|| Projeto Publicação Premiada.
Texto 57
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação.
O IMPORTANTE É QUE EU VIVI
Às vezes, acho que eu
Não devia ter partido.
E penso: se eu tivesse ficado
O que teria acontecido
Teria sido feliz
Ou teria bem mais sofrido?
Se eu pudesse voltar pra trás
Nada do que fiz faria.
Desprezaria quem amei
E quem não amei amaria.
Pois quem eu amei não me quis
E não amei me queria.
Mas não adianta mais
Chorar o leite derramado.
O que eu fiz está feito
Faz parte do passado.
O importante é que eu vivi
Não importa se certo ou errado.
Tudo o que quero agora
Dessa vida é ser feliz
Realizar os sonhos
Mais bonitos que eu fiz
E que os momentos bons
Sempre tenham bis.
Maria Pinto da Silva: 12/01/1994
|| Projeto Publicação Premiada.
Texto 58
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação.
ROTINA
Na mesma cama dormi
No mesmo quarto acordei.
No mesmo copo bebi
No mesmo prato comi
O mesmo sonho sonhei.
Mais uma noite chegou
No mesmo lençol deitei.
Um outro dia raiou
A vida nada mudou
O mesmo chão eu pisei.
O tempo assim foi passando
No mesmo canto eu fiquei.
Pelo futuro esperando
O mesmo sonho sonhando
Mas nada fiz, nada sei.
Hoje já quase falida
Não sei onde foi que errei.
Na vã batalha sofrida
Só espinhos colhi na vida...
E as flores que eu plantei?
Às marcas de longos anos
Décadas que atravessei.
Vejo no espelho me olhando
A tristeza, o desengano
Outra lágrima chorei.
Me lembro que fui menina
Com ouro e prata sonhei.
Não sei se é destino ou sina
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: A vida virou rotina
E meu sonho não realizei.
Maria Pinto da Silva: 21/01/2012
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: || Projeto Publicação Premiada.
Texto 59
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação.
O HOMEM É DIGNO DE PENA
Tenho pena dos cavalos, pobres coitados!
Sofrem malstratos.
Puxando a carroça levam chibatadas.
São eles escravos? Pobres criaturas!
Não sabem pedir quando têm sede e fome.
Não sabem usar a força que possuem
Nem a inteligência que possui o homem.
Nem sabem porque lhe cravam ferraduras.
Às vezes, cansados andam devagar
Quaieiras pesadas sangram seus pescoços
Mas seus donos têm pressa
Por isso lhes batem.
O relho ou a vara estalam em seus lombos.
Lhes fazem correr mesmo sem poder
Obedecendo as ordens
De quem os maltratam.
Os cavalos sempre fizeram parte
Da história da humanidade
Que se diz contra os malstratos
Mas vivem a maltratar esses úteis…
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Eles merecem respeito!
O homem porém, exige ser respeitado
Mas não é capaz de fazer
O que um cavalo faz.
Sua inteligência é grande
Mas sua força é pequena.
Na verdade, o homem
É quem é digno de pena.
Ele acha que pode tudo
Mas não puxa uma carroça.
Queria ver se aguenta
O relho cortar seu couro
E assim como os cavalos
Calado engolir o choro
E se fizer algo errado
Ainda levar uma coça.
Maria Pinto da Silva: 02/05/2006
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: || Projeto Publicação Premiada.
Texto 60
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação.
QUEM INVENTOU O DESTINO?
Por tudo culpam o destino
O invisível que à muitos assombra.
Nunca viu, não ouviu nem falou
Não fez promessas de sol ou de sombra.
Lhe culpam por tudo de ruim
Que na vida lhes acontecem
Mas ninguém conheceu esse cara
Sua origem, sábios desconhecem.
Que ele existe ninguém tem a prova
Sobre ele ninguém escreveu.
De onde veio não sei, ninguém sabe
Quando e onde o destino nasceu.
Quem é esse tal de destino
De quem tanto se ouve falar?
Quem foi o seu inventor?
Nos livros de histórias ele não está.
Destino, palavra que foi inventada
Por alguém que não sabia inventar nada
Nem mesmo seu nome na história ficou.
Criou simplesmente porque estava triste
Mas nunca provou que o destino existe
Pois sabia que ao inventar errou.
Maria Pinto da Silva: 14/07/2006
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 06
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
Do tempo para outro tempo
Talvez o tempo passe
Passe mas rápido
Pra além do meu alcance
Do tempo pra outro tempo
Da primavera pra inverno
No olhar do espelho
Ainda ficará marcado
A velha personalidade
O amargo fonte da juventude
Ainda terei saudades
Dos tempos indos
No olhar dos Pequenitos
A belíssima infância vivido
Com o tempo nascemos
Na esperança distinta crescemos
Multiplicamos a juventude
Voltamos no tempo
Tempo do mais pequenos
Do nada envelhecemos
Pra além da vida partimos
A nova jornada vivemos
Cativo na sepultura
Com a morte. O sinônimo da vida
Mas tudo o fim dará
A dor da morte murchará
Os belos momentos do tempo virá
Novamente nos sonhos da vida
E no aroma da flor viva.
06.03.2021
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 09
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
DEUS É UM ARTISTA
Numa noite de primavera,
Tive um sonho sem fronteira,
Um sonho lindo de carrossel,
Brilhante como as estrelas.
Vi numa fotografia,
Uma quinta completa,
De flores vivas,
cheio de borboletas.
Também vi o arco iris vestido de cores,
Bailava ao redor das belas flores,
Num mundo sem choros,
Na frente dos meus olhos.
Nessa quinta prevista,
Vi um belíssimo artista,
Um homem bom,
Destemido, cheio amor.
Também vi no azul do céu,
Uma terra prometida,
Era um paraíso natural,
Deslumbrantes e perfeitos,
Amorosos e honestos,
Que maré de bondade imerecida.
Por me ver naquela paisagem incomparável,
exuberante e confortável,
Acreditei na primavera vista,
Que Deus é um artista.
06/03/2021.
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 07
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
SE EU MORRER
Se eu morrer hoje!
Nesta densa noite,
Não gastem a voz,
Chorando pela minha morte.
Se eu morrer hoje,
Serei um anjo da guarda,
dai-vos- eis a minha sorte,
E enternamente ouvireis a minha voz.
Na noite da núpcia,
Serei um homem ridículo,
Ridicularizado pelo o tempo,
Nas gargalhadas do vento.
Serei o poder dos portentos
A voz que conduz,
O nada da noite passada,
Para as márgens da luz.
06/03/2021
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 10
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
SE QUISER ME CONHECER
Vim de muito longe
Na cidade sem fronteira
Trouxe comigo a conexão sem origem
Pra poder lançar o teu sonho no papel da minha terra
Se quiseres me conhecer,
Espelha os olhos mágicos pra ver
Esse negro flor no fundo do mar
Que nela transborda as letras do verdadeiro ser
Se quiseres me conhecer,
Pare de olhar p'ra o céu,
Tenta segurar o que não se segura;
E, esperar o que não se espera;
Tenta fechar os olhos da alma
E deixar o coração dizer onde me encontrar.
Se quiseres me ouvir,
Prega na folha a caneta
Seja imaginação pra sentir
Os versos velhos do poeta
Se quiseres mi conhecer.
06/03/2021.
[18:55, 06/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 08
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
A MENTE
Clemente,
A mente é algo demente
que mente,
Que nos mete no sentimento,
No sôfrego de desejo,
A mente senti o que senti,
Tristemente fala o que senti,
Fala dos beijo inocente,
Da noite carente,
Infelizmente a mente menti,
A mente se faz do coitado,
No mundo de dado,
Nas sinagogas fica em frente,
No altar como crente,
Realmente a mente é inteligente,
A mente não menti,
A mente menti.
06/03/2021.
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: || Projeto Publicação Premiada.
Texto 61
Autora: Maria Pinto da Silva
Autorizo Publicação.
MINHA MÃE TERRA
Ó Terra, Abençoada Terra!
Útero fértil
Que os teus filhos alimenta.
Rochedo firme que suporta tanta guerra
E em teus braços
Tudo que há em ti, sustentas.
A natureza é a beleza do teu solo
A humanidade, às vezes, mata
Mas tu vence.
Tens a riqueza e a pobreza no teu colo
Pois tu és forte
Fraqueza à ti não pertence.
Frutífero, Mãe Terra é o teu ventre
Que enriquece o homem
Que te explora.
Nele germinas toda semente
Umedecidas com as lágrimas do céu
Que chora.
Minha Mãe Terra de ti bebo, de ti como.
És para mim, a mais bela
A primeira.
Sempre serás a Terra que eu mais amo
Porque tu és
E eu também sou brasileira.
Maria Pinto da Silva: 21/04/2009
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 11
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
BATUQUE
Batuque, batuque tuque...
Batuque, batuque tuque.
Eu sou batuque,
Um estrondo moçambicano,
Eu tenho orgulho de ser espantalho,
Feito de madeira africano.
Eu sou batuque,
Eu tenho vários nomes,
Eu tenho vários amigos,
E uma so nacionalidade.
Eu não nasci do ventre, mãe,
Eu não tenho coração,
Mas sinto o bater da palma,
De quem toca me com a mão.
Eu sou alegria,
O fim da tristeza,
Eu sou a certeza,
E o começo do belo dia.
Bom dia!
Grito no seio da família,
Danço, canto e encanto,
Quem ao meu redor esta.
Barulho no palco...
Me faço de pateta,
Como poeta tiro sapato,
E declamo tradicional da festa.
Batuque, batuque tuque...
Batuque, batuque tuque.
07/03/2021.
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 12
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
O GRITO DO AMOR
Sinceramente:
Prefiro ser o verso,
E alcançar o topo de toda gente.
Prefiro ser poeta feito de madeira,
E não ser o teu escravo senhora.
Prefiro ser pássaro de fogo,
Ser combustão,
Assim como o carvão.
Prefiro passar frio noite inteira
Assombrado pelas vozes dos antepassados
E não ser teu escravo senhora,
Já chega...
Cansei de viver nas escondidas,
E ser o escravo do amor e da vida.
Cansei viver nas escuras,
Sem enxergar os desejos da minha sina,
Que tanto me fascina.
Vou-me embora,
É chegada a minha hora
O agora da minha demora
Sem saber o caminho
Pra trás não voltar
Vou procura o meu destino
Adeus, adeus senhora
07/03/2021
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 13
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
O AMANHÃ
O mundo canta,
Todos os dias,
O mundo compara,
A noite e o dia.
O mundo fala,
Sobre as delícias da vida,
O mundo conta,
Sem sombras de dúvidas.
O mundo diz,
Sobre o ontem e o hoje,
E ainda faz,
Chegar o horizonte para bem longe.
O mundo mergulha,
Na aventura da vida,
Vive o ontem,
E ainda vive o hoje.
O mundo foi longe demais,
Foi sem saber para onde vai,
O mundo só pode estar a sonhar,
Com o amanhã que não vai chegar.
Acorda! vê se ti enxerga,
Pare de escutar vozes surdas
Vê se voltas ao mundo real,
Pois o amanhã não existe.
Ninguém viveu o amanhã,
O sol nasce sempre hoje,
E morre mais tardar ontem,
Nem o vento, nem a lua conhece o amanhã.
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: O amanhã não existe,
É uma autêntica ilusão,
É apenas uma imaginação,
Da nossa consciência.
Se tens o impossível desejo a realizar
Aproveita fazer hoje,
Não espere o amanhã chegar,
Pós o amanhã começa hoje.
07/03/2021.
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 14
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
EU SOU
Eu sou a Moça mbique,
Aquela que o mundo quer.
Eu sou a sereia do índico,
Entregue nas mãos de qualquer.
Eu sou a pobre sibarita,
Aquela que o mundo quer.
Eu sou a bandeira que meneia,
Na cidade dos malfeitores.
Na madrugada sonhada,
Nas avenidas congelada,
Eu sou a vossa namorada.
Preta negra de longa data,
A carne da vossa morada.
07/03/2021.
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 15
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
CAPRICHOS
Na alteza da montanha,
Simplesmente pensei,
Que estavam perdidos os meus Caprichos,
No quintal do outrem.
Nas páginas do meu livro,
E na biblioteca do ninguém,
Nas areias movediças,
E no coração do meu amigo Tozé.
Capricho, capricho, Caprichei...
Finalmente os meus caprichos achei,
Na vespera do natal,
E no bolso do meu amigo Noé,
Que anualmente desfalça-se do pai natal,
No alfanato, devolve alegria das crianças desanimadas,
Com contos de fadas,
De mãos dadas,
com a prenda na mão entrega a irmã esperança e o rapaz da fazenda os meus Caprichos.
07/03/2021
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 16
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
O SOL VIRÁ
É normal ver o sol a se esconder nas nuvens negras do céu,
É normal ver a sombra sentindo saudades do seu amigo secreto,
É normal ver o vento falando sozinho,
Na rua vazia, triste e Solitário.
É normal ouvir o silencio das aves e dos pomares,
Das árvores e das ondas do mar.
Na madrugada sonhada,
Na noite serena e clara,
As estrelas contando as histórias da galáxia amiga.
Como sempre no matinal,
Ao normal o mundo voltará,
E o sol outra vez virá.
Virá aquecer a terra,
E brindar o seu raio,
Sem tirar o mérito na verdade por ser homem de respeito.
07/03/2021
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 18
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
O SÁBIO E O TOLO
Um sábio, nunca diz que é sábio,
Mas é com palavras e actos,
Que demostram ser sábio.
O tolo também é sábio,
Pois é sábio na aparência,
Demostra ser sábio por fora,
Mas por dentro é uma fera.
Ainda bem, nada mal!
O sábio não olha nas aparências,
Mas nas existencia das palavras sabias .
Pois para o tolo tudo é normal,
É mas fácil acreditar,
Nas palavras as cegas,
falandas sem pensar.
Ainda bem, nada mal,
Ambos tem algo em comum,
Acreditam nas palavras lindas e runs,
O segredo escondido na mente de cada um.
07/03/2021.
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 19
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
PARAÍSO
Penso em ver de perto,
Um novo céu, a nova terra,
E a bruma que cobre as suas manhãs.
Penso em ver de perto,
O palácio do rei no topo das montanhas,
E as suas artimanhas.
Mas nao posso vê-las!
Pois a chuva molhou a minha teia,
E nem posso imagina-las,
Pois o vento arrancou-me a ideia.
Estou a pensar em construir uma outra ideia,
Diferente das escribas e dos profetas,
Dos sacerdotes e dos poetas.
Estou a pensar em saborear tudo que o mundo permite,
Mas não posso saboreá-lo, porque tudo que há neste mundo tem limite.
Eu tenho o apetite,
De recuar o tempo e viver o ontem,
Mas não posso faze-lo, porque o tempo não me permite.
Eu tenho o prazer,
de realizar o sonho …
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Eu tenho o prazer,
de realizar o sonho que já tive no ventre da mulher solteira
Abraçar o que já não existe.
Eu tenho apetite,
De voltar a ser uma criança,
viver outra vez a infância,
E gargalhar com outras crianças.
Eu posso sim,
Futuramente fazer e disfazer,
No paraíso viver,
Algo que o adão e Éva não souberam fazer.
Espero voltar a ver outra vez,
Na terra dos serafins, o céu azul;
Espero voltar a respirar outra vez,
Na terra dos serafins, o ar puro que não se vê.
Espero voltar a sorrir outra vez,
Na terra dos serafins,
Assim como o menino Jesus fez.
Espero voltar a correr outra vez,
Atrás das borboletas,
No quintal do avo moises.
Espero fazer tudo de novo,
No portão do paraiso esquecer o passado amargo,
Perdoar o Sebastião, Luísa, Maria e o João,
por machucarem o meu coração.
E ainda pedir perdão,
A todos amigos, e irmãos,
Que me foram queridos nessa terra dos reféns.
07/03/2021
[07:53, 07/03/2021] marceloescritor: Projeto Publicação Premiada
Texto 17
Autor: Albino Chairo
Autorizo Publicação.
SANTIDADE
Dobre joelho no juramento, juro...
Se não ti amar, não seria eu,
A tal poema que caiu do céu,
aquela que de raiva constrói o muro.
Nada da minha boca sairia,
Nada na minha vida serviria,
Seria eu o espinho sem verdade,
E não teria a divina santidade.
Eu juro... não ti matei de saudades.
Assim como dizes na senda da vaidade,
Mentira, sim falei com medo da verdade,
Afirmo que fiz isso por nossa amizade.
Amo-te, amo-te de verdade;
Quero-te, quero-te de verdade,
Nada ira nos separar dessa santidade,
Eu e tu somos um.
07/03/2021.
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 56 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Ciclame
O amor é feito Ciclame
És belo em fios de cor
Efeito da natureza mãe
O vermelho, poema, flor
O amor é solo sagrado
É o sonho dos beija-flores
Requer néctar e cuidados
No aflorar de seus amores
O amor tem sabor de cereja
Que no cio da terra almeja-se
E um sarau de uma lua cheia
O amor é um canteiro sem estação
Habita as veias sazonais dos poetas
És a flor da Cíclame viva de paixão
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 57 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Saudade Infinita
O tempo chega e abre as portas
Beija-me, afoga-me e vai embora
Meu coração outrora era feliz
Trancado num casulo hoje chora
Ah aqui em meu quarto solitário
Você rememora nossa fantasia
A Minh ‘alma sente-se perdida
Sofrendo calada nesta pandemia
Assim o sol chega vestido de dor
Extrai minhas lágrimas vazias
Ocultando a imagem de meu amor
Oh saudade que no meu peito grita
Sangra a minha sensatez exaurida
Neste tempo de saudade infinita
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 58 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Vitória - Régia
Henrique Lucas em 07.03.2021
Teu eflúvio silvestre rasga a floresta escura
No seio das várzeas e lagos ao brilho da lua
Naiá meu benquerer, atlântida, Aguapé-assú
Vitória - Régia a alteza-hileia da Amazônia azul
Derriçar em tua face em ébrio de aroma e frescor
Delirar em tua tez na lenda da nativa flor e fulgor
Desejo sonhar com Nampé, na magia do luar Irupé
Vitória – Régia o coração sereno de uma bio-mulher
Rainha - dos - lagos êxtase da orvalhada manhã
A tua natureza lasciva arraiga o poder de Tupã
Vitória - Régia o enredo do cio da piaçoca-jaçanã
Ipunaque-uaupé arácea do guerreiro conquistador
Metamorfose das águas, o verde bravatear em flor
Vitória - Régia o antúrio do poeta em versos de amor
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 59 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Passarinho
Veio junto com o sorriso e raios de sol
Pousou em minha quimera e cantou
Acordou meus sonhos com carinho
Em tua canção silvestre fez-se amor
Nesta manhã canta nobre passarinho
Posterior ao beijo voa sobre o jardim
Noutras cópulas, não esquece de mim
Passarinho que versador da floresta
Recorda nossa aurora de aquarela
Sanhaço, pipira, sabiá, belo canarinho
Extirpa a solidão na me deixa sozinho
Abençoa-me com no calor de teu ninho
Ah passarinho vai cantar pela toda cidade
Revela ao coração humano a felicidade
Então Passarinho dê-me poesia e carinho
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 60 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Agora
Henrique Lucas em 05.03.2021
A sensibilidade humana é uma canção
No tempo e no espaço da imaginação
Dos côngruos e cálices doces da paixão
Agora as estrelas são infinitas no céu
O later de teu seio descrevo em papel
Na emoção de sentir teu beijo de mel
Vejo-te nos barcos que singram os rios
Nos planetas ausentes da rota de ninhos
Leva-me oh mar não me deixe sozinho
Agora ao longe vejo tua tez em claridade
Em teus sussurros revela minha identidade
Içada num RG de gelo e beijo de lealdade
Olha para o espelho que fala ao coração
Seca teu corpo caneado em minhas mãos
Que seja incessante a nossa insana razão
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Agora vem e embriaga-me em tua energia
Decifra as ciências de meu ego e poesia
E infere em mim a tua candidez e magia
[12:02, 07/03/2021] marceloescritor: Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 61 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Confiança
Nas veredas das adversidades é preciso seguir
As pedras e espinhos do mundo temos que resistir
É preciso acreditar na luz, nas chagas do Criador
E no amanhecer da humildade, ter força e amor
Na chuva que fertiliza os botões, o pólen do colibri
É preciso não perder a confiança, orar, fitar e sorrir
O inimigo sorrateiro, ceifa os corações, a terra e o mar
Deus é a estrela maior, razão e desejo de viver e amar.
Na voz asfáltica das cidades levante a cabeça a lutar
Os ventos da alvorada revelam os caminhos a trilhar
Na dor de escolhas e perdas, viva a fé, para acreditar
Na basílica dos aflitos, o pão, os joelhos e a esperança
Embriagam-se com o cálice de um vinhedo de bonança
E nos sonhos concebidos pelo tempo, o ato, a confiança
Objeto: lI - Projeto Publicação Premiada
Autor: Henrique Lucas
Texto: 62 de 07. 03. 2021
Obs.: Autorizado para publicação
Soneto das ruas
Os pés apressados
Na rede dos movimentos
Eclode os automóveis
No volante na cor do tempo
Os semáforos e seres caninos
Alinhados na bio arquitetura
As barrigas verdes sem destinos
Flertam os lobos nobres criaturas
O asfalto com sabor de café
Emerge alheio aos estratos
E queima a esperança e a fé
Entre acidentes e incidentes
Brota a poesia do descrente
Nas ruas de corações carentes!
II Projeto Publicação Premiada texto 2
Autor: Admilson Queiroz de Souza
Autorizo Publicação
A PORTA
Não vou mais fechar a porta
Sinto o sol e o deixo brilhar
Entre os cantos mais frios da sala
Entre os cantos mais frios de mim
Não vou mais fechar as janelas,
Esse ar que entra me deixa tão livre
Prisioneiro em eu próprio quarto,
Ainda consigo ser um pouco feliz
Palavras moldam meu estilo de vida,
E as pessoas confiam em mim.
Prisioneiro em eu próprio quarto,
Ainda consigo sair daqui
Existem tantos sonhos em nossas cidades,
Mas nós não conseguimos construí-los por aqui
Os nossos sonhos foram todos roubados e tão enlatados
Que nós já não conseguimos nem dormir
Sinto em meu peito a mais pura verdade
Versos soltos como um grito de horror
Prisioneiro ainda posso estar
Ainda consigo sair daqui
Placar do II Projeto de Publicação Premiada
🤔Participantes
01. José do Carmo 🖐️🖐️🖐️☝️🇧🇷
02. Jonas Muchanga 🖐️☝️✌️🇲🇿
03. Ieda Thomé 🖐️🇧🇷
04. Maria Pinto 🏵️🖐️🖐️☝️🇧🇷
05. Henrique Lucas 🏵️🖐️🖐️✌️🇧🇷
06. Clara Elaine ✌️☝️🇧🇷
07. Admilson Queiroz ✌️🇧🇷
08. Paulo Roberto ✌️✌️🇧🇷
09. Arlete Medeiros 🖐️🖐️🖐️✌️🇧🇷
10. Luciano Soemakib ☝️✌️🇧🇷
11. Amandinha Simpatia☝️🇧🇷
12. Whashington Lanfredi 🖐️🖐️✌️☝️🇧🇷
13. Albino Chairo 🖐️🖐️🖐️✌️✌️🇲🇿
🤔Premiações:
Primeiro Lugar : Livro de Antologia Falarj + Camisa Oficial do Olodum tam G + Medalha de Honra+ imã Literário Dai-vos Luz + Certificado
Segundo Lugar : Livro de Poesias Selectas + imã Literário Dai-vos Luz + Certificado
🤔Final da publicação 06/11 18h.📌
🤔Não pode repetir texto .
🤔Resultado 07/11
📌Acompanhem e guardem seus textos .
📌Se não tiver computado seu texto, avisem.
📌 Mínimo três estrofes com quatro versos .
📌Não pode ser texto já postado no grupo.
🌹A lista atualizada é essa quem não está com pontuação / nome , terá que republicar .
🤔Legendas :
🏵️= 50 textos
🏆 = 100 textos
🚀 = Primeiro Lugar
✈️ = Segundo Lugar
🛩️ = Terceiro Lugar
🤔Marcelo de Oliveira Souza,IwA
🤔Instagram:marceloescritor
🤔Confiram seus textos no blog:
http://poesiassemfronteiras2.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário