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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Anjos e Demônios


Anjos e Demônios

 

 

Entre anjos e demônios

Augusto tinha a arte de rimar

Transformava o pútrido

Numa poesia de admirar.

 

O mal do século

Copiava sem parar...

Gritava em linhas

Sobre a morte

Até se saciar.

 

O Augusto era dos Anjos

Punha seus demônios

A espantar

Numa escrita

Que ficou impregnada

Na beleza horrenda

De se expressar.

 

 


Homenagem a Augusto dos Anjos


Marcelo de Oliveira Souza,IWA -  Salvador - BA - Brasil
Escritor e  Organizador do Conc Lit Poesias sem Fronteiras

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