[1/7 21:37] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 156
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
CONVERSA com CATATUA
Tú és uma catatua,
Linda ave agitada?
Qual que é a tua,
Assim engaiolada?
Queres ser libertada?
Queres ganhar a rua,
Que nem está enluarada?
Pois espere que a lua
Esteja bem caprichada!
E estarás bem acompanhada!
Viveste mais que a mim!
Tú já estás idosa!
Logo pisará no jardim
Sobre tua última rosa...
Que é bem avermelhada!
Eu ainda devo ficar
E ver a tua partida
Para mais rabiscar
Nos cadernos da vida...
E deixar registrada...
Tua história, catatua!!!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 01 de julho de 2022)
[2/7 07:09] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:04
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Ecos da Infância feliz*
Eu era um menino sorridente
Que amava brincar até tarde
Eu amava caminhar de baixo do sol ardente
Andava com os pés descalços no chão quente
E achava tão divertido queimar os pés
E ria no meio dos choros filtrados
Eu era uma criança alegre
Eu chorava por causa de um arranhão
Eu dava os maiores shows e de seguida me ria
Quando zangava-se a com mamã e ela me batia
Eu achava que era o fim do mundo
Até juras fiz, de nunca mais lhe dirigir a palavra
E no primeiro susto, eu gritava: Mamã!
Eu a amava, eu me amava, eu amava todos meus amigos
E dia seguinte, já estava às brincadeiras com o amiguinho da briga de ontem
Hoje eu só queria aquela felicidade de volta
De quando eu me ferrava e a mamã resolvia
De quando eu aprontava, e antes dela me bater, ria de mim
Às vezes, achava tanta graça que não dava mais aquelas doces porradas, tão educativas
Hoje eu só queria que os berros da mamã me tirassem esta tristeza profunda
Eu sonhava tanto em crescer e ser independente
Hoje eu só queria sorrir de verdade e ser feliz novamente
Queria trocar esse buraco no peito, pelos tombos e arranhões de quando eu era criança, feliz.
Suzana Chipe
[2/7 07:09] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:06
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*O desejo pelo lar*
Queria levantar daqui
Sair correndo pra um lugar,
Lugar que eu nunca conheci
Mas eu sempre quis estar.
Queria desabotoar depressa
Tenho tanta pressa pra chegar,
e minha vida está em câmera lenta.
Parece que o certo está errado
E a realidade faz tão pouco sentido.
Quero tanto ir pra'quele lugar,
Lugar que nunca conheci
Mas eu sempre quis estar.
Deitar no seu colo, e
lhe ler o extenso livro
Contar as minhas dores,
Na certeza de que pode me ouvir.
Eu queria ouvir sua voz também,
como ouço o vento
Ver seu rosto, como vejo a lua
Eu queria desabotoar depressa
Levantar daqui, e ir pra um lugar,
O lugar que eu sempre quis estar.
Suzana Chipe
[2/7 07:09] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:07
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Gente Diferente*
Vem todas as tardes
pra me ver e conversar,
Conversas aleatórias,
outras sem sentido e sem causar encômodo
Talvez por isso venha sempre
Às vezes sem avisar,
mas com boa vontade
Gosto de ver como sorri para mim
Acho incrível, seus olhos até brilham
Todos devíamos permanecer
onde somos bem-vindos
Sou esse lugar, eu acho
Abro as mãos, e vejo diversidade
ao que chamam de estranho
Muitos perguntam,
Que assunto teríamos
E se eu dissesse que apenas sou gentil
Amor se paga com amor!
Acho que esse é o significado do mandamento
Acolhi um ser diferente, sem preconceitos
O amor está tão raro por aqui
Tem retribuido em mim, o que não recebe do seu próximo
Amor também
se paga com amor!
Eu apenas fui gentil
Porque também sou diferente
e a sociedade só aponta o dedo
À gente como nós, diferentes!
Suzana Chipe
[2/7 07:09] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 05
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Quem sou EU?*
Quem sou eu?
Criatura abstrata,
Uma mulher entre milagres
Um ser humano descontente
Minha existência é irrelevante
Minha alma é agnóstica
Quem se importa?
Quem sou eu?
Uma formiga, entre gigantes
Uma imperfeição,
Um erro com rostinho bonito,
Um par de pernas e braços
E um coração que não bate
como os outros
Quem se importa?
Quem sou eu?
Uma menina lunática
Negra por dentro também
Me desconheço sobremaneira
Penso sobre a espécie estar errada
Penso sobre a história estar mal contada
Quem sou eu?
Uma alma agnóstica
Que anda, anda, e anda
Em busca do lugar em que
vá se sentir em casa
Quem sou eu?
O livro nunca foi simpático
O autor permanece no silêncio,
Quem se importa?
Sch
[2/7 07:09] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:08
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Vulnerável*
Meu coração,
Um poço de mágoas
Sou uma mulher ferida
Tocada e manchada
Meu corpo,
Exposição de cicatrizes
Que de vez em quando doem
Doem na alma
Minha mente,
Meu mundo, meu melhor lugar
Às vezes, a tortura que martela
Meus sonhos,
Um lugar longuícuo
São viagens infinitas e quedas constantes
Minha Fé,
Um sorriso forçado
Uma mulher chorando é diselegante
E a postura de forte...
Quando os alicerces se quebram,
Vem a tempestade atrasada
E escorre sobre mim o desejo de ser aquela
Aquela de coração que pulsa normal
E não
Meu coração,
Um poço de mágoas.
Suzana Chipe
[2/7 07:15] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:09
Autor: Alberto Holin
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
A TUS ZOCALOS MUSA MIA
A tus zócalos estoy y estaré, te aludo, cito, refiero, nombro en cada poema, verso, poesía u pensamiento que plasmo con prolijidad.
Se ya es hora, momento, aquí y ahora de acabar de una vez por todas con el silencio, la soledad y frialdad,
comienza a expresar el afán, anhelo y apetito abrasador, tórrido, ardoroso.
Gracias y por ti transitan en mis vasos sanguíneos, venas arteriales, filón, mas no lo canjeare jamás ni por esa rabia, odio, rencor, aversión, aborrecimiento, animadversión, abominación, que es débil y no sostiene a nada ni a nadie de caer en otras mallas, urdimbres, almadrabas, estratagema, artimaña, en si engaños.
Te Converso sinceramente, tal vez, a lo mejor Yo, te veo, considero, trato como una majestad, dama, emperatriz, en si una musa reina, mas con alergia, euforia me evoco siendo tu esclavo, feudatario, servidor, súbdito, vasallo, pechero, plebeyo, Si yo ahora te mitifico, endioso, divinizo
e idolatro mas y más, anhelo que sepan los demás que mejor musa que vos en este mundo no habrá.
Yo comprendo lo suscitado aunque sé que soy digno, a tu estropicio extravagante, irrisorio, burlesco, tengo por completo, cuando uno es fiel, la vida le paga bien y no puede perder.
Me entregué a tus zócalos musa mía y decepción es lo que recibí, mas tú tranquila sí tengo solución, la cura para tu bebistrajo es tu amor honrado, íntegro, cumplidor, austero.
Horlin Alberto Doubront Armas
Caracas Venezuela.-
+584143660232
[2/7 07:16] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:09
Autor: Alberto Holin
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
A TUS ZOCALOS MUSA MIA
A tus zócalos estoy y estaré, te aludo, cito, refiero, nombro en cada poema, verso, poesía u pensamiento que plasmo con prolijidad.
Se ya es hora, momento, aquí y ahora de acabar de una vez por todas con el silencio, la soledad y frialdad,
comienza a expresar el afán, anhelo y apetito abrasador, tórrido, ardoroso.
Gracias y por ti transitan en mis vasos sanguíneos, venas arteriales, filón, mas no lo canjeare jamás ni por esa rabia, odio, rencor, aversión, aborrecimiento, animadversión, abominación, que es débil y no sostiene a nada ni a nadie de caer en otras mallas, urdimbres, almadrabas, estratagema, artimaña, en si engaños.
Te Converso sinceramente, tal vez, a lo mejor Yo, te veo, considero, trato como una majestad, dama, emperatriz, en si una musa reina, mas con alergia, euforia me evoco siendo tu esclavo, feudatario, servidor, súbdito, vasallo, pechero, plebeyo, Si yo ahora te mitifico, endioso, divinizo
e idolatro mas y más, anhelo que sepan los demás que mejor musa que vos en este mundo no habrá.
Yo comprendo lo suscitado aunque sé que soy digno, a tu estropicio extravagante, irrisorio, burlesco, tengo por completo, cuando uno es fiel, la vida le paga bien y no puede perder.
Me entregué a tus zócalos musa mía y decepción es lo que recibí, mas tú tranquila sí tengo solución, la cura para tu bebistrajo es tu amor honrado, íntegro, cumplidor, austero.
Horlin Alberto Doubront Armas
Caracas Venezuela.-
+584143660232
[2/7 19:07] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 104
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*PREVISÃO DO TEMPO*
Depois de tantas noites e dias nublados
Hoje o sol finalmente voltou a brilhar
Tão ourudo, está lá no topo suntuoso
Obediente á terra que nasceu os seres
Na manhã de inverno e pouco orvalho
Acorda-se com uma vontade estupenda
de contemplar a dádiva divina que nos foi dada
Por Deus o criador, que nos espera em sua casa
Assim, o tempo veio, está e já quer ir embora
Sim ele é realmente um impolido viajante
Que arrasa de forma progressiva várias vidas
E você mal tem o privilégio de agradecer
As etapas que se foram passando de mansinho
E as virtudes, experiências aqui colhidas
Ficam dispersas num paquete lugarejo desconhecido
Sem dúvidas o tempo é verdadeiramente desmedido
Ele existe desde a era de Cristo
Cresceu e até data hoje não ousa envelhecer
O término do mesmo não está previsto
Por isso que o sol hoje, amanhã irá nascer
Como se de um filho dos céus se tratasse
E que o azul colorindo o teto e as nuvens brancas
Em suma, o tempo é nada mais nada menos
Que um caro que corre para frente sem parar
Sem pés ou rodas rolantes...fixas a um eixo
Não se deve esperar muito do tempo
Pois ele está passando e as maravilhas do mundo
Aos bocados cada um vai as largando
O tempo está se esgotando então, aproveite máximo
Não se sabe do futuro, e do presente também há dúvidas
Do passado tristezas que mal queremos recordar
Nos resta apenas na terra viver, observar, desfrutar.
Egas Tembe
02 de Julho de 2022
22:45 Maputo Hulene
[2/7 19:07] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 105
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*SORRIA*
Agradeça e desfrute
de mais um dia
que Deus te oferece
saúde e família...
Sorria irmão e irmã
você que acha que a vida
tem sido muito má
e aos bocados ela finda
Não há razões
para viver na angústia
e no mar de lamentações
Deus te deu mais um dia
para ser feliz e viver
Há quem nem tem família
nem ao menos o que comer
Há quem está esmorecendo
numa maca do hospital
implorando para viver
mais um dia, minuto ou segundo e tal
Sorria sem motivo
e não te esqueças de agradecer
a graça de estar vivo,
deve-se á Deus se enaltecer.
Sorria, não te faltam razões
mesmo que haja tempestade
em meras tribulações
agradeça com humildade
Porque Deus vê sua dor
nas batalhas travadas
várias foram conquistadas
nesta busca pelo amor
Sorria, porque teu sorriso
é simplesmente encantador
tão belo quanto o paraíso
que nos dará o SENHOR.
Egas Tembe
28 de julho 2022
06:56 (Maputo Hulene B)
[2/7 21:40] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 157
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
VENTILADOR CONTRA O SOM DO BAR
Aqui tem um bar barulhento
Mas meu ventilador abafa o som
Assim ouso apenas o vento
Ouvir a voz do vento é bem bom.
Quando o barulho de lá me incomoda
Eu logo ligo o meu ventilador
Pois não gosto nada daquelas modas,
Ao contrário, tenho até pavor.
Eu durmo bem e só vou me acordar
Com o despertador fazendo algazarra
Eu não acho muito fácil me levantar
É uma barra! É necessário ter garra.
Sempre preparo muito café
Para deixar e pra levar comigo
Tenho até um pouco de fé
E Deus me livra de todo perigo...
...Me livra de todo mal
E nada há de me atormentar
Seu amor incondicional
Está sempre a me acompanhar.
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 02 de julho de 2022)
[3/7 07:10] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 09
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Noite e solitude*
Ando devagar
nas ruelas da cidade
Vejo estrelas tão distante
e eu, como um grão de mostarda
É noite e as ruas estão vazias
Lá do alto,
O vento sopra,
é aquela sensação de sempre,
está pesente em mim
Diante de mim, ruas repletas
Tudo bem, não é fim.
Ando devagar
Assim acostumei
O vento trás recordações
Tudo perdeu o sal.
A máquina do tempo
me remete a um dilema
Talvez eu precise me jogar
no fogo para existir,
Ressurgir sendo melhor
Para ser útil, talvez
Tá tudo bem, não é fim.
Suzana Chipe
[3/7 07:10] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 13
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*A lua e mim, nostalgia*
Olha só pra mim
De novo debaixo deste céu
Contemplando a noite em claro
Sua bela luz ainda me encanta
Sinto o luar, essa paz que puxo com o ar
Até me sinto pura de novo
Sua beleza me envolve,
e como antes, me convida a conversar.
Olha só pra mim
no meio da noite falando sozinha
Hoje parece um daqueles dias
Olhando para ti, sinto o vento me levando ao passado
Que saudade!
Faço de tudo pra te erradicar da mente
Tenho te evitado bastante
Mas eu sei que,
Lá no futuro, passe o tempo que passar
Em algum momento a sua luz vai me convidar a olhar por mais tempo
Eu vou lembrar de como eu fui feliz
Vou sorrir mesmo que chorando
No céu estará eternamente a marca do amor que me tocou do calcanhar ao último fio de cabelo
Mas também, a lembrança do sentimento que me destruiu depois
Pois querendo ou não, tu és a memória viva dele, o único bem que ele me deixou.
Suzana Chipe
[3/7 07:10] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 10
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Menina dos olhos de Deus*
Quero ser a menina dos teus olhos
Que olhes pra mim
E tamanha alegria encha o teu coração
Quero ser a menina dos teus olhos
Que a tua luz me convide pra perto de ti
E em ti eu alcanse a razão, a salvação
Quero ser a menina dos teus olhos
Para que a tua luz acenda o meu coração
E que a tua graça me cubra
Quero ser a menina dos teus olhos
Quero voltar a ser a menina dos teus olhos
Na sombra do omnipotente descansar,
E nas muitas águas caminhar
Quero ser a menina dos teus olhos
Tua herança, tua criança, quero ser
Para habilitar na cidade de luz
Quero ser a menina dos teus olhos
Rei Jesus, Princepe da paz, Luz do mundo!
Suzana Chipe
[3/7 07:10] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 11
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Deus conosco*
Ecos de um doce som
Do pico da montanha
Som celeste rompendo o silêncio
Precisa de comunhão
ao nível dos joelhos para partilhá-lo,
para respondê-lo
E sobre um Ser superior
escrevendo nas águas,
tornando no silêncio, a resposta
Quão doce som
De muitas águas
Soprando aos ouvidos
Sacudindo os cabelos
E sobre um Ser superior
escrevendo nas águas
tornando no silêncio, a resposta
Pequenos e grandes
Ante ele, prostram-se de joelhos
Fala-se de um Ser superior
Um Deus vivo, que descera à terra!
Precisa de comunhão
ao nível dos joelhos para sentí-lo,
para vê-lo.
Suzana Chipe
[3/7 07:10] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 12
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Em casa...*
Lá onde habita o Santo
Onde certamente iremos
Seremos dados cumpridas vestes brancas
Sobre o manto santo
Lá habitaremos
Com o Santo Redentor
Há luz que não se apaga
Pois Deus será o sol e a lua
Lá onde habita o Santo
Certamente iremos
Levados ao céu
Arrebatados para Deus
Não há tristeza ou dor
Há anjos ao redor
Não há lágrima nem pranto
Há vida eterna
É o amor do Pai
É bem maior que a perfeição
O sonho será realidade
Lá onde habita o Santo
Certamente iremos
Adoraremos todos juntos
Santos todos seremos
Suzana Chipe
[3/7 07:26] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:39
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
ANIVERSÁRIO
No meu lugar o equilíbrio e no seu lírio de aniversário com erário público apertado a celebrar os dias de muita correria como o prometido promotor desgravatado e cínico nas vestes da primeira oratória...
Às vítimas vidas de evoluir o sério trio da difusão que o dia morreria...sem beira nem mar pela eira do senhorio comungando preces no ofertório.
Senão a cordilheira correria do dia-a-dia do seu aniversário do tipo Macário depois do bancário restaurar o salário vou viajar de avião abordo como aquele comissario.
No regresso operário de fastidiosos dias de crepitante cavalgada a romaria de uma vida de rosário solícito antes o cenário de um poemario como cardápio do meu aniversário primo Mário.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[3/7 07:29] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:40
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
A VOZ DESIGUAL
Uma vez a voz sem igual na voz igual ao centenário do poeta Maior da angolanidade.
Sem mais igual uma conversa sobre a personalidade da vida premiada numa versão da voz igual...
Desta vez a voz desigual deixa-nos húmidos de pretexto como massemba da sanzala...
Aonde os melhores tocadores de trova trocados ao som dos marimbeiros da marimba do Ndongo... Neto.
Soneto Som á Neto.
Não há kunangas com banga que tocavam nos negoleiros do ritmo...
marítimos caminhos no agreste calor da vida humana sem igual como tem assim a voz igual...
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[3/7 07:29] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto: 41
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
FRAGILIZADA
Vida de poeta fica tipo cunheta sem uma vinheta tudo normal como marioneta fatita imperdível pela tela poente gizada no centro dos debates.
Vida de poeta fragilizada como gaieta destituída no aguardado baile de sopros no salão nobre da chiquita aonde lemos o coração docicado de Melita amada de corpo papelão a negrita.
Vida de poeta fragilizada de horários incertos nas bordas de um relicário ordinário a vista conduzida a praceta... lá o poeta ensaia o vácuo recurso das horas extras para o Apolinário.
Vida de poeta é um acto isolado á desenhar a quilometragem que andasse a Carlota ver batota nos rios a vista do atelier da rua a esquina com escribas aclamados com cunheta rabiscadas.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[3/7 07:31] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:43
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
CARNAVAL DE RUA
Vou esperar meu verso folhear o meu terço a sexta-feira das mabangas depois do carnaval a minha rua minguada de ventos velhos e tempos cinzentos para ti que danças com bangas.
Na minha rua não sei se o terço ainda assim tão bom quanto os recados do carnaval que não temia o mal material com muitos pecados desafiados na rua aí deslizante reino de fantasias...
Meu verso vou folhear o terço ainda nesta sexta-feira dia da cidralia na rua não mereço pedidos já foram os recados do carnaval maiado de vida material.
Senão mereço ser o verso do consentimento do terço ainda a folhear a esperança naquela sexta-feira de mabangas não temia o carnaval da vitória na minha rua minguada.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[3/7 07:31] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:42
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
ACREDITO
Acredito no substituto hoje do poeta que escrevi em rimas de sucessão ao amanhecer da arte talhada sem esmorrecer o sentido em si...
Acredito que esta amada petição de preta prece nortuna não vai erradicar a missão de morrer porque dela pintei os estatutos caputos mais enfeitados da poesia que desvenda as sátiras da Ásia.
Acredito que está subscrita esta magna curtição concreta de elevar os escritos do poeta para o caleidoscópio ao amanhecer da arte malhada sem mais morrer...
Acredito que acreditar no monge que funda a esteira da poética irrigação do ser qualquer aflorado da exposição de fazer acontecer a partir do substituto rimas de sucessão ao amanhecer da arte acalorada dentro do sim...
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 15:35] marceloescritor: *Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:45
Autor:Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
PURO KUDURO
Vou mesmo ter que cantar no meu cantinho sem maldade o nosso kuduro puro com misturas de sonoridades... A simplicidade das canções não encomada às idades quando o retubante som levanta a poeira no palco do Moreira.
Vou soltar este frenético kuduro que mudou para mim às pistas das actuações realmente contentes nos últimos momentos dos jovens...
Meu kuduro puro é amor a vida de uma jovial sintonia escarpadas do gueto guerreiro na mania sinfônico do som batucado nas calmas ruas das descentralizadas do gueto.
Meu kuduro puro não sei se há explicação do provedor que adora mudou seu serpentear acrobático da agressão rítmica do Nagrelha dos Lambas do Sambizanga...
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 15:35] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:48
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
TICHICO
Chico não era Francisco no seu agastado vitalício tichico tem temáticos versos escritos em sessões cuja a vida o mundo perdeu o medo da vida humana...
Não importa as dificuldades que advém do verbo divino pregado pela dor carnal deste último universo confesso o meu terço Maria as guerras mundiais já não existe.
Às guerras são as invasões terroristas dos estados confessos a conferir ajudas bélicas e não técnicas e á toda hora morre-se crianças, jovens, velhos, os tempos se apagam e cada trincheira um soldado armado mais desarmado.
São Francisco já não é o Chico... não importa as vitórias são vítimas do mesmo massacre ao amanhecer, entardecer, anoitecer amando o mesmo soldado amado mais condenado.
O Chico já não é Francisco... A vida vista no capitólio dos debates breves como neves no Ártico às vezes as greves só cabe o Menezes ler o livro dos reis e de lá às cruzes... cruzadas com orçamentos de guerras só já as missas dominicais com Ana a partir de Dominicana a vida de alianças.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 15:35] marceloescritor: *Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:44
Autor:Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
PISCAR OLHOS
Num piscar de olhos pisquem a mulata do meu bairro que vagueava a frondosa árvore da idosa do cassequel... até lá o lago serpenteava o clímax vaidosa do seu olhar.
Na minha vértice olhada me arrumei arrancar o sol olhar atenta para àquela mulher ruidosa como raposa apreensiva a vistar uma presa idosa no seu agastado olhar.
Nem sei se postarei a minha cobiça a mulata do bairro de lata que passeava quando o sol vertiginosa atentava olhar a formosa mulher ardilosa como o mel...
Num piscar de olhos pisquem a mulata do meu orfanato sonho a beira da fama cautelosa como a magestosa mulher de seios que vagueava a fortaleza do cassequel meu bairro.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 15:35] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:47
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
PLEITO
Aqui na banda às coisas vão melhorar sempre que o peito do pleito da ordem no direito da gente da minha tenda não fica uma renda extra.
O meu peito não é um canal de vendas de promessas que cada pleito plural joga seu mural de recados como trocados vindos do outro mundo surrealista.
Aqui na tenda os conceitos de seleção são todos como os açoites demorados numa contenda demorada aviltante como a outra onda da banda.
Aqui na banda tá tudo ok... meu peito é justo que sinto muito o direito do pleito e do plenário a vida ecléctica da banda na hora das promessas que nem tudo confessas.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 19:14] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:48
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
TICHICO
Chico não era Francisco no seu agastado vitalício tichico tem temáticos versos escritos em sessões cuja a vida o mundo perdeu o medo da vida humana...
Não importa as dificuldades que advém do verbo divino pregado pela dor carnal deste último universo confesso o meu terço Maria as guerras mundiais já não existe.
Às guerras são as invasões terroristas dos estados confessos a conferir ajudas bélicas e não técnicas e á toda hora morre-se crianças, jovens, velhos, os tempos se apagam e cada trincheira um soldado armado mais desarmado.
São Francisco já não é o Chico... não importa as vitórias são vítimas do mesmo massacre ao amanhecer, entardecer, anoitecer amando o mesmo soldado amado mais condenado.
O Chico já não é Francisco... A vida vista no capitólio dos debates breves como neves no Ártico às vezes as greves só cabe o Menezes ler o livro dos reis e de lá às cruzes... cruzadas com orçamentos de guerras só já as missas dominicais com Ana a partir de Dominicana a vida de alianças.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 19:14] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:47
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
PLEITO
Aqui na banda às coisas vão melhorar sempre que o peito do pleito da ordem no direito da gente da minha tenda não fica uma renda extra.
O meu peito não é um canal de vendas de promessas que cada pleito plural joga seu mural de recados como trocados vindos do outro mundo surrealista.
Aqui na tenda os conceitos de seleção são todos como os açoites demorados numa contenda demorada aviltante como a outra onda da banda.
Aqui na banda tá tudo ok... meu peito é justo que sinto muito o direito do pleito e do plenário a vida ecléctica da banda na hora das promessas que nem tudo confessas.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 19:14] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:46
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
ATREVIMENTO
Hoje estou em posse de levar-te ao teu momento incrível como aqueles dias que amamos-nos muito em inclusivo no andamento aonde o teu atrevimento é uma canção.
Hoje vou em casa na posse de torcer á mão que você elevaste na catedral quando ainda miúda eras uma exclusiva sedução até eras a minha solução sem que tivesse uma solicitação.
Hoje vou em casa apertado como o do coração apartamento em arrendamento na barra da Tijuca aonde a zuca me faz feliz lembranças do coração.
Hoje estou em posse deste documento matrimonial sem mais assunto de consentimento sobre o momento da nossa conversa em oração.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[4/7 21:25] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 158
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
OS PAPAGAIOS
Eu não vou falar de pipa
Nem de papagaio ao qual precisaria dar vida
Vou falar daquele que bica
E fala coisas que a gente às vezes até duvida.
Tinha que abaixar e colher café de tantos galho
E ainda tive que parar e olhar dois papagaios
Que passavam bem alto cantando juntinhos;
Imaginei que estavam eles voando lado a lado
Por serem eternamente um do outro namorados
E estarem indo para os seus aconchegantes ninhos!
Já em baixo passaram maritacas
Com suas vidas bem pacatas
Mas eu apenas ouvi sua voz
Eu não dispunha de muito tempo,
E assim quando soprou um vento,
Esqueci-me delas logo após.
Mas concluí que aquela "papagaia" é rica
E que o papagaio para traz não fica:
Pois com ela ele conversa
E vice-versa.
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 04 de julho de 2022)
[5/7 05:35] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 108
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*DEVAGAR*
Sou Tudo e nada sou
Neste perverso mundo
onde eu estou
Ele acaba em segundos
Se Deus quiser
Não importa
Onde estiver
Há uma porta
Que aos bocados
Vai se abrindo
E outra se fechando.
Devagarinho,
De mansinho,
De fininho
Vou escrevendo Poesia
No papel e na mente
Que carece d'uma alegria
E de um dia sorridente.
Embraseantes os meus escritos
Como larva de um vulcão
Poemas que serão sempre ditos
Pela alma ou pelo coração
Um ou outro
Para mim, tanto faz
Quero mais é sol de verão
Tranquilo trazendo paz
Como mar
As nuvens
E as estrelas
No céu a brilhar
Ou um pássaro
Que canta devagar.
Egas Tembe
04 de Julho de 2022
00:32 (Maputo Hulene B)
[5/7 05:35] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 107
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Redes Sociais*
Desde que elas chegaram
O mundo nunca mais foi o mesmo
Notícias correram e se espalharam
Até eu fiquei perplexo e medonho
Porque algumas pessoas no mundo
Vivem no Facebook
Fuxicando inverdades e especulações
Sem tempo para ler um e-book
Que contém histórias e emoções,
Mal recebi o bom dia do meu vizinho
Mas foi o primeiro a colocar like na foto
A qual mandei minutos atrás...
É mais fácil ganhar um gosto
De quem sequer faço ideia de onde seja
Triste vida que nós levamos
Nos encontros, mal nos encontramos
Todos juntos e cada um no celular
Sorrindo sem motivos e não poder partilhar
Eis o mundo que temos
Mas será este o mundo que queremos?
Onde os jovens já não lêem livros
Perderam o interesse pela Bíblia Sagrada
E pela vida Cristã já não há nenhum apreço
Do Facebook, Instagram, Twitter, YouTube
Entre várias outras plataformas, digam-me
Qual será o preço?
Embora haja nisso um lado bom
Que só os almados conseguem vê-lo
E em boas práticas também convertê-lo
Mas ainda temos que reaver,
Os costumes que estão aos bocados a perecer.
Egas Tembe
04 de julho 2022
00:49 (Maputo Hulene B)
[5/7 05:35] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 109
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Eu e As Palavras*
Sempre fui um tipo solitário
Abandonado por minha pessoa
Que se perde nas ondas do viver
Num mar azul, branco, Literário
Transmite sentimentos dum ser
Que morre sem viver e fala a toa.
A língua já não produz saliva
Está sedenta de palavras
Que a qualquer um cativa
Pois, são todas elas raras
Ainda assim eu as namoro
E sem dúvida me apaixono
Eu e as palavras falamos
Sobre o amor perdido na lua
É no "amar" que encontramos
O ar que nos mantém vivos
Nosso amor pelos céus flutua
E faz levitar os nossos objetivos.
Egas Tembe
04 de Julho 2022
00:21 (Maputo Hulene B)
[5/7 05:35] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 106
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Insónia*
Há duas noites mal passadas
Sem repouso, sem tranquilidade
Perdi noites e as madrugadas
Lá se vai a minha mocidade
Estou ficando velho, será?
Mas a velhice não é tão ruím
Além disso todo mundo ficará
Agora, depois e até ao fim
Meus olhos doem tanto
Eu mal consigo encerá-los
Quem dera poder ouvir um canto
E ter uma noite de sossego
Apenas uma, simplesmente hoje.
Quero tanto cair no sono
Mas este sempre de mim foge
Como se fosse o meu dono
Alguém aí pode me ajudar?
A enfrentar esta triste insónia
Eu também quero sonhar
Como qualquer um que sonha.
Já tenho dias sem dormir
Será que ainda vou resistir?
Egas Tembe
04 de julho 2022
01:05 Maputo Hulene B
[5/7 05:35] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 110
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Com A Alma Morta*
Miúdo moribundo e oriundo
Da profundeza, da tristeza,
Propagada pelo mundo
Pela busca de riqueza.
Empobrecendo cada vez mais
Aqueles que sempre foram
Órfãos de mães e pais
E diariamente estes choram
Pela injustiça social
Que julga com os olhos
Condenando de forma trivial
Àqueles que tem sonhos
Sendo estes inibidos de sonhar
Com um amanhã risonho
Ou ao menos poderem desfrutar
De um punhado de seu sonho
Cada dia que nasce
Para eles é mais um velório
A morte tornou-se tão comum
Que para matar não precisa um acessório.
Ainda que a carne se atreva viver
Cicatrizada pelas armas do mundo
Os vermes e parasitas vão comer
Os restos deste verdadeiro defunto.
Egas Tembe
03 de julho 2022
23:35 (Maputo Hulene B)
[5/7 15:48] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 14
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*FASE EM FASE*
Queria estar naqueles dias hoje, com aquela forma de pensar. Mesmo que um pouco fora da realidade.
Eu era feliz com os meus pontos de vista. Era amor a todos, e principalmente a mim mesma.
Era bom de mais!
Más, hoje em dia a realidade é outra, os olhos se abriram, as pessoas se afastaram, aliás elas nunca estiveram aqui, simplesmente eu estava lá.
Assim é deficil de suportar, e pra quê tanto sacrifício?
E o coração que antes enchia os outros e enganava-se que preenchiam o seu também, se viu completamente vazio.
Não, a culpa não é deles e muito menos minha.
Sou um ser vivente, nem todas as razões sei e tenho. Fiz muito esforço pra alcançar um lugar, sim foi bom, fui feliz. Mas, todos que alcansei eram como uma construção sem alicerces.
Agora sinto falta, e ninguém mais está cá.
Poderia contar com todos os dedos o quão muitos são, más não são meus.
Não, não os culpo.
A vida com seus destinos, esqueceu-se que esta geração é fraca.
A realidade é outra aqui.
Nos estamos no mundo, mas ele não cabem em nós.
Suzana Chipe
[5/7 15:48] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 17
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*...DANÇA PARA MIM* 🌹
Alegram-se céus e terra
Cantam os pássaros no céu
Hoje eu encontrei o amor
Hoje o Senhor me deu uma varoa
Hoje é feita a minha costela
És é parte de mim
Hoje eu encontrei o amor
Corram infinitamente os rios
Movam-se as muitas águas no oceano
Hoje eu encontrei o amor
Ouçam todos moradores da terra
Ouça todo ser aqui vivente
Hoje eu encontrei o amor
Ela sorri contente
Ela dança para mim
Ela será honrada
Ela será desposada
Hoje eu encontrei o amor
Cantem os pássaros
E chora a mãe coruja
Sua menina é Mulher
Alegra-se o pai
Ela será desposada
Ela será honrada
Cantam as mulheres no baile
Alegram-se do casamento
Bendita seja a varoa
Bendita seja
Cujo varão a honrou
Meu coração transborda
Que presente maior terá me dado o Senhor
Hoje eu encontrei o amor!
Suzana Chipe
[5/7 15:48] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 15
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Sobre o Amor*
Falando daquele primeiro amor,
Era tão doce quanto o mel
Sentíamos o que não se podia ver
Era puro e fluía naturalmente em nós.
Não foi premeditado, e muito menos à primeira vista
Quando fluía era perfeito e doce,
doce como o mel
Puro como uma paixonite de duas crianças.
Foi quando encontrei o amor verdadeio
Enquanto durava, nada no mundo podia se comparar
Tínhamos uma conexão sobrenatural, pelo menos era no que acreditávamos.
Talvez arriscaria em dizer que aquele era o amor verdadeiro e que, talvez a gente vá agora por outros caminhos, mas nunca alcançaremos a plenitude que tivéramos juntos.
Pelo menos falo por mim: eu amei profundamente, em verdade e alma
Mesmo sem ver e nem tocar, tive a certeza que aquele era o amor, o amor que eu quis para mim.
Mas o castelo desabou, o amor nos despistou e eu vou seguindo a vida
Agora sem mais dor, nem mágoa
Desejando paz e amor ao então meu amor
E veremos o que o destino me reserva.
Suzana Chipe
[5/7 15:48] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 16
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*SEJA FELIZ* 🌹
É tão bom
sentir a vida se desdobrando
sorrir sem receios
sentir um vago vento levantando a minha saia, ora espalhando o meu cabelo, e admirar o facto de não poder ver e sentir, é uma força superior
É tão bom
entender o sentido da vida
Ser feliz sem prisões
encarar os problemas como um desafio
Conversar com uma criancinha na rua
Olhar as plantas e adorar a Deus
Dançar debaixo da chuva
Gotejando sobre a língua então
É tão bom,
sorrir em meio ao choro e chorar de alegria então
Viver é uma prenda, só que nós não sabemos viver
Sabe, puxar a cadeira,
respirar fundo e ser confiante
Sorrir e dançar na sua própria companhia
Realizar a menor das fantasias
Rir das próprias falhas
Se amar, viver é uma dádiva
não é um mar de rosas,
mas nós podemos criar o nosso lugar aqui
Entender que imperfeição não é defeito
Encontrar o caminho para a felicidade real,
é disso. Viver depende de ti e de mim
Seja feliz!
Suzana Chipe
[5/7 15:48] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 18
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*...eu, EM MAIS UM DIA DE crise*
Querido, eu perguntei se te impotavas com a minha dor, respondeste que, bastante.
Mas eu nunca senti essa importância, nem mesmo o teu "bom dia" parece forçado.
Eu te contei que sinto tanta dor, contei que eu sofri muito, e você fez pouco caso.
Não sei se é te cobrar muito, mas eu acho que merecia atenção e verdade.
Você sabe como a minha mente é, eu tenho problemas eu imagino muita coisa.
Aliás eu nego, mas eu me convenço que você não se importa tanto assim, você não me ama nem como irmã.
A minha dor não te encomoda nem um pouco.
Não sei se é porque você não vê as minhas lágrimas ou porque não consigas demonstrar isso para mim.
Não sei se estou muito sensível hoje, mas neste momento eu escrevo com lágrimas escorrendo no meu rosto.
Eu estou com tanta dor, e raiva de mim mesma. Eu não queria estar aqui reclamando atenção a um desconhecido....
Cobrando um amor que nunca foi acordado, de uma amizade que nunca foi clara.
Eu não sei nem como continuar este texto, estou com muita dor, os dias difíceis ressuscitaram na minha alma e eu sei que nem este texto você irá fazer pouco caso.
Está bem, eu não quero que se torne um escritor, eu só queria a tua verdade, a tua presença e que você se importasse como eu me importo contigo. Mesmo que já não me conte mais como se sente.
Eu sou uma estúpida, estou triste e chorando, e o que fasso é escrever isto para ti.
Queria não ter te conhecido, ou será que eu realmente não te conheço.
Desculpa qualquer coisa, mas no mundo nunca existiu pessoa mais confusa do que eu.
*Suzana Chipe*
[5/7 15:58] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 21
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*No Lugar Silencioso*
Olha só para mim
Com as lágrimas intupindo os olhos
E nem estou triste
Com um toque de felicidade
Enxugo as lágrimas
E olho no reflexo desta tela:
Um lindo sorriso me ilumina
São lágrimas de emoção
Olha só para mim
Ainda vejo graça na mesmice
Sinto muito mais ternura
por aquelas palavrinhas
que se negam a expirar
Se eu queria carinho, acho que eu tive.
Olha só para mim
Não resisto muito longe de ti
Pelo menos, estas lágrimas não são vãs
E eu nem estou triste
Olha só para mim
Choro de emoção, comoção...
Depois de um tempo sinto o coração
batendo com a mesma intensidade que antes
Olha só para mim
Morrendo de vontade de gritar teu nome,
Mas ainda não se pode romper o silêncio
Morrendo de vontade de atravessar
este portal e te dar o controle
Mas por enquanto, é impossível.
Suzana Chipe
[5/7 15:58] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 19
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*ACEITA NAMORAR COMIGO*
Aceita namorar comigo
Aceita que eu cuide do teu coração
Prometo que não serei como os outros
Garanto que não será como das outras vezes
Aceita, mesmo sem amor
Podemos usar o meu
Por favor, aceita
Prometo que não será em vão
Se não se apaixonar,
Pelo menos, um sorriso eu coloco no teu rosto
Aceita namorar comigo
Pelo menos, vais pensar menos nele
Aceito ser sua marionete
Tudo que quiseres, eu farei
Vou me vestir de palhaço se, necessário
Vou te ativar meu nr 1 à cada 60min
Vamos falar até a operadora reclamar
Se estiveres sem voz, eu falarei até você tirar ele da mente
E pensar em mim, nem que seja como a pessoa que te encomoda
Só aceita namorar comigo
Aceita namorar comigo
Vou te levar para caminhar no jardim,
Se não tiveres força, eu te neneco
Aceita, eu só quero te ver sorrindo de novo
Eu vou recolher cada pedacinho do teu coração espalhados ao chão
E costurala-los em ti, como era antes dele
Eu vou te devolver o amor próprio
Aceita, aceita namorar comigo...!
Suzana Chipe
[5/7 15:58] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 20
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*COM Tanto AMOR*
Há tristeza infinita
Sentimento tão presente
Alguém com tanto amor,
Me tirou da tristeza e da dor
No meu chão, colocou flores
No céu pintou a minha cor preferida
Minha vida ganhou luz
Minha alma já não andava só
Seu abraço se tornou meu abrigo
Alguém com tanto amor, me amou
Agora eu dependo, para existir
E para respirar, agora eu dependo
Como pôde me querer
Alguém com tanto amor,
Um coração como o meu
Onde há tristeza infinita,
A minha doce dor, pôs seu amor real
Amor infinito, sem tristeza e sem dor
Maior que o universo
É meu melhor que tudo
Sem ele, sinto meus pés estatizados
Não posso mais me mover
Sem o seu toque, não saio mais daqui
Sentimento tão presente
Tatuou na minha mão, aquele seu amor
Doce amor
Segurou as minhas mãos, nos momentos mais felizes
Sarou a minha alma, das infelizes cicatrizes
Com muito pouco esforço
Alguém com tanto amor
Me salvou, da tristeza e da dor
Suzana Chipe
[5/7 15:58] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 23
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Tempo*
O tempo passa
Os dias mudam
O vento sopra forte,
Ele vem e volta
Leva e trás de volta.
Os dias são outros
O ambiente se renova
As feridas são saradas
As lágrimas dão lugar ao sorriso
O coração descobre que nunca deixou de bombeiar sangue,
Alguém se dá conta que viveu muito
Que não morreu por suposto amor,
E o asfalto rola sobre a estrada.
As coisas mudam
Há que se viver com intensidade
E entender que todos tem a capacidade de sobreviver
Há coisas que mudam só para nos fazer perceber que outras são como são
Que o coração só sente,
Que o drama está na nossa mente.
A distância não vai fazer o outro melhorar,
A punição não vai mudar a índole,
O tempo trará o hábito
E mostrará que sentimentos carnais, não são eternos.
A corda pode se romper,
Os laços podem se quebrar,
Uma vida pode seder,
E a alma pode sucumbir.
Os tempos são outros
As coisas mudam,
Os dias não são os mesmos,
Já nada é confiável.
Ninguém mais é digno
Mas, os sentimentos deficilmemte se convertem,
apenas perdem utilidade.
Ainda há razões para acreditar
O sol brilha para todos e nem todos alcançam a sua luz.
Suzana Chipe
[5/7 15:58] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 22
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Anjo Negro*
Nestes tempos, virei um espião
Costumo te acompanhar de longe
Tenho visto que continuas sorrindo, daquele mesmo jeito
Aparentemente estas bem, ou até melhor que antes e eu fico feliz por ti
Nada me dá mais satisfação do que saber que estás bem e feliz
Nestes momentos o meu ciúme já nem tem importância
Os meus sentimentos já não contam
Só te vejo de longe, não sei ao certo oque sentes, não sei se me esqueceste... E com muita dor espero que tenha feito
Não sei qual era o plano, quando me fizeram amar um anjo
Não sei se resultou, mas ainda tenho em mim este amor distante por um anjo negro, que tanto me amou.
Tentei me convencer que nunca te amei, porque sou incapaz
Mas o órgão que tu fizeste funcionar de novo, tem me dismentido toda vez
Se eu tiver que admitir, não me pesa que sejas a única
Só tu sabes como fizeste
Tu conquistaste algo que eu nem sabia que estava disponível
Meu anjo negro, eu queria te ver voando para os meus braços
Mas eu prefiro te ver longe do que te magoar
Suzana Chipe
[6/7 06:22] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 19
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*ACEITA NAMORAR COMIGO*
Aceita namorar comigo
Aceita que eu cuide do teu coração
Prometo que não serei como os outros
Garanto que não será como das outras vezes
Aceita, mesmo sem amor
Podemos usar o meu
Por favor, aceita
Prometo que não será em vão
Se não se apaixonar,
Pelo menos, um sorriso eu coloco no teu rosto
Aceita namorar comigo
Pelo menos, vais pensar menos nele
Aceito ser sua marionete
Tudo que quiseres, eu farei
Vou me vestir de palhaço se, necessário
Vou te ativar meu nr 1 à cada 60min
Vamos falar até a operadora reclamar
Se estiveres sem voz, eu falarei até você tirar ele da mente
E pensar em mim, nem que seja como a pessoa que te encomoda
Só aceita namorar comigo
Aceita namorar comigo
Vou te levar para caminhar no jardim,
Se não tiveres força, eu te neneco
Aceita, eu só quero te ver sorrindo de novo
Eu vou recolher cada pedacinho do teu coração espalhados ao chão
E costurala-los em ti, como era antes dele
Eu vou te devolver o amor próprio
Aceita, aceita namorar comigo...!
Suzana Chipe
[6/7 06:22] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 20
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*COM Tanto AMOR*
Há tristeza infinita
Sentimento tão presente
Alguém com tanto amor,
Me tirou da tristeza e da dor
No meu chão, colocou flores
No céu pintou a minha cor preferida
Minha vida ganhou luz
Minha alma já não andava só
Seu abraço se tornou meu abrigo
Alguém com tanto amor, me amou
Agora eu dependo, para existir
E para respirar, agora eu dependo
Como pôde me querer
Alguém com tanto amor,
Um coração como o meu
Onde há tristeza infinita,
A minha doce dor, pôs seu amor real
Amor infinito, sem tristeza e sem dor
Maior que o universo
É meu melhor que tudo
Sem ele, sinto meus pés estatizados
Não posso mais me mover
Sem o seu toque, não saio mais daqui
Sentimento tão presente
Tatuou na minha mão, aquele seu amor
Doce amor
Segurou as minhas mãos, nos momentos mais felizes
Sarou a minha alma, das infelizes cicatrizes
Com muito pouco esforço
Alguém com tanto amor
Me salvou, da tristeza e da dor
Suzana Chipe
[6/7 06:22] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 22
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Anjo Negro*
Nestes tempos, virei um espião
Costumo te acompanhar de longe
Tenho visto que continuas sorrindo, daquele mesmo jeito
Aparentemente estas bem, ou até melhor que antes e eu fico feliz por ti
Nada me dá mais satisfação do que saber que estás bem e feliz
Nestes momentos o meu ciúme já nem tem importância
Os meus sentimentos já não contam
Só te vejo de longe, não sei ao certo oque sentes, não sei se me esqueceste... E com muita dor espero que tenha feito
Não sei qual era o plano, quando me fizeram amar um anjo
Não sei se resultou, mas ainda tenho em mim este amor distante por um anjo negro, que tanto me amou.
Tentei me convencer que nunca te amei, porque sou incapaz
Mas o órgão que tu fizeste funcionar de novo, tem me dismentido toda vez
Se eu tiver que admitir, não me pesa que sejas a única
Só tu sabes como fizeste
Tu conquistaste algo que eu nem sabia que estava disponível
Meu anjo negro, eu queria te ver voando para os meus braços
Mas eu prefiro te ver longe do que te magoar
Suzana Chipe
[6/7 06:22] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 21
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*No Lugar Silencioso*
Olha só para mim
Com as lágrimas intupindo os olhos
E nem estou triste
Com um toque de felicidade
Enxugo as lágrimas
E olho no reflexo desta tela:
Um lindo sorriso me ilumina
São lágrimas de emoção
Olha só para mim
Ainda vejo graça na mesmice
Sinto muito mais ternura
por aquelas palavrinhas
que se negam a expirar
Se eu queria carinho, acho que eu tive.
Olha só para mim
Não resisto muito longe de ti
Pelo menos, estas lágrimas não são vãs
E eu nem estou triste
Olha só para mim
Choro de emoção, comoção...
Depois de um tempo sinto o coração
batendo com a mesma intensidade que antes
Olha só para mim
Morrendo de vontade de gritar teu nome,
Mas ainda não se pode romper o silêncio
Morrendo de vontade de atravessar
este portal e te dar o controle
Mas por enquanto, é impossível.
Suzana Chipe
[6/7 06:22] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 23
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Tempo*
O tempo passa
Os dias mudam
O vento sopra forte,
Ele vem e volta
Leva e trás de volta.
Os dias são outros
O ambiente se renova
As feridas são saradas
As lágrimas dão lugar ao sorriso
O coração descobre que nunca deixou de bombeiar sangue,
Alguém se dá conta que viveu muito
Que não morreu por suposto amor,
E o asfalto rola sobre a estrada.
As coisas mudam
Há que se viver com intensidade
E entender que todos tem a capacidade de sobreviver
Há coisas que mudam só para nos fazer perceber que outras são como são
Que o coração só sente,
Que o drama está na nossa mente.
A distância não vai fazer o outro melhorar,
A punição não vai mudar a índole,
O tempo trará o hábito
E mostrará que sentimentos carnais, não são eternos.
A corda pode se romper,
Os laços podem se quebrar,
Uma vida pode seder,
E a alma pode sucumbir.
Os tempos são outros
As coisas mudam,
Os dias não são os mesmos,
Já nada é confiável.
Ninguém mais é digno
Mas, os sentimentos deficilmemte se convertem,
apenas perdem utilidade.
Ainda há razões para acreditar
O sol brilha para todos e nem todos alcançam a sua luz.
Suzana Chipe
[6/7 06:26] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:49
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
REFERENDO
Pelas crianças de hoje conto as horas de morte nos campos aonde a vida faz parte do referendo do homem ou Deus...
Curiosidades sobre a vida é uma arte ilusória dos mantos desejos que a humanidade vêm anunciado mais sim aniquilando vida.
Pelas crianças minhas forças perdidas e assassinadas até dia-a-dia agraciadas e raptadas nas demoradas horas adiadas para o exilio das namoradas mortas.
Pelas crianças não sei se é permitido falar sobre às guerras mundiais e da Ucrânia do Iemem da vigorosa luta pela palestina já não há tinas perigosamente fora do ar armado.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[6/7 06:26] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:51
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
MÃE A NOVA GERAÇÃO I
A minha querida mãe negra viajando com o tempo atrás dos problemas violentos dos súbditos netos da nova geração e da nova ordem mundial...
Já está na hora temos que professar e a minha querida mãe negra cantando na igreja as canções do kembo a kembo satanás tá amarrado mais está escondido nos problemas violentos dos súbditos a nova geração com uma missão possível.
A minha querida mãe negra viajando vendo os sinais que, os violentos caminhos voltados, devolvidos, resolvidos e nas demais amargurdadas rajada de sopro a terra nossa tem ordem mundial amada, adormecida, as mortes sem igual ainda é sentida nos últimos minutos.
A minha querida mãe negra cantando no altar da muxima sonhos em grande escapatória do céu aberto sem cor sem reservas porque as terras apenas tu estás aí mais somos vidas...
*III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:52
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
MÃE A NOVA GERAÇÃO II
A minha querida mãe negra viajando seu astral céu aberto da sua paciênte africanidade seus sonhos em grande realizou ver os subsídios para a nova geração que nem vêm a nascer sob a ordem do sol poente até lá vamos ao oriente se tivesse diferente.
Minha querida mãe negra cantando referendos opúsculos da sua ordem natural na tentativa de acudir o mundo seu sonho em fuga mais uma vez em grande.
Minha querida mãe negra instalado desejo de emigrante vagabundo como os irmãos de sonhos desavindos... Se assim verificou-se bem-vindos a terra aonde violentos caminhos ainda assim persistem num genocídio calado aos homens
Que temerão estes se os referentes são ainda ocidentais talvez os orientais nos devolva os metais que de meticais são todos iguais e naturais.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[6/7 06:26] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:53
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
A HISTÓRIA AMADA
Naquela tarde seguiamos ao longo do tempo e lá nos corredores vimos que a história se edifica e não sei se... se modifica e modificada fica amada outrora combatida, banida, desacredita e acreditada.
Naquela vista do tempo já não há históricos historiadores que invés de codificar a história eles estão a descodificar e a desconfiar armar a notória moratória de certificar a história.
Naquela época não havia cortina do tempo já havia um erro da história acusatória de mortificar aleatória sabedoria do tempo com peregrinações de nações perseguidas a testa da história e ela não sei se se apaga não é científica apenas histórica.
Naquela ocasião vi historiadores deslocar-se dos cadeirões para aflorar às pressões lá fora no Sinédrio das nações em defesa da alteza que a história nunca morre ela se personifica até lá... honorífica com às causas.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[6/7 06:26] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:50
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
TUA IRMÃ
Ontem parado na esquina da Rua vi a tua irmã e me perdi naquela imaculada imagem quase me esquecia do teu belo olhar.
Olharam-se às almas no iate clube de emoções levadas na reconfiguração da alteza alma da tua gente gentílica gentileza.
Naquela ocasião só era nós os dois num piscar de olhos encruzilhados na esquina da Rua tua irmã ia passando de pândega com um saltitar de gazela bela a vista dos autos olhares de mim... será que oposto, vale ser um falso olhar a imagem da tua irmã... acho que. apenas foi um olhar.
Ontem parado na esquina da tua sombra á rua toda conversa soltas sobre o olhar garimpeiro trocado pela tua irmã evade o perdão comovente da beldade irónica do tipo escaldante para um amante solteiro...
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[6/7 07:14] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:52
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
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MÃE A NOVA GERAÇÃO II
A minha querida mãe negra viajando seu astral céu aberto da sua paciênte africanidade seus sonhos em grande realizou ver os subsídios para a nova geração que nem vêm a nascer sob a ordem do sol poente até lá vamos ao oriente se tivesse diferente.
Minha querida mãe negra cantando referendos opúsculos da sua ordem natural na tentativa de acudir o mundo seu sonho em fuga mais uma vez em grande.
Minha querida mãe negra instalado desejo de emigrante vagabundo como os irmãos de sonhos desavindos... Se assim verificou-se bem-vindos a terra aonde violentos caminhos ainda assim persistem num genocídio calado aos homens
Que temerão estes se os referentes são ainda ocidentais talvez os orientais nos devolva os metais que de meticais são todos iguais e naturais.
Autor: Tomás Queta Bandula 🇦🇴.
[6/7 07:15] marceloescritor: *III Projeto Publicação Premiada*
Número de texto:51
Autor: Queta Bandula 🇦🇴.
Autorização de publicação concordo com as regras do evento.
MÃE A NOVA GERAÇÃO I
A minha querida mãe negra viajando com o tempo atrás dos problemas violentos dos súbditos netos da nova geração e da nova ordem mundial...
Já está na hora temos que professar e a minha querida mãe negra cantando na igreja as canções do kembo a kembo satanás tá amarrado mais está escondido nos problemas violentos dos súbditos a nova geração com uma missão possível.
A minha querida mãe negra viajando vendo os sinais que, os violentos caminhos voltados, devolvidos, resolvidos e nas demais amargurdadas rajada de sopro a terra nossa tem ordem mundial amada, adormecida, as mortes sem igual ainda é sentida nos últimos minutos.
A minha querida mãe negra cantando no altar da muxima sonhos em grande escapatória do céu aberto sem cor sem reservas porque as terras apenas tu estás aí mais somos vidas...
[6/7 15:35] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:10
Autor: Alberto Holin
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
A TUS ZOCALOS MUSA MIA
A tus zócalos estoy y estaré, te aludo, cito, refiero, nombro en cada poema, verso, poesía u pensamiento que plasmo con prolijidad.
Se ya es hora, momento, aquí y ahora de acabar de una vez por todas con el silencio, la soledad y frialdad,
comienza a expresar el afán, anhelo y apetito abrasador, tórrido, ardoroso.
Gracias y por ti transitan en mis vasos sanguíneos, venas arteriales, filón, mas no lo canjeare jamás ni por esa rabia, odio, rencor, aversión, aborrecimiento, animadversión, abominación, que es débil y no sostiene a nada ni a nadie de caer en otras mallas, urdimbres, almadrabas, estratagema, artimaña, en si engaños.
Te Converso sinceramente, tal vez, a lo mejor Yo, te veo, considero, trato como una majestad, dama, emperatriz, en si una musa reina, mas con alergia, euforia me evoco siendo tu esclavo, feudatario, servidor, súbdito, vasallo, pechero, plebeyo, Si yo ahora te mitifico, endioso, divinizo
e idolatro mas y más, anhelo que sepan los demás que mejor musa que vos en este mundo no habrá.
Yo comprendo lo suscitado aunque sé que soy digno, a tu estropicio extravagante, irrisorio, burlesco, tengo por completo, cuando uno es fiel, la vida le paga bien y no puede perder.
Me entregué a tus zócalos musa mía y decepción es lo que recibí, mas tú tranquila sí tengo solución, la cura para tu bebistrajo es tu amor honrado, íntegro, cumplidor, austero.
Horlin Alberto Doubront Armas
Caracas Venezuela.-
+584143660232
[6/7 16:34] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 24
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Prazer da vida*
Prazer da vida
Sentir o vento soprando no meu rosto
Contemplar a noite,
conversar com a lua
Dançar ao som da chuva
Rir das coisas bobas
Adorar a natureza
Entrar em contacto com a terra
Reerguer as raízes, e falar com o eu interior
Adorar o criador,
Levitar os meus pensamentos
Ver e sentir de perto os meus desejos, mesmo que utópicos
E depois de tocar o chão, o que sobrar for distante da tristeza
Prazer da vida,
Viver intensamente e ver poesia nas pequenas coisas
Ter amor por si e pelo meio
Suzana Chipe
[6/7 16:34] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 25
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*É Domingo*
É domingo,
Está diferente no bairro
Há roupa nos estendais
As crianças estão correndo
A familia está completa
Todos apressados para igreja
Estão todos de roupa bonita e decente
Tem casamento da irmã.
É tanta alegria,
cantam e dançam .
Vejo casais de mãos dadas,
A felicidade estampada nos seus rostos
Era o que eu queria, mas
me sinto cada vez mais sozinha
Aqui fora há vida real
Pessoas andam com as máscaras nas mãos
O amor e fraternidade superam a pandemia
Tudo é bonito e sincero
Vejo a vida real acontecendo
A angústia toma conta de mim
Parece que todos são felizes menos eu
Não tenho ninguém pra me dar as mãos
Dizer que vai ficar tudo bem
Demonstrar afecto puro como vejo neles
Logo será segunda, e vou seguir de novo, tentar de novo
Esperança ainda há!
Suzana Chipe
[6/7 16:34] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 26
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Saudades*
Saudades
De dobrar os joelhos
Fechar os olhos
Ir para o lugar secreto
Onde encontrava o pai
Onde via-o, sentia-o mesmo sem.
Saudades
De abrir os olhos e
Num pequeno susto
Envergonhar-se da pouca fé
Saudades
De chorar sem triste estar
Sentir a presença de um ser
Superior, envolto a mim
Saudades de ouvir aquelas músicas
De amar daquele jeito
De cantar o pai nosso
Saudades
De ouvir um sermão e não criar ruído
De adormecer de joelhos ao pé da cama
Saudade de dizer que o amava muito
Saudades de casa
De sonhar com a volta,
Com a viagem e com a cidade.
Saudades
De falar daquele amor
De estar disposto a morrer por algo
Saudades de ter algo para acreditar
Saudades do pai!
Suzana Chipe
[6/7 16:34] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 27
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Talvez fosse amor*
O tempo passou
Aquilo que a gente tinha
parecia não haver mais.
Aí do nada, eu me vejo tendo
de novo aquele desejo
De ver todo seu corpo,
Ver você falando o meu nome
daquele jeito
Abraçar você de trás, e
te beijar na boca
Dizendo o primeiro
eu te amo sincero.
Tô com saudade
do que a gente ainda não viveu.
Lutei para te tirar da minha vida
E toda vez que eu me convenco
de ter conseguido,
a vida me faz ver que você
é a primeira pessoa em tudo
na minha vida,
e a única no meu coração.
Que triste
me imaginei agora,
brincando com suas bochechas e
vi o lindo, puro e verdadeiro sorriso
que você me daria.
Mas, abriria mão disso tudo com você
Desde que você seja feliz,
minha gata perfeita.
Suzana Chipe
[6/7 16:34] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 28
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*A doença de sempre*
Não sinto mais nada
Além das pulsações do meu corpo
Tudo está em silêncio
Meu corpo está imóvel
Parece que o vento parou
Não consigo mais respirar
Confesso que não estou bem
Está tudo vazio,
e eu não consigo sair da cama.
É como se existissem correntes
que me prendem à cama
Tudo ao redor paralisou
Os pássaros pararam de cantar
É como se eu me afundasse
na minha própria cama
Tudo está em silêncio,
só ouço e vejo
É horrível ser como a gente
mas eu sei que isso é passageiro
Eu sou mais forte e eu posso
me livrar dessas correntes
e acordar daqui.
Suzana Chipe
[6/7 20:20] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 159
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
QUE EU ACOLHA TUA VERDADE!
Senhor Jesus Cristo amado,
Que eu queira estar ao Teu lado
Aprendendo Contigo a amar;
Pois Tú és Deus com o Deus Pai
Que sempre está com o que cai
Para que ele possa se levantar!
Com Deus Pai e Deus Espírito Santo,
Tú estás com todos em todo canto,
Querendo a todos na morada eterna;
Sim, estás com cada pessoa:
Com o varão e com a varoa,
E Tua luz não é uma simples lanterna!
Senhor Jesus Cristo piedade:
Que eu acolha Tua verdade,
E rejeite sempre a mentira;
Contigo que és O que tira
Com o Teu amor profundo,
O pecado do mundo!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 06 de julho de 2022)
[6/7 20:27] José Do Carmo ES: [6/7 19:27] Tembinho Jr: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 111
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*MAR POÉTICO*
Poesia é o mar que me faz navegar
Nas profundezas de cada estrofe
Onde se busca a beldade de narrar
Umas Histórias para quem ouve
E neste extenso mar poético
No meu barquinho vou navegando
Há quem no início disse; patético!
Mas hoje está me admirando
Eu via na face o seu tremendo brado
E a recusa de que eu iria desbravar
Um mar tão gigantesco, de facto,
É difícil para qualquer um acreditar
Afinal, eu, era apenas mais um navegador
Movido pelas forças sobrenaturais
Sonhos utópicos, mas era um sonhador
E hoje vim tornar meus sonhos reais.
Sou um pequeno e desprezível poeta
Como qualquer um que se põe no mar.
A poesia é a melhor de todas facetas
É por ela que amo e somente quero amar.
Vejo ao longe, um abrigo, uma ilha
Certamente, lá deixarei um verso de poesia
Seja numa tábua ou folha sem linha
Alguém desfrutará da minha poesia um dia.
Egas Tembe
06 de Julho 2022
23:50 (Maputo Hulene B)
[6/7 19:28] Tembinho Jr: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 112
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*QUE SEJA INFINITO*
Que seja infinito
tudo que nos faz bem
Que seja bonito
Admirável, digno também,
Seja audacioso como amor
Tão lindo num jardim
Que ilustra uma bela flor
E sua beleza sem fim.
Que seja pequeno como o botão
Ou gigantesco como o mundão
Não importa a sua dimensão
Desde que seja do fundo do coração.
Que seja infinito
O combustível do nosso relacionamento
Sem preço definido
Que nos custará um triste abastecimento.
Com o peito ao meio rasgado
Para extrair-se o coração amargurado
Não! Que não seja deste jeito
Mesmo que o amor seja imperfeito
Que seja infinito
Tudo que nos faz amar
Na alma ou no coração partido
Há um estilhaço por salvar
Somos seres com o tempo definido
Então a que aproveitar melhor
Cada momento, louvar ao senhor
Para que tudo um dia seja infinito.
Egas Tembe
07 de julho 2022
00:02
[6/7 19:29] Tembinho Jr: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 113
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*MINHA MÃE*
Ela chama-se SUZANA
Uma mulher de beleza invejável
E o seu coração é inigualável
Ela é bela, MOÇAMBICANA.
Mulher linda, mulher negra
Das terras africanas.
Na terra de machanganas
Nasceu esta pérola preta.
Minha linda e adorável mãe
Minha guerreira,
Minha heroína,
Amarada á capulana
É tão bela minha rainha
Da terra do Marrabenta
Nascida nos anos sessenta
Amo-te infinitamente
Minha alma, meu coração
Ardendo de paixão
Derramo lágrima fervente
Minha mãe meu tesouro...
Mais valioso que o ouro.
Minha mãe
E de tantos outros filhos
Que do seu ventre não são
Mas tu os tens no coração.
Um beijo na alma
Amo-te mãe.
Egas Tembe
07 de Julho 2022
00:24
[6/7 20:05] Tembinho Jr: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 114
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*O Poema*
O poema sempre é bonito,
Feio ou não,
Tudo resume se no que foi escrito,
Palavras oriundas do coração.
O papel elogia as palavras
Enquanto a caneta engravida as linhas do papel
Dando luz ao filho que é poesia
Para transmitir conhecimentos e demasiada alegria.
Pouco importa o título de um poema
Até eu escrevi gatafunhos na idade tenra
Ainda assim admiro aqueles escritos
São versos abensonhados
Escritos por lápis outrora embriagados.
E hoje afogo-me no mar de gargalhadas
Quando minhas rimas de petiz
Transmitem sentimentos felizes
Lembranças doces
De certos momentos amargos
Ainda que sejam, vale apena lembrar
São poucos os momentos
Que nos transmitem sentimentos
De rir até chorar, por terem ficado lá atrás.
Buscá-los é uma dádiva...
Lembrei até de uma estrofe;
"Tu és mais bela que a lua
Se me deres a tua mão
Com o embrulho de seu coração
Nosso amor não há quem destrua...
Poesia é isto,
Viver o que já no passado ficou
Tal como Cristo
Que vive em cada ser que salvou.
Egas Tembe
07 de julho 2022
01:03
(Maputo Hulene B)
[6/7 20:05] Tembinho Jr: *III Projecto Publicação Premiada*
Número do texto: 115
Autor: Egas Tembe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*QUANTO TEMPO FALTA?*
Os dias estão passando
Um por trás do outro
Calmo...frio...alvoroço.
E o tempo vai passando
Os galos já nem cantam
Pela manhã
Aos bocados se acabam
Os gritos do amanhã
Incertezas apoderam a mente
As tristezas e lamúrias
Vem ofuscar da vida as luxúrias
Apoderando-se dos dias sorridentes
Dia e de noite se canta
Uma música chamada morte,
Vai primeiro quem não tem a sorte
E para mim quanto tempo falta?
Egas Tembe
07 Julho 2022
00:45 (Maputo Hulene B)
[7/7 06:20] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto:11
Autor: Alberto Holin
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
ESENCIA, IDIOSINCRASIA VIVA.
Hoy en este día certifico
que los frutales están
Empapados y fértiles de energía,
el pastizal fructífero y con ingenió
y mi Salvo sano
que se nutre junto prado de tu vida.
Eres ese caminó correcto a seguir
y que hoy ya dieciocho años es el mejor...
Eres esa Máxima y Óptima disyuntiva
que tengo que afirmar
de que Hashem y tu madre han dado
Por la cual siento orgulloso
y orgulloso de ser padre.
Y contigo jamás perderé
en tumulto alguno de gente
Ya que eres ese motivo y baño
de éxitos y superación
ese baño celestial
que un seis de julio
del dos mil cuatro el mundo dio,
¡Mi Princesa Hillary!
Creas toda una naturaleza
árboles grandes y fuertes
con tus estudios y conocimientos,
donde naranjas jugosas a de disfrutar
y hermosas praderas
de un fuerte verde vivo.
Eres ese baño motivacional
y así como un gran fortalecimiento
no se detiene por cambio de clima
y todo lo vivo se queda
ganando día a día más fortaleza
con calma, serenidad y Alegría hoy día de tu Cumpleaños mi Princesa bella y Razón de Vida.
Feliz Cumpleaños hija y futura Médico de Venezuela.
Horlin Alberto Doubront Armas
Caracas Venezuela.-
[7/7 16:43] José Do Carmo ES: III Projeto Publicação Premiada
Texto 160
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
MARIA PINTO POESIA
Sinto que Maria Pinto...
Maria Pinto Poesia,
Está neste recinto
Só para nossa alegria!
Saibam que não minto
Quando digo que Maria
É como um quadro tinto...
Tingido com maestria!
Dado o sorriso dela
No rosto e nos papéis...
Verdadeira aquarela!
Têm magia os pincéis...
Que ela usa na lida
Com o seu versejar?
Sei que cores da vida
Ela não deixa faltar!
Ela está muito acima
Do que consigo falar...
Mas eu forço uma rima
Ou mais, pr'encontrar...
Formas para aplausos
Pela sua participação:
Palmas para "seus causos"!
Por toda sua declamação!
E de coração!!!
(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 07 de julho de 2022)
[7/7 17:19] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 29
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Processo de desamar*
Sabe quando tudo o que você confiava torna-se insignificante.
Aí você fica sem alicerce e sem rumo.
Quando a pessoa que você mais amou fica indiferente, seu coração é quebrado ao meio e nada mais pode curar, nem outro amor.
Aí você fica com odeio de ti próprio por não conseguir superar e depois você o odeia por ter te tornado fria, sim, porque na tentativa de sarar a dor, você precisou fazer coisas....como se jogar num mar gelado só pra despertar.
Sabe, um coração partido demora sarar, se é que sara mesmo, porque além de coletar os cacos de vidro, você precisa costurá-los, e talvez colar. E todo esse processo dói como uma ferida na pele.
Pode o tempo passar, pode o sentimento acabar mas você e seu coração carregarão traumas e sequelas. Isso dói. O amor não devia ser assim.
Você lembra do passado, quando eram risos e borboletas na barriga, e você se olha para o espelho hoje, e não consegue mais sorrir.
E você se pergunta, oque deu errado, porquê que isso está a acontecer comigo?
Tudo bem que acabou, mas não devia ser tão doloroso assim. O amor não devia ser assim.
Depois, você se abraça ao tempo e você consegue desgrudar da dor, aí você esquece que ainda dói, e depois se acostuma com esse pensamento até notar que já superou, quando conseguir sorrir sem que ele seja o motivo e quando, ao pensar nele não apertar o teu coraçãozinho.
Suzana Chipe
[7/7 17:19] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 30
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Um dia serei eu*
Assim é a vida!
Um dia serei eu naquela urna...
Estarão presentes pessoas com quem nunca conversei.
Ali muitos vão me amar, e confesso que se eu pudesse ouvir até seria bom, mas eu não poderei.
Eu sei que alguns vão sentir a minha partida, outros estarão a apoiar os meus.
Alguns vão se arrepender da última conversa, outros nem por isso.
Morte é um evento marcado, em que todos nos faremos presentes, e ainda assim, ninguém se prepara para ir.
Um dia serei eu, serei amada como nunca senti em vida e uma semana depois, serei esquecida pela maioria.
Queria poder dizer que foi tão rápido, mas eu não poderei porque a minha voz terá se calado para sempre.
Eu sei que a vida é assim, tudo que começa tem fim um dia.
Viemos e certamente partiremos.
Pode ser hoje, amanhã, próximo ano, daqui a algum tempo ou mesmo antes de eu terminar este texto.
Vai ser normal se esquecer, afinal nada é eterno.
A vida é assim, somos passageiros sem passagem de volta, andamos em direção de um fim que pode demorar ou nem por isso.
Ame hoje, seja gentil, seja agradável, seja feliz!
Perdoe e peça perdão, faça o bem sempre, já não é o tempo para esperar o mesmo em troca.
Qualquer que seja a razão da vida, ter sido feliz com certeza faz parte.
Não quero que se sintam na obrigação de me amar, se nunca me amou. Eu não vou sentir na mesma.
Se for de bem, ame os meus, conforte os meus, isso sim eu gostaria.
Então, peço que não façam, não se gastem e não se mintam.
Amor nunca foi dizer, amor demostra-se!
Cuidem das vossas almas, cuidem dos vivos por favor, porque os mortos estão mortos, eles não podem ouvir, muito menos sentir!
Suzana Chipe
[7/7 17:19] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 33
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*PERDÃO*
Peço perdão, meu coração!
Por toda a confusão que provoquei
Achei que estava com a razão,
Afinal era perdição.
Peço perdão, meu coração!
Achei que podia conter.
Eu tinha tudo sob controle,
Eu me enganei.
Perdão, meu coração!
Pela disilusão que te causei
Mas você vai ficar bem, porque o cirurgião
Disse que não achou ninguém lá.
Eu sei que tinha afeição,
Que não precisa acabar,
O sentimento é que deve mudar.
Perdão, meu coração!
Por um momento achei que podia ganhar aquele coração!
SuzaNa Chipe
[7/7 17:19] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 31
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*Melhor companhia*
Melhor companhia
É o som do silêncio bom
Ouvir os próprios pensamentos
Dançar uma musiquinha cantada na mente
Escrever letras sem sentido
Com sentimento
Mellhor companhia
É a própria companhia
Apreciar o seu próprio corpo
Ver beleza em cada defeito
Cada detalhe, se amar um pouco mais
Olhar a sua nudez, se apaixonar pelo que vê
Melhor companhia
É a própria companhia
Sorrir sem esforços
Estar sozinho e não haver solidão
Ser a sua própria poesia
Chorar de alegria
Adorar a Deus em secreto
Adoptar seu próprio coração
Dizer eu te amo, tu és lindo
Dançar uma musiquinha
Cantada na mente
Dançar debaixo da chuva
A alma declarando o seu poema
Melhor companhia
É a sua própria companhia
Amar os outros faz bem
Mas se amar primeiro, é remédio
Ter um amor é tão bom
Mas estar só e poder sorrir, não tem preço
Melhor companhia,
É você mesmo!
Suzana Chipe
[7/7 17:19] marceloescritor: *III Projecto Publicação Premiada*
Número de texto: 32
Autor: Suzana Chipe
Autorização de Publicação
Concordo com as regras do evento.
*EU VOLTEI*
Como é bom estar de volta
Não sabes como doeu ir embora
Largar a tua mão daquele jeito
Me abraça forte, por favor não me larga mais
Como é bom te ver de novo, sentir teu coração junto ao meu
Como doeu, precisar de ti e não te ter como antes
Chamar por ti, e ouvir a sua voz ecoando
Como é bom estar de volta
Me abraça forte e não me larga mais
Senti tanta falta de um colo, um beijinho na testa
Quero tanto descansar
Estou tão exausta, eu só quero permanecer nesse lugar
Não largue a minha mão, por favor
Minha alma está doente, eu quero descansar
Quero paz e só em ti eu posso encontrar
Por favor, não me faça perguntas agora
É difícil pra mim também, mas eu só vim porque eu sabia que você me entenderia
Não me larga mais, por favor
Não me deixes ir embora de novo
Eu percebi que é ao teu lado que eu devo ficar
Suzana Chipe
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