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domingo, 21 de junho de 2015

Homenagens a São João



 
----- Ori




 
 
INTRODUÇÃO - 76ª- CIRANDA MENSAL CAPPAZ

ALEGRIAS DE INVERNO

FESTAS JUNINAS

 

São tantas as alegrias de inverno... "Curtir" o frio do sul, apreciar a chuva através das vidraças e os campos e pinhais cobertos de geada, fazer bonecos de gelo, aconchegar-se ao calor da lareira, no lar, e sentir o prazer do calor humano.

São tantas as alegrias de inverno... Festejar os santos de junho, na mais pura tradição rio-grandense. No arraial, são lembrados com três fogueiras e com a disposição das lenhas de acordo com o santo. A retangular – Santo Antônio, o casamenteiro. A redonda – São João, o festeiro. A triangular – São Pedro, o padroeiro do Rio Grande do Sul. E em torno delas, a dança das quadrilhas.

O nordeste realiza as maiores festas juninas do país. Por ser uma região árida, os nordestinos agradecem os santos pelas chuvas e pelas colheitas da época, especialmente do milho, que é a base de muitas comidas típicas das festas juninas. Nos arraiais, lindamente decorados, acontecem as tradicionais fogueiras, as quadrilhas, os forrós, os leilões, os bingos, os casamentos matutos, shows com grandes artistas, reunindo toda a comunidade e atraindo muitos turistas.

São tantas as alegrias de inverno... E em todo o território brasileiro, os santos de junho são comemorados nos arraiais com grandes festas, enriquecidas pelas tradições de cada região.

São tantas as alegrias de inverno... São tantas as lembranças das festas juninas de nossa infância: do arraial todo enfeitado com bandeirinhas de papel colorido, barracas de brincadeiras, barracas de quitutes, as quadrilhas que dançávamos, os meninos vestiam camisa quadriculada, calça com barra curta e chapéu de palha, e as meninas vestido colorido de chita e chapéu de palha, no compasso das marchinhas.

Vamos festejar os santos de junho! E nós, da CAPPAZ, vamos participar da Ciranda e poetar as alegrias de inverno!

Vamos, especialmente, festejar, no dia 29, o aniversário da querida e iluminada Presidente Fundadora da CAPPAZ, Joyce Lima Krischke, com nosso abraço e votos de amor, paz, bem, saúde e felicidade!


Sobradinho-RS / 15/06/2015
Eda Thereza Piccinin  Bridi


PARTICIPAÇÕES
 

01.

Junho - Dos Santos, Festas e Alegrias
Joyce Lima Krischke

Junho - santos festejar!
Festas, sorrisos e poesias
Fogueiras: vamos pular? 
Danças e muitas alegrias

Dia treze Santo Antônio
Vinte e quatro é São João
São Pedro
- meu apoio
Todos do meu coração

São Paulo que não esqueço
Dia vinte e nove seu dia
Sua proteção não dispenso
Pregava Paz e Harmonia

São Pedro que mais confio
Vinte e nove seu dia
Ele conduz meu navio
São Pedro - Dia de Alegria!

 15/06/2015 – 04h24min

Balneário Camboriú/SC

 

02.
Dia dos Namorados
Soninha Poetisa
 
Em meus braços te protejo,
Das coisas tristes do mundo.
Com muito amor e carinho,
Padecemos juntos.
 
Neste Dia dos Namorados.
Uma data propicia,
Vamos curtir, e dar colorido a vida,
Sentir o cheiro da terra, e o frescor da brisa.
 
Com um toque de amor,
Não vamos deixá-la passar.
Vamos curtir este momento,
Fazer disto tudo um acontecimento,
Porque Deus está no nosso lado.
 
07/06/2015
Campo Grande/MS

03.

                                                        OFICINA DE TROVAS

                                                Silvia Benedetti   

                                                                                                                                  

                                                 SE VOCÊ GOSTA DAS TROVAS
                                                   SE ADMIRA A INSPIRAÇÃO...

                                               VENHA BUSCAR AS MAIS NOVAS
                                                    COM AS RIMAS DA EMOÇÃO

 

VERÁS QUE NÃO É DIFÍCIL 
METRIFICAR NEM RIMAR
VAI FICAR AINDA MAIS FÁCIL 
QUANDO NOS DEDOS CONTAR.

TE ESPERAMOS QUINTA FEIRA
LÁ NO GRÊMIO LITERÁRIO 
VERÁS QUE A TROVA MATREIRA
GOSTA É DE VOCABULÁRIO.

 

 15/06/2015

Porto Alegre/RS

04.
Procuro um Tempo
Audelina Macieira
 
Procuro um tempo, que não é este tempo, um tempo dos poetas esquecidos,
um tempo dos velhos amigos, um tempo menos agressivo.
Procuro um tempo que não ficou para trás, vive em algum tempo
esquecido  em um mundo magico nada mais. Talvez em uma caixa chamada coração.
Foram as cantigas  inocentes e as batidas do sino da igreja
foram dias de   euforia , do balançar  da
rede na varanda e do som  do chinelo na sala.
Foram dias inesquecíveis, da fogueira na porta em noite de São joão,
da dança que entorta a cintura de pilão.
E os assombros das histórias perdidas no retomar  da vida ao fim do dia.
Procuro não esquecer e lembrar me faz viver
sinto que outros tempos virão e outros tempos não
mas, na grande partida lembrar como é linda a vida.
 
Salvador- Bahia
05.
RECADO DE JOÃO... PARA SÃO JOÃO...
Eloisa Antunes Maciel

Escuita meu tocaio lá de cima!
Eu sou uma coitada criatura...
Não faço verso, não escrevo rima...
Não vivo de festança ou de fartura...
 
Sei que no inverno tem uma festança,
A tua linda Noite de São João...
Que nessa festa tem as comilança,
Muita pipoca e também quentão...
 
Eu moro nos quintão lá de um abismo...
Sou anarfabeto – e serei sempre assim...
Gravei teu nome pelo catecismo
Que fessora da vila leu pra mim...
 
Mas sei que escuitarás o meu pedido,
Pois não te negas de atendê ninguém...
Recebe o meu recado comovido:
Eu peço a bênção pro teu... João Ninguém!
 
São Martinho – RS
06.
São João dos Milagres
Marcelo de Oliveira Souza, IWA
 
Existe uma cidadezinha muito pequena perto de Salvador, que se chamava  Ruinópolis, o lugar era uma verdadeira ruína  como sugere o seu nome, ou até seria pelo comportamento dos seus moradores, ninguém sabe.
No centro desse lugarejo existia a comunidade mais influente, com empresários e funcionários da prefeitura, grupo que não se misturavam, eram verdadeiros rivais.
Onde um dizia que era para construir abrigo, outro queria construir mercado e vice versa.
Um dos mais influentes era o tal Zé dos Pombos,  funcionário público aposentado, como o nome sugere, o homem administrava agora uma criação desses animais alados que sujavam a praça inteira, incomodava todo mundo, mas ele continuava no seu intuito de criar os animais a céu aberto, construindo um pombal no centro do obelisco.
Sua amiga mais próxima chamava Célia, que por sua vez amava os caninos, onde surgia latido, estava ela cuidando dos danados.
O seu primo Zé dos Bodes resolveu imitá-la, investindo numa criação desse animal    na garagem, mas ali os caprinos só passavam a noite, porque eles dominavam a praça do centro da cidade.
Os animais sujavam tudo, nem adiantava o padre   Gonçalves pregar em praça pública sobre tolerância, pois dava a maior confusão.
Nessa cidade ninguém se entendia, todos queriam fazer o que desejassem, os empresários, assim, resolveram inaugurar uma boate na praça junto à igreja que dava a maior confusão, pois André, o mais influente deles,  coletou assinaturas da maioria das pessoas, dizendo que iria fazer um centro social urbano, mas na verdade fizeram um mini centro comercial, que depois de construído ninguém se manifestou contra, pois o lugar era um terreno da prefeitura e como as pessoas pensam que o que é público não é de ninguém, deixaram   para lá, só fazendo resmungar entre os seus vizinhos.
Nesse centro comercial existia uma boate que dava a maior confusão, pois vinha gente de todos os lugares,  até de Salvador,  para provar o caldo de sururu do Seu Bernardo. O pior é que não tinha mais   lugar para estacionar, o que gerava mais confusão ainda, pois o estacionamento era mesmo na rua ou na porta de garagem da vizinhança; não tinha fiscalização nenhuma que desse jeito, resultando em muitas brigas.
Assim a sociedade seguia no seu daltonismo sentimental, onde ninguém era amigo de ninguém, sempre queriam algum de troca, pensando   ser mais esperto do que o outro.
A cidade ia se destruindo com o tempo, o lixo era acumulado logo na entrada da cidadezinha, chamado até de "lixão dos desesperados", pois ali se encontrava de tudo, onde vinham muitos   badameiros  de tudo quanto era lugar.
Certo dia, apareceu  um homem chamado João, dirigindo um caminhão de laranjas, ele percorria a cidadezinha toda oferecendo o seu produto.
O senhor era hostilizado, porque naquele lugar não cabia mais nada, era boate, estacionamento, bodes, pombos, cães e tudo que você pudesse imaginar.
Ao chegar a data magna do município, São João, padroeiro da cidade, eles não sabiam mais o que fazer para organizar a tradicional quermesse junina, evento tão comemorado quanto o Natal.
Dona Zélia e Seu Luan, moradores mais idosos do lugar, eram os responsáveis pela organização há décadas, só que o lugar onde faziam o festejo era o antigo terreno da Associação dos moradores, que agora se transformara na oficina de Seu Nelinho.
- Agora o que iremos fazer?
Disse seu Luan.
Eles marcaram uma reunião com a comunidade, sabendo do grande risco que era, pois ninguém aceitava ninguém como vizinho tampouco como amigo.
A data marcada para o dia doze de junho foi estratégica para ver se o amor prevalecia entre os cidadãos daquela triste e complicada cidade.
Chegando no dia,  a turma toda estava reunida:
Seu Zé dos Pombos logo disse que não iria dar certo, pois iria  atrapalhar o pombal que tinha construído do lado da estátua do criador da cidade; Dona Célia ratificou que seus animais não iriam sair prejudicados, começando o maior burburinho; foi quando o padre  Geraldo gritou por socorro, dizendo não aguentar mais por tamanha desunião.
Nessa hora   o vendedor de frutas tomou a palavra, dizendo ter chegado a pouco tempo e nunca viu uma cidade com tamanha desunião,  com tantos problemas, que a cidade estava sendo mal falada em toda as regiões que passava, que Ruinópolis  estava se destruindo, não possuía mais um serviço  que funcionasse corretamente.
Ele lembrou  do negativismo que permeava o lugar, onde nem as crianças são felizes, pois não tem mais pracinha para brincar, porque o lugar era habitado por todos os tipos de animais.
O homem saiu vaiado do lugar, onde os próprios seguranças da prefeita Nilda, defensora dos animais,  trataram de colocá-lo para correr, terminando assim a reunião, resultado na suspensão da festa por tempo indeterminado.
O nosso amigo Luan saiu consternado, até passando mal, dizendo que as pessoas pensam que o que é público não é de ninguém, muito pelo contrário, que só irão se unir quando acontecer uma tragédia, pois tem   muita gente que  é assim, só se une depois dos desastres.
Passados alguns meses Seu Luan  adoeceu e ninguém sabia o que ele tinha, teve que ir às pressas  para Salvador, pois ali nada funcionava, descobrindo que ele estava com uma doença grave por causa das fezes dos pombos, deixando muita gente consternada.
Foi uma  verdadeira comoção, a praça foi interditada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, que fez  uma verdadeira limpa.
Muita gente falou que foi por   causa  do padroeiro da cidade que  não teve a sua festa, mas agora nada adiantava, pois o nosso  moribundo  passou dessa para melhor, sendo um grande grito de alerta para todos, que de uma hora para outra passou a se organizar, gerando muita confusão no início mas no final resolveram se unir e até mudar o nome da cidade para São João dos Milagres onde o novo prefeito, o tal João das frutas, resolveu  organizar a cidade, plantando árvores frutíferas e organizando o serviço publico, tornando o lugar  muito conhecido no seu maior evento:  a festa de  São João, com o Festival  das Laranjas.
O nosso prefeito chegou até a criar uma pracinha com o nome do morador mais querido da cidade, o Seu Luan, onde ele deixou a célere frase:
- As pessoas só se unem depois dos desastres.
 
Salvador- Bahia
07.
VIVA SÃO JUÃO!
Humberto – Poeta
 
Cumé bão festa junina,
Pois, véia, moça i minina,
Tudas éla entra na dança!
Nu pôntu ninguém num drómi,
Us cabôco mata a fómi
I túdu múndu ênchi a pança!
 
Eu vô cumê uma canjica
C'a minha cunhada Chica
Mais a cumádi Zabé...
I adispois di um bão quentão
Eu vô vê si inda to bão
Pra caí nu arrasta-pé!
 
U Tonho puxa a sanfona,
I a Bilica sorterona
Sórta prá Zéfa as fofoca...
Dissi qui viu u Zé do quêju
Na Candinha pregá um bêju
Cos bêiçu chêi di passoca!
 
Da fia du Zébedeu
Tudu mundu iscafedeu
Co'a farta di inducação!
Adispois qui arregalô-se
Di pinhão, batata dôci,
Garrô di sortá rojão!
 
I tântu fidia aquilo,
Nas venta, nus gragumilo,
Qui dava inté cumichão!
Mai dêxa u fedô pra lá,
Vâmu São Juão festejá
Cum rojão o sem rojão!
 
São Paulo- SP
08-
ARRAIAL  DA  PAZ
 Fernando Alberto Salinas Couto
 
Ao primeiro acorde da sanfona,
começa toda movimentação,
na frente da nossa igreja matriz.
Barracas cobertas com lonas,
para brinquedos e alimentação,
prometendo uma festa feliz.
 
Vestindo aquelas saias rodadas,
as mocinhas vão chegando,
de rostos pintados e a sonhar
que assim,  hão de ser admiradas
e conquistar algum namorado,
para trocar carinhos e para amar.
 
Calças rancheiras, camisas xadrez,
botas de couro e chapéu de palha,
vestem os rapazes na pracinha.
Todos na mesma esperança, talvez.
em conseguir realizar a escolha
de uma linda e formosa caipirinha.
 
Amendoim, algodão doce, pipoca,
pamonha, pé de moleque, paçoca
e brincadeira de correio do amor.
Batata doce preparada na fogueira
e, ao lado, uma mulher rendeira,
com amor, vai costurando uma flor.
 
Assim, depois da quadrilha dançar
deixando toda a tristeza pra traz,
quando a cidade toda se cansar,
ficará, apenas, aquele clima de paz.
 
         INÉDITO
 RJ – 18/06/15
09.
FESTAS JUNINAS NO NORDESTE
Josue Ramiro Ramalho
 
No inverno dos nordestinos
Onde vivemos desde meninos
Trabalhando e cantando feliz
Ninguém segurava a alegria
Nas festas que se faziam
Nas noites que eu sempre quis
Quando junho chegava na roça
Fogueiras em frente às palhoças
Nas noites que a gente ascendia
Tantos fogos a pipocar
Muito forró sempre a tocar
Num mundo de fantasias
Santo Antonio Comemorava
Depois, São João emendava
Até São Pedro vir festejar
Nas rodas de danças faceiras
Minha gente bem brasileira
Dançava pra noite virar
Canjica, bolos, amendoins
Pamonhas, licores, enfim!
Faziam a festa maneira
Sanfoneiros no salão tocavam
E, enquanto o povo todo dançava
Eu assava milho na fogueira
Frutas da época de montão
Alegrando o nosso São João
E todo nordestino agradecia
Com tanta fartura da terra
Ninguém ali pensava em guerra
Só festejando com alegria
Nas roupas bem coloridas
A gente entregava a vida
Para a festa sempre dar certo
Depois do arraiá formado
Os pares dançavam de lado
E todos ficavam espertos
Na roça, alguns também se casavam
Em volta das fogueiras juravam
Se amarem eternamente
Assim, todo São João deixa lembrança
Pois é festa cheia de esperança
Que não foge de nossa mente.
 
Texto inédito
Salvador- Bahia
10.
Saudade do meu amor
Wellington Costa
 
Se saudade fosse verbo,
Amor seria sujeito.
Eu seria predicado,
Ao invés de pronome, perfeito.
 
Mas, como amar é verbo,
E saudade uma sensação que me assola;
Então, eu serei o sujeito
Que guarda teu amor no peito,
E com o frio da saudade se enrola.
 
Inédito
Cabedelo- Paraíba
 
11.
O São João da minha infância
Wellington Costa
 
Quando lembro
Do São João de quando era criança
Retorno no tempo,
Me contento
Com a saudosa lembrança.
 
Rosinha, flor do sertão,
Com seu vestido, todo enfeitado,
Fazia meu coração pulsar
Chegava até a pular
Dentro do meu peito apaixonado.
 
À noite, se fazia uma festa
A rua toda enfeitada
Com balões, bandeirinhas e a fogueira
Ali, se brincava a noite inteira,
Até ao chegar da madrugada.
 
A gente, namorava escondido
O coração explodia constante,
Sem maldade, eram só beijos de brincadeiras
Que aconteciam, por traz das bananeiras
Meninos viravam homens por um instante
 
O tempo passa, a gente cresce,
Ficam as memórias que nos visitam com frequência,
Diferentes das práticas do presente
Onde os casais só ficam, sem se saber o que sente,
Diferente do São João da minha infância.
 
Inédito
Cabedelo- Paraíba
12.
BÃO MESMO É NA CAPPAZ!
Celso Corrêa de Freitas
 
 
13.
Nesta Noite
Audelina Macieira
 
Nesta noite de São Pedro
dançar sem medo ao redor da fogueira
lembrar do arrasta pé com você.
 
Nesta noite levar a alegria
vestidos de caipira em  um balanço
perfeito, cores avermelhadas nas bandeirolas
até a madrugada.
 
Maria e  Antonio vão casar
sob a luz e calor da fogueira acessa
que esquenta os dançadores
que exaustos gritam
anarié..
 
E a noite vai seguindo sem tristeza
afinal é noite iluminada onde a euforia
acaba quando amanhecer.
 
Salvador - Bahia
14.
CARROÇÃO DA  ALEGRIA
Joyce Lima Krischke
 
Andamos felizes no carroção
Fazendo da vida uma canção
No balanço gostoso deste dia
Sinto-me feliz: pura alegria!
 
No caminho encontro quero-quero
Ao longe no gramado verde...
Chegou São João que tanto espero
De dança tenho sede
 
Quitutes, amendoim e quentão
Entra o som para alegrar meu coração.
Alegria e  festa... a vida se revela.
 
Sim, vivemos na Paz e na harmonia
Seguimos dançando neste dia
Rodam  o baile junino... ele e ela!
 
Palmas- Celso Ramos, 11/06/2015
    SC




 Fotos-Festa /Junina Organização SESC -Balneário Camboriú  Local do evento-Hotel SPA Palmas -Celso Ramos   

ENCERRAMENTO




 


 





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