1/9 08:42] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto 66
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Minha casa
Minha casa era alegre
Também muito enfeitada
Hoje em dia na verdade
Não tenho gosto para mais nada
A paz já não reina mais
A alegria já foi embora
Nessa casa só existe
Alguém que muito chora
Minha casa agora é triste
Houve muita confusão
Alguém querido na família
Feriu muito meu coração
Dessa vida não leva nada
Tudo vai ficar por aí
Na verdade eu confesso
E preciso admitir
Enquanto se é vivo
Por tudo alguém briga
Depois que alguém morre
Só piora as intrigas
Tudo é muito complicado
Quem casa quer casa
Porque a minha casa
Para fazer somente graça
Ou talvez seja somente pirraça
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[11/9 08:42] +55 11 96132-8729: V projeto de publicação premiada
Texto 67
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Um poeta vive na poesia
Quem gosta de escrever
Sendo um escritor
Vive dentro da poesia
Escrevendo tudo com amor
O poeta vive de sonhos
Escrevendo com muito amor
Colocando seus sentimentos
Sendo do jeito que for
Ele vive dentro da poesia
Lendo e muito escrevendo
Não desiste de nada
Escreve o que vai acontecendo
Os leitores vão lendo
Quem espera sempre alcansa
De nada pode desistir
Fica esperando a Vitória
Sem deixar de persistir
Um poeta é herói
Por ter tanta inspiração
Sua caneta não para
Escreve tudo com o coração
Um coração escreve
Tudo que a alma revela
Todos os sentimentos
Isso ninguém nega
O amor está no ar
Para em seu coração guardar
É belo o amor demonstrar
Tudo que chegou para ficar
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[11/9 12:51] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:68
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Seus olhos castanhos
Seus olhos castanhos, tão cheios de vida,
Guardam segredos que nunca me contas,
Brilham ao sol, numa dança sentida,
E em cada olhar meu coração se desmonta.
Em teus olhos castanhos, vejo o universo,
Profundos e calmos, como o mar sereno,
Me perco neles, num silêncio imerso,
E cada olhar teu me faz refém do teu veneno.
Seus olhos castanhos me falam sem som,
São portas abertas para um mundo oculto,
Me levam a lugares onde me consomem,
E em cada piscada, meu peito é tumulto.
Ah, esses teus olhos, que tudo revelam,
Mesmo quando tentas disfarçar a emoção,
Neles, verdades silenciosas se revelam,
E me vejo perdido, preso na tua visão
[11/9 12:51] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:67
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Ainda espero
Ainda te espero, em silêncio profundo,
Nas tardes serenas, onde o tempo é leve,
O vento sussurra segredos do mundo,
E a saudade me invade, suave e breve.
Ainda te espero, nas noites escuras,
Onde as estrelas desenham teus traços,
No brilho distante, revejo ternuras,
E me perco em lembranças de antigos abraços.
Ainda te espero, nos sonhos tardios,
Onde o destino insiste em me iludir,
Mas o coração, nos seus desvarios,
Acredita que um dia hás de vir.
Ainda te espero, e nada é em vão,
Pois cada instante é um novo renascer,
Nos ecos do tempo, guardo a paixão,
E sigo esperando, sem nunca
[11/9 12:51] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:70
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Vilanculos
Terra de mar e poesia,
Onde o sol beija o azul sem fim,
Nas águas claras, dança a maresia,
E cada onda traz um sonho pra mim.
Teus coqueirais, que ao vento se curvam,
Guardam segredos de tempos passados,
E nas areias que os pés suavizam,
Há histórias de amores jamais apagados.
Vilanculos, és o abraço do oceano,
Onde a paz encontra seu porto ideal,
Entre as estrelas e o sopro do vento,
Cada pôr do sol é um quadro imortal.
Teus dias são feitos de luz e magia,
E as noites, de silêncios profundos,
Vilanculos, és pura harmonia,
Um paraíso perdido nos cantos do mundo.
[11/9 12:51] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:69
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Deixas o vento ventilar
Deixa o vento ventilar os pensamentos,
Levar pra longe o que pesa demais,
Soltar as amarras, romper os lamentos,
E trazer de volta os dias de paz.
Deixa o vento ventilar teu coração,
Soprar suavemente as dores antigas,
Abrir janelas pra nova canção,
Que ecoa no peito sem mágoas ou brigas.
Deixa o vento ventilar a esperança,
Renovar os sonhos que o tempo levou,
Nas asas do tempo, embala a lembrança,
De tudo que um dia o amor te deixou.
Deixa o vento ventilar teu caminho,
Esvaziar os medos, limpar o ar,
Segue a brisa, confia no destino,
E deixa o vento, tranquilo, te guiar
[11/9 14:35] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 68
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Que amor é esse
O amor tem vários estilos
O bondoso e o verdadeiro
O prisioneiro e o mentiroso
O agressivo e o pavoroso
Amor bandido e maldoso
O eterno e o passageiro
Amor livre e o infinito
O esperança e o guerreiro
Que amor é esse
Com tantos estilos
Que chega de todo jeito
Até mesmo em conflitos
Tem o amor dos pais
Amor de toda a família
Que de repente acaba
Mudando a sua sina
Que amor é esse
Que começa e acaba
O que prende e cola
Levando uma vida macabra
Existe amor que destrói
Chegando bandido e ferindo
Começa brigar sem cessar
Enquanto tu estavas sorrindo
Tem o amor maldoso
O que dele se espera
É amor que tudo te nega
Para que você fique uma fera
Enquanto o amor bondoso
Chega sorrindo e alegre
Por você ele tudo faz
Para que vivas sorrindo
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[11/9 14:35] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 69
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Caderno de rascunho
Eu tinha muitos cadernos
Com todas minhas estórias
Eram cadernos de rascunhos
Que guardavam minhas memórias
Foi feita uma coleção
Com cadernos de rascunhos
Eram tantos cadernos
Eu escrevia muito
O tempo foi passando
A idade foi chegando
Pensei em fora jogar
Os cadernos de rascunhos
Não desfiz dos meus cadernos
Fui levando minha vida
Quanto tempo foi perdido
De uma escritora desconhecida
Certa vez participei
Do concurso de Marcelo escritor
Alcancei o segundo lugar
Esqueci do que passou
Amigos eu conheci
Que muito me ajudou
De nada eu desisti
De fato minha vida mudou
Teve outro concurso
Alcancei o primeiro lugar
Vi meu livro publicado
Para aquele livro amar
O livro da felicidade
Com a premiação premiada
Era de minha autoria
Eu nem sequer acreditava
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[11/9 14:35] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 70
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Entre raios e trovões
Entre raios e trovões
Assim ela estava vivendo
Com medo e desesperada
Ela continuava escrevendo
Não largava sua caneta
E nem mesmo seu caderno
Sem nem mesmo acreditar
Que vivia em um inferno
Os raios iluminavam a casa
O trovão era ensurdecedor
De escrever ela não parava
Era algo que ela gostava
Entre raios e trovões
Ela pedia ao Nosso Senhor
Para abençoar a casa ao lado
Aquela casa que era um terror
Entre tanta confusão
Ainda tinha inspiração
Mesmo sendo chamada
Para uma conspiração
Calada ela ficava
Quietinha em seu canto
Quando a lágrima rolava
Ela secava o seu pranto
Não gostava de brigas
Sempre passava mal
A pressão ficava alta
Não ficava mais normal
Cada dia que passava
Mais a Deus ela conversava
Nada ali se acalmava
A deixando apavorada
Deus a ajudou a enfrentar aquela parada
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[12/9 16:39] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:71
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
A culpa é minha.
A culpa é minha por cair de novo nas suas gracinhas.
Acreditei que um dia tu mudarias do vinho para a água, ou da guerra para a paz.
A culpa é minha.
Acreditei que, além de levantar a mão para me bofetear, tu levantarias as duas mãos para me abraçar, e, no lugar de gritar, falarias baixo no meu ouvido para me molhar.
A culpa é minha.
Por me casar com uma criança que se veste como homem, e, nas turbulências e tempestades do lar, afoga-se na bebida e desabafa com as prostitutas.
Sim, eu sei que vais dizer que a culpa é minha.
Por não ter colocado uma camisinha no seu bolso. Hoje, tu vives só nas hipérboles dos antirretrovirais e vais dizendo adeus a cada amanhecer
[12/9 19:58] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto numero:71
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
A culpa é minha.
A culpa é minha por cair de novo nas suas gracinhas.
Acreditei que um dia tu mudarias do vinho para a água, ou da guerra para a paz como prometem as escrituras
A culpa é minha.
Acreditei que, além de levantar a mão para me bofetear, tu levantarias as duas mãos para me abraçar, e, no lugar de gritar, falarias baixo no meu ouvido para me molhar com a chuva dos prazeres
A culpa é minha.
Por me casar com uma criança que se veste como homem, e, nas turbulências e tempestades do lar, afoga-se na bebida e desabafa com as prostitutas dessas ruas do inferno
Sim, eu sei que vais dizer que a culpa é minha.
Por não ter colocado uma camisinha no seu bolso. Hoje, tu vives só nas hipérboles dos antirretrovirais e vais dizendo adeus a cada amanhecer e cada calar do dia
[12/9 23:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 72
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros
Concordo com as regras do evento
Sem saber lidar com problema
Muitas vezes acontece
De você adormecer
Porém chega seu sonho
E nada mais quer saber
Sem saber lidar com problema
Você vai se isolar
Para o mundo inteiro
Calado então vai ficar
Todo mundo tem problema
Você com isso não sabe lidar
Por ser tão bondoso e gentil
Nem sabe de nada reclamar
Tu vives em um mundo
Parecendo um conto de fada
É tão bom e educado
Não tem malícia de nada
Sem saber lidar com problema
Você finge que nada vê
Passa por cima de tudo
Sem querer se envolver
Brinca sorri e esquece
Que no mundo não é só você
Todos os dias quando anoitece
Para Deus faz uma prece
E todos os problemas se esquece
Eu queria ser igual a você
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[12/9 23:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 71
Do dia de hoje. 1
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
A sombra do inimigo
O porque de tanta coisa
É difícil de entender
A curiosidade vai chegando
Se apoderando de você
O medo é um sentimento
Que á você assusta
Não dá para compreender
O quanto isso nos custa
A sombra do inimigo
Você nela vai vivendo
O medo é tão grande
Que você vai se perdendo
Alguma sombra persegue
Qualquer um ser humano
Enquanto um coração
Se vai somente congelando
Um coração que era alegre
Por tanto amor ao próximo
Coração que hoje esquenta
Como um palito de fósforo
Sombra porque persegue
Esse pobre coração
Não vê que ele enlouquece
Por viver sem nenhuma razão
Porque um inimigo persegue
Com essa sua sombra
Ele deixa tanta maldade
Mais a verdade não conta
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[12/9 23:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 73
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Eu só queria ter paz
Todo mundo nessa vida
Deseja é ser muito feliz
Tem gente que prefere
Viver como ator e atriz
Ao seu lado te trata bem
Vira as costas e fala mal
Chegando no final das contas
Se vê que não foi legal
Eu só queria ter paz
Isso não é pedir demais
Ficar entre fogo cruzado
Com certeza não dá mais
Se eu fosse um pássaro
Sairia por aí voando
Enquanto isso confesso
Que vou tudo somente aguentando
A paz deveria reinar
Em cada coração
É sempre ao contrário
O errado quer sempre ter razão
Eu só queria ter paz
Em meu cantinho inocente
Nesse mundo para enfernizar
Tem é muita gente
Tudo um dia passa
Vou encontrar minha paz
Porque na imensidão do mundo
Eu já sofri demais
Não aguento mais
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[12/9 23:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 75
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Sozinha eu fico
Sozinha eu fico a pensar
Em algo que eu preciso encontrar
Não sei o quê e nem o porquê
Mais eu quero encontrar
Sozinha eu fico
Todos os pensamentos me fazem companhia
Penso repenso mais não encontro nada
Me pergunto as vezes
O que falta para me preencher um vazio tão grande
Não chega a resposta
Olho ao redor de tudo e não vejo nada
Mais o que procuro afinal
Não sei somente procuro algo
Ou procuro alguém
Não consigo entender
As vezes penso que nesse mundo só existe eu
Também Deus
Mais parece que estou sozinha
Peço perdão a Deus e digo
Não é culpa minha
Converso com o meu eu
Me pergunto quem sou eu
Alguém ou ninguém
Quero chorar e não consigo
Até as lágrimas fogem de mim
Para que viver assim
Sozinha eu fico procurando uma razão de ser
O que fazer
Não encontro solução
Nem mesmo ouço mais a voz do meu coração
Que confusão
Sozinha eu fico então
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[12/9 23:23] +55 27 99619-1363: V projeto de publicação premiada
Texto 74
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Porque se calar
A nossa boca foi feita
Para que possa falar
Porque porque então não aproveita
Para que possa desabafar
Porque então se calar
Se você pode falar
Se você não conversar
Com nada saberá lidar
Eu já ouvi falar
Que o calado vence
Nem sempre é assim
Ocupe então sua mente
Existem muitos falantes
E também muitos calados
Cada pessoa é de um jeito
Esse é o recado
No mundo em que se vive
Não se pode calar
Entre guerras e injustiças
Se tem mais é que enfrentar
Porque você se cala
É preciso desabafar
Seus direitos procurar
Com essa guerra acabar
É preciso conversar
Resolver cada empecilho
Nas festas e na justiça
Na guerra e na paz
Com tudo que for capaz
Não se cale mais
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[13/9 06:10] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:72
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Verão no natal
Natal chegou sob o sol a brilhar,
Calor intenso, ondas do mar,
Luzes nas ruas, brilho no ar,
O verão nos abraça sem parar.
Noites estreladas, brisa a soprar,
Pinheiros decorados a reluzir,
Famílias reunidas para festejar,
Sorrisos e abraços, amor a fluir.
O Papai Noel vem de bermuda,
Desce na praia, o clima é leve,
Troca a neve por areia e maré,
O espírito natalino é sempre breve.
O Natal no verão é singular,
Tem samba, festa e emoção,
No coração, a paz a morar,
Unidos celebramos a estação
[13/9 06:10] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:75
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Livros
Livros abertos, páginas ao vento,
Segredos guardados em cada palavra,
Histórias que correm como o tempo,
E a alma que lê, sempre se lavra.
Cada página vira um novo horizonte,
Universos surgem entre as linhas,
Montanhas, desertos, rios e fontes,
Em cada conto, novas rainhas.
Letras dançam com sonhos perdidos,
A mente vagueia, sem ter final,
Nos livros abertos, todos os sentidos
Se encontram na trama mais universal.
Os poemas são janelas para a vida,
Nos mostram caminhos não percorridos,
Entre as palavras, há sempre uma saída,
Para corações que buscam sentidos
[13/9 06:10] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:74
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
No chão de bronze
Meus pés a tocar,
Calor que sobe, luz a brilhar,
Reflexos dourados se espalham no ar,
Passos marcados, difíceis de andar.
O chão é firme, mas pesa a jornada,
Caminho traçado em rota sagrada,
Ecoam os sons da luta passada,
Histórias gravadas, memória guardada.
Cada pegada reluz como fogo,
Cicatrizes cravadas em cobre e ferro,
Mas sigo em frente, com fé no jogo,
Forjando destino, vencendo o erro.
No chão de bronze, sou parte do todo,
A vida esculpida em metais profundos,
Carrego em mim o peso e o ouro,
E sigo moldando meus próprios mundos
[13/9 06:10] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:76
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Jogo de palavras
No jogo de palavras, rima e diversão,
Cada verso se entrelaça em construção,
Compondo um ritmo, criando uma canção,
Onde a métrica dança em perfeita união.
A palavra ressoa, ecoa no espaço,
Cada sílaba é um passo, um abraço,
Transforma o pensamento em suave compasso,
E o jogo se torna um doce embaraço.
Entre rimas e sons, há magia e encantamento,
Versos se encontram, num constante movimento,
O poema se forma, sem medo ou tormento,
E o coração se alegra com esse momento.
No fim, a harmonia revela o segredo,
Palavras rimadas, um jogo tão belo,
Em cada estrofe, um mundo novo e singelo,
O jogo de palavras é puro
[13/9 06:10] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:73
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Nas cascatas da alma
Fluem nas minhas lembranças,
Águas secretas, correntes profundas,
Segredos guardados em sombras dançantes,
Desaguam em vales, em ondas fecundas.
Cada queda é um suspiro de dor,
Mas também renasce em pura esperança,
A alma desliza entre prantos e amor,
Na força do rio que nunca descansa.
Refletem espelhos nas águas serenas,
Medos submersos e sonhos calados,
Mas sob a corrente que leva as penas,
Há vida que surge em brilhos dourados.
As cascatas da alma são como a vida,
Turbulências que moldam o ser,
E mesmo nas quedas, há uma saída,
Rios internos que nos fazem crescer.
[13/9 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 35
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*PASSANDO UNS VENTOS*
(José Carlos do Carmo)
Está passando uns ventos:
Uns velozes, outros lentos.
Vieram para não deixar
O sol quente nos queimar.
Dizem que eles também
Levam o mal e daixam o bem.
O que é bom vamos pegar
E jogar o que é ruim pro ar.
É bom aprendermos ainda
A lição dos ventos que são lindas.
Se nós já fazemos coisas boas
Aperfeiçoemos mais nossa pessoa.
Aprendamos o que não sabemos
E partilhemos o saber que temos.
Nunca sejamos sopros violentos
Mas sopros leves que causam alentos...
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 0 de setembro de 2024)*
[13/9 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 39
Texto de hoje: 05
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*...AGENTE DO BEM...*
(José Carlos do Carmo)
A tarde avança
E também a esperança
Bem como a confiança.
Esperar com paciência
E com consciência
Crer em Deus e na ciência.
Conviver com gente
Sendo sempre agente
Do bem, sabiamente.
Para fazer o enredo
O grande segredo
É perder o medo,
Abrir o peito
Plantar um eito
De amor perfeito...
Até o grande Dia
Que a poesia
For pura alegria!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 13 de setembro de 2024)*
[13/9 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 38
Texto de hoje: 04
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*LETRAS LIVRES*
(José Carlos do Carmo)
Se passam borboletas
Voando pelos ares,
Por quê também não passarem letras?
Sobre o solo e sobre os mares
Há tantas silhuetas...
Até do que são vulgares...
Escritores jogam palavras
Para que livres sejam
E não vivam como escravas.
E assim letras voejam
Por entre as canas bravas
E as flores que colibris beijam.
E aquele que lê também voa,
Ao receber boa bagagem,
Para além de João Pessoa...
Fazendo uma boa viagem,
Até para além de Lisboa,
Ele adquire passagem!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 13 de setembro de 2024)*
[13/9 13:13] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 37
Texto de hoje: 03
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*JESUS É O NOSSO MESTRE*
(José Carlos do Carmo)
Jesus é nosso Mestre
Terrestre e Celeste,
Pois nunca vai desistir
De andar conosco aqui.
Ele espera que sejamos
Cidadãos do infinito
Que com Ele estejamos
Na calma ou no agito!
Ele sempre está presente
E completamente perfeito
A gente às vezes não sente
Porque é cheio de defeito.
Quando estivermos mais forte
Por termos aprendido com o Senhor,
Caso alguém estiver sem norte,
Dediquemos o nosso amor.
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 13 de setembro de 2024)*
[13/9 13:16] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 36
Texto de hoje: 02
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*VAMOS TODOS FAZER PRECE*
(José Carlos do Carmo)
Vamos todos fazer prece
Ao Senhor da messe
Peçamos agora e após
Para cada um de nós...
Pra que cada dia mais
Desça sobre nós Sua paz.
Para que possamos seguir
Com firmeza e não desistir.
Sempre que a gente pede,
Sua paz Ele concede.
Que a gente erga a cabeça
E jamais se esmoreça.
O Senhor dá Seu amparo
Fazendo tudo ficar claro.
Estejamos de prontidão
Para acolher Sua salvação.
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 13 de setembro de 2024)*
[14/9 17:55] +55 27 99619-1363: V Projeto de Publicação Premiada
Texto 40
Texto de hoje: 01
Autor: José Carlos do Carmo
Autorizo Publicação
Concordo com as regras do evento.
*EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ*
(José Carlos do Carmo)
Hoje é Exaltação
Da Santa Cruz
Que dia da Paixão
Sustentou Jesus!
Se nos prostramos
Diante do madeiro
E acreditamos
No Deus Verdadeiro,
Nós seremos escolhidos
Para entrar no Reino
Até sermos colhidos
Como trigo, não feno!
É um grande dia
Para boa reflexão!
Dia de alegria!
Dia de perdão!
2
Cruz Sagrada seja
Luminosa luz
Para toda a Igreja
Sob céus azuis!
Estando de joelhos
Diante de Ti
Podemos os conselhos
Do Mestre, seguir!
Se formos verdadeiros
Em nosso agir,
"Seremos os primeiros
Que vamos subir"...
À Última Moradia!
À Primavera Eterna!
Onde é eterno o dia,
Não se usa lanterna!
*(José Carlos do Carmo, Santa Teresa, ES- Brasil, 14 de setembro de 2024)*
[14/9 21:45] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 76
Do dia de hoje.1
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Coração em brasa
Meu coração está em brasa
Se queimou quando você partiu
As brasas ainda ardem no coração
Ele ainda bate forte apesar da decepção
Ainda bombeia muito amor
Amor que hoje ainda existe
Apesar do ferimento..
Ainda existe amor
Coração forte ainda apesar de tanta dor
As brasas ainda não se apagaram
Ainda penso em você
Um dia encontrarei o antídoto certo para me curar
Estarei marcada e mais renovada
Será somente uma marca que não desaparecerá
Onde as brasas não mais me queimará
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[14/9 21:45] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 77
Do dia de hoje.2
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Onde você estiver
Fui alguém que te amou e por tudo esperou
Alguém que te ajudou e tudo fez
Você não deu valor
Onde você estiver
Não esqueça que por você eu não realizei os meus sonhos
Não pensei em mim
Deixei tudo para viver somente para você
Mais já passou
Despertei para a vida novamente
Agora estou pensando em mim
Sei quem sou
Dos meus sonhos eu nunca desisti
Sempre persisti
Onde você estiver se lembre que que a felicidade eu encontrarei
Que os meus sonhos realizarei
E agora será sempre assim
Aquilo que eu gosto
E aquilo que eu quero
Quem está ao meu lado agora não me proíbe de nada
Pelo contrário
Me dá a maior força para que eu seja feliz
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[14/9 21:45] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 78
Do dia de hoje.3
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Sem julgamento
Ele era frio e calculista
Enquanto lúcido ele era bom e dedicado
Quando se Drogava não mandava recado
Chegava fazendo teatro
Nada falava somente agia
Se achava o dono do mundo
Ninguém julgava
E sem julgamento ele tudo fazia
Muitos tinham medo
Por essa razão ninguém fazia nada
Até que um dia alguém pediu justiça
Nada resolvia
Ele continuava fazendo o queria
Sempre envolvido em suas confusões ele permanecia
Ficava fora de si e tudo acontecia
Assim ele vivia
Sem julgamento ele ficava
Seu perfil nas redes sociais era terror
Que horror
Mais o caso ainda não terminou
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[14/9 21:45] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 80
Do dia de hoje.5
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Deixo a vida me levar
Na medida do possível
Vou levando minha vida
Deixo a vida me levar
Caminhando tudo vejo
Ouço tudo que me convém
Olho ao redor e vejo tanta coisa
Guerras brigas descrença
Falta de amor ao próximo
Desunião em família
Que confusão
Sigo o caminho do meu coração
Vejo a falta de humanidade e desavenças
Mais nada posso fazer
Bondade é a razão de meu viver
Se eu pudesse consertaria tudo no mundo
Tudo que é errado
Mais não sou Deus
Não tenho poder
Somente vejo tudo e nada posso fazer
Deixo a vida me levar
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[14/9 21:45] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto 79
Do dia de hoje.4
Autora Arlete Medeiros
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Sina do orgulho
Não se deve ter orgulho
Se deve ser humilde
A sina do orgulho não leva ninguém a nada
O orgulhoso tanto fere os outros como fere assim mesmo
Em seu orgulho diz que não precisa de nada
O humilde já não tem vergonha de dizer quem é
Que precisam de algo
Se desabafa pede e perguntam
Se esforça deixando o orgulho de lado
Aceita ser ajudado
O orgulhoso faz de conta que tudo está bem
É complicado
O orgulho e a humildade não combinam
São sinas diferentes que não dá para entender
Arlete Medeiros de Barra Mansa R.J
Grupo Marcelo escritor
[15/9 06:02] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:79
Do dia de hoje:03
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Ainda te espero
Ainda te espero cá na terra
Onde os ventos sussurram saudade,
As estrelas parecem mais distantes,
E o tempo se arrasta sem piedade.
Teus passos ecoam na lembrança,
Nos campos que juntos desbravamos,
A lua que outrora era esperança,
Hoje é apenas o silêncio que amamos.
Cada flor que brota no caminho
Revela o desejo de teu abraço,
Mas o destino te levou sozinho,
Deixando em mim esse vago espaço.
Ainda te espero, com fé e calma,
Guardando teu sorriso no peito,
Pois sei que, um dia, nessa alma,
Nosso reencontro será perfeito.
[15/9 06:02] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:78
Do dia de hoje:02
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Ouvidos que ouvem
Em silêncio profundo,
Captam segredos guardados no vento,
Nas palavras ditas e no eco do mundo,
São portais que abrigam cada sentimento.
Escutam a dor, o riso, a canção,
O sussurro tímido, o grito aclamado,
E no silêncio, fazem a conexão
Entre o coração e o ser amado.
Ouvidos que ouvem não julgam, acolhem,
Entendem o peso de uma voz tremida,
Sabem que palavras, por mais que se soltem,
Têm raízes profundas na alma ferida.
São como pontes que unem corações,
Ao escutar, revelam o invisível,
São cúmplices de todas as emoções,
Ouvidos que ouvem tornam o amor tangível.
[15/9 06:02] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:77
Do dia de hoje:01
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Açúcar com limão
A doçura encontra o agridoce,
No açúcar e limão se abraçam,
Um contraste que a boca conhece,
Duas forças que juntas dançam.
O limão traz seu toque amargo,
Como vida em seus altos e baixos,
Mas o açúcar, sempre tão largo,
Suaviza os tropeços e os calos.
Em cada gota um sabor que desperta,
Na mistura, um doce cuidado,
Como o amor que às vezes aperta,
Mas logo se adoça, encantado.
A vida é açúcar com limão,
Um jogo de doce e amargura,
No equilíbrio se acha a razão,
E a alma encontra a ternura.
[15/9 06:02] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:81
Do dia de hoje:05
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Entre janelas
Entre janelas abertas ao vento,
O mundo se estende em pura visão,
Fragmentos de um tempo em movimento,
Refletem memórias em cada estação.
As cortinas dançam como vozes leves,
Trazendo rumores de histórias passadas,
Cada janela, um universo breve,
De vidas que cruzam estradas caladas.
Olho por elas, vejo o infinito,
Sonhos que fogem de minhas mãos,
Mas entre janelas, guardo um escrito,
Das promessas feitas em silêncio e vãos.
Entre janelas, encontro o que falta,
O que o tempo não pôde levar,
A esperança que sempre me exalta,
E o desejo de um novo olhar
[15/9 06:02] Marcelo escritor: V projeto de publicação premiada
Texto numero:80
Do dia de hoje:04
Autor: Taido Vilanculos
Autorizo publicação
Concordo com as regras do evento
Já não precisas
Já não precisas voltar, amor ausente,
Os ventos levaram teu último adeus,
Nas horas, o tempo seguiu indiferente,
E a saudade se apagou nos olhos meus.
Teu nome, antes doce melodia,
Desfez-se nas brumas da memória,
O que restava de nós, hoje é poesia
Que guardo como parte da nossa história.
Os dias que passamos, já distantes,
São ecos que o coração deixou calar,
Não há mais dor nos instantes,
Pois aprendi, enfim, a te soltar.
Já não precisas voltar, segue o vento,
Encontra o que buscavas sem temer,
Aqui ficou apenas o silêncio,
E um caminho que aprendi a percorrer