luz, sem brilho, sem abraço

Já não quero é estar longe de ti

Então me diga agora o que faço?

Egas Tembe

05 de Outubro de 2022

23:54 Maputo-Hulene B Moçambique

[5/10 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 209

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Quem é Como Deus*

Ninguém é como Deus.

O pai omnipotente 

Que sempre ampara os filhos ceus

Pois, ele é Omnipresente

Mas por favor irmãos e irmãs me digam

 quem é como Deus? 

Ninguém...

Tão huminlde foi Deus

Ao arquitetar o mundo

Para que os homens e os demais seres pudessem nele viver.

Tão humilde foi Deus

Ao nos conceder o dom da vida

A terra... os céus e o mar que não finda

 

Deus podia muito bem viver só

Mas ele não foi egoísta

Ele doou seu amor

Tão humilde foi Deus

Ao enviar seu filho unigênito

Para descer do alto 

E na terra ser batizado

Por ti e por mim crucificado 

Para nos libertar do pecado

Então eu lhe pergunto

Quem é como Deus?

Egas Tembe

 03 de Outubro de 2022

17:21 Maputo-Laulane Moçambique

[5/10 19:49] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 208

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Loucos*

Afinal sois todos vós loucos!

Ou é a loucura que se apodera

De vossos paupérrimos pensamentos?

Em dias de frio e noites calmas

Temo que a loucura, vaga em vossas

pobres almas...

Furtando-vos o mais nobre de todos

Aquele que se considera o maior tesouro

Desta vida e talvez até da outra

Há quem diga que somos todos loucos

Cegos por trilhar um caminho escuro

Há quem diga que somos apenas

Um punhado de vândalos

Que vagueiam pelos esgotos da tão bela cidade

Que precocemente lhe roubaram 

Suas diretrizes... suas raízes....

Talvez não passemos dessa década

Sem que os homens sejam infectados

Pelo vírus da mais cruel ignorância

Mas enfim não tem nenhuma importância

Vamos lá prosseguir com os melhores cumprimentos.

Egas Tembe

06 de Outubro de 2022

00:15 Maputo-Hulene Moçambique

[5/10 21:25] Jandira Ribeiro: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 212

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Nesta Noite*

Nesta noite quero-te

Como nunca quis ninguém

Sê flexível, espero-te

Como nunca esperei alguém

Os lábios teus eu quero

Juntá-los aos meus, claro.

Se eu estiver preso no erro

Sei que dar-me-ás teu amparo

Quero uvas e vinho tinto

Não me importa o sabor

Mal sabes tu o que sinto

Ó meu anjo, meu amor...

Quero-te com todo coração

Ele está aberto para ti

Vem, vem minha paixão

Por favor vem habitar em mim

Egas Tembe

06 de Outubro de 2022

01:10 Maputo-Hulene B Moçambique

[5/10 21:25] Jandira Ribeiro: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 211

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Perguntas*

Quantas vezes terei eu?

De nascer para aprender

que tudo quilo que é meu

Vocês querem tudo deter

Quantos males terei eu?

Aqui na terra ainda vencer

Minha alma já se perdeu

E há quem a quer vender

Como ainda poderei eu?

Viver num lar de harmonia

Se o vosso egoísmo nasceu

Um menino que é hipocrisia

Onde posso viver eu?

Se a casa que construí 

Alguém tomou a e vendeu

Mal sabe o quão eu sofri.

Quando é que terei eu?

Um dia ou minuto de paz

O terror alguém me deu

Eu pergunto como foi capaz... 

Egas Tembe 

06 de Outubro de 2022

01:21 Maputo-Hulene B Moçambique

[5/10 21:25] Jandira Ribeiro: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 213

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*O bradar d'Alma*

Às vezes a melhor forma

De chamar a atenção de alguém

É pura e simplesmente

Parar de dar-lhe atenção

Um mito até parece

Mas é verdade que te digo

Minha boca esclarece

O que por dentro eu sinto

Pessoas são como são

E elas, por ti, não mudarão

É mais simples para elas 

Cometer um suicídio

Por vergonha de ter a verdade

Como se fosse um fardo

Ás vezes, tenho vontade de ir

Onde ninguém me possa encontrar

Porque assimilar o que estou a sentir

Mar que não se pode navegar

Quero ir para bem longe daqui

Talvez assim eu possa ajudar

Uns e outros tamanhos seres

Que tencionam um grande mal

Mas um dia vou me reerguer

E alguém poderá me reconstruir

O ditado popular tem razão

E o tempo nunca nos mente

A pessoa realmente, só valoriza

Quando perde seu coração

Até eu fui de mim descrente

Mas hoje a distância me escraviza.

Egas Tembe

06 de Outubro de 2022

01:58 Maputo Hulene B Moçambique

[5/10 21:26] Jandira Ribeiro: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 214

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*Sonhos*

Somos os sonhos que as pessoas

Sonharam se tornar

Mal sabem elas que tais sonhos

Não passam de pesadelos

Vida triste de amargura

Estampada de ouro

E por dentro uma imunda estrutura

Mais imunda que os esgotos

Somos tão perfeitos no exterior

Perfumados e trajados de elegância

Se pudéssemos ver o interior

Não veríamos nenhuma fragrância

É assim como nós relamente somos

E eles se quer podem imaginar

Que os seus belíssimos sonhos

Não passam de lixo por reciclar.

Egas Tembe

06 de Outubro de 2022

02:11 Maputo Hulene B Moçambique

[5/10 21:38] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 211

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

 *E SE FORMOS CRIATURAS DE MAGIA?...*

E se formos criaturas de magia?

Se formos não formos mais que uma estrofe ou verso de poesia

De Um Certo Poeta Que disse "Haja!" - e Tudo apareceu

Resolveu ser Escultor: e eis você e eu...

Magia, Milagre... Milagre, Magia...

Uma destas Verdades querendo dominar todos os seres

Querendo ter e ser todos poderes

Mesmo sendo criatura como as demais

Filhos querendo ser maiores que os pais

Filhos que no âmago honra não tem

Querendo respeito também

( Ora, devemos a todos amar

Todos respiram do mesmo ar... )

Mas antes de semtir o que é ser respeitado

Respeite o mais velho, que não será questionado

Respeite o outro alguém

Se quiser ser respeitado também...

Seres Mágicos... Seres de Fantasia...

É o que mais vejo no meu dia a dia

Mas todos juram lealdade

A dita cuja da realidade:

Há que se pagar as contas

Fantasia, poesia é para cabeças tontas 

Negar isso irresponsabilidade seria 

Mas: e se formos criaturas de fantasia ?...

14h51 - quarta

05/out/2022

Em Duas Linhas

Se quiser saber se sou fantasia,  desista

Não há em meu viver a menor pista...

 

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[5/10 21:38] José Do Carmo ES: Projeto Publicação Premiada III

Texto 212

Autor: Silvio Fergon

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento. 

 *ENTÃO, NÃO EXISTO...*

Então, não existo!!!... e - o que pode ser triste:

Você também não existe

Se o que se pode ser confirmado

Por um estudo bem acompanhado

O universo pode não passar

De uma experiência psicodélica no fundo de quintal de um lar...

Tomara que você jamais seja apanhado

Numa overdose que tenha tomado

Sem cuidados emergenciais do Santo Socorrista

Sem um Anjo que em ti plantasse a vista...

É o risco de todo e qualquer viciado

 Em tudo que é *trem* errado

Legal ou ilegal, tudo que é droga

Até o Mar de Realidade afoga!

Se entre os *epi* 's teus

Faltar-te a *Veste da Fé em Deus* 

Faltar o fator que determina

O que é Substância Vital, o que é *_trem_* que fulmina

Deboches: faças dos demais meros fantoches

Rias das crenças, gargalhes, deboches!...

Passas a ser o que faz o rei das dúvidas sorrir

Passas a deixar de ser, de viver, de existir...

15h30 – quarta

05/out/2022

Em Duas Linhas

Viver com domínio de realidades é uma maravilha

Mas tirar uma de super-real é um pé na virilha...

Glória ao Deus de Toda a Criação!

[5/10 21:39] José Do Carmo ES: *III Projecto Publicação Premiada*

Número do texto: 215

Autor: Egas Tembe

Autorização de Publicação

Concordo com as regras do evento.

*O Pacificador*

As pessoas adoram o mal

Esse é um facto irrefutável

Queiram vocês levar-me a mal

O que digo é indubitável

Em toda minha pobre vida

Nunca vi algo que fosse contrário

A maldade que é devida 

Chega a tempo e cumpre, horário.

Ainda que nos faça tão bem

Sorrir e manter a alegria

Ao mal nos é também. Pagar

dívidas de supremacia.

Ninguém quer fazer diferente

Ainda que seja capaz

Feliz aquele que é inteligente

A ponto de trazer a paz.

Egas Tembe

06 de Outubro de 2022

02:22 Maputo-Hulene B Moçambique

[5/10 22:47] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 303

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

BAMBÚ NO FOGO

Qual foi o jogo?

Que tiro foi esse que se ouviu?

Foi o bambu no fogo

Que ao se queimar explodiu.

Vamos a qual aeroporto?

Viajaremos em qual avião?

Viajaremos para Porto!

Vamos viajar no azulão!

Que a viagem nossa

Seja tranquilo e feliz,

Para que ela possa,

Trazer benefício ao País.

Caso não são os bambus

Para serem explodidos,

Deixemos a noite sem luz,

Para termos dias bem vividos.

E não fiquemos divididos!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 05 de outubro de 2022)

[6/10 06:28] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada

Texto 304

Autor: José Carlos do Carmo

Autorizo Publicação

Concordo com as regras do evento.

SAIBAM QUE HÁ ALEGRIA

Pelo jeito que está,

Sol aqui não vai chegar.

As nuvens não vão deixar

Ele lhes ultrapassar.

Mas sei ele não conforma,

Pois vem de alguma forma;

Se não não tinha claridade

Aqui na nossa cidade.

Mesmo assim com tanta nuvem

Dá aquela impressão

De que a chuva não vem

Para molhar ainda mais o chão.

A verdade é que hoje o dia

Começou tão agradável,

Que me inspirou poesia

Em texto que é até notável...

Saibam que há alegria!

(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 06 de outubro de 2022)

[6/10 10:11] José Do Carmo ES: lll projeto de publicação premiada.

Texto 141.

Autor Júnior Fioroni.

Concordo com as regras do evento.

Autorizo publicação premiada.

   

   Caminho da nossa terra.

  Um dia lindo.

 com pássaro cantar cantar.

     no telhado olhar .

seu bico abrir fechar .

        no amor passar .

       nossa alma alimentar.

              por onde vou.

 quero levar seu canto.

           por todo lugar.

      nossa terra olhar.

 plantio começar por.

 todo mundo trabalhar.

 no caminho quero cruzar.

 meus amigo me ajudar.

      por toda vida .

quero encontrar com.

 vida nós prosperar.

    para terra linda .

plantar no lar famíliar.

         Júnior Fioroni.

[6/10 13:50] marceloescritor: III  Projeto de Publicação Premiada

Inscrições gratuitas

📌Placar:

01. José do CarmoES🇧🇷🏆🏆🏆✌️✌️

02. Maria Pinto SP🇧🇷🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️🖐️

03. Sanjo Muchanga🇲🇿✌️

04. Jonas Muchanga 🇲🇿🖐️🖐️✌️✌️

05. Leonardo HolderbaumRS🇧🇷🖐️🖐️🖐️🖐️✌️✌️

06. Olinda Máina🇲🇿🏵️🖐️🖐️🖐️✌️

07. EgasTembe 🇲🇿🏆🏆🖐️🖐️🖐️

08. Taido Alcidio TAV🇲🇿🖐️

09. Rafael Machado RS🇧🇷🖐️🖐️/✌️☝️

10. Kataleco Chalado🇦🇴✌️✌️✌️☝️

11. Wilton Zicas🇲🇿☝️

12. Mirian Beatriz🇨🇿☝️

13. Erick Muguliua🇲🇿🖐️✌️

14. João Nhama🇲🇿✌️

15. Alberto Holin🇻🇪🖐️🖐️🖐️🖐️☝️

16. Vitor Cabinda🇦🇴🖐️🖐️🖐️🖐️

17. Queta Bandula 🇦🇴🏵️🖐️🖐️

18. Urbina Ñañes 🇻🇪✌️

19. André Júnior🇲🇿☝️

20. 🇲🇿🖐️🖐️🖐️🖐️🖐️🖐️🖐️🖐️✌️☝️🖲️

21. Antônio SantanaBA🇧🇷🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️

22. Constantino Nandja🇲🇿🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️✌️✌️

23. Arlete Medeiros RJ🇧🇷🏆🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️✌️

24. Júnior Fioroni SP🇧🇷 🏆🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️🖐️/☝️

25. Dinócrates Tomás🇦🇴 🖐️🖐️/✌️☝️

26. Silvio Fergon SP🇧🇷🏆🏆🖐️🖐️✌️

27. Francisco Querman 🇦🇴☝️

28. Geruzilda Mussumba🇦🇴🖐️🖐️

29. Carvalho Sebastião🇦🇴🏆🖐️🖐️/🖐️🖐️/🖐️☝️🖲️

📌Não poderá por só  ✌️palavras num verso

📌Máx de até 🖐️🖐️ textos/dia

📌Prêmio extra  - troféu ou similar - ao melhor estrangeiro se postar  até o final do evento.🇦🇴🇲🇿

📌Não esqueçam de fazer suas anotações num caderno, se repetir texto ou numeração: *eliminado* !

📌Confiram seus textos no blog:http://poesiassemfronteiras2.blogspot.com

Premiação para o  1° lugar: um certificado + troféu em forma de azulejo +  livro Espantos & Esperanças.

Legendas: 🏵️ 50 textos  100 textos 🏆 ; 🖲️Eliminado;

Marcelo de Oliveira Souza,IwA

Instagram:marceloescritor